Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu: Qua Ago 23, 2023 11:30 am Fico pensando que os Gripen C\D da Rep Checa e Hungria serão liberados a partir de 2027\2026 do leasing das respectivas forças aéreas, e ficariam a disposição de novos clientes.

A República Tcheca deseja estender o leasing dos Gripens C-D até 2035 e a Hungria provavelmente irá também pois deseja ter 2 esquadrões desse caça.

knigh7 escreveu: Seg Jul 08, 2024 10:54 pm

FCarvalho escreveu: Qua Ago 23, 2023 11:30 am Fico pensando que os Gripen C\D da Rep Checa e Hungria serão liberados a partir de 2027\2026 do leasing das respectivas forças aéreas, e ficariam a disposição de novos clientes.

A República Tcheca deseja estender o leasing dos Gripens C-D até 2035 e a Hungria provavelmente irá também pois deseja ter 2 esquadrões desse caça.

Sim, a disponibilidade de Gripen C\D ficou um pouco mais complicada agora com a Suécia na OTAN e o imbróglio da guerra na Ucrânia no leste europeu.
Não vai haver tão cedo células que se possa negociar por aí.
A produção do Gripen E na Suécia ainda é uma incógnita em termos numéricos, mas, o pouco que se sabe é que há vários deles nas linhas de produção, e só agora começaram a entrar em operação nas força aérea nórdica.
Duvido que até para a FAB tenha alguma coisa para tentar barganhar.
Quem sabe a partir da próxima década.

Embraer anuncia venda do A-29 Super Tucano para a Força Aérea Uruguaia
País se tornará o sexto operador da aeronave na América do Sul junto com Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Paraguai



https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... super.html



abs.

arcanjo

Bateu agora a curiosidade aqui. Qual será a versão vendida para Paraguai e Uruguai, já que Embraer + AEL estão propondo um bicho deveras diferente para a FAB, e quiçá muito mais capaz em termos de sistemas embarcados que os atuais modelos exportados pela empresa.

A saber, o modelo de exportação tem como diferencial usar 3 telas para ambos pilotos, ao passo que os da FAB usam apenas 2 telas. O que hora se propõe para a FAB é o uso da tela WAD e mais alguns apetrechos vistos no Gripen E.

Não seria o caso de apontar para exportação deste novo ST 2.0

Acredito que o mais simples possível , até pq esses países não tem grana nem pro jantar , imagina aparelhos mais sofisticados

gogogas escreveu: Seg Ago 26, 2024 4:52 pm Acredito que o mais simples possível , até pq esses países não tem grana nem pro jantar , imagina aparelhos mais sofisticados

O Ministro da Defesa paraguaio, em entrevista a um programa de TV local, disse que receberia uma versão mais moderna que as que a FAB opera neste momento. Vou tentar encontrar o vídeo da entrevista...

O da FAB são antigos , não é atoa que vai receber o MLU

Todos os ST exportados até agora o foram em um nível de modernidade acima da FAB.
Os A-29A\B que usamos são do início dos anos 2000 e sua grande maioria, e a Embraer só começou a vender para o exterior no final daquela década, depois de anos de uso pela força aérea.
Deu mais do que tempo para aproveitar a expertise dos militares e atualizar o aparelho para padrões mais modernos. Começou com a seleção para o mercado norte americano, e o resto é história.

Força Aérea Uruguaia compra cinco Embraer A-29 Super Tucano ao converter opções em pedidos firmes
· Uruguai se torna a sexta nação a operar o A-29 na América do Sul



https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... cinco.html

abs.

arcanjo

As forças aérea de Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Uruguai e República Dominicana são e\ou serão utilizadoras do Super Tucano. A Força Aérea Mexicana parece ser o próximo cliente. Na vizinhança ainda vendemos para Argentina, Bolívia, Peru e Venezuela, por motivos óbvios.

A FAA apesar das muitas idas e vindas, nunca chegou a termo se compra ou não o avião da Embraer. Compraram AT-6, que nem de longe está no mesmo nível do A-29. A Bolívia é um caso complicado, mas, se rolar financiamento do BNDES é capaz de comprarem o avião. Não duvido que a Embraer possa estar trabalhando nisso agora.

