mais um massacre ?
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Re: Não não estou com sono.. uahuau
Spetsnaz escreveu:THEY KNIFED BABIES, THEY RAPED GIRLS
"Eles esfaquearam bebês e estupraram garotas"
Estes são os guerreiros da liberdade da mídia ocidental.
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Rússia assina acordo de cooperação com Israel
Fonte: Strategypage
7 de Setembro de 2004
Rússia e Israel assinaram um acordo de cooperação para combater o terrorismo. Israel provavelmente possuí a maior rede de agentes de inteligência dentro dos grupos terroristas islâmicos. Isto ocorre porque muitos israelenses falam árabe e são descendentes de famílias que viveram por duzentos anos entre os árabes e são indistinguíveis entre eles em aparência. A Rússia também possuí uma rede de contatos com agentes nos países árabes, um resquício da Guerra Fria. Combinando seus recursos, as duas nações terão uma nova visão dos grupos terroristas islâmicos.
As relações entre a União Européia(UE) e a Rússia estão abaladas devido as declarações do Ministro das Relações Exteriores da UE ("Nós gostaríamos de saber das autoridades russas como esta tragédia aconteceu."), deixando subentendido que a culpa do massacre na Ossétia do Norte era culpa da Rússia. A UE pediu desculpas pela declaração, mas a maioria dos russos ainda acreditam que a UE não está em contato com a realidade. A posição da UE sempre foi a de uma solução política para a região e uma liderança chechena que seja aceita pela população chechena do que uma apoiada pela Rússia. O que a UE ignora, ou teima em entender é que os chechenos tentaram em falharam em se governar entre 1993 e 1999. O resultado foi o aumento da criminalidade na Caucaso e dos movimentos radicais islâmicos, formados na Chechênia tentanto conquistar as repúblicas vizinhas em 1999. Muitos chechenos foram encontrados no Afeganistão, alguns foram mortos ou capturados em 2001. Eles estavam no Afeganistão para receber treinamento da al Qaeda. Os chechenos sempre concentraram seus ataques contra os russos e nunca participando do terrorismo internacional.
Os radicais islâmicos chechenos, em particular, não negociarão com os russos assim como muitas dos bandos criminosos. A UE não foi capaz de propor uma solução viável para a situação chechena, mas continua a criticar a Rússia pela onda de violência. A UE ignora o fato da Chechenia ser uma área de conflito por séculos, e que a atual situação não é a única na região.
A escola da Ossétia do Norte foi escolhida para o ataque há vários meses, quando foi anunciada que a mesma seria reformada. Estando as gangues de criminosos chechenos por todos os lados, foi fácil providenciar uma empreiteira que permitisse aos terroristas ocultar as armas e explosivos sobre o tabladodo ginásio. Um melhor trabalho de inteligência por parte dos russos podera ter descoberto o plano, mas os grupos criminosos chechenos são muito fechados e difíceis de serem infiltrados. Este é um dos motivos pelos quais os chechenos tem sido tão bem sucedidos na crime organizado na área. O governo russo afirma que irá aumentar enormemente seus esforços de inteligência. Durante os tempos da União Soviética, a KGB possuía informações muito melhores sobre as gangues chechenas, com a polícia secreta atuando em várias áreas. A maioria desta cooperação desapareceu com o fim da União Soviética. A KGB, que agora chama-se FSB, está pronta para ir para a cama com as gangues criminosas. Isto porque as pessoas que estão próximas a estas gangues chechenas, são as gangues criminosas russas que competem com elas. Esta situação deverá ser muito interessante.
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Fonte: Strategypage
7 de Setembro de 2004
Rússia e Israel assinaram um acordo de cooperação para combater o terrorismo. Israel provavelmente possuí a maior rede de agentes de inteligência dentro dos grupos terroristas islâmicos. Isto ocorre porque muitos israelenses falam árabe e são descendentes de famílias que viveram por duzentos anos entre os árabes e são indistinguíveis entre eles em aparência. A Rússia também possuí uma rede de contatos com agentes nos países árabes, um resquício da Guerra Fria. Combinando seus recursos, as duas nações terão uma nova visão dos grupos terroristas islâmicos.
