Fórum Defesa Brasil

Brasileiro escreveu:Haverá versão monoposta ou todos os nossos Gripen NG serão de dois lugares?



abraços]

Monoposta e biposta.

Alguém tem visto em foros hermanos alguna envidia??

Brasileiro escreveu:

Vinicius Pimenta escreveu:No NOSSO caso, tipicamente serão 2 A-Darter OU 2 MAA-1B + 2 tanques. Alguém já viu a FAB ficar voando com 6 mísseis em um caça a troco de nada?

Agora, se fosse uso real em conflito, eu chutaria uma configuração de 2 A-Darter + 2 (com possibilidade de +2 = 4) Meteor + 2 Tanques. É preciso lembrar que, embora um caça possa levar diversos armamentos, ele vira uma bigorna voadora quando totalmente carregado. Ou seja, é preciso analisar o custo-benefício de acordo com a missão.

O dia que o Gripen NG tiver que sair com 6/7 mísseis e 2 tanques é porque a situação vai estar beeem tensa.

Vinicius, não precisa ser tão "humilde"

Já hoje, em tempos de F-5M, estes caças ficam em alerta com 4 mísseis, 2 P-IV + 2 Derby. Acredito que os nossos Gripens deverão ficar de prontidão nesta mesma configuração, ou seja, 2 WVR + 2 BVR.


abraços]

Posso estar desatualizado, mas nunca vi o alerta com 4 mísseis, sendo 2 BVR. Só vi até agora com 2 WVR.

Inclusive, acho que em tempos de paz não faz sentido manter o alerta com BVR, visto que obrigatoriamente deverá haver uma interceptação e contato visual com o alvo, já que o abate é só em último caso.

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Enfim, acho que poderíamos utilizar esse tópico para um raio-x do Gripen NG, dos componentes e de quais áreas seriam interessantes o Brasil se interessar mais.

Sinceramente, creio que a Marinha não vai de jeito nenhum de F/A-18E/F. Com a escolha do Gripen NG, a Boeing deverá encerrar a linha de produção do SH ano que vem ou em 2015.

Assim sendo, só teriam caças de 2ª mão e olhe lá, se a US Navy não largasse o osso não teria nada, ainda mais com a atualização ASH.

A MB também irá de Gripen.

A Suécia deverá pegar alguns Gripens C/D e transformar em NG, será que não poderíamos comprar uns 24 ou mesmo 18 Gripen A/B e modifica-los para operarem em nosso NAe, falando do BNS São Paulo?

Na minha opinião sim, mas eu não entendo muito desse tipo de modificações e peço para nossos foristas mais entendidos suas opiniões sobre este assunto.

Pelo que pesquisei, há 50 Gripen A/B disponíveis na Suécia e 26 Gripens C/D na África do Sul. Deve haver mais, mas não conseguir achar onde, especificamente.

Se eu fosse a FAB, mandaria comprar (comprar mesmo) 24 Gripen C/D Sul-Africanos e posteriormente (2018) modifica-los para o padrão NG. Também compraria outros 24 Gripen A/B e participa para modificação naval e para estarem prontos até o final 2015, caso a compra se desse hoje.

Os Gripens A/B e C/D possuem MTOW de 14 toneladas e nosso A-12 possui, na sua catapulta menos potente, capacidade de 15 toneladas.

Caso fossemos fizer tais modificações, que deveriam ser incluídos CFT's, novo radar (poderia ser o Elta 2052, pois não tenho a informação sobre quando o Raven estará pronto), capacidade CATOBAR, talvez troca de motor pelo GE, reforçar sua estrutura e integração de alguns armamentos.

EU penso que tudo isso poderia aumentar seu MTOW para ficar perto de 16 toneladas, mas mesmo assim daria para decolar com 90% de sua capacidade e 100& de sua capacidade na outra catapulta.

Então teríamos, em 2019:
24 Gripen NG.
24 Gripens C/D NG ( ).
43 AMX A-1M (porque não compramos os 11 AMX parados na Itália e moderniza-los? Assim poderíamos fazer 3 esquadrões de 18 caças para ataque o que é mais que o suficiente)
Uma ou quase 2 dezenas de KC-390.
Uns 4 KC-767-300ER.

E a MB com 24 Gripen A/B Naval.

Nada mal e já poderíamos dar baixa em nossos F-5M e A-4 e poderíamos até vende-los para países da África ou até aqui mesmo da AL.

Converter um caça que nasceu para operar de terra em caça naval é uma tarefa que dificilmente compensa o custo/benefício. As modificações são muito consideráveis. Fazer componentes mais resistentes à corrosão, reforçar trem de pouso, adaptar aparelho de parada é só parte da tarefa - e mesmo que fosse só isso, não é nada simples fazê-lo. É praticamente um projeto de avião novo. Muda muita coisa, muda centro de gravidade, a disposição interna dos equipamentos, muda toda a parte estrutural e mesmo aviônicos.

