Re: Confirmado: SCORPÈNE para MB
Enviado: Ter Fev 16, 2010 2:14 pm
Marino escreveu:Da série: "A volta dos que não foram", patrocinada pela FSP:
bem, esses fdp da FSP são mesmo uns porcalhões nojentos e vendidos
Marino escreveu:Da série: "A volta dos que não foram", patrocinada pela FSP:
A intenção é atingir o franceses,tachá-los de fabricantes de porcarias,associações de idéias rápidas e faceis visando aquela desgraça inacabável do FX2.P44 escreveu:Marino escreveu:Da série: "A volta dos que não foram", patrocinada pela FSP:
bem, esses fdp da FSP são mesmo uns porcalhões nojentos e vendidos
Uma das vantagens do Leme em X, é proporcionar lemes de maior comprimento, poucos perceberam isso até agora, lemes de maior comprimento, tem maior área, aumentando a capacidade de manobra, não é sem querer que o 212 podem mergulhar e manobrar nma lâmnia de agua menor que 20 metros.LeandroGCard escreveu:Prick,PRick escreveu: O leme em X dá maior capacidade de manobra para o sub, será o caminho, os SSN Sufren tem leme em X e são feitos para atuar em mar aberto. O problema é que os controle X são mais complexos, trata-se de uma evolução.
[]´s
Poderia informar por favor de onde você tirou a informação de que os lemes em "X" melhoram a manobralidade dos submarinos? Que eles tornam o projeto mais complexo sim, isto é conhecimento comum, mas eu pessoalmente nunca vi esta afirmação sobre melhoria da manobralidade em nenhum artigo técnico, nem com relação a submarinos nem com relação a aeronaves.
O simples fato de que foram escolhidos para a classe Suffren não dá nenhuma indicação de que esta configuração contribua para melhor a manobralidade dos sub's. Seguindo a tendência pós guerra-fria esta classe terá capacidades para apoiar operações de inteligência e de forças especiais próximo ao litoral, operando em águas rasas, e por isso a adoção dos lemes em "X" faz sentido independentemente de qualquer eventual melhoria na capacidade de manobra destes submarinos.
Leandro G. Card
A configuração em "X" só permite lemes de maior comprimento se o critério limite for o de que o leme não ultrapasse a linha inferior do diâmetro do casco, o que novamente só é importante para o pouso no fundo em águas rasas. Fora isso não há nenhuma diferença. Um leme superior muito longo também pode ficar com parte fora d' água quando o sub estiver em emersão, mas isto dificilmente seria considerado um problema, pois submarinos emersos estarão fora da área de combate e sua capacidade de manobra não será tão importante. E deve-se ainda lembrar que lemes de área maior aumentam o arrasto, reduzindo a velocidade do navio.PRick escreveu: Uma das vantagens do Leme em X, é proporcionar lemes de maior comprimento, poucos perceberam isso até agora, lemes de maior comprimento, tem maior área, aumentando a capacidade de manobra, não é sem querer que o 212 podem mergulhar e manobrar nma lâmnia de agua menor que 20 metros.
[]´s
Leandro, os lemes em "X" são via de regra, de peças inteiriças, totalmente móveis..., portanto, toda a área do leme é área útil, pois é defletível por inteiro, ao contrário dos lemes em Cruz.LeandroGCard escreveu:A configuração em "X" só permite lemes de maior comprimento se o critério limite for o de que o leme não ultrapasse a linha inferior do diâmetro do casco, o que novamente só é importante para o pouso no fundo em águas rasas. Fora isso não há nenhuma diferença. Um leme superior muito longo também pode ficar com parte fora d' água quando o sub estiver em emersão, mas isto dificilmente seria considerado um problema, pois submarinos emersos estarão fora da área de combate e sua capacidade de manobra não será tão importante. E deve-se ainda lembrar que lemes de área maior aumentam o arrasto, reduzindo a velocidade do navio.PRick escreveu: Uma das vantagens do Leme em X, é proporcionar lemes de maior comprimento, poucos perceberam isso até agora, lemes de maior comprimento, tem maior área, aumentando a capacidade de manobra, não é sem querer que o 212 podem mergulhar e manobrar nma lâmnia de agua menor que 20 metros.
