Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Sabe o bom de tudo é o equilíbrio, o meio termo. Claro que em termos militares se busca o máximo e não o mínimo, mas quando não se tem $ tem que se priorizar o que é mais importante.
Com relação a indústria nacional, cito o exemplo israelense eles mudaram o foco, ao invés de se concentrarem nas plataformas se concentram nos sistemas de armas. Israel não produz nenhum caça mas fornece aviônica e armas para vários países. Não produz navios nem submarinos, mas tem as armas, sensores e sistemas para equipá-los.
Claro que nós estamos distantes anos luz dos israelenses, mas é absolutamente estranho, na minha modesta opinião, de que uma força naval que tem um projeto de um submarino nuclear, onde já foram gastos centenas de milhões de dólares não tenha até hoje um torpedo de fabricação nacional, nem que fossem das versões iniciais do A184 italiano (ofertado ao Brasil) ou do Tigerfish que o Brasil comprou um monte.
Também é estranho, que uma força que almeja ter um navio aeródromo, com aeronaves AEW operando full, somente em 2015 esta conseguindo ter um míssil anti navio nacional, que terá a tecnologia com atraso de mais de 30 anos. Por milagre e verdadeiro heroísmo houve progressos no campo da guerra eletrônica e sistemas de combate, o pessoal que desenvolveu estes sistemas deveriam ser condecorados, pois são uma ilha de bom senso em meio a uma confusão.
Precisamos de fragatas, mas a prioridade é patrulhar e marcar presença em uma costa gigantesca, uma superfície marítima enorme.
Quanto aos fuzileiros, caro ABULDOG74 realmente as possibilidades de emprego de forças desembarcas são muitas, indo desde das realizadas por pequenas frações como infiltrações de mergulhadores de combate a golpes de mão por forças de comando e ampliando até chegar a um desembarque anfíbio. Agora quanto custa manter toda essa força do CFN hoje, se tiver dinheiro é ótimo. Agora se falta, prefiro por exemplo investir na guerra de minas, setor que ninguém fala, mas muito útil em termos de causar sérios problemas para um adversário.
O mundo caminha para ser super povoado, os recursos serão cada vez mais escassos e modestamente creio que temos que parar de olhar como a US Navy se organiza e pensarmos em como podemos guardar o nosso quintal. E haverá sempre pouco dinheiro e descontinuidade de programas, pois aqui é assim.
Aqui somente se coloca tranca depois que o ladrão entrou e furtou. Então ninguém espere que alguma força política que assuma o governo, vai colocar mundos de dinheiro na Marinha.
Na crise política chamada "Guerra da Lagosta" um destróier francês entrou nas nossas 200 milhas e uma esquadra com um navio aeródromo com jatos, um cruzador bem artilhado e vários destróieres ficou passeando na nossa fronteira marítima. Se isso ocorre-se hoje, o que temos para dissuadir um passeio de intimidação nas nossas águas.
Só existem duas formas ou se enfrenta com outra esquadra ou se usa aviação baseada em terra e submarinos, não vejo outra forma de enfrentar uma esquadra. Claro que a primeira opção é a melhor, mas hoje não temos condições, mas não podemos abrir mão de termos nossa capacidade de dissuasão.
Solução de baixo custo e rápida implantação: OPV's x UAV's para vigiar e intervir em termos de soberania, Gripens com RBS 15 e Submarinos para dissuasão.
Penso que a força de superfície da marinha deveria ser formada por um pequeno núcleo de capacidade oceânica, capaz e enxuto, formado por algumas escoltas do porte de fragatas, no número de 06 unidades, uns três navios capazes de operações anfíbias e de intervenção por exemplo em um desastre ou crise internacional como o resgate de nacionais, podendo operar helis, transportar pessoal ou carga, ( deveriam adquirir o italiano San Giusto, já que o françês já era ou tentar obter algo parecido para se juntar ao Garcia e Savoia, que são os que parecem ainda ter folego de vida), dois navios tanques decentes para poder reabastecer as fragatas em missões da maior duração. Juntando a este núcleo um número mínimo de rebocadores oceânicos, porque sempre tem risco de alguém ficar a deriva como o Ceará hoje e acabou. Fecha que não existe $ para mais nada. O resto se concentra em OPV para manter o controle, lembrando que na minha concepção os OPV devem ter capacidade de assumir maiores riscos em caso de guerra, nem que isso significa uma alta vulnerabilidade, portanto devem ter como equipamento padrão o canhão de 76 mm e poderem acrescer SSM, além é claro de poderem lançar minas.