Sendo assim, eu sugiro que a MB se movimente para tentar ver a viabilidade do Sea Gripen enquanto o NG está em projeto. Depois de pronto vai ser mais complicado.

Vinicius Pimenta escreveu:Converter um caça que nasceu para operar de terra em caça naval é uma tarefa que dificilmente compensa o custo/benefício. As modificações são muito consideráveis. Fazer componentes mais resistentes à corrosão, reforçar trem de pouso, adaptar aparelho de parada é só parte da tarefa - e mesmo que fosse só isso, não é nada simples fazê-lo. É praticamente um projeto de avião novo. Muda muita coisa, muda centro de gravidade, a disposição interna dos equipamentos, muda toda a parte estrutural e mesmo aviônicos.

Sendo assim, eu sugiro que a MB se movimente para tentar ver a viabilidade do Sea Gripen enquanto o NG está em projeto. Depois de pronto vai ser mais complicado.

Bem, pra quem vai projetar seus próprios subs, projetar seus caças não é nada demais

Vinicius Pimenta escreveu:Converter um caça que nasceu para operar de terra em caça naval é uma tarefa que dificilmente compensa o custo/benefício. As modificações são muito consideráveis. Fazer componentes mais resistentes à corrosão, reforçar trem de pouso, adaptar aparelho de parada é só parte da tarefa - e mesmo que fosse só isso, não é nada simples fazê-lo. É praticamente um projeto de avião novo. Muda muita coisa, muda centro de gravidade, a disposição interna dos equipamentos, muda toda a parte estrutural e mesmo aviônicos.

Sendo assim, eu sugiro que a MB se movimente para tentar ver a viabilidade do Sea Gripen enquanto o NG está em projeto. Depois de pronto vai ser mais complicado.

Mas o Gripen-NG já passou da fase de projeto, estão construindo o protótipo.

Vinicius Pimenta escreveu:

Brasileiro escreveu: Vinicius, não precisa ser tão "humilde"

Já hoje, em tempos de F-5M, estes caças ficam em alerta com 4 mísseis, 2 P-IV + 2 Derby. Acredito que os nossos Gripens deverão ficar de prontidão nesta mesma configuração, ou seja, 2 WVR + 2 BVR.


abraços]

Posso estar desatualizado, mas nunca vi o alerta com 4 mísseis, sendo 2 BVR. Só vi até agora com 2 WVR.

Inclusive, acho que em tempos de paz não faz sentido manter o alerta com BVR, visto que obrigatoriamente deverá haver uma interceptação e contato visual com o alvo, já que o abate é só em último caso.

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Enfim, acho que poderíamos utilizar esse tópico para um raio-x do Gripen NG, dos componentes e de quais áreas seriam interessantes o Brasil se interessar mais.

Creio que o Brasil deveria optar pela lógica de uso do Gripen, que é decolar de 1 lugar e pousar em outro, uma cópia do que a Suécia faz, com a diferença de que não precisamos escavar nenhuma montanha para esconder o avião, basta que mais bases da FAB sejam dotadas de condições minimas de abastecimento e até re-armamento, e assim, o avião não precisa carregar o combustível extra, o que aumenta o rcs do avião.

Eu leio os posts e não acredito no que vejo. Parece que vcs não moram ou não conhecem um país abaixo da linha do equador. São trinta e seis caças e olhe lá. Caça naval é A4 até virarem peça de museu. Bastou uma decisão, mesmo após 10 anos, e os foristas acionaram o modo "viagem na maionese" ON.

O Tópico está para debates livres sobre o programa Gripen BR e entre linhas, pode se debater qualquer coisa sobre o assunto. A opinião dos foristas aqui há de serem respeitadas, mesmo que não concorde.

Quem falava em F-X2 também viajava na maionese e agora?

Esse é o nosso problema, se alguém fala em avanço é viajar na maionese. Bom mesmo é falar sobre regresso.

nveras escreveu:Eu leio os posts e não acredito no que vejo. Parece que vcs não moram ou não conhecem um país abaixo da linha do equador. São trinta e seis caças e olhe lá. Caça naval é A4 até virarem peça de museu. Bastou uma decisão, mesmo após 10 anos, e os foristas acionaram o modo "viagem na maionese" ON.

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Sonhar não paga.

joao fernando escreveu:Bem, pra quem vai projetar seus próprios subs, projetar seus caças não é nada demais

Em termos de projeto um caça moderno é consideravelmente mais complicado que um submarino moderno. Um sub até inclui mais detalhes no que respeita a equipamentos e instalações, mas todos os seus sistemas são bem mais simples (com exceção da eventual propulsão nuclear), não dá para comparar por exemplo um motor diesel ou elétrico com uma turbina aeronáutica, ou um mastro fotônico (na verdade apenas um nome bonito para câmeras instaladas em um mastro móvel) com um radar AESA. E um caça moderno precisa incluir todos os recursos de minimização de RCS e emissões eletromagnéticas e de IR, ao passo que o sub é preciso se preocupar apenas com a redução de ruído. E além de tudo as restrições de peso e espaço são bem menores.


