Fórum Defesa Brasil

Corsário01 escreveu:Resta saber se a multa pagará tb o prejuizo do atraso do cronograma da Petrobras.
Enfim, que se pague e que flutue.

É caro Corsário01, tem muita coisa que flutua, boia e não cheira bem...

Abraços

caixeiro escreveu:

PRick escreveu: Eu vou falar aqui bem alto, para ver se o pessoal entende.

O Estaleiro de Suape é da INICIATIVA PRIVADA, o GF não tem qualquer responsabilidade na condução do mesmo, nem de seu gerenciamento. O GF disponibilizou a viabilidade econômica para a instalação do mesmo, nada mais que isso. E como já falaram acima, só erra quem faz, e quem não faz é SUBDESENVOLVIDO!

Quem sabe assim, o pessoal acorda. Caso o produto fabricado esteja com defeito, cabe ao construtor privado reparar ele, se entregar atrasado, paga-se multa como em qualquer lugar do mundo.

[]´s

Prick nao viaja nao ....mais deixa o off topic kto, que tenho de me aposentar em paz.

Abs Elcio Jose

Oras, não fui eu que trouxe a baila esse assunto, nem sou eu que está culpando o GF porque a iniciativa privada é incompetente, se os coreanos são incapazes. Os contratos de compra desses navios devem ser padrão com multas pelo descumprimento do mesmo. Agora, culpar o GF porque os coreanos não sabem fazer navios é flórida.

[]´s

Prick, vc as vezes é tão inocente que eu quase acredito.
A conversa desviou por causa de ToT, que vc defende para o EC725 numa versão inexistente.
Apenas mostrei um exemplo real de como as coisas não são simples como vc e outros colocam.
A MB deve ficar cheia da grana então, se o estaleiro que ela escolher, vir ao Brasil para construir nossos Escoltas e as coisas derem errado
como deu no EAS.
É isso que desejas?
Porque na atualidade é isso que irá ocorrer.
Vc já reparou bem de perto nas diferenças entre os classe Grajau fabricados no Brasil e os fabricados na Alemanha?
Tenho certeza que não.
A unica forma da cosntrução dos escoltas correr bem no Brasil, na minha opinião, será se a mesma ocorrer no AMRJ modernizado ou no novo estaleiro da DCNS em Sepetiba.
Ocorre que o da DCNS estará ocupado com os subs, logo, para que a coisa ande é preciso pensar na modernização do AMRJ.
Posso estar errado mas não vejo outro caminho.

A DCNS não faria um com a Odebrecht na Bahia ?

Pelo que entendi no post do Marino acho que a MB não tem mais interesse em ficar construindo 'ela' navios de grande porte e além disso o AMRJ precisa de uma gigantesca reforma estrutural tanto na parte de tecnologia, e estrutura mesmo até toda a parte administrativa.

Ou seja, acho que no fim das contas a MB quer que o AMRJ deixe de ser uma "fábrica" de navios.

O que honestamente faz mais do que certo na minha opnião

[]s
CB_Lima

cb_lima escreveu:Pelo que entendi no post do Marino acho que a MB não tem mais interesse em ficar construindo 'ela' navios de grande porte e além disso o AMRJ precisa de uma gigantesca reforma estrutural tanto na parte de tecnologia, e estrutura mesmo até toda a parte administrativa.

Ou seja, acho que no fim das contas a MB quer que o AMRJ deixe de ser uma "fábrica" de navios.

O que honestamente faz mais do que certo na minha opnião

[]s
CB_Lima

Em minha opinião o AMRJ junto com ARATU deveriam ser apenas grandes centros de manutenção e reparos da MB.

Sds


Lord Nauta

cb_lima escreveu:Pelo que entendi no post do Marino acho que a MB não tem mais interesse em ficar construindo 'ela' navios de grande porte e além disso o AMRJ precisa de uma gigantesca reforma estrutural tanto na parte de tecnologia, e estrutura mesmo até toda a parte administrativa.

Ou seja, acho que no fim das contas a MB quer que o AMRJ deixe de ser uma "fábrica" de navios.

O que honestamente faz mais do que certo na minha opnião

[]s
CB_Lima

Pois é,

O modelo de negócio dos novos estaleiros parece ser o do PROSUB(ODEBRECHT + DCNS), quer dizer uma associação de uma grande empresa nacional, com um estaleiro internacional com expertise.

