Donde foi que esse cara tirou isso!!! A má intenção do repórter fica clara, pois o título da matéria só tem por finalidade formar uma opinião contrária e equivocada sobre o Plano de Defesa para os que não tem interesse sobre o assunto. Lamentável a atitude da Isto É... beira a "Imprensa Marron".Pepê Rezende escreveu:É uma enome bobagem... A IstoÉ tem um contrato de publicidade com a França...Marino escreveu:Da Isto É Dinheiro:
O plano franco-russo de Jobim
Como, com equipamento francês e treinamento russo, o ministro pretende reequipar as Forças Armadas e até ampliar o serviço militar
GUSTAVO GANTOIS
A DEPENDER DOS MINISTROS Nelson Jobim e Mangabeira Unger, as próximas comemorações do 7 de Setembro deverão servir como um divisor de águas para as Forças Armadas. Em um calhamaço de mais de 100 páginas, pomposamente intitulado Plano Estratégico de Defesa Nacional, que será lançado neste domingo, os dois destrincham idéias para o reaparelhamento das Forças, a organização da indústria bélica nacional e alterações no serviço militar obrigatório. Nos moldes do jeitinho brasileiro, a nova concepção para a defesa mistura alhos com bugalhos, colocando na mesma cesta projetos franceses e russos moldados para os trópicos. Em dezembro, desembarcam em Brasília os presidentes Nicolas Sarkozy, da França, e Dimitri Medvedev, da Rússia. O primeiro vem assinar o termo de aliança estratégica, que o tornará o parceiro principal na compra de equipamentos e na transferência de tecnologia bélica. Medvedev vai firmar outros três acordos, principalmente na área de informações. O Brasil passará então a contar com armamentos franceses e treinamento russo. Pode parecer estranho. Mas não para Jobim e Mangabeira, entusiastas da independência à hegemonia americana. "Essa nova atuação faz parte da linha de ação do Conselho de Defesa Sul-Americano", afirma o ministro Nelson Jobim.
Um dos principais pontos do plano é a reestruturação da indústria bélica nacional. Na década de 1980, a Engesa colocava caminhões e blindados Cascavel e Urutu nas Américas, na África e na Ásia, e o tanque Osório estava entre os mais avançados. A Avibras exportava dezenas de baterias de foguetes múltiplos Astros II, até hoje entre os melhores materiais do gênero, para o Oriente Médio. Aviões de treinamento Tucano, da Embraer, foram adotados por países como França e Reino Unido. Mangabeira Unger quer mudar o atual quadro de desmantelamento. Na segunda-feira 8, o primeiro de uma série de contratos ligados à indústria de defesa será apresentado formalmente na Fiesp. É a construção, em Itajubá, de 51 helicópteros EC 725. A fábrica da Helibras receberá da francesa Eurocopter US$ 400 milhões em investimentos para o novo programa, que inclui a transferência de uma linha de produção da Europa para Minas Gerais. O custo do programa é de R$ 4 bilhões. Para a Marinha, está prevista a construção de 53 embarcações, incluindo submarinos, um deles nuclear, e fragatas. Durante a visita de Sarkozy, serão firmados os contratos para a produção de quatro submarinos da classe Scorpène e seis fragatas da classe Fremm. Na Força Aérea os investimentos também são pesados. A concorrência FX-2 para a compra de 12 caças entra na segunda fase no fim do mês. Os Rafale franceses, ao custo de ? 70 milhões, ainda lideram a disputa. Mas a vinda de Medvedev pode alterar o jogo. Os russos prometem o Sukhoi Su35BM, por ? 50 milhões, com participação dos brasileiros no desenvolvimento de um avançado avião de combate, o PAK-FA T- 50, que seria um dos mais avançados do mundo em dois anos. "As respostas mais positivas vieram da França e da Rússia, mas as sinalizações mais positivas e surpreendentes vieram de Moscou", diz Mangabeira Unger. Mas nem todos concordam com a estratégia de misturar fornecedores. "É uma incongruência o governo comprar um tipo de equipamento e receber treinamento de outro", diz o analista militar Álvaro Pinheiro. O plano ainda tem outro ponto polêmico. Jobim também quer alterar o serviço militar obrigatório, criando o serviço civil para acomodar os jovens que são dispensados por excesso de contingente e seriam utilizados na defesa das fronteiras.
Um fraternal abraço,