Leandro G. Card

henriquejr escreveu:Não duvido nada que, num futuro não muito distante, a MB opte pelo SH, para substituir seus atuais A4, e eles (Boeing) saibam disso! Não acredito que a MB esteja disposta a pagar pelo desenvolvimento do Sea Gripen, para adquirir 48 unidades. Dessa forma todos ficariam satisfeitos: A Embraer, que tem ja possui uma parceria com a Boeing, e agora com a SAAB; A SAAB, que entra como parceira da Embraer e já começa a criar uma parceria com a Boeing, para oferecer o Gripen no mercado americano; e a Boeing, com parcerias firmadas com Embraer e SAAB.

Um verdadeiro ménage à trois, como diriam os franceses...ahhh, os franceses!

Pode esquecer.

Só existe duas opções para futuro caça naval da MB.

O Sea Gripen ou o 5a geração que iremos projetar no médio e longo prazo.
Como o navio aeródromo só ficará pronto em 2028, talvez dê tempo e o caça da MB será de 5a geração.
Do contrário será o Sea Gripen mesmo. Impossível descartar todos os benefícios que teremos com a aquisição pela MB do mesmo caça da FAB, será produzido no Brasil, terá comunalidade, etc.

gabriel219 escreveu:O Tópico está para debates livres sobre o programa Gripen BR e entre linhas, pode se debater qualquer coisa sobre o assunto. A opinião dos foristas aqui há de serem respeitadas, mesmo que não concorde.

Quem falava em F-X2 também viajava na maionese e agora?

Esse é o nosso problema, se alguém fala em avanço é viajar na maionese. Bom mesmo é falar sobre regresso.

Olha meu jovem, como acredito que seja. Não ofendi ninguém, não tratei ninguém mal, não discordei de ninguém , muito pelo contrário. Seja mais polido e menos áspero em sua respostas. Preze pelo bom ambiente no fórum e não entre de sola quando alguém brincar, principalmente quando esta pessoa estiver falando da mais pura REALIDADE, a qual ela já bem conhece há mais de 3o anos, contados dos vinte , quando ainda não sabia em que país vivia.

FCarvalho escreveu:

henriquejr escreveu:Não duvido nada que, num futuro não muito distante, a MB opte pelo SH, para substituir seus atuais A4, e eles (Boeing) saibam disso! Não acredito que a MB esteja disposta a pagar pelo desenvolvimento do Sea Gripen, para adquirir 48 unidades. Dessa forma todos ficariam satisfeitos: A Embraer, que tem ja possui uma parceria com a Boeing, e agora com a SAAB; A SAAB, que entra como parceira da Embraer e já começa a criar uma parceria com a Boeing, para oferecer o Gripen no mercado americano; e a Boeing, com parcerias firmadas com Embraer e SAAB.

Um verdadeiro ménage à trois, como diriam os franceses...ahhh, os franceses!

Eu tenho cá para mim que 48 undes não pagam o desenvolvimento do Sea Gripen. Mas seria até natural, já que os novos caças da MB só devem chegar por volta de 2028, junto com novo NAe, que FAB e MB unissem forças para o desenvolvimento, por exemplo, de um FS2020 nacional, assim resolvendo em termos o problema de demanda que justificasse a inciativa do projeto, e mesmo, firmar-se uma qtde que permitisse pagamento e o retorno dos investimentos feitos no mesmo.

Como já coloquei, FAB e MB teriam, na teoria, uma demanda para cerca de 210 caças em conjunto no longo prazo. Investir no Sea Gripen só será razoável se a FAB deixar de lado o projeto de um 5a G, e ampliar a compra de mas GRIPEN NG, o que não parece ser o caso, vide a fala do MD ontem a tarde.

Até agora, pelo que entendo do que foi falado, o Gripen NG é o verdadeiro tampão do FX-2. O principal virá depois.

Assim espero.

abs.

O desenvolvimento do Sea Gripen deverá ser MUITO MAIS BARATO que o desenvolvimento do Gripen NG.
A SAAB disse que com as 60 aeronaves da Suécia + 22 da Suíça, daria tranquilamente para cobrir todo o custo de desenvolvimento do NG.
Do NG para o Sea NG vai mudar poucas coisas. Trem de pouso mais reforçado e algumas coisinhas mais.
48 caças são mais que suficientes para cobrir estas despesas. Diria que mesmo que fossem 24 unidades ainda seria viável. Também não podemos esquecer que a SAAB e agora também a Embraer poderá ofertar o Sea Gripen (caso seja escolhido) para outros países do mundo...