E os Coreanos parecem que deram um exemplo ruim, se eles já não conseguiram fazer direito um petroleiro, imaginem se fazem o mesmo depois de ganhar o PROSUPER.

[]´s

Carlos, na verdade é muito dificil levar adiante a modernização do AMRJ.
Eu tive acesso a um estudo em que o mesmo seria modernizado através do estaleiro vencedor da licitação.
O estaleiro modernizaria e construiria os escoltas dentro do AMRJ.
Ou seja, apesar de ser no AMRJ, a construção seria responsabilidade do estaleiro vencedor.
A MB não iria construir nada, e de quebra teria seu espaço modernizado.
Pelo visto, as dificuldades encontradas para isso foram grandes e parece que não irão acontecer. Uma pena, pois ver aquelas 2 carreras abandonadas é de dar dó.
O AMRJ iria usar apenas a carrera 2 e a mesma seria toda coberta para a junção dos módulos, como é feito nos estaleiros modernos.
Se isso ocorresse, nada impediria que outros estaleiros fossem subcontratados para a construção dos módulos em lugares diferentes.
após a conclusão, os modulos poderiam ser transportados por balsas até o AMRJ e montados.
Esse era o meu desejo, mas acho que não vai rolar e o AMRJ vai continuar do jeito que está.

Apenas para exemplificar porque o meu temor que a construção de nossos escoltas venha a ser feita por estaleiros novos, é só olhar para o ônus que a MB terá se as coisas derem errado.

Prick o lado juridico que você colocou é perfeito, errou tem que pagar pelo erro. Multas e tal, mas, veja o caso do São Paulo.

A MB contratou empresas capacitadas para a realização de várias obras e algumas pisaram no tomate. A MB certamente foi ressarcida e tal, mas e o ônus? Quanto tempo o navio teve que atrasar seu retorno por causa desses erros?

Tem muitos outros exemplos, alguns até atuais, bem atuais. De que adianta a empresa virar para a MB e dizer: Pare o navio que precisamos analisar o nosso erro e consertar. OK! Quanto tempo? Ninguém sabe e o navio está lá, paradinho. Quem fica no prejú?

A MB é claro. E não é só a parte financeira não, a parada compromete toda a MB no quesito operacional.
Por isso é que eu defendo que essa construção se feita no Brasil, seja feita com a MB igual a juquinha. Coladinha ali, dia a dia, para evitar que esses erros aconteçam e ela pague com o atraso de todo o Prosuper.

Vamos torcer para que a decisão seja a melhor possível para a MB.

Corsário01 escreveu:Carlos, na verdade é muito dificil levar adiante a modernização do AMRJ.
Eu tive acesso a um estudo em que o mesmo seria modernizado através do estaleiro vencedor da licitação.
O estaleiro modernizaria e construiria os escoltas dentro do AMRJ.
Ou seja, apesar de ser no AMRJ, a construção seria responsabilidade do estaleiro vencedor.
A MB não iria construir nada, e de quebra teria seu espaço modernizado.
Pelo visto, as dificuldades encontradas para isso foram grandes e parece que não irão acontecer. Uma pena, pois ver aquelas 2 carreras abandonadas é de dar dó.
O AMRJ iria usar apenas a carrera 2 e a mesma seria toda coberta para a junção dos módulos, como é feito nos estaleiros modernos.
Se isso ocorresse, nada impediria que outros estaleiros fossem subcontratados para a construção dos módulos em lugares diferentes.
após a conclusão, os modulos poderiam ser transportados por balsas até o AMRJ e montados.
Esse era o meu desejo, mas acho que não vai rolar e o AMRJ vai continuar do jeito que está.

Apenas para exemplificar porque o meu temor que a construção de nossos escoltas venha a ser feita por estaleiros novos, é só olhar para o ônus que a MB terá se as coisas derem errado.

Prick o lado juridico que você colocou é perfeito, errou tem que pagar pelo erro. Multas e tal, mas, veja o caso do São Paulo.

A MB contratou empresas capacitadas para a realização de várias obras e algumas pisaram no tomate. A MB certamente foi ressarcida e tal, mas e o ônus? Quanto tempo o navio teve que atrasar seu retorno por causa desses erros?

Tem muitos outros exemplos, alguns até atuais, bem atuais. De que adianta a empresa virar para a MB e dizer: Pare o navio que precisamos analisar o nosso erro e consertar. OK! Quanto tempo? Ninguém sabe e o navio está lá, paradinho. Quem fica no prejú?