Os peruanos compraram, e montaram localmente turbohélice KT-1 sul coreanos, com a mesma ideia de fazer com eles o que o ST já faz por aqui no Brasil. Foi um negócio do tipo ganha-ganha, e o resultado é que novas compras junto aquele país estão sendo colocadas agora em diversas áreas. O ST dificilmente se cria na força aérea peruana em tempo previsto, apesar deles serem usuários dos T-27 há muitos anos.

Além da República Dominicana, alguns países da América Central e Caribe demonstraram interesse ao longo dos últimos anos no Super Tucano, mas nada que representasse negócios concretos. Apenas a FAM atualmente está em tratativas diretas com a Embraer para uma possível compra dos ST e do KC-390. E ao que parece, a Embraer está muito próxima de anunciar mais este exitosa venda de seus produtos.

A ver.

A Argentina não é cliente para o ST, eles além de estarem comprometidos com seu Pampa, também tem o eterno projeto de modernizar o Pucará.
A Bolívia já usa o K-8 chinês para essa função, o Peru como bem disse já usa o avião coreano e a Venezuela sofre de embargo americano, então já fechamos praticamente a AS toda com a exceção das Guianas.

J.Ricardo escreveu: Sex Jan 17, 2025 2:47 pm A Argentina não é cliente para o ST, eles além de estarem comprometidos com seu Pampa, também tem o eterno projeto de modernizar o Pucará.
A Bolívia já usa o K-8 chinês para essa função, o Peru como bem disse já usa o avião coreano e a Venezuela sofre de embargo americano, então já fechamos praticamente a AS toda com a exceção das Guianas.

A FAA ainda usa os Tucano como treinadores básicos. O ST também pode fazer isso, caso seja adaptado para tal, conforme a Embraer já até ofereceu à FAB no início do programa, e ainda dispõe hoje. Só que ele acabou se notabilizando como um LIFT turbohélice, além de "caça leve". O Pucará um dia irá encontrar o seu fim, e eles não vão produzir nenhuma versão 2.0 do mesmo. Os AT-6 seriam para o lugar dos Tucano, mas acabaram sendo usados para vigilância de fronteira. A FAA poderia ter o Super Tucano, e aposentar o Pampa, Pucará, Tucano e AT-6, mas isso seria demais para eles.

A última vez que ouvi falar dos K-8 bolivianos eles estavam dando problemas, e não estavam voando. Não sei se os chinas resolveram o problema ou se ainda persistem. A Bolívia claramente não tem condições de operar até mesmo um simples jato como o chinês, menos por questões técnicas, do que de recursos.

O KT-1 foi comprado porque os sul coreanos abriram mão para produção local. Mas apenas um punhado foi produzido e é empregado ao lado dos Tucano nas mesmas funções, embora o avião brasileiro ainda cumpra missões de treinamento continuamente. Obviamente que os KT-1 nem de longe estão à altura do Super Tucano.

Super Tucano na região pode se dizer que está encerrado as vendas , o que a Embraer poderia oferecer para os próximos anos e a modernização do mesmo para operadores mais antigos como Colômbia e Equador! O foco deve ser a África e a Ásia , no velho continente duvido ter mais vendas depois de Portugal , o sistema de treinamento europeu utiliza muito de seus produtos em si … acredito que a África possa ter mais operadores

Na América Latina ainda existe espaço para o ST no México e na América Central, uma vez que já foi demonstrado interesse nele bem mais de uma vez pelos países da região. É questão de negociar, e financiar, as vendas potenciais que se tem.

A Bolívia, acredito, cedo ou tarde pode se tornar um cliente no futuro a médio prazo, talvez até antes, visto a realidade da força aérea do país.

Modernização só sai quando e se a da FAB for levada a termo, o que ainda parece irá demorar a acontecer. Mas se sair, teremos com certeza um mercado potencial bem grande na vizinhança.

Quanto ao resto do mundo, o ST ainda tem espaço em muitos lugares. Vai depender essencialmente de onde ele for mais necessário, tendo em vistas as qualidades que possui.

A ver.