As relações entre a União Européia(UE) e a Rússia estão abaladas devido as declarações do Ministro das Relações Exteriores da UE ("Nós gostaríamos de saber das autoridades russas como esta tragédia aconteceu."), deixando subentendido que a culpa do massacre na Ossétia do Norte era culpa da Rússia. A UE pediu desculpas pela declaração, mas a maioria dos russos ainda acreditam que a UE não está em contato com a realidade. A posição da UE sempre foi a de uma solução política para a região e uma liderança chechena que seja aceita pela população chechena do que uma apoiada pela Rússia. O que a UE ignora, ou teima em entender é que os chechenos tentaram em falharam em se governar entre 1993 e 1999. O resultado foi o aumento da criminalidade na Caucaso e dos movimentos radicais islâmicos, formados na Chechênia tentanto conquistar as repúblicas vizinhas em 1999. Muitos chechenos foram encontrados no Afeganistão, alguns foram mortos ou capturados em 2001. Eles estavam no Afeganistão para receber treinamento da al Qaeda. Os chechenos sempre concentraram seus ataques contra os russos e nunca participando do terrorismo internacional.
Os radicais islâmicos chechenos, em particular, não negociarão com os russos assim como muitas dos bandos criminosos. A UE não foi capaz de propor uma solução viável para a situação chechena, mas continua a criticar a Rússia pela onda de violência. A UE ignora o fato da Chechenia ser uma área de conflito por séculos, e que a atual situação não é a única na região.
A escola da Ossétia do Norte foi escolhida para o ataque há vários meses, quando foi anunciada que a mesma seria reformada. Estando as gangues de criminosos chechenos por todos os lados, foi fácil providenciar uma empreiteira que permitisse aos terroristas ocultar as armas e explosivos sobre o tabladodo ginásio. Um melhor trabalho de inteligência por parte dos russos podera ter descoberto o plano, mas os grupos criminosos chechenos são muito fechados e difíceis de serem infiltrados. Este é um dos motivos pelos quais os chechenos tem sido tão bem sucedidos na crime organizado na área. O governo russo afirma que irá aumentar enormemente seus esforços de inteligência. Durante os tempos da União Soviética, a KGB possuía informações muito melhores sobre as gangues chechenas, com a polícia secreta atuando em várias áreas. A maioria desta cooperação desapareceu com o fim da União Soviética. A KGB, que agora chama-se FSB, está pronta para ir para a cama com as gangues criminosas. Isto porque as pessoas que estão próximas a estas gangues chechenas, são as gangues criminosas russas que competem com elas. Esta situação deverá ser muito interessante.
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Putin rejeita negociações com rebeldes chechenos e critica líderes ocidentais
Agências Internacionais
LONDRES - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, recusou uma investigação pública sobre o massacre na escola de Beslan, criticou líderes ocidentais que pediram a Moscou para iniciar diálogos separatistas chechenos e deixou claro que não há diálogo com assassinos de crianças. As declarações do líder do Kremlin foram publicadas por jornais britânicos nesta terça-feira.
Em meio a críticas à forma como as forças de segurança russas agiram na crise de reféns, que terminou como mais de 330 mortos, a maioria crianças, Putin preferiu responder às perguntas dos russos por meio de um grupo de jornalistas estrangeiros, e não com uma entrevista coletiva à imprensa nacional, que em sua maior parte tem sido extremamente crítica em relação à gestão da crise em Beslan.
"Ninguém tem o direito moral de nos dizer que para falar com assassinos de crianças. Ninguém tem o direito de nos dar conselhos para falar com gente assim", disse Putin, em declarações publicadas pelos jornais "The Independent", nas primeiras declarações à imprensa estrangeira em Moscou desde o trágico fim da crise de reféns na República russa da Ossétia do Norte.