A MB é claro. E não é só a parte financeira não, a parada compromete toda a MB no quesito operacional.
Por isso é que eu defendo que essa construção se feita no Brasil, seja feita com a MB igual a juquinha. Coladinha ali, dia a dia, para evitar que esses erros aconteçam e ela pague com o atraso de todo o Prosuper.

Vamos torcer para que a decisão seja a melhor possível para a MB.

Prezado Amigo,

Acompanhei a implantação da atual base naval de Aratu, que quando pensada se tinha em mente que seria após o RJ o complexo naval mais importante da MB. Talvez ela seria uma alternativa para a construção dos navios do PROSUPER.


Sds


Lord Nauta

Quem sabe né?

temos um amigo aqui que poderia nos dizer se isso é possivel ou não, pois ele conhece muito bem a base e sua estrutura.
Vamos aguardar ele se manifestar.

vendemos o terreno do AMRJ e compramos um terreno em septiba.
tudo perfeito

saullo escreveu: Quem é corintiano e parece que fez de tudo nos bastidores para tirar o Morumbi da Copa e dar um estádio para seu timão ? Parece que foi o nosso ex-presidente. Que ontem, segundo se noticiou, andou telefonando para vereadores do PT para aprovar a tal isenção fiscal pro seu estádio.
Basta procurar no noticiário.
Se fosse a atual presidente, provavelmente seria escolhido o Morumbi, por estar de pé e necessitar de refomas, mas já está pronto, não é apenas um projeto.

Abraços

Pura incopetência da diretoria do SP, não conseguem convercer a Fifa nem com um estádio pronto! No mais apresentaram "N" projetos para viabilizar o panetone e nenhúm foi aceito pela Fifa, fazer o quê???

Corsário01 escreveu:Quem sabe né?

temos um amigo aqui que poderia nos dizer se isso é possivel ou não, pois ele conhece muito bem a base e sua estrutura.
Vamos aguardar ele se manifestar.

Falei com nosso amigo.
Aratu foi muito desmobilizada nos últimos anos. Tem pouquíssima mão-de-obra especializada e as oficinas são ainda mais obsoletas do que as do AMRJ. A manutenção dos navios do 2 DN já é problemática para a Base. Os meios da Esquadra que fazem parte dos seus PMs lá praticamente só têm utilizado o dique. Outros serviços são, em sua maioria, contratados a empresas do RJ, como é o caso do NT Marajó, que está lá agora sofrendo revitalização por parte de uma empresa carioca que levou até soldadores e pintores do RJ. Infelizmente a região é carente de mão-de-obra especializada e empresas com expertise para construção naval.
O investimento seria muito alto para a MB. A BNA tem que ser capaz de fazer reparos, não construção. Isso teria que ser mesmo no tal estaleiro que dizem que a Odebrecht pretende fazer por lá. Mão-de-obra? Não sei onde irão encontrar...

lynx escreveu:

Corsário01 escreveu:Quem sabe né?

temos um amigo aqui que poderia nos dizer se isso é possivel ou não, pois ele conhece muito bem a base e sua estrutura.
Vamos aguardar ele se manifestar.

Falei com nosso amigo.
Aratu foi muito desmobilizada nos últimos anos. Tem pouquíssima mão-de-obra especializada e as oficinas são ainda mais obsoletas do que as do AMRJ. A manutenção dos navios do 2 DN já é problemática para a Base. Os meios da Esquadra que fazem parte dos seus PMs lá praticamente só têm utilizado o dique. Outros serviços são, em sua maioria, contratados a empresas do RJ, como é o caso do NT Marajó, que está lá agora sofrendo revitalização por parte de uma empresa carioca que levou até soldadores e pintores do RJ. Infelizmente a região é carente de mão-de-obra especializada e empresas com expertise para construção naval.
O investimento seria muito alto para a MB. A BNA tem que ser capaz de fazer reparos, não construção. Isso teria que ser mesmo no tal estaleiro que dizem que a Odebrecht pretende fazer por lá. Mão-de-obra? Não sei onde irão encontrar...

Lynx, é isso que estou tentando passar, mas alguns não querem entender.

Mão de obra treinada e especializada tem sido e vai continuar sendo um problemão no Brasil.

Abraços