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Re: As três mentiras de Cuba
Enviado: Dom Fev 28, 2010 9:23 am
por Clermont
Re: As três mentiras de Cuba
Enviado: Dom Fev 28, 2010 10:43 am
por Marino
JANIO DE FREITAS
Cuba e seus amigos
Um dos problemas de Cuba são os seus simpatizantes, que colaborariam com menos conformismo
ALÉM de patéticos, inverdadeiros - estes foram os atributos que Lula e outros de sua comitiva preferiram para os seus comentários sobre a morte, por greve de fome, de um oposicionista ao regime cubano. E pior ainda, consideradas suas intenções, desceram ao grotesco convictos de que prestavam uma colaboração importante aos líderes e ao governo de Cuba.
A situação, é verdade, era difícil para a comitiva, que chegava a Havana na condição de convidada, para uma visita de cordialidades. E foi recebida, também, pela coincidente morte do oposicionista Orlando Zapata - por outra coincidência, não um intelectual ou acadêmico, mas um operário que decidira aderir à militância política na oposição e em nome de mais direitos civis.
A segunda dificuldade, muito maior, não era exclusiva dos visitantes. É generalizada. Trata-se do complicado problema dos direitos civis cubanos, dos quais deriva o tão questionado problema dos direitos humanos. Na mesma conjuntura em que a liberdade de imprensa convencional é inexistente, uma cubana faz grande sucesso no Ocidente com seu blog de oposição fortíssima feito em Havana (no dia da morte de Zapata, o blog transmitiu uma entrevista da mãe do oposicionista, com graves e não respondidas acusações ao governo).
O regime de partido único não admite, e pune com severidade, toda prática de política institucional fora do Partido Comunista. Mas comissões de iniciativa da população, de sentido oposicionista, são inúmeras. Inclusive comissões de direitos humanos, como a Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, liderada por Elizardo Sánchez, alcançável sem maior embaraço por telefonema do exterior. E por aí vai, em uma composição de possíveis e proibidos só compreensível, se for, pelos próprios cubanos.
Para maior complicação, dos cerca de 200 presos políticos que indicam haver em Cuba, entidades especializadas qualificam pouco mais de 50 como presos de consciência. Em que sentido os outros são presos políticos, que espécie de crime político praticaram, digamos, sem envolver sua consciência política? Pode-se argumentar que isso não importa, bastando a existência de presos políticos para configurar o regime de repressão aos direitos civis. Ainda assim, a complexidade persiste, tanto mais que o governo cubano é muito parcimonioso, quando não é silencioso de todo, a respeito dos atos dos réus e de comprovações que eliminassem suspeitas de abusos repressivos.
Na própria condição de visitantes, porém, estava a resposta honesta, e diplomaticamente correta, de Lula e de sua comitiva. Algo fácil como "estamos aqui na condição de convidados, e não nos cabem considerações sobre eventos internos, nem temos informações sobre as peculiaridades desse fato". Em vez disso, Lula preferiu uma segunda condenação a Orlando Zapata: "Lamento profundamente que uma pessoa se deixe morrer por uma greve de fome". Um estúpido, portanto.
E "morrer por uma greve de fome"? Não seria pelo acréscimo de 36 anos de cadeia uma vez cumprida a sua pena de 3 anos? E o porquê desse acréscimo tem muita importância: se não matou ninguém com meios bárbaros, e disso não foi acusado, o que pode ter feito esse preso dentro da cadeia para mais 36 anos de condenação, o restante de sua vida? Disseram que agrediu carcereiros e foi sempre agitador. Uma sentença de 36 anos, para o que o Orlando Zapata tenha feito na cadeia sem haver crime de morte, vale como demonstração da perda de senso e medida do regime cubano para assegurar-se sua sobrevivência.
Adendo de Lula a si mesmo, já em outras circunstâncias: "Eu aprendi que não se deve dar palpite sobre outros países, porque às vezes a gente mete o dedo onde não deve". Mas na véspera, quando ainda em Cuba: "Estou convencido de que o presidente Obama (...) deveria tomar essa decisão", de acabar com o bloqueio a Cuba. "Uma coisa que tenho dito (...) é que ele não tem que fazer nada mais do que fez o povo americano, que teve a ousadia de votar no Obama. É essa ousadia do povo americano que permite que ele seja ousado e resolva o problema do embargo".
E, não por acaso, logo tínhamos a notícia de que "Lula vai conversar sobre direitos humanos no Irã". O que tem coerência com o comunicado do seu governo em plena ONU, assim como a atitude do seu ministro do Exterior na Espanha, de que o Brasil intercedeu junto a Ahmadinejad para que "o governo iraniano dialogue de modo respeitoso com os dissidentes e minorias" sob repressão no Irã.