O chefe do Kremlin criticou aqueles que sugeriram uma mudança na política de Moscou com relação à Chechênia.
"Por que não se reúnem com Osama bin Laden, o convidam para ir à Bruxelas ou à Casa Branca e se engajar em diálogos, perguntam a ele o que ele quer e dão o que ele que para que lhe deixem em paz?" perguntou Putin.
"Acham difícil fixar limites no trato com estes bastardos, então por que nós deveríamos falar com pessoas que são assassinos de crianças?", disse ele, descartando
Segundo o "Guardian", Putin se mostrou a favor de uma investigação interna sobre o massacre, mas não pública.
"Quero um relato dos fatos e estabelecer quem foi responsável e puni-los", disse Putin, acrescentando que não é contra uma investigação dirigida pelo Parlamento, mas alertou sobre a possibilidade de o inquérito se tornar um "espetáculo público".
Segundo Putin, a Rússia está preparada para mostrar maior flexibilidade com relação à República rebelde da Chechênia no futuro, mas 'não com aqueles que não deixam de atirar contra crianças".
As declarações de Putin foram feitas em meio à crescente preocupação em torno da seqüência de eventos, ainda não esclarecida, que levou ao banho de sangue na escola de Beslan.
Na Rússia, mesmo os jornais que tradicionalmente apóiam Putin, como o "Moskovsky Komsomolets", criticaram a forma como o governo lidou com o seqüestro em massa na escola de Beslan.
O editor de um dos maiores jornais da Rússia, o "Izvestia", foi forçado a renunciar na segunda-feira, porque a cobertura do periódico sobre o seqüestro foi considerada muito emocional, de acordo com a rede BBC.
A rede de TV árabe Al-Arabiya disse que seu correspondente em Moscou foi preso ao voltar de Beslan.
O primeiro-ministro da França, Jean-Pierre Raffarin, fez eco aos pedidos dos jornais russos por explicações diante da preocupação de que as autoridades russas estejam tentando minimizar a escala da tragédia.
Em entrevista a uma rádio francesa, Raffarin disse que Paris manifestava sua solidariedade com o povo russo, mas "nós também queremos ter todas as informações necessárias e nós lembramos a Rússia sempre que precisamos respeitar os direitos humanos".
A crise dos reféns na escola da Ossétia do Norte produziu ramificações para além das fronteiras russas. O secretário-feral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jaap de Hoop Scheffer, convocou para esta terça-feira uma reunião com os países membros da aliança militar e a Rússia para discutir a questão.
A Chechênia sempre foi considerada um problema para a cooperação entre a Rússia e os países ocidentais, muitos dos quais acusam Moscou de violar os direitos humanos na sua luta contra os separatistas da turbulenta região.
Na segunda-feira, a União Européia (UE) manifestou solidariedade com a Rússia, tentando aliviar a tensão depois que Moscou classificou como "blasfêmia' o pedido da presidência holandesa do bloco europeu por explicações sobre o massacre em Beslan.
Fonte: O Globo (07/09/2004 - 10h39m)
Agências Internacionais
LONDRES - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, recusou uma investigação pública sobre o massacre na escola de Beslan, criticou líderes ocidentais que pediram a Moscou para iniciar diálogos separatistas chechenos e deixou claro que não há diálogo com assassinos de crianças. As declarações do líder do Kremlin foram publicadas por jornais britânicos nesta terça-feira.
Em meio a críticas à forma como as forças de segurança russas agiram na crise de reféns, que terminou como mais de 330 mortos, a maioria crianças, Putin preferiu responder às perguntas dos russos por meio de um grupo de jornalistas estrangeiros, e não com uma entrevista coletiva à imprensa nacional, que em sua maior parte tem sido extremamente crítica em relação à gestão da crise em Beslan.
"Ninguém tem o direito moral de nos dizer que para falar com assassinos de crianças. Ninguém tem o direito de nos dar conselhos para falar com gente assim", disse Putin, em declarações publicadas pelos jornais "The Independent", nas primeiras declarações à imprensa estrangeira em Moscou desde o trágico fim da crise de reféns na República russa da Ossétia do Norte.
