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Re: snipers
Enviado: Sex Mai 29, 2009 10:59 am
por rodrigo
AGLC - solda

Re: snipers
Enviado: Sex Mai 29, 2009 11:00 am
por rodrigo
AGLC - fixação coronha

Re: snipers
Enviado: Sex Mai 29, 2009 11:01 am
por rodrigo
AGLC - parafuso mauser

Re: snipers
Enviado: Sex Mai 29, 2009 11:02 am
por rodrigo
AGLC - gatilho mauser ( IMBEL evoluiu, já fabrica novo gatilho, melhor)

Re: snipers
Enviado: Sex Mai 29, 2009 11:04 am
por rodrigo
AGLC - solda mount luneta

Re: snipers
Enviado: Sex Mai 29, 2009 11:21 am
por cabeça de martelo
Deves estar a gozar...

Re: snipers
Enviado: Sex Mai 29, 2009 11:36 am
por felipexion
Uma solda de fundo de quintal sai melhor que isso.
Re: snipers
Enviado: Sex Mai 29, 2009 11:38 am
por Glauber Prestes
Realmente, as soldas estão beeem porcas. Faltou solda, e faltou acabamento.
[]´s e brigadão por postar!
Re: snipers
Enviado: Sex Mai 29, 2009 12:44 pm
por Pereira
Algum tipo de mira termal ?
Re: snipers
Enviado: Sex Mai 29, 2009 3:07 pm
por Sd Young Guns 2
Pereira escreveu:
Algum tipo de mira termal ?
Diurna/Nortuna AN/PVS-10
Abraços
Re: snipers
Enviado: Sex Mai 29, 2009 6:18 pm
por Moccelin
Me falaram que o AGLC não é nada mais que ações mauser ANTIGAS (da reserva do EB), com um cano novo... É vertade!
Re: snipers
Enviado: Sex Mai 29, 2009 6:40 pm
por Bolovo
Que coisa porca está esse ACGL. Pensava que era ruim, mas não amador desse jeito, tá loco.
Re: snipers
Enviado: Sex Mai 29, 2009 6:54 pm
por Pereira
Sd Young Guns 2 escreveu:
Diurna/Nortuna AN/PVS-10
Abraços
![[009]](./images/smilies/009.gif)
Re: snipers
Enviado: Sex Mai 29, 2009 7:16 pm
por rodrigo
O contexto da fabricação do AGLC deve ser analisado antes de podermos condená-lo. Voltamos uns 15 anos no tempo, o EB não tinha snipers. Alguns curiosos, em unidades de infantaria, aproveitavam alguns FALs com a tampa da caixa da culatra com trilho, e instalavam lunetas. Eram combinações pobres, com resultados às vezes interessantes, mas fruto de qualidades pessoais, e não do conjunto material. Não sei a origem da dúvida, mas o EM do EB começou a pesquisar como andava essa questão de sniper(caçador) na Força. Descobriram que nesse quesito estávamos aquém dos exército que participaram da 1ª Guerra Mundial. Após o espanto inicial, procuraram dar o primeiro passo para a mudança desse cenário. Identificaram um oficial com capacidade técnica superior, e conseguiram uma vaga em um dos melhores cursos de sniper do mundo: US Army Sniper School em Fort Benning, Georgia. A escolha do EB foi acertada, e o Capitão foi o 1º da turma. O curso americano, que nunca havia aceito alunos estrangeiros, fechou-se de novo depois da surpresa brasileira. Após retornar com as principais técnicas de uso de armamento e camuflagem, foi montado um curso de alto nível na Seção de Tiro da Academia Militar das Agulhas Negras. Identificou-se então a necessidade de um armamento que o EB não possuía: um fuzil sniper. Algumas armas das Forças Especiais, outras emprestadas de atiradores esportivos tapavam o buraco, mas era necessária uma arma para ser produzida e distribuída nas unidades de infantaria. Buscou-se então, em uma iniciativa da IMBEL, o aproveitamento das ações mauser lá estocadas, e começaram os testes para fabricação de cano de alta qualidade. O cano ficou muito bom, não devendo muita coisa aos similares estangeiros. O problema era a herança do mauser. Tratam-se de ações muito antigas, que foram usadas durante muito tempo. A seleção dos mecanismos em melhores condições ainda proporciona a fabricação de armas de média qualidade, mas abaixo do necessário para o caçador. Ao mesmo tempo, se não fosse essa arma, não teríamos comprado uma arma estrangeira, e ainda estaríamos muito atrás nesse quesito. Hoje, algumas unidades como a Seção de Tiro da AMAN, o 1º Batalhão de Infantaria de Selva-AM, o Batalhão da Guarda Presidencial-DF, possuem armas emprestadas da IMBEL. O fuzil ainda não foi adotado. Diversas unidades foram vendidas às policias estaduais, com a política de proibição de importação de armamento que tenha similar nacional, muitas unidades de operações especiais em todo o Brasil tiveram que comprar o fuzil da IMBEL a preços exorbitantes comparados com similares estrangeiros de qualidade superior. Esses usuários já começaram a dar um ´´feedback`` à fábrica, permitindo identificar os principais problemas e limitações da arma. Alguns pontos mais simples estão sendo aperfeiçoados, mas faltam investimentos e interesse para que o projeto possa ser tocado com mais velocidade. Essa é a situação. Somente como informação, o Exército argentino, nas Malvinas, utilizou caçadores amadores, e mesmo novatos, foram responsáveis pela baixa do oficial mais graduado do lado inglês, um Ten Cel.
Re: snipers
Enviado: Sex Mai 29, 2009 10:33 pm
por felipexion
rodrigo, belo texto.
Estamos muito atrasados nessa área, mas fazer o que né?
Americanos desde a guerra civil americana usavam snipers, os soviéticos davam fuzis com lunetas para caçadores de cervos na IIGM, e nós? Mal temos 20 anos de uso do fuzil sniper no EB.