Como complemento, o assessor especial Marco Aurélio Garcia, em negação à sua capacidade, bastou-se em dizer, sobre o assunto Zapata, que "em todos os países há desrespeito a direitos humanos". E o que isso justifica ou, vá lá, explica? Há de tudo pelo mundo afora, e por isso tudo está bem, e é aceitável ao menos pelo indignado Marco Aurélio Garcia?
Um dos problemas de Cuba são os seus simpatizantes. Muito mais colaborariam com menos conformismo e com visões mais abertas e íntegras, para juntar às vistas isoladas e cansadas dos cubanos.
Re: As três mentiras de Cuba
Enviado: Dom Fev 28, 2010 1:37 pm
por WalterGaudério
Pablo Maica escreveu:Cuba e Alemanha Oriental, numa se transforma Fords 51 em barcos, percorre-se 100kms de mar e o risco de ser fuzilado para tentar escapar, na outra as pessoas enfrentamvam faixas de 150 metros de arames farpados, campos minados, estacas, cães e armadilhas com cargas de chumbo para escapar.
Enfim dois ótimos lugares para se viver!!!
Um abraço e t+
Era por isso que os atletas deles se davam bem nas olimpiadas... sabiam nadar e correr direitinho...
A Hora de Cuba está chegando...
Re: As três mentiras de Cuba
Enviado: Seg Mar 01, 2010 3:15 pm
por PQD
Re: As três mentiras de Cuba
Enviado: Seg Mar 01, 2010 5:31 pm
por Ilya Ehrenburg
Como vocês são cruéis!
Caluniadores do Comandante e da gloriosa revolução tropical. Revertam-se a vossa insignificância, adoradores insanos de camelos!
Garanto que não há sangue proletário para a vossa vampiresca sede.
Apegam-se as palavras toscas de uma burguesa contra-revolucionária, mulher de espírito vagabundo, para agredir a força do povo cubano. Ridículos!
Agora, aproveitam-se do gesto alucinado de um desequilibrado, que tira sua vida, aparentemente por vontade própria, apenas para satisfazer os desígnios do império. Uma sandice!
Vade retro, amantes do enxofre, vade retro!
No paraíso socialista, não existem mortes, suicídios. Há vida produtiva e feliz, em nome do Estado e do Povo!
Re: As três mentiras de Cuba
Enviado: Seg Mar 01, 2010 5:47 pm
por Marino
Hoje os jornais já anunciam um segundo suicida prestes a morrer de fome.
Povo esquisito esse, com tanta comida preferem não se alimentar.
Em vez de gozarem a liberdade esfuziante deste paraíso caribenho, se trancam sozinhos em celas fétidas e optam por não comer.
Vai entender.
Re: As três mentiras de Cuba
Enviado: Seg Mar 01, 2010 5:50 pm
por prp
Por quem chora Hillary Clinton?
Gilson Caroni Filho Sociólogo
Amorte do preso político cubano Orlando Zapata, que permaneceu em greve de fome durante 85 dias, deflagrou uma série de protestos de governos e organizações de defesa dos direitos humanos na Europa e nos Estados Unidos.
Hillary Clinton, falando ao Senado, declarou estar “profundamente consternada por seu martírio em defesa de seus direitos e para alertar sobre a situação e a opressão dos presos políticos em Cuba”. Faltou algo no lamento da secretária de Estado norte-americana. E essa incompletude advém da impossibilidade de analisar fenômenos políticos sem a aplicação concreta da relação dialética entre o universal e o concreto.
Se por direitos humanos entendemos princípios inalienáveis que objetivam resguardar os valores fundamentais da pessoa humana, ou seja, direitos que procuram assegurar a solidariedade, a igualdade, a fraternidade, a liberdade e a dignidade do indivíduo, como efetivá-los em uma ordem internacional hegemonizada pelo capital que o define como absoluto abstrato? E que, ao fazê-lo, nega a esse mesmo indivíduo a sua realidade concreta, a possibilidade de pensar seus problemas, angústias e desventuras como algo exterior aos ditames da lei do valor. A questão é quanto à compatibilidade entre capitalismo e direitos humanos. Talvez esteja nesse ponto a precisão das palavras do presidente cubano, Raúl Castro, que atribuiu a morte de Zapata “ao confronto que temos com os Estados Unidos”.