O chefe do Kremlin criticou aqueles que sugeriram uma mudança na política de Moscou com relação à Chechênia.
"Por que não se reúnem com Osama bin Laden, o convidam para ir à Bruxelas ou à Casa Branca e se engajar em diálogos, perguntam a ele o que ele quer e dão o que ele que para que lhe deixem em paz?" perguntou Putin.
"Acham difícil fixar limites no trato com estes bastardos, então por que nós deveríamos falar com pessoas que são assassinos de crianças?", disse ele, descartando
Segundo o "Guardian", Putin se mostrou a favor de uma investigação interna sobre o massacre, mas não pública.
"Quero um relato dos fatos e estabelecer quem foi responsável e puni-los", disse Putin, acrescentando que não é contra uma investigação dirigida pelo Parlamento, mas alertou sobre a possibilidade de o inquérito se tornar um "espetáculo público".
Segundo Putin, a Rússia está preparada para mostrar maior flexibilidade com relação à República rebelde da Chechênia no futuro, mas 'não com aqueles que não deixam de atirar contra crianças".
As declarações de Putin foram feitas em meio à crescente preocupação em torno da seqüência de eventos, ainda não esclarecida, que levou ao banho de sangue na escola de Beslan.
Na Rússia, mesmo os jornais que tradicionalmente apóiam Putin, como o "Moskovsky Komsomolets", criticaram a forma como o governo lidou com o seqüestro em massa na escola de Beslan.
O editor de um dos maiores jornais da Rússia, o "Izvestia", foi forçado a renunciar na segunda-feira, porque a cobertura do periódico sobre o seqüestro foi considerada muito emocional, de acordo com a rede BBC.
A rede de TV árabe Al-Arabiya disse que seu correspondente em Moscou foi preso ao voltar de Beslan.
O primeiro-ministro da França, Jean-Pierre Raffarin, fez eco aos pedidos dos jornais russos por explicações diante da preocupação de que as autoridades russas estejam tentando minimizar a escala da tragédia.
Em entrevista a uma rádio francesa, Raffarin disse que Paris manifestava sua solidariedade com o povo russo, mas "nós também queremos ter todas as informações necessárias e nós lembramos a Rússia sempre que precisamos respeitar os direitos humanos".
A crise dos reféns na escola da Ossétia do Norte produziu ramificações para além das fronteiras russas. O secretário-feral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jaap de Hoop Scheffer, convocou para esta terça-feira uma reunião com os países membros da aliança militar e a Rússia para discutir a questão.
A Chechênia sempre foi considerada um problema para a cooperação entre a Rússia e os países ocidentais, muitos dos quais acusam Moscou de violar os direitos humanos na sua luta contra os separatistas da turbulenta região.
Na segunda-feira, a União Européia (UE) manifestou solidariedade com a Rússia, tentando aliviar a tensão depois que Moscou classificou como "blasfêmia' o pedido da presidência holandesa do bloco europeu por explicações sobre o massacre em Beslan.
Fonte: O Globo (07/09/2004 - 10h39m)
07/09/2004 - 13h25
Imprensa russa divulga novos elementos da tragédia em Beslan
Moscou, 7 set (EFE).- O quebra-cabeça da tragédia de Beslan ganha
novas peças, desde os preparativos até o sangrento desfecho da tomada
dos reféns que comoveu a Rússia e todo o mundo.
Diversos detalhes do ataque aparecem nesta terça-feira na imprensa
russa, tanto em declarações de representantes da investigação e de
segurança, como de testemunhas e ex-reféns.
Aparentemente, durante as obras de reforma do colégio os terroristas
tinham escondido no edifício todo um arsenal de armas e munição,
assim como remédios e alimentos.
