Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
Por falar em Libano, eis umas fotos da despedida de militares Portugueses que foram para lá:
- saullo
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
Verdade, para entrar por CS da ONU com F-5 fazendo defesa aérea, apenas 5 SSK, escoltas defasadas, Leopard 1 sendo recebidos, e outros equipamentos que pedem urgente substituição, é meio incongruente.FCarvalho escreveu:Primeiro aprendamos a deixar de abanar o rabo, para só depois então querer mostrar que tambem temos dentes e que sabemos rosnar.prp escreveu:E pelo visto queres que continuemos a abanar o rabo, né Fcarvalho.
"Quem tá na chuva é pra se molhar."
Varrer a sujeira para baixo do tapete é que não pode.
Façamos primeiro o nosso dever de casa. Depois tentamos ser os novos mocinhos do mundo.
abs
Abraços
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
Desculpem-me, mas toda vez que veja alguém usar a expressão "aprender a fazer o dever de casa", tendo a achar que a mesma não tem a razão.
Aliás, desde a crise de 2.008, não se usa mais tal adágio nos países centrais ...
Sorry pelo ófí ....
Aliás, desde a crise de 2.008, não se usa mais tal adágio nos países centrais ...
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"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
- Marino
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
Congresso aprova ida de militares
O Congresso Nacional aprovou na última quinta-feira um decreto legislativo que autoriza o Brasil a enviar
nove militares para assumirem o comando da força naval da Unifil, a missão de paz da ONU no Líbano. O
decreto segue para promulgação do presidente Lula.
O Congresso Nacional aprovou na última quinta-feira um decreto legislativo que autoriza o Brasil a enviar
nove militares para assumirem o comando da força naval da Unifil, a missão de paz da ONU no Líbano. O
decreto segue para promulgação do presidente Lula.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
Marino escreveu:Congresso aprova ida de militares
O Congresso Nacional aprovou na última quinta-feira um decreto legislativo que autoriza o Brasil a enviar
nove militares para assumirem o comando da força naval da Unifil, a missão de paz da ONU no Líbano. O
decreto segue para promulgação do presidente Lula.
Marino...
Só teremos nove homens lá?
Ou o CFN vai desembarcar lá também?
- Marino
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
Os 9 são o Alte Caroli e seu Estado-Maior.
O CFN ou navios vão depois.
O CFN ou navios vão depois.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
marino se a MB mandar navios para missão UNIFIL esses navios não farão falta para MB
garantir nosso soberania no mar tendo em vista o reduzido número de navios que hoje
se apresenta na MB,principalmente de escoltas??
garantir nosso soberania no mar tendo em vista o reduzido número de navios que hoje
se apresenta na MB,principalmente de escoltas??
- jumentodonordeste
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
Não precisa mandar muitos.FABIO escreveu:marino se a MB mandar navios para missão UNIFIL esses navios não farão falta para MB
garantir nosso soberania no mar tendo em vista o reduzido número de navios que hoje
se apresenta na MB,principalmente de escoltas??
Só alguns de transporte de tropas, e uma corveta ou fragata.
A barroso fica linda ali.
- J.Ricardo
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
Mas o NJ já descartou o envio de embarcações pra lá, só enviaremos mesmos as tropas, navios por lá só para transportar os FN+veículos.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
J.Ricardo escreveu:Mas o NJ já descartou o envio de embarcações pra lá, só enviaremos mesmos as tropas, navios por lá só para transportar os FN+veículos.
No caso de autorização de envio de navios, a MB poderia utilizar os NaPa da classe Grajaú ( 3 unidades) inicialmente apoiados por um NDCC. Estes navios são adequados as missões previstas para aquele TOM. No limite uma corveta Inhaúma/Barroso para operar a maior distância do litoral. Penso que além do CFN e preciso o envio de navios para a região.
Sds
Lord Nauta
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
J.Ricardo escreveu:Mas o NJ já descartou o envio de embarcações pra lá, só enviaremos mesmos as tropas, navios por lá só para transportar os FN+veículos.
No caso de autorização de envio de navios, a MB poderia utilizar os NaPa da classe Grajaú ( 3 unidades) inicialmente apoiados por um NDCC. Estes navios são adequados as missões previstas para aquele TOM. No limite uma corveta Inhaúma/Barroso para operar a maior distância do litoral. Penso que além do CFN e preciso o envio de navios para a região.