Como destacou o jornalista Sérgio Augusto, em memorável artigo para Encontros com a Civilização Brasileira (agosto, 1978) “ficou difícil acreditar na bondade dos americanos depois das 159
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Resenha Diária produzida pela ASCOM/MD
segunda-feira, 1 de março de 2010
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intervenções armadas levadas a cabo pelos EUA, antes de 1945, e no pós-guerra, na Coreia, na República Dominicana, no Vietnã – sem contar os golpes que incentivaram no Líbano, na Guatemala, no Irã, na Turquia, na Grécia, na Argentina, em Myanmar, na Indonésia, em Gana, no Chile, no Brasil etc. Sempre, é claro, com os mais elevados propósitos, como não se cansa de difundir a inseparável máquina de propaganda do "Mundo Livre", na qual sobressaem a grande imprensa, dita liberal e isenta, e as agências transnacionais de notícias com a assessoria ocasional da CIA”.
Passados 32 anos da publicação, não é difícil atualizar os números do texto, dada a manutenção dos métodos. A prática tradicional da política externa norte-americana continua ignorando violações de direitos em ditaduras consideradas vitais para seus interesses estratégicos.
Se a oposição à tortura, à pena de morte e à prisão por questões de consciência constitui um programa capaz de unificar atores de orientações políticas distintas e diferentes procedências geográficas, não se pode ignorar que todos os países contêm, dentro dos seus sistemas sociais, contradições que, ao criar tensões, se traduzem em transgressões aos direitos humanos. Os Estados Unidos, recordistas na aplicação da pena de morte, mantêm presos, desde 1998, cinco cubanos, radicados em território norte-americano, sob acusação de espionagem.
Antonio Guerrero, Fernando González, Geraldo Hernández, Rafael Labañino e René González estão detidos sem que nenhum tipo de crime tenham cometido. Permanecem aprisionados por monitorar atos de grupos terroristas instalados em Miami. Por eles, Hillary Clinton não fica “profundamente consternada”.
Muito menos pelos 188 homens ainda detidos em Guantánamo, sem acusação, julgamento ou qualquer tipo de amparo judicial.
Permanece atual o relatório da Anistia Internacional de 2005. Sob o pretexto de combater o terror, o governo estadunidense se empregou a fundo para restringir as regras da Convenção de Genebra, terceirizando a tortura. Na introdução, o documento é categórico: “Quando o país mais poderoso do mundo se burla do Estado de direito e dos direitos humanos, está dando permissão para que outros países cometam abusos com impunidade e audácia”. Melhor, impossível.
Re: As três mentiras de Cuba
Enviado: Seg Mar 01, 2010 7:34 pm
por Ilya Ehrenburg
Marino escreveu:Hoje os jornais já anunciam um segundo suicida prestes a morrer de fome.
Povo esquisito esse, com tanta comida preferem não se alimentar.
Em vez de gozarem a liberdade esfuziante deste paraíso caribenho, se trancam sozinhos em celas fétidas e optam por não comer.
Vai entender.
São loucos, alucinados, psicóticos alienados pelo império!
Mas... Isto acontece em todos os lugares, não é uma prerrogativa cubana. Dou-lhe um exemplo pátrio de dementes: por acaso, no Brasil, não existem doentes que envergam panos de chão com as cores rubro-negras, e depois não ficam pelas ruas a gritar como selvagens, bêbados e aparvalhados? E que depois, invariavelmente, aparecem nas páginas policiais por crimes contra o patrimônio e a paz alheia?
Portanto, não uses como exemplo, atos de malucos e suas sandices, para atacar o fabuloso, perfeito e paradisíaco governo da ilha de Cuba.
Não fosse eu ateu, saiba, o chamaria de herege, mas como sou cético, digo apenas que estás equivocado.
Re: As três mentiras de Cuba
Enviado: Seg Mar 01, 2010 7:42 pm
por Marino
Ilya Ehrenburg escreveu:Marino escreveu:Hoje os jornais já anunciam um segundo suicida prestes a morrer de fome.
Povo esquisito esse, com tanta comida preferem não se alimentar.
Em vez de gozarem a liberdade esfuziante deste paraíso caribenho, se trancam sozinhos em celas fétidas e optam por não comer.
Vai entender.
São loucos, alucinados, psicóticos alienados pelo império!
Mas... Isto acontece em todos os lugares, não é uma prerrogativa cubana. Dou-lhe um exemplo pátrio de dementes: por acaso, no Brasil, não existem doentes que envergam panos de chão com as cores rubro-negras, e depois não ficam pelas ruas a gritar como selvagens, bêbados e aparvalhados? E que depois, invariavelmente, aparecem nas páginas policiais por crimes contra o patrimônio e a paz alheia?
Portanto, não uses como exemplo, atos de malucos e suas sandices, para atacar o fabuloso, perfeito e paradisíaco governo da ilha de Cuba.