Em termos industriais ao invés de sonhar com um sub nuclear, deveríamos fazer de tudo para sermos totalmente independentes no que tange ao armamento básico, devendo ter a capacidade de operar o nosso canhão independente de peças e assistência do exterior, produzir integralmente a munição no que tange a todos os seus componentes mecânicos, eletrônicos e químicos, ter o nosso SSM e o nosso torpedo, que poderiam ser mesclados com outros artefatos de maior tecnologia.
Pergunto aqui como se encontra a operação dos canhões na marinha. O quanto ainda dependemos da Vickers para manter os Mark 8 operacionais?
Com relação a indústria nacional, cito o exemplo israelense eles mudaram o foco, ao invés de se concentrarem nas plataformas se concentram nos sistemas de armas. Israel não produz nenhum caça mas fornece aviônica e armas para vários países. Não produz navios nem submarinos, mas tem as armas, sensores e sistemas para equipá-los.
Claro que nós estamos distantes anos luz dos israelenses, mas é absolutamente estranho, na minha modesta opinião, de que uma força naval que tem um projeto de um submarino nuclear, onde já foram gastos centenas de milhões de dólares não tenha até hoje um torpedo de fabricação nacional, nem que fossem das versões iniciais do A184 italiano (ofertado ao Brasil) ou do Tigerfish que o Brasil comprou um monte.
Também é estranho, que uma força que almeja ter um navio aeródromo, com aeronaves AEW operando full, somente em 2015 esta conseguindo ter um míssil anti navio nacional, que terá a tecnologia com atraso de mais de 30 anos. Por milagre e verdadeiro heroísmo houve progressos no campo da guerra eletrônica e sistemas de combate, o pessoal que desenvolveu estes sistemas deveriam ser condecorados, pois são uma ilha de bom senso em meio a uma confusão.
Precisamos de fragatas, mas a prioridade é patrulhar e marcar presença em uma costa gigantesca, uma superfície marítima enorme.
Quanto aos fuzileiros, caro ABULDOG74 realmente as possibilidades de emprego de forças desembarcas são muitas, indo desde das realizadas por pequenas frações como infiltrações de mergulhadores de combate a golpes de mão por forças de comando e ampliando até chegar a um desembarque anfíbio. Agora quanto custa manter toda essa força do CFN hoje, se tiver dinheiro é ótimo. Agora se falta, prefiro por exemplo investir na guerra de minas, setor que ninguém fala, mas muito útil em termos de causar sérios problemas para um adversário.
O mundo caminha para ser super povoado, os recursos serão cada vez mais escassos e modestamente creio que temos que parar de olhar como a US Navy se organiza e pensarmos em como podemos guardar o nosso quintal. E haverá sempre pouco dinheiro e descontinuidade de programas, pois aqui é assim.
Aqui somente se coloca tranca depois que o ladrão entrou e furtou. Então ninguém espere que alguma força política que assuma o governo, vai colocar mundos de dinheiro na Marinha.
Na crise política chamada "Guerra da Lagosta" um destróier francês entrou nas nossas 200 milhas e uma esquadra com um navio aeródromo com jatos, um cruzador bem artilhado e vários destróieres ficou passeando na nossa fronteira marítima. Se isso ocorre-se hoje, o que temos para dissuadir um passeio de intimidação nas nossas águas.
Só existem duas formas ou se enfrenta com outra esquadra ou se usa aviação baseada em terra e submarinos, não vejo outra forma de enfrentar uma esquadra. Claro que a primeira opção é a melhor, mas hoje não temos condições, mas não podemos abrir mão de termos nossa capacidade de dissuasão.
Solução de baixo custo e rápida implantação: OPV's x UAV's para vigiar e intervir em termos de soberania, Gripens com RBS 15 e Submarinos para dissuasão.
Penso que a força de superfície da marinha deveria ser formada por um pequeno núcleo de capacidade oceânica, capaz e enxuto, formado por algumas escoltas do porte de fragatas, no número de 06 unidades, uns três navios capazes de operações anfíbias e de intervenção por exemplo em um desastre ou crise internacional como o resgate de nacionais, podendo operar helis, transportar pessoal ou carga, ( deveriam adquirir o italiano San Giusto, já que o françês já era ou tentar obter algo parecido para se juntar ao Garcia e Savoia, que são os que parecem ainda ter folego de vida), dois navios tanques decentes para poder reabastecer as fragatas em missões da maior duração. Juntando a este núcleo um número mínimo de rebocadores oceânicos, porque sempre tem risco de alguém ficar a deriva como o Ceará hoje e acabou. Fecha que não existe $ para mais nada. O resto se concentra em OPV para manter o controle, lembrando que na minha concepção os OPV devem ter capacidade de assumir maiores riscos em caso de guerra, nem que isso significa uma alta vulnerabilidade, portanto devem ter como equipamento padrão o canhão de 76 mm e poderem acrescer SSM, além é claro de poderem lançar minas.