Sds
Lord Nauta
Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
Nauta, estes Grajaús aguentam uma travessia e navegação deste porte, incluindo permanencia no teatro?
Eu particularmente, duvido.
Eu particularmente, duvido.
- jumentodonordeste
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
Já falei...
Barroso lá.
É uma grande oportunidade para dar experiência a um projeto que pretendemos vender pra caralheow.
Barroso lá.
É uma grande oportunidade para dar experiência a um projeto que pretendemos vender pra caralheow.
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
Prezados Amigos,brisa escreveu:Nauta, estes Grajaús aguentam uma travessia e navegação deste porte, incluindo permanencia no teatro?
Eu particularmente, duvido.
Os NaPa construídos na Alemanha vieram navegando para o Brasil. Recentemente temos o exemplo do Aspirante Moura que veio navegando da Noruega. Os NaPa classe Grajaú tem sim capacidade de realizar a travessia. Na derrota poderiam ser apoiados por um navio de maior porte, como por exemplo, um NDCC. No TOM também realizariam as missões previstas, basicamente as de guarda costeira, sem grandes dificuldades.
Sds
Lord Nauta
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Re: Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano
Brasil planeja enviar no ano que vem navios militares para o Oriente Médio
Este é o plano da Marinha, segundo revelou à reportagem o contra-almirante Luiz Henrique Caroli, 52, indicado pelo Brasil para chefiar a força naval da Unifil, missão de paz da ONU no sul do Líbano cujo objetivo é evitar conflitos entre Israel e a milícia xiita do Hizbollah.
A Fragata ‘Independência’ F-44 participou da Operação ‘Joint Warrior’ em 2010
A Fragata ‘Defensora’ F-41 também participou da Operação ‘Joint Warrior’
A incursão será a mais importante missão militar do país no exterior depois do Haiti, onde o Brasil comanda a força de paz da ONU (Organização das Nações Unidas). É parte da estratégia do governo Lula de aumentar a projeção global do Brasil.
O plano deve continuar no governo Dilma Rousseff. Para o envio da tropa e dos navios, é preciso aprovação do Congresso. A Marinha está confiante de que não haverá problemas, dada a maioria folgada que a presidente terá no Legislativo.
Veja os principais trechos de sua entrevista.
Folha - Quando o sr. assumirá o comando da força?
Luiz Henrique Caroli - Faltam um decreto presidencial e uma portaria do Ministério da Defesa. Eu imagino que isso vá acontecer em janeiro do ano que vem.
O que essa força faz?
Cada navio vai para uma área de patrulha e, quando vê uma embarcação, se identifica como navio da ONU, pergunta se está indo para águas libanesas, a carga, o rumo, a velocidade, de onde veio e orienta uma rota para o porto. Quando há suspeita de que ele carrega armas, a Marinha libanesa é acionada para fazer uma inspeção.
Como foi a recepção dos governos libanês e israelense à participação do Brasil?
Nosso país tem tradição de tolerância e convivência pacífica. Todos viram de forma positiva. A Indonésia se candidatou a assumir a força, mas Israel não quis porque era um país muçulmano. O Itamaraty consultou o governo israelense, que se posicionou favoravelmente, e o governo libanês também.
A missão aumenta o prestígio do Brasil no Oriente Médio?
Acredito que sim. O Brasil não usa missão de paz para sustentar as Forças Armadas, usa como instrumento de política. O país quer se sentar à mesa que vai criar as normas para os outros. Para isso, tem que participar. E uma forma positiva de participação são as operações de paz. Nós, militares, vemos tudo isso de forma positiva, porque permite termos a experiência real que enriquece as pessoas e a instituição.
Inicialmente o Ministério da Defesa não autorizou o envio de um navio brasileiro para a missão, mas essa possibilidade ainda existe?
Existe sim, a gente fez um estudo que foi aprovado pelo comandante em chefe da esquadra, onde a Marinha está estudando a possibilidade de enviar um navio para compor a força marítima.
Qual seria a embarcação enviada?
Uma fragata, por ser um navio com mais capacidade de permanência. O comandante da Marinha vai decidir e vai conversar com o Ministério da Defesa. Sob as condições colocadas inicialmente pela ONU, de um longo tempo [de permanência], a gente achou que não daria para sustentar um navio lá, pela logística complicada de manter um navio no Oriente Médio. Mas, com a proposta do navio ficar menos tempo, a gente visualizou a possibilidade disso ocorrer.
