Fórum Defesa Brasil

gabriel219 escreveu:Não Henrique, o SH não dará baixa e nem será substituído pelo F-35C. A US Navy falou isso 5 vezes.

Os F-35C substituirão alguns F/A-18C/D e complementaram os SH.

O SH só começará ser substituído por volta de 2035. E olhe ainda que a US Navy quer modernizar todos os seus SH para o padrão ASH.

Gabriel,

Eu acho que o que o Henrique falou tem um fundo de razão. Alguns esquadrões de SH irão ter suas aeronaves substituídas pelo F-35C.

A única coisa no momento que pode prevenir isso é se as verbas do F-35C realmente secarem e o projeto for um total fiasco.

Mas sim, a maioria dos SHornet só dará adeus depois de 2035.

[]s
CB_Lima

Mas, Carlos, a própria US Navy falou que precisa de seus SH.

Se for fazer as contas, não tem como dar baixa nos SH's. Pelo contrário, teriam que adquirir mais F-35C.

Se derem baixa em algum SH, sendo que todos os SH's serão modernizados, algum problema de errado tem nele, pois teriam que adquirir mais F-35C para cobrir o "gap".

Claro, vários F/A-18C/D darão baixa, mas não serão boas opções.

Por isso que digo, a opção de caça para a MB está entre Sea Gripen, Rafale M ou F-35C. Haverá versão naval do PAK-FA, mas ainda demorará muito, creio que depois de 2030, talvez até antes.

NovaTO escreveu:No meu entender o Sea Gripen só deve ter o Go ahead após a assinatura do contrato do A-13. O que deve acontecer no máximo em 2016, se quiserem ter o PA operacional em 2028.

[]'s

Bem provável.

gabriel219 escreveu:Mas, Carlos, a própria US Navy falou que precisa de seus SH.

Se for fazer as contas, não tem como dar baixa nos SH's. Pelo contrário, teriam que adquirir mais F-35C.

Se derem baixa em algum SH, sendo que todos os SH's serão modernizados, algum problema de errado tem nele, pois teriam que adquirir mais F-35C para cobrir o "gap".

Claro, vários F/A-18C/D darão baixa, mas não serão boas opções.

Por isso que digo, a opção de caça para a MB está entre Sea Gripen, Rafale M ou F-35C. Haverá versão naval do PAK-FA, mas ainda demorará muito, creio que depois de 2030, talvez até antes.

O que acontece é que alguns esquadrões de SHornet estavam programados para receberem o F-35C.

Como esse projeto atrasou haverá uma rotação entre os SHornet mais voados e menos voados e esses provavelmente irão para a "reserva" (vendas em potencial) na medida em que a entrega de F-35C for regulada.

Caso o F-35C tenha muitos problemas, os SHornet ficam aonde estão.

[]s
CB_Lima

Não sei/soube sobre isso não.

Recentemente (26 de Dezembro), a US Navy publicou uma nota falando que o substituto do F/A-18E/F só depois de 2035 e eles complementariam os F-35C, ou vice e versa.

Sobre a reserva, a US Navy irá querer mante-los na reserva, pois a disponibilidade dos F-35X não são boas, além de caros de operar.

Possa ser que haja um corte de orçamento e os pedidos de F-35C possam ser diminuídos ou até o plano inicial de aquisição possa ser diminuído.

gabriel219 escreveu:Não sei/soube sobre isso não.

Recentemente (26 de Dezembro), a US Navy publicou uma nota falando que o substituto do F/A-18E/F só depois de 2035 e eles complementariam os F-35C, ou vice e versa.

Sobre a reserva, a US Navy irá querer mante-los na reserva, pois a disponibilidade dos F-35X não são boas, além de caros de operar.

Possa ser que haja um corte de orçamento e os pedidos de F-35C possam ser diminuídos ou até o plano inicial de aquisição possa ser diminuído.

Foi o que eu disse a alguns posts atrás...

Se o número de F-35C foi diminuído... fica o SHornet.

É claro que para a USN saber se o SH poderia ser substituído ou não, um dos ínumeros critérios é a evolução (disponibilidade incluido) do projeto F-35C.

E não estou falando de hoje aonde as aeronaves ainda mal chegaram ao Software 2B que é o primeiro realmente capaz de lançar armamento.

Estamos falando do futuro.

Até lá... é aguardar, mas não tiraria totalmente o SHornet dessa lista...

[]s
CB_Lima

Também não, mas será bastante difícil. Com a economia mal e muitos políticos pensando (para que tudo isso?), acho que vão acabar cortando o orçamento do F-35C.

Mesmo sem cortes no orçamento da US Navy, acredito pouco que o número de F-35C atingirá o desejável, pois é um caça absurdamente caro, além de mais caro ainda para operar (alguns dizem que com um ano operando ele daria para comprar 2 SH's).

A US Navy também estava pensando em diminuir o número de NAe's e NPM's.

