PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP

[FCarvalho]

EPEX
Seminário de Tecnologia e Informação

https://fiesc.com.br/sites/default/file ... 9rcito.pdf

[FCarvalho]

Ainda na torcida para que um dia tenhamos pelo menos o bom senso de dar uma boa olhada nestes veículos.
Eles seriam uma ótima aquisição para o EB e, quiçá demais forças.
As possibilidades de uso são enormes. Mas a falta de visibilidade e de vontade atrapalham demais.

DT-130PM

http://roe.ru/eng/catalog/land-forces/a ... s/dt-30pm/

DT-10PM

http://roe.ru/eng/catalog/land-forces/a ... s/dt-10pm/

[FCarvalho]

Será que a invasão russa sobre a Ucrânia jogará alguma luz sobre o projeto RECOP do exército?

[Brasileiro]

Será que a invasão russa sobre a Ucrânia jogará alguma luz sobre o projeto RECOP do exército?

Se for sobre a origem dos equipamentos, eu apostaria que não vem mais nada da Rússia.

Se é sobre o tipo de prioridade operacional, estrategicamente falando, com certeza essa guerra vai ser objeto de estudo em termos de guerra moderna, e o EB precisa estar atento.

[FCarvalho]

Será que a invasão russa sobre a Ucrânia jogará alguma luz sobre o projeto RECOP do exército?

Se for sobre a origem dos equipamentos, eu apostaria que não vem mais nada da Rússia.
Se é sobre o tipo de prioridade operacional, estrategicamente falando, com certeza essa guerra vai ser objeto de estudo em termos de guerra moderna, e o EB precisa estar atento.

Eu fico cá imaginando o tempo que estamos levando para, por exemplo, implantar o sistema COBRA, que basicamente é a modernização completa do infante com novas roupas, equipamentos individuais e armamento, mas que no passo em que está, e tendo em vista o que se pede neste projeto, vamos levar anos a fio sem chegarmos a um bom termo. E até onde sei, nada do que é pedido nele pode ser considerado algo de outro mundo. Já existe disponível por aí no mercado há pelo menos uns vinte anos nos exércitos mais avançados. E mesmo assim, o COBRA hoje em pleno 2022 só é encontrado em pouquíssimas OM, e é contado a dedo. Os números dispostos são basicamente relativos a um processo de avaliação que parece não terminar nunca.

Da mesma forma que levamos anos para atualizar a doutrina, em estudos e mais estudos que nunca saem do papel ou efetivamente são usados em termos de modernização concreta das tropas, tudo o que existe por aqui em termos de projetos e programas aparentemente sempre está atrás, aquém ou além do que se pode alcançar concretamente em termos de capacidade. A realidade é que levamos muito tempo elaborando planos, planejamentos, programas, projetos, etc que ao final e ao cabo não chegam a lugar nenhum.

O mundo mudou muito desde a Guerra do Golfo I, mas o que efetivamente mudou no EB em termos de doutrina, preparo e competências/capacidades? Até onde eu posso ver, quase nada. Ainda temos um exército basicamente movido e voltado para os problemas domésticos internos do país e pouco afeito a mudanças a si mesmo no que tange sua missão primária, que por sua vez está cada dia mais secundária, sem que isso seja visto ou sentido como um incômodo pelo comandantes da força. Onde estão nossas prioridades reais de fato?

Parece que sempre estamos um pé atrás dos acontecimentos. E isso me faz pensar que mais esta guerra Rússia x Ucrânia vai acabar nos livros, artigos e TCC da AMAN e outras escolas e... é só isso.

Faz pensar.

[FCarvalho]

Será que a invasão russa sobre a Ucrânia jogará alguma luz sobre o projeto RECOP do exército?

Se for sobre a origem dos equipamentos, eu apostaria que não vem mais nada da Rússia.