Em termos industriais ao invés de sonhar com um sub nuclear, deveríamos fazer de tudo para sermos totalmente independentes no que tange ao armamento básico, devendo ter a capacidade de operar o nosso canhão independente de peças e assistência do exterior, produzir integralmente a munição no que tange a todos os seus componentes mecânicos, eletrônicos e químicos, ter o nosso SSM e o nosso torpedo, que poderiam ser mesclados com outros artefatos de maior tecnologia.
Pergunto aqui como se encontra a operação dos canhões na marinha. O quanto ainda dependemos da Vickers para manter os Mark 8 operacionais?
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
- Wingate
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Com o devido respeito a todas as opiniões formuladas pelos colegas e em nada desmerecendo os conhecimentos de todos sobre o assunto eu pergunto:
-Será que temos mesmo uma vocação bélica?
Com tantos problemas, cortes, "vôos da galinha", desmazelo do GF em relação à defesa do país, ignorância crassa da população, seria conveniente manter ainda as nossas Forças Armadas nos atuais moldes?
-Será que não estamos por décadas batendo na tecla errada quando o que necessitamos é uma Guarda Costeira para nossas necessidades marítimas e uma Guarda Nacional aérea e terrestre (com um bom treinamento em guerra assimétrica, nunca se sabe), como a Costa Rica, por exemplo?
Não sou anti-patriota, servi ao EB com orgulho em minha juventude como milhares de jovens de então mas vejo que tudo em nosso país, em termos de defesa acaba em vão, cortina de fumaça, fogo de palha, nada tem consistência - verdadeiros "partos de girafa" para se obter o mínimo que nunca é o suficiente - com o povo defecando e deambulando para Defesa, viva o carnaval e o futebol...
Talvez tenhamos trilhado o caminho errado desde sempre. Não seria interessante repensar tudo para evitar essas infindáveis elucubrações sobre "o que deveria ser"?
Respeitosas saudações ,
Wingate
-Será que temos mesmo uma vocação bélica?
Com tantos problemas, cortes, "vôos da galinha", desmazelo do GF em relação à defesa do país, ignorância crassa da população, seria conveniente manter ainda as nossas Forças Armadas nos atuais moldes?
-Será que não estamos por décadas batendo na tecla errada quando o que necessitamos é uma Guarda Costeira para nossas necessidades marítimas e uma Guarda Nacional aérea e terrestre (com um bom treinamento em guerra assimétrica, nunca se sabe), como a Costa Rica, por exemplo?
Não sou anti-patriota, servi ao EB com orgulho em minha juventude como milhares de jovens de então mas vejo que tudo em nosso país, em termos de defesa acaba em vão, cortina de fumaça, fogo de palha, nada tem consistência - verdadeiros "partos de girafa" para se obter o mínimo que nunca é o suficiente - com o povo defecando e deambulando para Defesa, viva o carnaval e o futebol...
Talvez tenhamos trilhado o caminho errado desde sempre. Não seria interessante repensar tudo para evitar essas infindáveis elucubrações sobre "o que deveria ser"?
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- LeandroGCard
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Israel abriu mão de desenvolver seus próprios aviões de combate em troca da garantia americana de sempre fornecer quantas aeronaves precisassem e sempre com vantagem tecnológica sobre as fornecidas a qualquer outro país da região, e ainda com preços para lá de subsidiados. Até obterem esta garantia por escrito eles insistiam em desenvolver o Lavy.JL escreveu:Sabe o bom de tudo é o equilíbrio, o meio termo. Claro que em termos militares se busca o máximo e não o mínimo, mas quando não se tem $ tem que se priorizar o que é mais importante.
Com relação a indústria nacional, cito o exemplo israelense eles mudaram o foco, ao invés de se concentrarem nas plataformas se concentram nos sistemas de armas. Israel não produz nenhum caça mas fornece aviônica e armas para vários países. Não produz navios nem submarinos, mas tem as armas, sensores e sistemas para equipá-los.
Nós não contamos e nem poderemos contar com nada disso.
Com relação a navios e submarinos, eles não tem uma costa longa e rica em recursos a proteger, e estão trancados no fundo dos mares Mediterrâneo e Vermelho, então nem há porque precisarem de mais do que algumas poucas plataformas de tamanho pequeno apenas para garantir apoio às suas tropas terrestres ou o bloqueio do litoral da palestina ou de países menores como o Líbano. Mas tem um histórico pesado de conflitos (e vivem criando novos) e dão enorme importância ao seu desenvolvimento econômico (e portanto à sua capacidade industrial), e as duas coisas justificam a pujança da sua indústria de armas e sistemas militares.
