Fórum Defesa Brasil

Lembro da Grécia, algum país Árabe (a França mantém boas relações com eles), algum país sul-americano (a médio-longo prazo), podendo ser o Chile na próxima década ou até mesmo a Argentina.

Abraços,

Heronim

Wolfgang escreveu:Então, na verdade o F-X é um tampão...

E isso vai de encontro com aquilo que conversamos


[ ]s

Carlos Mathias escreveu:Pelo que se tem lido aqui, sim, com certeza. Um tampão de luxo, é verdade, mas o alvo parece ser mesmo o PA... cóf! cóf! cóf! Caça de 5ºG.

Com uma diferença, um vendedor de 5ºG aceita participação efetiva e sem pacotão. Quem é?

Sequer exigem a compra de caças da atual geração


[ ]s

piratadabaixada escreveu:Lembro da Grécia, algum país Árabe (a França mantém boas relações com eles), algum país sul-americano (a médio-longo prazo), podendo ser o Chile na próxima década ou até mesmo a Argentina.

Abraços,

Heronim

O Chile dificilmente optará por material que não seja ianque.


[ ]s

piratadabaixada escreveu:
Orestes,

Ao afirmar que o RCS do Rafale seria de 0,75 m2 você afirmou que o RCS do M2000-5 seria de 7,5 m2, já que o RCS do Rafale é 10 vezes menor que o RCS do M2000, isto na pior situação pois na melhor é 20 menor.

Se existisse algum problema com o radar do Rafale, esta não seria a causa de perder concorrências, isto não faz sentido. Ele perde por ser caro, por influência política e por erros de venda.

Quanto ao alcance do RBE2 PESA:

For RCS 0.0001 m2 class target: 7~9 km+
For RCS 0.001 m2 class target: 13~15 km+
For RCS 0.1 m2 class target: 41~49 km+
For RCS 1.0 m2 class target: 73~87 km+
For RCS 5.0 m2 class target: 110~130 km+
For RCS 10.0 m2 class target: 130~154 km+

Já o N001-VEP enxergaria o Rafale no máximo a a 54 km, isto na melhor das possibilidades.

Abraços,

Heronim

O problema não reside em se considerar apenas o N001. Se os venezuelanos resolvem modernizar os SU-30 e os equipam com o BARS, o alcance de detecção para RCS de 0,1 m² já vai para 90 km, se eles adquirirem o SU-35 com o IRBIS E, o alcance vai de 140-170 km para o mesmo RCS de 0,1 m².



[ ]s

piratadabaixada escreveu:Lembro da Grécia, algum país Árabe (a França mantém boas relações com eles), algum país sul-americano (a médio-longo prazo), podendo ser o Chile na próxima década ou até mesmo a Argentina.

Abraços,

Heronim

Engraçado, li em algum lugar aqui do fórum que os chilenos já estavam de olho em um caça de quinta-geração para depois de 2015.

Abraços,

Wesley

Immortal Horgh escreveu:

piratadabaixada escreveu:Lembro da Grécia, algum país Árabe (a França mantém boas relações com eles), algum país sul-americano (a médio-longo prazo), podendo ser o Chile na próxima década ou até mesmo a Argentina.

Abraços,

Heronim

O Chile dificilmente optará por material que não seja ianque.


[ ]s

O Chile só não comprou Gripen por questões políticas, e o M2000 na época estava bem colocado.

Abraços,

Heronim

Immortal Horgh escreveu:

O problema não reside em se considerar apenas o N001. Se os venezuelanos resolvem modernizar os SU-30 e os equipam com o BARS, o alcance de detecção para RCS de 0,1 m² já vai para 90 km, se eles adquirirem o SU-35 com o IRBIS E, o alcance vai de 140-170 km para o mesmo RCS de 0,1 m².



[ ]s

Até lá o Rafale já terá radar Aesa, e é sempre bom lembrar que o Irbis trava num alvo a no máximo 150 km, este alcance de 400 km tem pouca utilidade, basicamente serve para correr...

Abraços,

Heronim

FIGHTERCOM escreveu:

piratadabaixada escreveu:Lembro da Grécia, algum país Árabe (a França mantém boas relações com eles), algum país sul-americano (a médio-longo prazo), podendo ser o Chile na próxima década ou até mesmo a Argentina.

Abraços,

Heronim

Engraçado, li em algum lugar aqui do fórum que os chilenos já estavam de olho em um caça de quinta-geração para depois de 2015.

Abraços,

Wesley

Dificilmente o F-35 seria vendido ao Chile, muito menos nesta data. É o mesmo problema do Typhoon e as razões que justificariam ele não ter sido oferecido ao Brasil.