Além disso, dois dias antes do trágico 1º de setembro, quando
aconteceu a invasão, moradores da cidade tinham visto o caminhão GAZ-
66 no qual o comando chegou às imediações da escola.
Também foram identificados vários dos 30 integrantes do comando
mortos no combate, em particular graças aos depoimentos de Nur-Pashi
Kulayev, terrorista que foi preso pelas forças de segurança.
Kulayev indicou que o comando era dirigido pelo osseta Vladimir
Jodov, conhecido como Abdulá e, segundo algumas fontes, ex-aluno da
escola que atacou, e por "Coronel", de nome desconhecido e, segundo
informações, de origem eslava. Também faziam parte do grupo
chechenos, inguches, cazaques, russos, árabes e um negro.
Segundo o vice-procurador geral da Rússia, Serguei Fridinski, o
comando terrorista chegou a Beslan por uma estrada abandonada que nem
sequer era patrulhada.
Vários integrantes do gabinete de crise confirmaram que as forças
russas não preparavam uma invasão, já que as posições dos terroristas
não davam nenhuma chance de minimizar o número de vítimas.
A opção, portanto, era negociar e, para isso, chegava a Beslan
Aslanbek Aslakhanov, enviado do presidente da Rússia, Vladimir Putin,
que cancelou uma visita que faria à Alemanha nos dias 10 e 11 de
setembro, sem marcar nova data.
O ex-presidente inguche Ruslan Aushev, general reformado e um dos
homens de maior prestígio no Cáucaso, inclusive entrou em contato com
o representante dos separatistas em Londres, Ahmed Zakayev.
Depois disso, apareceu uma declaração do presidente separatista
checheno, Aslan Maskhadov, na qual dizia que os chechenos não lutam
contra crianças e mulheres, que Aushev pretendia entregar aos
terroristas.
Mas os acontecimentos atrapalharam todos os planos. A queda de uma
granada por causa do rompimento da fita adesiva que a prendia ou a
negligência de um dos terroristas, segundo outros ex-reféns, provocou
a primeira explosão no ginásio onde estava a maioria dos reféns.
No meio do pânico e da confusão, uma das terroristas ativou a bomba
que tinha amarrada ao corpo, dezenas de reféns se jogaram contra as
janelas, começou o tiroteio dentro e fora do local, por parte dos
milicianos ossetas.
O gabinete de crise ainda tentava controlar o massacre e garantia por
telefone aos terroristas que não havia nenhuma invasão, mas já era
tarde.
Durante um bom tempo os combatentes das tropas de assalto cobriram
com seus corpos a fuga dos reféns, o que explica o grande número de
mortes.
A maior parte delas foi pela mão de um terrorista, conhecido como
Fantomas e de aparência eslava, que havia se debruçado no sótão do
edifício com uma metralhadora pesada, imune aos tiros e granadas dos
combatentes russos até que o projétil de um carro de combate
conseguiu matá-lo.
O grupo de elite Alfa perdeu em Beslan 11 de seus homens, incluindo o
comandante, e outros 23 ficaram feridos. "Se a missão fosse o ataque,
o Alfa não teria baixas, porém morreriam mais de 100 crianças", disse
um de seus combatentes ao jornal "Nezavisimaya Gazeta".
A artilharia dos carros de combate foi também a que acabou com a
resistência de um grupo de terroristas que fugiu da escola e se
escondeu em uma das casas próximas.
Imprensa russa divulga novos elementos da tragédia em Beslan
Moscou, 7 set (EFE).- O quebra-cabeça da tragédia de Beslan ganha
novas peças, desde os preparativos até o sangrento desfecho da tomada
dos reféns que comoveu a Rússia e todo o mundo.
Diversos detalhes do ataque aparecem nesta terça-feira na imprensa
russa, tanto em declarações de representantes da investigação e de
segurança, como de testemunhas e ex-reféns.
Aparentemente, durante as obras de reforma do colégio os terroristas
tinham escondido no edifício todo um arsenal de armas e munição,
assim como remédios e alimentos.
