Guarda Costeira/Fluvial
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Alguns desses na AM dariam muito respeito...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Que daria respeito, daria.
Mas é aquela questão né, pra mim esse tipo de coisa deveria ser usada para uma guerra e não pra ir atrás de barco contrabandeando cigarro.
Pra patrulha policial umas lanchas rápidas já estariam de bom tamanho.
Agora se a questão for combate, eu gosto dos projetos colombianos como a LPR-40 (na qual já temos 4), PAF-P, PAF-A, as suecas CB-90H etc.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- Túlio
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Bolovo escreveu: ↑Qua Ago 29, 2018 3:02 pmQue daria respeito, daria.
Mas é aquela questão né, pra mim esse tipo de coisa deveria ser usada para uma guerra e não pra ir atrás de barco contrabandeando cigarro.
Pra patrulha policial umas lanchas rápidas já estariam de bom tamanho.
Agora se a questão for combate, eu gosto dos projetos colombianos como a LPR-40 (na qual já temos 4), PAF-P, PAF-A, as suecas CB-90H etc.
Estava esperando alguém dizer isso, senão ia ser eu O ÚNICO inconformado. De fato, basta ver aquele link para o SdA que o Nauta véio postou e a gente nota que a MIRJ acredita que a Amazônia seja uma espécie de Vietnã, apenas "um pouquinho" maior...
Ali tem até Msl AC (fora mina e até torpedo!!! ) e até Aviação Guerrilheira sendo usado contra barco de patrulha fluvial, CREDO, o que essa gente pensa???
POWS, essa lancha aí até que é bem bacana (em que pese seu armamento ser mais apropriado à costa da Somália ou da Síria do que do Brasil; aliás, me parece que seria bom negócio - para os ianques, notar - trocar aquela torre 25 de popa por um equipamento automático para lançar e recuperar a lancha, me parece melhor que aquilo que vi no vídeo, aqueles ianques grandalhões suando a camisa pra puxar de volta, imagina brazuca tampinha e magrela, haja coluna... ) mas aqui - e no máximo - teria alguma utilidade nos rios principais (como o Amazonas) pelo seu calado, já que os usados pela vagabagem mal aguentam uns 50 cm; enquanto isso, barquinho de nada atravessa o Javari todos os dias para acabar com o pouco que sobrou de Mogno, Castanheira, etc. Eis aí uma situação em que a QUANTIDADE me parece ser mais interessante do que a QUALIDADE dos equipamentos (ou seja, lanchas menores e com menos firula mas que se possa ter por toda parte, ao invés de superbarcos armados até os dentes mas que passam uma vez por ano e olhe lá).
Sei lá, ideia minha...
Ali tem até Msl AC (fora mina e até torpedo!!! ) e até Aviação Guerrilheira sendo usado contra barco de patrulha fluvial, CREDO, o que essa gente pensa???
POWS, essa lancha aí até que é bem bacana (em que pese seu armamento ser mais apropriado à costa da Somália ou da Síria do que do Brasil; aliás, me parece que seria bom negócio - para os ianques, notar - trocar aquela torre 25 de popa por um equipamento automático para lançar e recuperar a lancha, me parece melhor que aquilo que vi no vídeo, aqueles ianques grandalhões suando a camisa pra puxar de volta, imagina brazuca tampinha e magrela, haja coluna... ) mas aqui - e no máximo - teria alguma utilidade nos rios principais (como o Amazonas) pelo seu calado, já que os usados pela vagabagem mal aguentam uns 50 cm; enquanto isso, barquinho de nada atravessa o Javari todos os dias para acabar com o pouco que sobrou de Mogno, Castanheira, etc. Eis aí uma situação em que a QUANTIDADE me parece ser mais interessante do que a QUALIDADE dos equipamentos (ou seja, lanchas menores e com menos firula mas que se possa ter por toda parte, ao invés de superbarcos armados até os dentes mas que passam uma vez por ano e olhe lá).
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Aliás, uma boa pergunta, porque ficamos só naquelas 4 LPR-40 e o que uso estão fazendo delas? Será o mais do mesmo, só doutrina (parece que tudo nas FA é só pra fazer doutrina)?
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Re: PATRULHA FLUVIAL
Salvo engano, essas lanchas compõem uma família destinada a preencher espaços de operação militar, civil e para-militar, a depender do gosto e necessidades do cliente.
Por aqui desde a primeira edição do Amazonlog várias empresas já se apresentaram para vender seus produtos como produzí-los no país.
Há um mercado imenso e as demandas são crescentes, tanto militares como policiais.
Se vamos aproveitar as oportunidades surgidas, a ver.