Não fosse eu ateu, saiba, o chamaria de herege, mas como sou cético, digo apenas que estás equivocado.
Tu estás equivocado com os representantes da nação rubro-negra.
Veja estudo recente feito pela Data-Folha, de São Paulo, isenta então na dialética, em que os que fazem parte da feliz nação são os torcedores de maior nível intelectual e financeiro do Brasil.
Lamento pela torcida arco-íris.
Desta forma, sua comparação é falsa, não sustentando vossas premissas, resultando em um argumento falho.
Re: As três mentiras de Cuba
Enviado: Seg Mar 01, 2010 7:45 pm
por PRick
PQD escreveu:
Conheci uma guria que tinha essa frase(Just do it!) tatuada na sua perseguida!!!!
[]´s
Re: As três mentiras de Cuba
Enviado: Seg Mar 01, 2010 7:49 pm
por Ilya Ehrenburg
prp escreveu:
Resenha Diária produzida pela ASCOM/MD
segunda-feira, 1 de março de 2010
Por quem chora Hillary Clinton?
Gilson Caroni Filho
Sociólogo
Amorte do preso político cubano Orlando Zapata, que permaneceu em greve de fome durante 85 dias, deflagrou uma série de protestos de governos e organizações de defesa dos direitos humanos na Europa e nos Estados Unidos.
Hillary Clinton, falando ao Senado, declarou estar “profundamente consternada por seu martírio em defesa de seus direitos e para alertar sobre a situação e a opressão dos presos políticos em Cuba”. Faltou algo no lamento da secretária de Estado norte-americana. E essa incompletude advém da impossibilidade de analisar fenômenos políticos sem a aplicação concreta da relação dialética entre o universal e o concreto.
Se por direitos humanos entendemos princípios inalienáveis que objetivam resguardar os valores fundamentais da pessoa humana, ou seja, direitos que procuram assegurar a solidariedade, a igualdade, a fraternidade, a liberdade e a dignidade do indivíduo, como efetivá-los em uma ordem internacional hegemonizada pelo capital que o define como absoluto abstrato? E que, ao fazê-lo, nega a esse mesmo indivíduo a sua realidade concreta, a possibilidade de pensar seus problemas, angústias e desventuras como algo exterior aos ditames da lei do valor. A questão é quanto à compatibilidade entre capitalismo e direitos humanos. Talvez esteja nesse ponto a precisão das palavras do presidente cubano, Raúl Castro, que atribuiu a morte de Zapata “ao confronto que temos com os Estados Unidos”.
Como destacou o jornalista Sérgio Augusto, em memorável artigo para Encontros com a Civilização Brasileira (agosto, 1978) “ficou difícil acreditar na bondade dos americanos depois das 1596 intervenções armadas levadas a cabo pelos EUA, antes de 1945, e no pós-guerra, na Coreia, na República Dominicana, no Vietnã – sem contar os golpes que incentivaram no Líbano, na Guatemala, no Irã, na Turquia, na Grécia, na Argentina, em Myanmar, na Indonésia, em Gana, no Chile, no Brasil etc. Sempre, é claro, com os mais elevados propósitos, como não se cansa de difundir a inseparável máquina de propaganda do "Mundo Livre", na qual sobressaem a grande imprensa, dita liberal e isenta, e as agências transnacionais de notícias com a assessoria ocasional da CIA”.
Passados 32 anos da publicação, não é difícil atualizar os números do texto, dada a manutenção dos métodos. A prática tradicional da política externa norte-americana continua ignorando violações de direitos em ditaduras consideradas vitais para seus interesses estratégicos.
Se a oposição à tortura, à pena de morte e à prisão por questões de consciência constitui um programa capaz de unificar atores de orientações políticas distintas e diferentes procedências geográficas, não se pode ignorar que todos os países contêm, dentro dos seus sistemas sociais, contradições que, ao criar tensões, se traduzem em transgressões aos direitos humanos. Os Estados Unidos, recordistas na aplicação da pena de morte, mantêm presos, desde 1998, cinco cubanos, radicados em território norte-americano, sob acusação de espionagem.
Antonio Guerrero, Fernando González, Geraldo Hernández, Rafael Labañino e René González estão detidos sem que nenhum tipo de crime tenham cometido. Permanecem aprisionados por monitorar atos de grupos terroristas instalados em Miami. Por eles, Hillary Clinton não fica “profundamente consternada”.
Muito menos pelos 188 homens ainda detidos em Guantánamo, sem acusação, julgamento ou qualquer tipo de amparo judicial.