Uma boa oportunidade para fazermos perguntas sobre o FX2:

DefesaNet e jornal O GLOBO promovem
debate ao vivo sobre compra de Caças

O site especializado DefesaNet, em parceria inédita com o jornal O GLOBO, promovem nesta quarta-feira (29JAN14), às 15h, um Hangout para debater a mais importante negociação da História da aviação militar do Brasil: a compra de 36 caças, como resultado do programa F-X2.

Depois de mais de uma década de negociação e muitas idas e vindas, o governo brasileiro decidiu comprar da Suécia, 36 caças para equipar a Força Aérea. Vários fatores pesaram a favor do caça sueco Gripen NG: a transferência de tecnologia, o custo, a performance. No entanto, o caça escolhido é um modelo ainda em desenvolvimento, e apenas um protótipo montado a partir da estrutura básica de um modelo mais antigo, o JAS 39 Gripen D, encontra-se em voo no momento.

Se por um lado, ao término de seu desenvolvimento o Brasil terá propriedade intelectual sobre parte desse avião, por outro, paira a incerteza sobre suas capacidades finais e adequação à defesa do Espaço Aéreo Brasileiro, neste momento a cargo, principalmente, dos caças de fabricação americana, F-5, da década de 70, modernizados pela Embraer.

Os F-5 substituíram os recém aposentados Mirage 2000, de fabricação francesa, e que embora também defasados, eram mais adequados às missões de interceptação e defesa aérea.

O Brasil fez uma boa escolha? E como fica a garantia da soberania do Espaço Aéreo Brasileiro a partir de agora? Mesmo no futuro, com a chegada dos Gripen, estará a Força Aérea Brasileira apta a enfrentar os desafios de novos cenários que se estabelecem no âmbito da modernização de seu emprego, das transformações políticas e sociais na América Latina, e da garantia de uma presença soberana na defesa dos interesses do Brasil?

Para discutir os desdobramentos da escolha e qual o impacto dela sobre a estratégia nacional de defesa, a conversa contará com a participação de dois importantes representantes da Força Aérea:

- Major-Brigadeiro do Ar Carlos Baptista Júnior, Comandante do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileira (COMDABRA), e,

- Brigadeiro-do-Ar José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da COPAC, a comissão que analisou todas as propostas apresentadas pelos concorrentes ao Brasil.

Pela primeira vez, dois protagonistas da compra e da utilização dos caças estarão juntos para debater o assunto, sob a mediação de Nelson Düring, editor-chefe da Agência de Notícias DefesaNet.

Vianney Riller Jr, piloto de teste e editor de avaliação de aeronaves do DefesaNet, e o editor-assistente Roberto Maltchik. de O GLOBO, também participarão da conversa.

O Hangout será transmitido ao vivo, nesta quarta-feira (29JAN14), às 15h, aqui no DefesaNet e também no site do GLOBO. Contamos com a presença de todos.

DefesaNet/O Globo - Hangout aquisição dos Caças da FAB:

O Brig. Baptista Jr. relatou que a FAB testou os 3 concorrentes em 3 configurações diferentes, ar-ar, ar-solo e traslado para avaliar o alcance de cada aeronave e o resultado é que os 3 "tiveram um desempenho muito próximo", "comportamento semelhante".

Não adianta se basear em folhetos promocionais dos fabricantes (super trunfo). Tem que testar. E foi isso que aconteceu.

Paisano escreveu:DefesaNet/O Globo - Hangout aquisição dos Caças da FAB:

Excelente iniciativa!!

Independente das respostas eu espero que tenhamos mais e mais esse tipo de debates!!

Parabéns ao Defesanet/O Globo!!



[]s
CB_Lima

Penguin escreveu:o resultado é que os 3 "tiveram um desempenho muito próximo", "comportamento semelhante".

Quando disse isso o brigadeiro estava falando do alcance, não da para tirar frases assim do contexto.

Mas ai me surgiu uma dúvida, como eles testaram o alcance do Gripen NG?



Acho que rolou um Super Trunfo no COPAC

Provavelmente pelos parâmetros estabelecidos durante o voo com o demonstrador, não adianta dizer que a aeronave não existe, a aeronave terá que cumprir requisitos brasileiros, suecos e suíços. A devida verificação desses parâmetros só será possível com a aeronave definitiva, porém a FAB sabe disso e deverá supervisionar todo o desenvolvimento.

Marechal-do-ar escreveu:

Penguin escreveu:o resultado é que os 3 "tiveram um desempenho muito próximo", "comportamento semelhante".

Quando disse isso o brigadeiro estava falando do alcance, não da para tirar frases assim do contexto.

Mas ai me surgiu uma dúvida, como eles testaram o alcance do Gripen NG?



Acho que rolou um Super Trunfo no COPAC

Testaram o demostrador que já possuía os novo tanques e a nova motorização.

Penguin escreveu:

Marechal-do-ar escreveu: Quando disse isso o brigadeiro estava falando do alcance, não da para tirar frases assim do contexto.

Mas ai me surgiu uma dúvida, como eles testaram o alcance do Gripen NG?



Acho que rolou um Super Trunfo no COPAC

Testaram o demostrador que já possuía os novo tanques e a nova motorização.

Exato!