Abs
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
A família de lanchas da DGS mesmo já cairiam como uma luva na região amazônica.
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
A DGS é apenas um dos muitos exemplos que temos aqui de empresas que com um pouco de apoio e inventividade é capaz de oferecer soluções adequadas e cabíveis as diferentes realidades que temos.
Aproveitar é outra coisa.
Abs
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Re: PATRULHA FLUVIAL
Lancha blindada colombiana LPR-40, quatro unidades importadas pelo Brasil.Túlio escreveu: ↑Dom Ago 12, 2018 3:20 pmWingate escreveu: ↑Dom Ago 12, 2018 10:17 am O modelo de lanchas que os americanos utilizaram nos rios do Vietnam não seria apropriado para uso no Brasil. Poderíamos desenvolver um projeto nacional similar, dentro das peculiaridades de nossas bacias fluviais e com motorização nacional. Temos bons construtores de lanchas de passeio, por que não desenvolver então um projeto economicamente viável (i.e., barato) e 100% nacional?
WingateÉ tri, cupincha véio, mas todo mundo sempre esquece de um País que também tem Amazônia, lá a encrenca nos rios é das mais FEROZES e por isso mesmo criou um estaleiro - COTECMAR - que desenvolve, fabrica e opera diversos tipos de barcos para esta finalidade, com apoio (feedback) de quem tem que andar e lutar nos inúmeros rios, ou seja, Armada, Guarda Costeira/Fluvial, Ejército e Federales: A COLÔMBIA! Aliás, parece que estão inclusive desenvolvendo uma CORVETA com características similares às pedidas para a tale de CV-3. Mas não, nem convidamos, vamos buscar mais longe, junto a quem nunca teve Amazônia pra cuidar...
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
a gente precisava de um brinquedo desses para Marinha Fluvial:
http://www.navyrecognition.com/index.ph ... papua.html
Teve ter um monte de torretas sobrando de M-41 e blindados Cascavel.
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
A parceria com a Colômbia é Peru morreu antes de chegar na praia.
Mais um mal exemplo da nossa incompetência, ou diria, impáfia, em relação aos vizinhos.
Dezenas de pequenas e médias empresas no país com expertise na área de projeto e construção de botes a lanchas de grande porte e o pessoal de quatro estrelas gastando passagem aérea para catar sucata na Europa e USA.
Depois reclamam quando a gente diz que o complexo de vira lata é extensivo as ffaa's.
Abs
Mais um mal exemplo da nossa incompetência, ou diria, impáfia, em relação aos vizinhos.
Dezenas de pequenas e médias empresas no país com expertise na área de projeto e construção de botes a lanchas de grande porte e o pessoal de quatro estrelas gastando passagem aérea para catar sucata na Europa e USA.
Depois reclamam quando a gente diz que o complexo de vira lata é extensivo as ffaa's.
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Sabem o que é desgraça anunciada? Bueno, uma das maiores razões para caminhoneiros não gostarem de fazer fretes de e para N, NE e mesmo parte do SE é a quantidade de quadrilhas especializadas em roubo de cargas (à mão armada, daí o termo ROUBO, art 157 CPB); se as cargas continuarem a migrar para a cabotagem e mesmo rios, o que será que as quadrilhas farão?
E segue a MIRJ querendo arremedo de Fragata pra brincar de guerra com USN & quetales, sendo que o que vai precisar cada vez mais é PATRULHA, e nem falo de NaPaOc de 1800+ tons mas de embarcações ARMADAS desde lanchas leves até aquelas de 400/500 tons MAX! Serão necessárias em quantidades crescentes, fáceis de fazer e manutenir aqui e com a maior parte dos componentes igualmente feitos aqui.
Ver a notícia abaixo:
Empresas trocam caminhão por navegação de cabotagem - Jornal do Comércio
(https://www.jornaldocomercio.com/_conte ... tagem.html)
Empresas redescobriram a navegação de cabotagem como alternativa mais econômica ao frete rodoviário, depois do tabelamento que encareceu o transporte feito por caminhões. No ano passado, foram movimentados mais de 1 milhão de contêineres de 20 pés entre os portos ao longo da costa brasileira, segundo a Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem (Abac). É uma marca recorde que corresponde a mais de 1 milhão de viagens rodoviárias que deixaram de ser feitas em 2018.