Permanece atual o relatório da Anistia Internacional de 2005. Sob o pretexto de combater o terror, o governo estadunidense se empregou a fundo para restringir as regras da Convenção de Genebra, terceirizando a tortura. Na introdução, o documento é categórico: “Quando o país mais poderoso do mundo se burla do Estado de direito e dos direitos humanos, está dando permissão para que outros países cometam abusos com impunidade e audácia”. Melhor, impossível.
Pouco se tem à acrescentar ao brilhante texto do sociólogo Gilson Caroni Filho, que nos trás informações importantes sobre a temática dos presos por convicção ideológica.
Pois a convicção de ideais manifesta-se não só na forma direta, do embate através dos discursos e confrontações, muitas delas, físicas e violentas. Também se manifestam através das ações solertes e viciosas, movidas antes pelo preconceito do que por qualquer outra coisa. Um exemplo vivo foi o combate que até hoje se dá pela classe médica brasileira, aos profissionais e medicamentos oriundos da ilha. Para estes, pouco importa o povo e o seu sofrimento. Como exemplo, cito o remédio PPG 5, que por ter uma milagrosa ação contra o entupimento arterial, vê-se ferrenhamente combatido pela classe médica brasileira, que ao agir dessa maneira, atende por extensão, aos interesses da famigerada indústria farmacêutica mundial.
Seria apenas uma coincidência?
Fica para nós a pergunta constrangedora: quantas vidas seriam salvas com o uso do PPG 5? Quantas?
Somos uma nação de colonizadores, onde o consumo de carne vermelha se faz presente com muita intensidade. Principalmente no sul do país. Então, porque se rejeita uma medicação capaz de auxiliar em grande medida à população: inveja, medo ou interesses inconfessáveis?
Re: As três mentiras de Cuba
Enviado: Seg Mar 01, 2010 9:59 pm
por delmar
Aos defensores do regime cubano, como o sociologo Gilson e alguns companheiros aqui do DB, cabe perguntar: O que tem a ver a morte do prisioneiro político cubano com os americanos? Como justificar um crime com a alegação de que o vizinho também cometeu crime igual? A que ponto chega o ridiculo na defesa da tirânia.
O pior, no entanto, é caluniar os dissidentes, como alguns aqui fazem ou acusar com palavras vis a representante de um país amigo "burguesa contra-revolucionária, mulher de espírito vagabundo, para agredir a força do povo cubano". Às pessoas de bom senso só resta aguardar mais algum tempo. O caminhão de lixo da história vem vindo e logo passará por Cuba: vai recolher para lançar no mesmo monturo onde já estão Stalin, Pol Not et caterva, os atuais dirigentes daquele país. Cessará então o constrangedor desfile de beija-mão dos jurrássico políticos da América do Sul junto aos irmãos Castro.
saudações
Re: As três mentiras de Cuba
Enviado: Seg Mar 01, 2010 10:22 pm
por tflash
Sabiam que Cuba tem um acordo com Portugal para enviar médicos para colmatar falhas que temos no nosso sistema público.
Portugal paga ao estado cubano o que pagaria a um médico português, Cuba paga ao médico um ordenado de médico Cubano e fica com a diferença.
Re: As três mentiras de Cuba
Enviado: Seg Mar 01, 2010 11:46 pm
por delmar
PQD escreveu:
Reparem na felicidade de nosso representante. Um padre do interior do Paraná (ou RS, SC) que fosse a Roma e pudesse tirar uma foto ao lado do Santo Padre, após o beijar-lhe o anel, não estaria mais feliz e realizado. Agora vejam o Fidel, ar completamente ausente, caquético, com várias camadas de roupa num dia quente (pelo que vestem os demais), um zumbi. Vestir várias peças de roupas sobrepostas é um disfarce para a extrema magreza. A expressão é de uma pessoa com o mal de Alzheimer ou algo parecido. Ou então muito sedado.
Penso também que pode ser maldade minha criticar uma pessoa doente mas o objetivo é outro. Todos o que vão para o beija-mão voltam dizendo que o "comandante" está bem, lúcido, que falaram sobre política, que Fidel acompanha as notícias, apoia as ações e dá conselhos ao visitante. Pelas barbas do profeta, olhem para a foto e a expressão dele. Porque mentir? Mais dia, menos dia todos saberão da verdade. Até lá poderiam deixar o velho morrer em paz.
saudações
Re: As três mentiras de Cuba
Enviado: Ter Mar 02, 2010 12:04 am
por Ilya Ehrenburg
Calem-se, Camelos vampíricos sedentos de sangue vermelho. Calem-se!
Comandante eterno será!
Comandante, sempre!
Viva o Comandante, viva!
Morte aos camelos, morte!