Além disso, dois dias antes do trágico 1º de setembro, quando
aconteceu a invasão, moradores da cidade tinham visto o caminhão GAZ-
66 no qual o comando chegou às imediações da escola.
Também foram identificados vários dos 30 integrantes do comando
mortos no combate, em particular graças aos depoimentos de Nur-Pashi
Kulayev, terrorista que foi preso pelas forças de segurança.
Kulayev indicou que o comando era dirigido pelo osseta Vladimir
Jodov, conhecido como Abdulá e, segundo algumas fontes, ex-aluno da
escola que atacou, e por "Coronel", de nome desconhecido e, segundo
informações, de origem eslava. Também faziam parte do grupo
chechenos, inguches, cazaques, russos, árabes e um negro.
Segundo o vice-procurador geral da Rússia, Serguei Fridinski, o
comando terrorista chegou a Beslan por uma estrada abandonada que nem
sequer era patrulhada.
Vários integrantes do gabinete de crise confirmaram que as forças
russas não preparavam uma invasão, já que as posições dos terroristas
não davam nenhuma chance de minimizar o número de vítimas.
A opção, portanto, era negociar e, para isso, chegava a Beslan
Aslanbek Aslakhanov, enviado do presidente da Rússia, Vladimir Putin,
que cancelou uma visita que faria à Alemanha nos dias 10 e 11 de
setembro, sem marcar nova data.
O ex-presidente inguche Ruslan Aushev, general reformado e um dos
homens de maior prestígio no Cáucaso, inclusive entrou em contato com
o representante dos separatistas em Londres, Ahmed Zakayev.
Depois disso, apareceu uma declaração do presidente separatista
checheno, Aslan Maskhadov, na qual dizia que os chechenos não lutam
contra crianças e mulheres, que Aushev pretendia entregar aos
terroristas.
Mas os acontecimentos atrapalharam todos os planos. A queda de uma
granada por causa do rompimento da fita adesiva que a prendia ou a
negligência de um dos terroristas, segundo outros ex-reféns, provocou
a primeira explosão no ginásio onde estava a maioria dos reféns.
No meio do pânico e da confusão, uma das terroristas ativou a bomba
que tinha amarrada ao corpo, dezenas de reféns se jogaram contra as
janelas, começou o tiroteio dentro e fora do local, por parte dos
milicianos ossetas.
O gabinete de crise ainda tentava controlar o massacre e garantia por
telefone aos terroristas que não havia nenhuma invasão, mas já era
tarde.
Durante um bom tempo os combatentes das tropas de assalto cobriram
com seus corpos a fuga dos reféns, o que explica o grande número de
mortes.
A maior parte delas foi pela mão de um terrorista, conhecido como
Fantomas e de aparência eslava, que havia se debruçado no sótão do
edifício com uma metralhadora pesada, imune aos tiros e granadas dos
combatentes russos até que o projétil de um carro de combate
conseguiu matá-lo.
O grupo de elite Alfa perdeu em Beslan 11 de seus homens, incluindo o
comandante, e outros 23 ficaram feridos. "Se a missão fosse o ataque,
o Alfa não teria baixas, porém morreriam mais de 100 crianças", disse
um de seus combatentes ao jornal "Nezavisimaya Gazeta".
A artilharia dos carros de combate foi também a que acabou com a
resistência de um grupo de terroristas que fugiu da escola e se
escondeu em uma das casas próximas.
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- Júnior
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- Registrado em: Ter Abr 06, 2004 12:28 pm
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Spetsnaz escreveu:FRAJOLA PORCO escreveu:Spetsnaz escreveu:na boa muda o nome desse tópico vai..
para sei la:
Terrorismo em Beslan
Sequestro da Escola na Russia
algo assim
MUDAR O NOME PRA QUE? esse nome é original todos sabiam que isso ia acontecer.....................
pq não dá pra saber sobre oque que é o tópico
ah bom ......agora eu entendi
mas mesmo assim ta valendo, ele ja tem mais de 128 respostas