Abraços,

Heronim

Entrando no tópico agora, li alguns dos postes. Mas quero deixar alguns pensamentos:

1-) Penso que se fala demais nos Sukhoi do Hugo Chaves, como se isso fosse o único problema ou risco para a defesa nacional. Basta pegar um mapa razoável da região da fronteira norte, para ver que o local é um vazio enorme, de onde operariam os caças FX num luta com a Venezuela, é praticamente como voar sobre um oceano, se o avião tiver uma pane não tem onde pousar é só mato.
Logo percebe-se, que a coisa vai muito além de colocar uns caças em Anapolis, que fica muito longe do teatro de operações onde estão os Sukhoi. Será necessário pensar em construir bases, bem mais ao norte, bem como de prover a região amazônica de alguma defesa anti-aérea, a qual praticamente não existe em lugar nenhum do Brasil. Aliás prover de tudo, porque os contigentes e os meios militares no TOA são ridículos para o que parece vir pela frente.
Ou seja, com 20 Rafale ou com 20 Sukhoi em Anapolis, continua tudo igual.

2-) É um perigo quando as compras militares obdecem a interesses políticos, os franceses são conhecidos por muitos casos estranhos de vendas de equipamentos militares para países do terceiro mundo, no qual, nos governos seguintes houveram denúnicas que levaram os políticos compradores a terem que se "explicar".

3-) Quanto ao Rafale, a versão que vai atingir um nível adequado é a F3, que entrará em operação em 2011, a qual contará com o radar RBE2 AESA e o BVR Meteor, as outras parecem ser insuficientes. Os americanos tem os seus problemas, os russo outros. Ao meu ver não existe candidato adequado para o cargo do FX, porque querem que este avião resolva os problemas da defesa nacional sozinho. Virou uma quimera.

4) Outra questão que eu já estou cheio de ouvir é essa do submarino nuclear, que me desculpem mas sou completamente cético com relação ao desenvolvimento do sub. nuclear, a não ser que os franceses vendam tudo para nós montamos aqui.

Porque, eu falo isso, porque não fabricamos praticamente quase nada em termos de material bélico, quem discorda que faça uma lista de todos os produtos e armamentos fabricados pelo Brasil e depois compare com os produtos de outras indústrias bélicas do terceiro mundo como Africa do Sul, India, Paquistão e Irã.

Não fazemos sequer um torpedo, em 2008 estamos pensando em fazer um Exocet nacional, o projeto do Piranha se arrasta desde 1979 e só com a ajuda da Africa do Sul e que começou a funcionar. Em 2008 não existe sequer um canhão nacional. Mal conseguimos fazer algumas munições. Ainda tem coisa importada. E tem gente dizendo que nós somos potência militar.

No dia que o Brasil arrumar a casa, ter FAs decentes, no dia em que o soldado brasileiro ter um fuzil novo, munição para treino, óculos de visão noturna, colete balístico, tudo nacional e de qualidade, bom treinamento e salário adequado. No dia em que os serviços públicos funcionarem, no dia que os nossos políticos forem homens éticos, neste dia eu vou acreditar na capacidade militar brasileira e acho que vou ver um submarino nuclear com tecnologia made in brazil.

Uma coisinha, o Ministro da defesa deve entender para caramba sobre o assunto, passou a vida inteira lendo e se informando sobre armamentos etc. Quando é que vão colocar gente que entenda do assunto só um pouquinho.

Agora para quem tem medo do Sukhoi, li em algum lugar que tinham desembarcado no porto venezuelano 40 ou 45 containers de 20 pés, cheios de equipamentos ou armas? os quais foram levados para a base dos Sukhoi, neste últimos dias da crise Colombia com Equador.

Por fim Sr. Orestes, muito boas as suas colocações.

Immortal Horgh escreveu:

Carlos Mathias escreveu:Pelo que se tem lido aqui, sim, com certeza. Um tampão de luxo, é verdade, mas o alvo parece ser mesmo o PA... cóf! cóf! cóf! Caça de 5ºG.

Com uma diferença, um vendedor de 5ºG aceita participação efetiva e sem pacotão. Quem é?

Sequer exigem a compra de caças da atual geração


[ ]s

Pois é. As cartas estão na mesa.

Qual a diferença do bico do Rafa para a do Phoon.. me parecem pouco desiguais. Vamos meter um Captor lá dentro, oras...

piratadabaixada escreveu: Dificilmente o F-35 seria vendido ao Chile, muito menos nesta data. É o mesmo problema do Typhoon e as razões que justificariam ele não ter sido oferecido ao Brasil.

Abraços,

Heronim

Heronim,

Eu não duvidaria tanto, a não ser que estejamos considerando que a atual conjuntura política da (e para com) América do Sul permaneça a mesma. Lembre-se, muita coisa pode mudar nos próximos 10 anos.


Abraços,

Wesley

FIGHTERCOM escreveu: Heronim,

Eu não duvidaria tanto, a não ser que estejamos considerando que a atual conjuntura política da (e para com) América do Sul permaneça a mesma. Lembre-se, muita coisa pode mudar nos próximos 10 anos.


Abraços,

Wesley

Correto, pode mudar, mas é uma mera possibilidade, e pelo que vemos no histórico da região dificilmente os americanos venderiam algo tão sofisticado.

Abraços,

Heronim

Wolfgang escreveu:Qual a diferença do bico do Rafa para a do Phoon.. me parecem pouco desiguais. Vamos meter um Captor lá dentro, oras...

O Captor é um bom radar, mas não tem lpi, é mais vulnerável a jammer, e o grau de dispersão é maior, facilitando o trabalho do RWR do adversário.

Abraços,

Heronim