PRick escreveu:douglas_bc escreveu:Mas, por exemplo, nessa ocasião, o Exército simplesmente ocupou Itaipu por conta própria, ou tem que ter ordens presidenciais para isso? Alguém sabe?
Esse risco de Itaipu é semelhante aos acontecimentos na Bolívia. O candidato vinha avisando, vinha avisando, vinha avisando, e quando assumiu, simplesmente fez o que havia falado na campanha, nacionalizou as refinarias. O paraguaio lá está falando o que pretende fazer, e a possibilidade de faze-lo é grande.
Não acredito que os paraguaios irão destruir a usina, longe disso, mas eles vão com essa conversa de vender o excedente deles para outros, etc, ou então, vender ao Brasil com uma tarifa maior. E o que o MOLUSCO vai fazer? "É direito dos movimentos sociais do Paraguai renegociar os contratos e blá blá blá".
Essa é a grande @#$&$$, essas políticas de esquerda.
Como já foi falado aqui, o Paraguai pode fazer o quiser dentro de seu território, mas Itaipu é algo regido por um tratado internacional, e fica na fronteira de 02 países, portanto, não é algo que diz, somente, aos problemas internos do Paraguai. O Brasil não pode impedir a eleição de um presidente, democraticamente, mas tem o direito de impedir que se faça populismo barato com Itaipu.
O fato de o Paraguai não representar um perigo ou mesmo a Bolívia, não quer dizer que devamos substimar problemas com nossos vizinhos, e nem não termos planos de contigenciamento, em caso de alguma emergência do tipo. Devemos estar preparados, porém, sem nenhum tipo de alarmismo ou sensacionalismo.
[ ]´s
Legal esse debate, que clareou um ponto: a Bolívia fez o que fez com as refinarias por elas estarem dentro de seu território, já Itaipu é fronteira, é binacional e aí se fizerem (no caso o Paraguai) algo, a resposta nossa tem que ser imediata, dado que a hidrelétrica é infinitamente mais importante que o caso do gás.
PS: ainda acho que fomos (molusco e companhia) moles no caso da Petrobras.
Abraços