Eu tenho aqui para mim, particularmente, que a visita do atual PR à Moscou mais do que intenções direcionadas ao comércio e indústria bilateral entre os países esteve voltado mais propriamente às muitas capacidades russas em guerra cibernética.
Por outro lado, se eventualmente esta guerra no leste europeu não nos mandar de volta para a era da pedra lascada, penso ser muito difícil, uma vez vencidas as barreiras e pressões ocidentais no campo econômico e político-diplomático, que o Brasil deixe de comercializar com os russos o que nos seja benéfico para nós, por mais que 98% do nosso comércio com eles esteja ligado ao agronegócio.
Precisamos de mais sócios e diversificação de negócios no exterior. E os países dos BRICS são uma opção interessante no sentido de não nos pautarmos, ou sermos pautados, apenas e tão somente pela nossa tradicional predileção por tudo que vem dos USA e/ou Europa.
Especificamente falando sobre material bélico russo, eu tenho cá para mim que se o atual PR permanecer onde está, os russos tem boas chances de manter, e até mesmo de ampliar, o fornecimento de sistemas de defesa deles para nós. Mas isso vai depender essencialmente de os caras acima da linha do equador resolverem não jogar de vez merda no ventilador ucraniano.
Tomara.

[Brasileiro]

Olha, acho que dependendo do governo até pode rolar uma intenção, ou um pedido de proposta. O problema é que, se antes da guerra os EUA já vinham impondo/ameaçando CAATSA contra quem negociava compras significativas de material bélico com a Rússia, agora vão apertar ainda mais a fivela. Note que países que tradicionalmente se equipam com material russo já vinham desistindo de novas compras devido a essas sanções.

Talvez aquisições de menor porte, como as meras reposições de Igla-S, passem batido. Mas pode ser que não. Outra coisa fundamental é se, em primeiro lugar, o EB vai querer comprar algo na Rússia, seja com o próprio orçamento, seja por meio do executivo.

[gabriel219]

ToT's rolam por baixo dos panos, a exemplo do BrahMos, que passou por cima do MTCR.

[Duka]

Olha, acho que dependendo do governo até pode rolar uma intenção, ou um pedido de proposta. O problema é que, se antes da guerra os EUA já vinham impondo/ameaçando CAATSA contra quem negociava compras significativas de material bélico com a Rússia, agora vão apertar ainda mais a fivela. Note que países que tradicionalmente se equipam com material russo já vinham desistindo de novas compras devido a essas sanções.

Talvez aquisições de menor porte, como as meras reposições de Igla-S, passem batido. Mas pode ser que não. Outra coisa fundamental é se, em primeiro lugar, o EB vai querer comprar algo na Rússia, seja com o próprio orçamento, seja por meio do executivo.

Pois é.
Eu acho interessante que o pessoal sonha com material russo/chinês nas forças brasileiras.
É algo pouquissimo provável. Acho que os Iglas nem devem ser substituídos por mais iglas, e sim pelo Saab.

A gente pode gostar ou não, concordar ou não, mas não se pode brigar com a realidade: na hora que o couro comer (se comer) a gente é alinhado com EUA e Europa até debaixo da água.

[gabriel219]

Olha, acho que dependendo do governo até pode rolar uma intenção, ou um pedido de proposta. O problema é que, se antes da guerra os EUA já vinham impondo/ameaçando CAATSA contra quem negociava compras significativas de material bélico com a Rússia, agora vão apertar ainda mais a fivela. Note que países que tradicionalmente se equipam com material russo já vinham desistindo de novas compras devido a essas sanções.

Talvez aquisições de menor porte, como as meras reposições de Igla-S, passem batido. Mas pode ser que não. Outra coisa fundamental é se, em primeiro lugar, o EB vai querer comprar algo na Rússia, seja com o próprio orçamento, seja por meio do executivo.

Pois é.
Eu acho interessante que o pessoal sonha com material russo/chinês nas forças brasileiras.
É algo pouquissimo provável. Acho que os Iglas nem devem ser substituídos por mais iglas, e sim pelo Saab.

A gente pode gostar ou não, concordar ou não, mas não se pode brigar com a realidade: na hora que o couro comer (se comer) a gente é alinhado com EUA e Europa até debaixo da água.

Qual é o Manpad que a SAAB produz?

[Duka]

RBS 70

[gabriel219]

RBS 70

RBS 70 é manpads em qual lugar do mundo?