Historicamente, o custo do frete de cabotagem é até 20% mais barato do que o rodoviário. Mas responde por apenas 11% da movimentação de carga entre todos meios de transporte. "Com a greve, empresas que já usavam a cabotagem aumentaram os volumes transportados e quem não usava passou a usar", afirma o presidente da Abac, Cleber Cordeiro Lucas. Ele diz que a greve dos caminhoneiros deu um impulso adicional à cabotagem, que vinha em expansão nos últimos anos. No primeiro semestre, antes dos desdobramentos da paralisação, os volumes transportados pela cabotagem cresciam 13,5% em relação ao ano anterior. Mas, depois da greve, o ritmo anual de expansão subiu para 15,6% até setembro, aponta a Abac. A Aliança, maior empresa de navegação de cabotagem, teve aumento de 28% no volume de cargas do primeiro para o segundo semestre de 2018. "Foi o maior crescimento para esse período da história da empresa", diz Marcus Voloch, diretor. O salto ocorreu porque houve migração de cargas rodoviárias para a cabotagem por causa da alta do custo do frete em razão do tabelamento. "Buscamos clientes novos, mas aumentou a conversão", diz o executivo, destacando que a empresa fez dois anos em um.
A previsão inicial da companhia era ampliar em 8% o volume de cargas transportadas em 2018 em comparação com a o ano anterior. No final, o avanço foi de 16%. Apesar de a empresa operar desde 1999, pela primeira vez em 2018 transportou em seus navios melancia, melão, laranja e tangerina, de São Paulo para Manaus (AM), em contêineres refrigerados. "Também nunca tínhamos transportado caixa d'água, levamos de Santa Catarina para o Nordeste." Marcos Tourinho, diretor da Santos Brasil, que opera terminais logísticos, confirma que a movimentação de cargas de cabotagem da empresa nos portos de Vila do Conde (PA) e Imbituba (SC) foi recorde no ano passado. "Com receio de que a greve se repita, empresas buscaram diversificar o frete e isso nos favoreceu." As rotas de cabotagem mais procuradas são as que partem do Norte e Nordeste para o Sul e o Sudeste. Antes do tabelamento, o transporte de cargas em caminhões do Norte e Nordeste para o Sul e Sudeste era barato porque se tratava de frete de retorno. Como o polo de produção do País fica nos estados do Sul e do Sudeste, os caminhões retornavam praticamente vazios do Norte e Nordeste. Por isso, o valor desse frete nessa rota era baixo. Mas com a obrigatoriedade da tabela, o frete de retorno deixou de existir e as empresas do Norte e Nordeste tiveram de buscar saídas econômicas.
Localizada em Maracanaú, a 24 quilômetros da capital do Ceará, Fortaleza, a Esmaltec, fabricante de geladeiras e fogões, especialmente para o consumidor de menor renda, teve uma aumento de 80% do custo do frete rodoviário para Sul e Sudeste, após o tabelamento. A saída, conta o superintendente Aélio Silveira, foi despachar os produtos acabados de navio. Hoje 40% dos eletrodomésticos são escoados de navio, especialmente para o Sul e Sudeste. A meta da companhia até dezembro é despachar 50% da produção por navios. A empresa nunca tinha usado cabotagem para transportar produto acabado, apenas as matérias-primas. "Com o uso da cabotagem, conseguimos reduzir pela metade o impacto da alta do frete rodoviário, que subiu 80% por causa do tabelamento", diz Silveira. O frete responde por 7% do custo do eletrodoméstico.
E segue a MIRJ querendo arremedo de Fragata pra brincar de guerra com USN & quetales, sendo que o que vai precisar cada vez mais é PATRULHA, e nem falo de NaPaOc de 1800+ tons mas de embarcações ARMADAS desde lanchas leves até aquelas de 400/500 tons MAX! Serão necessárias em quantidades crescentes, fáceis de fazer e manutenir aqui e com a maior parte dos componentes igualmente feitos aqui.
Ver a notícia abaixo:
Empresas trocam caminhão por navegação de cabotagem - Jornal do Comércio
(https://www.jornaldocomercio.com/_conte ... tagem.html)
Empresas redescobriram a navegação de cabotagem como alternativa mais econômica ao frete rodoviário, depois do tabelamento que encareceu o transporte feito por caminhões. No ano passado, foram movimentados mais de 1 milhão de contêineres de 20 pés entre os portos ao longo da costa brasileira, segundo a Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem (Abac). É uma marca recorde que corresponde a mais de 1 milhão de viagens rodoviárias que deixaram de ser feitas em 2018.