[]´s
Para sub's que irão operar em mares rasos (como o IKL-212) ou apoiar missões próximas ao litoral (como o Suffren) até vale à pena complicar o projeto adotando lemes em "X". Mas para sub's cuja missão é negar o uso do mar a frotas inimigas em mar aberto, minha opinião é que vale mais à pena gastar os recursos e o esforço melhorando outras capacidades do navio, como profundidade de imersão e autonomia sub-aquática.
Leandro G. Card
Olá Walter,WalterGaudério escreveu:Leandro, os lemes em "X" são via de regra, de peças inteiriças, totalmente móveis..., portanto, toda a área do leme é área útil, pois é defletível por inteiro, ao contrário dos lemes em Cruz.
Leandro, quando você fala em lemes totalmente móveis, seria como o T-50, que as empenagens verticais são totalmente móveis, ou seja são os lenes dele!!!LeandroGCard escreveu:Olá Walter,WalterGaudério escreveu:Leandro, os lemes em "X" são via de regra, de peças inteiriças, totalmente móveis..., portanto, toda a área do leme é área útil, pois é defletível por inteiro, ao contrário dos lemes em Cruz.
O fato da maioria dos lemes em "+" em submarinos serem apenas parcialmente móveis não é de forma alguma um imperativo de projeto. Quando se considera necessário eles podem ser çompletamente móveis como os lemes em "X", veja abaixo o caso do leme vertival da classe Astute:
Agora, contruir lemes inteiramente móveis exige um maior reforço estrutural do casco, pois o momento transversal é aplicado apenas ao eixo, gerando uma grande concentração de esforços. Por isso dificilmente alguém usaria um leme horizontal totalmente móvel, já que por atuar junto com os planos de proa ele não precisa buscar a máxima eficiência possível. Já para o plano vertical pode ser interessante sim, por permitir uma área total do leme menor ou uma maior facilidade de efetuar curvas, mesmo que no conjunto o peso aumente (é o caso dos Astute, e se bem me lembro nas últimas classes japonesas o leme vertical também é quase todo móvel).
Já para os lemes em ""X" não há muita escolha, pois como as forças atuantes são aplicadas a 45 graus das direções vertical e horizontal é preciso buscar a máxima eficiência possível, sob pena de prejudicar a manobralidade. Mas paga-se um preço em complexidade e peso para isso. Se o sub vai sempre trabalhar longe do fundo acho melhor gastar este peso extra em baterias, e a complexidade maior em sensores ou sistemas anti-ruído.
Um grande abraço,
Leandro G. Card
Sim, é isso.thicogo escreveu: Leandro, quando você fala em lemes totalmente móveis, seria como o T-50, que as empenagens verticais são totalmente móveis, ou seja são os lenes dele!!!
Leandro,LeandroGCard escreveu:Olá Walter,WalterGaudério escreveu:Leandro, os lemes em "X" são via de regra, de peças inteiriças, totalmente móveis..., portanto, toda a área do leme é área útil, pois é defletível por inteiro, ao contrário dos lemes em Cruz.
O fato da maioria dos lemes em "+" em submarinos serem apenas parcialmente móveis não é de forma alguma um imperativo de projeto. Quando se considera necessário eles podem ser completamente móveis como os lemes em "X", veja abaixo o caso do leme vertical da classe Astute:
Agora, contruir lemes inteiramente móveis exige um maior reforço estrutural do casco, pois o momento transversal é aplicado apenas ao eixo, gerando uma grande concentração de esforços. Por isso dificilmente alguém usaria um leme horizontal totalmente móvel, já que por atuar junto com os planos de proa ele não precisa buscar a máxima eficiência possível. Já para o plano vertical pode ser interessante sim, por permitir uma área total do leme menor ou uma maior facilidade de efetuar curvas, mesmo que no conjunto o peso aumente (é o caso dos Astute, e se bem me lembro nas últimas classes japonesas o leme vertical também é quase todo móvel).
Já para os lemes em ""X" não há muita escolha, pois como as forças atuantes são aplicadas a 45 graus das direções vertical e horizontal é preciso buscar a máxima eficiência possível (sem falar em interferência hidrodinâmica), sob pena de prejudicar a manobralidade. Mas paga-se um preço em complexidade e peso para isso. Se o sub vai sempre trabalhar longe do fundo acho melhor gastar este peso extra em baterias, e a complexidade maior em sensores ou sistemas anti-ruído.
Um grande abraço,
Leandro G. Card