Conceito de Manpads: míssil de autoproteção transportado por um único homem, ou seja, portável por um único homem. É redundância, mas é pra ficar claro o conceito. Dá pra disparar um RBS 70 do ombro, sair andando com ele por ai e pronto pra disparar?

O RBS 70 é tão Manpads quanto o Mistral, Simbad e Starstrek, que são sistemas SHORAD.

[Duka]

Todo ele...
Ta inclusive na descrição do fabricante.
Mas mesmo que não fosse a descrição, é portátil, levando por soldados a pé.
É a própria definição de MANPAD.

Mas enfim, mesmo que seja diferente em funcionamento do igla, cumpre mesma função (defesa de baixa altura carregada por homens).

https://www.saab.com/products/rbs-70-ng
"In addition to superb Man-Portable Air Defence System (MANPAD) benefits, RBS 70 NG’s sight"

[gabriel219]

Todo ele...
Ta inclusive na descrição do fabricante.
Mas mesmo que não fosse a descrição, é portátil, levando por soldados a pé.
É a própria definição de MANPAD.

Mas enfim, mesmo que seja diferente em funcionamento do igla, cumpre mesma função (defesa de baixa altura carregada por homens).

https://www.saab.com/products/rbs-70-ng
"In addition to superb Man-Portable Air Defence System (MANPAD) benefits, RBS 70 NG’s sight"

Não, essa não é a definição de Manpads e eu imagino que você sabe ler inglês, pois acabou de postar uma frase do qual comprova meu ponto, na fase de um puro eufemismo propagandístico da empresa.

Aliás, você chegou a ler a definição da própria SAAB sobre o que é o RBS 70NG ou é cegueira seletiva?

"With a fully integrated sighting system, innovative operator aids, high-precision range and unjammable laser guidance, our RBS 70 NG Ground-Based Air Defence (GBAD) system sets itself apart from all others. Our state-of-the-art system provides a highly flexible, scalable and long-term solution to evolving GBAD requirements."

Mistral, SIMBAD e Starstreak também podem ser transportados por soldados, são Manpads? Manpads é definido como sistema de autoproteção aérea, disparado pelo ombro de um soldado. Consegue me falar se um único militar consegue transportar um Manpads.

Você consegue me apresentar um único país que utilizou o RBS 70 como Manpads, carregando e disparando ele no ombro?

A sua definição de Manpads é tão bizarra que é o mesmo que dizer que AT-4 e um míssil TOW são basicamente a mesma coisa, afinal dá pra Militares carregarem a pé um TOW. Na moral, não tenta forçar não.

[Duka]

Gabriel,

Vamos lá.
Tu precisa urgentemente melhorar tua forma de se comunicar. É muito agressiva e sem necessidade. Tu tem esse comportamento de senhor da razão em basicamente todos os tópicos que participa. E deixa eu te contar uma coisa: não existe especialista em tudo. Especialista em tudo na real é especialista em porra nenhuma.

Mas já que tu quer ser agressivo, vamos lá (vai ser a primeira e única vez que farei isso nesse tom, pois uso o fórum pra passa tempo, não estou aqui pra me estressar).

Lógico que sei ler inglês, inclusive sou fluente.
Ta no site da SAAB que é um MANPAD, quer que eu faça o que?
Alias, a MBDA também diz que o Mistral é MANPAD.

https://www.mbda-systems.com/product/mistral-manpads/

Outro site:
Man-portable air defense systems (MANPADS) are surface-to-air missiles that can be fired by an individual or a small team of people against aircraft.
https://www.armscontrol.org/factsheets/manpads

Faz o seguinte. Manda um email pra eles amanhã e reclama no sac, diz que estão fazendo propaganda enganosa.


Fala que é especialista de Internet tbm, pra dar mais credibilidade.

Se não resolver, daí tu xinga eles no Twitter (mais ai pode ser uma medida muito extrema).


PS.: pra minha suposição de que não teremos mais Iglas isso de MANPAD ou não pouco importa. Me parece que não teremos armamentos russos nas nossas Forças Armadas tão cedo. E filigranas de super trunfo são irrelevantes em geopolítica e combate real.