Historicamente, o custo do frete de cabotagem é até 20% mais barato do que o rodoviário. Mas responde por apenas 11% da movimentação de carga entre todos meios de transporte. "Com a greve, empresas que já usavam a cabotagem aumentaram os volumes transportados e quem não usava passou a usar", afirma o presidente da Abac, Cleber Cordeiro Lucas. Ele diz que a greve dos caminhoneiros deu um impulso adicional à cabotagem, que vinha em expansão nos últimos anos. No primeiro semestre, antes dos desdobramentos da paralisação, os volumes transportados pela cabotagem cresciam 13,5% em relação ao ano anterior. Mas, depois da greve, o ritmo anual de expansão subiu para 15,6% até setembro, aponta a Abac. A Aliança, maior empresa de navegação de cabotagem, teve aumento de 28% no volume de cargas do primeiro para o segundo semestre de 2018. "Foi o maior crescimento para esse período da história da empresa", diz Marcus Voloch, diretor. O salto ocorreu porque houve migração de cargas rodoviárias para a cabotagem por causa da alta do custo do frete em razão do tabelamento. "Buscamos clientes novos, mas aumentou a conversão", diz o executivo, destacando que a empresa fez dois anos em um.
A previsão inicial da companhia era ampliar em 8% o volume de cargas transportadas em 2018 em comparação com a o ano anterior. No final, o avanço foi de 16%. Apesar de a empresa operar desde 1999, pela primeira vez em 2018 transportou em seus navios melancia, melão, laranja e tangerina, de São Paulo para Manaus (AM), em contêineres refrigerados. "Também nunca tínhamos transportado caixa d'água, levamos de Santa Catarina para o Nordeste." Marcos Tourinho, diretor da Santos Brasil, que opera terminais logísticos, confirma que a movimentação de cargas de cabotagem da empresa nos portos de Vila do Conde (PA) e Imbituba (SC) foi recorde no ano passado. "Com receio de que a greve se repita, empresas buscaram diversificar o frete e isso nos favoreceu." As rotas de cabotagem mais procuradas são as que partem do Norte e Nordeste para o Sul e o Sudeste. Antes do tabelamento, o transporte de cargas em caminhões do Norte e Nordeste para o Sul e Sudeste era barato porque se tratava de frete de retorno. Como o polo de produção do País fica nos estados do Sul e do Sudeste, os caminhões retornavam praticamente vazios do Norte e Nordeste. Por isso, o valor desse frete nessa rota era baixo. Mas com a obrigatoriedade da tabela, o frete de retorno deixou de existir e as empresas do Norte e Nordeste tiveram de buscar saídas econômicas.
Localizada em Maracanaú, a 24 quilômetros da capital do Ceará, Fortaleza, a Esmaltec, fabricante de geladeiras e fogões, especialmente para o consumidor de menor renda, teve uma aumento de 80% do custo do frete rodoviário para Sul e Sudeste, após o tabelamento. A saída, conta o superintendente Aélio Silveira, foi despachar os produtos acabados de navio. Hoje 40% dos eletrodomésticos são escoados de navio, especialmente para o Sul e Sudeste. A meta da companhia até dezembro é despachar 50% da produção por navios. A empresa nunca tinha usado cabotagem para transportar produto acabado, apenas as matérias-primas. "Com o uso da cabotagem, conseguimos reduzir pela metade o impacto da alta do frete rodoviário, que subiu 80% por causa do tabelamento", diz Silveira. O frete responde por 7% do custo do eletrodoméstico.
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Infelizmente sem uma decisão de cima para baixo não há qualquer possibilidade de uma guarda costeira no Brasil, por mais evidente que seja sua necessidade.
A MB simplesmente jamais vai largar o osso por conta.
Abs
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Re: PATRULHA FLUVIAL
Lembram desse hovercraft? Veja no que deu.FCarvalho escreveu: ↑Qua Ago 08, 2018 5:39 pm Vou deixar aqui este link para lembrar como com boas ideias e honestidade de intenção se consegue fazer muito com pouco em matéria de defesa e segurança no Brasil. E ainda sobraria um trocado no bolso.
Se a gente quiser, claro.
http://www.planobrazil.com/santo-de-cas ... rasileiro/
abs.
Sinceramente...
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Re: PATRULHA FLUVIAL
O MB não fode, nem sai de cima.FCarvalho escreveu: ↑Qua Ago 08, 2018 5:33 pmPrecisamos de uma USCG tupiniquim para ontem. Só que a MB não consegue sequer pensar nesta hipótese. Preferem deixar como está já que o que acontece fora do eixo RJ-SP não diz respeito ao Brasil...Lord Nauta escreveu: ↑Qua Ago 08, 2018 2:57 pm
Perfeito. A USCG possui unidades de ação rápida para missões em áreas portuárias e fluviais. A MB poderia estudar este modelo. Acredito que a introdução da LP DGS 888 em operações na Baia de Guanabara venha a ser fonte de estudos doutrinários visando aprimorar as ações de segurança e defesa nas águas interiores.
Sds
Lord Nauta
abs.
Será que agora vai?
https://www.naval.com.br/blog/2019/03/0 ... a-existem/