Quanto tempo ele ficaria?
Dois a três meses e aí teria que ser substituído.
Mandariam um navio de cada vez para treinamento e depois o substituiriam?
Exato. Isso passa, antes da Marinha e da Defesa, pela aprovação do Congresso.
Quando isso aconteceria?
Eu diria que para o final do primeiro semestre de 2011. É bem exequível.
O Brasil não ficaria desguarnecido?
Não. Os distritos navais têm meios para fazer a patrulha do litoral. Um navio [a menos] não traria prejuízo.
Fonte: Jornal de Floripa via Hangar do Vinna.
Este é o plano da Marinha, segundo revelou à reportagem o contra-almirante Luiz Henrique Caroli, 52, indicado pelo Brasil para chefiar a força naval da Unifil, missão de paz da ONU no sul do Líbano cujo objetivo é evitar conflitos entre Israel e a milícia xiita do Hizbollah.
A Fragata ‘Independência’ F-44 participou da Operação ‘Joint Warrior’ em 2010
A Fragata ‘Defensora’ F-41 também participou da Operação ‘Joint Warrior’
A incursão será a mais importante missão militar do país no exterior depois do Haiti, onde o Brasil comanda a força de paz da ONU (Organização das Nações Unidas). É parte da estratégia do governo Lula de aumentar a projeção global do Brasil.
O plano deve continuar no governo Dilma Rousseff. Para o envio da tropa e dos navios, é preciso aprovação do Congresso. A Marinha está confiante de que não haverá problemas, dada a maioria folgada que a presidente terá no Legislativo.
Veja os principais trechos de sua entrevista.
Folha - Quando o sr. assumirá o comando da força?
Luiz Henrique Caroli - Faltam um decreto presidencial e uma portaria do Ministério da Defesa. Eu imagino que isso vá acontecer em janeiro do ano que vem.
O que essa força faz?
Cada navio vai para uma área de patrulha e, quando vê uma embarcação, se identifica como navio da ONU, pergunta se está indo para águas libanesas, a carga, o rumo, a velocidade, de onde veio e orienta uma rota para o porto. Quando há suspeita de que ele carrega armas, a Marinha libanesa é acionada para fazer uma inspeção.
Como foi a recepção dos governos libanês e israelense à participação do Brasil?
Nosso país tem tradição de tolerância e convivência pacífica. Todos viram de forma positiva. A Indonésia se candidatou a assumir a força, mas Israel não quis porque era um país muçulmano. O Itamaraty consultou o governo israelense, que se posicionou favoravelmente, e o governo libanês também.
A missão aumenta o prestígio do Brasil no Oriente Médio?
Acredito que sim. O Brasil não usa missão de paz para sustentar as Forças Armadas, usa como instrumento de política. O país quer se sentar à mesa que vai criar as normas para os outros. Para isso, tem que participar. E uma forma positiva de participação são as operações de paz. Nós, militares, vemos tudo isso de forma positiva, porque permite termos a experiência real que enriquece as pessoas e a instituição.
Inicialmente o Ministério da Defesa não autorizou o envio de um navio brasileiro para a missão, mas essa possibilidade ainda existe?
Existe sim, a gente fez um estudo que foi aprovado pelo comandante em chefe da esquadra, onde a Marinha está estudando a possibilidade de enviar um navio para compor a força marítima.
Qual seria a embarcação enviada?
Uma fragata, por ser um navio com mais capacidade de permanência. O comandante da Marinha vai decidir e vai conversar com o Ministério da Defesa. Sob as condições colocadas inicialmente pela ONU, de um longo tempo [de permanência], a gente achou que não daria para sustentar um navio lá, pela logística complicada de manter um navio no Oriente Médio. Mas, com a proposta do navio ficar menos tempo, a gente visualizou a possibilidade disso ocorrer.
Quanto tempo ele ficaria?
Dois a três meses e aí teria que ser substituído.
Mandariam um navio de cada vez para treinamento e depois o substituiriam?
Exato. Isso passa, antes da Marinha e da Defesa, pela aprovação do Congresso.
Quando isso aconteceria?
Eu diria que para o final do primeiro semestre de 2011. É bem exequível.
O Brasil não ficaria desguarnecido?
Não. Os distritos navais têm meios para fazer a patrulha do litoral. Um navio [a menos] não traria prejuízo.
Fonte: Jornal de Floripa via Hangar do Vinna.