Já nós estamos longe, muito longe mesmo das capacidades de Israel, e não temos hoje interesse ou condições de sequer sonhar com mais nada além de patrulhas de cunho basicamente policial das áreas mais movimentadas de nossas águas territoriais. Uma frota de 5 ou seis escoltas de longo curso razoavelmente modernos já estão além do que podemos sequer conceber, e mesmo que conseguíssemos de alguma forma chegar lá (adquirindo unidades usadas de alguém?) esta quantidade não justifica de forma alguma a construção local, a produção de armamentos nacionais e nem mesmo possuir a capacidade de manutenção acima do nível mais básico. Melhor contratar tudo isso fora e economizar o dinheiro de desenvolvimento do que quer que fosse e da construção de qualquer infra-estrutura para manter os navios operando com combustível e víveres suficientes para uma quantidade razoável de dias no mar por ano, tanto destes poucos escoltas quanto dos 8 sub's e os mais numerosos OPV's.
Nas nossas condições atuais e no futuro previsível o máximo que podemos almejar é ter uma marinha mínima, mas pelo menos operacional no cumprimento de suas funções de polícia em tempos de paz (já que não temos uma polícia naval ou uma guarda costeira) e no caso de missões mais distantes apenas de curtíssima duração em situações de emergência. Para mais do que isso podemos voltar a conversar após 2030 ou 2035, se o preço das commodities voltar a se recuperar até lá.
Não apenas não temos e jamais tivemos nenhuma tradição militar, mas também já não temos capacidade técnica ou industrial que faça alguma diferença (e a que temos está morrendo aos poucos), então usar as demandas das FA's para apoiar nosso desenvolvimento industrial e econômico também já se tornou impossível.Wingate escreveu:Com o devido respeito a todas as opiniões formuladas pelos colegas e em nada desmerecendo os conhecimentos de todos sobre o assunto eu pergunto:
-Será que temos mesmo uma vocação bélica?
Com tantos problemas, cortes, "vôos da galinha", desmazelo do GF em relação à defesa do país, ignorância crassa da população, seria conveniente manter ainda as nossas Forças Armadas nos atuais moldes?
-Será que não estamos por décadas batendo na tecla errada quando o que necessitamos é uma Guarda Costeira para nossas necessidades marítimas e uma Guarda Nacional aérea e terrestre (com um bom treinamento em guerra assimétrica, nunca se sabe), como a Costa Rica, por exemplo?
Não sou anti-patriota, servi ao EB com orgulho em minha juventude como milhares de jovens de então mas vejo que tudo em nosso país, em termos de defesa acaba em vão, cortina de fumaça, fogo de palha, nada tem consistência - verdadeiros "partos de girafa" para se obter o mínimo que nunca é o suficiente - com o povo defecando e deambulando para Defesa, viva o carnaval e o futebol...
Talvez tenhamos trilhado o caminho errado desde sempre. Não seria interessante repensar tudo para evitar essas infindáveis elucubrações sobre "o que deveria ser"?
Respeitosas saudações ,
Wingate
Neste cenário só resta mesmo acabarmos com as três forças e adotar este conceito de "forças policiais expandidas" para cuidar de situações menos corriqueiras (de grupos de traficantes em favelas à guerrilheiros na fronteira e contrabando de drogas em lanchas e aviões). Em caso de ameaça militar real, recorreremos às instâncias diplomáticas internacionais, que na prática já é só o que podemos fazer mesmo, gostemos nós ou não. E nos recolhamos à insignificância diplomática e militar no âmbito mundial que sempre nos caracterizou, já que temos problemas internos muito mais sérios a resolver.
Leandro G. Card
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Eu respeito a opinião de todos e lendo os posts, principalmente do JL, que ao meu ver colocou o dedo na ferida. Eu só discordo desta questão de uma marinha super mínima, explico:
O problema número 1 de todas a questão ao meu ver é a definição por parte de poder civil de "Qual é a missão", tornado isto constitucional para que meios e recursos sejam mobilizados para o cumprimento desta. Até hoje o que aconteceu foi exatamente o oposto, aonde o GF pergunta a eles o que querem e eles respondem baseados em uma premissa que não está definida e agregam o fator "Hellmanns" como nós vimos por aqui mesmo.
Quando se derem conta que o GF estava apenas adoçando o bico deles para que se mantivessem nas "gaiolas" já era tarde,o s comandantes foram sendo "apaziguados" e tutelados ideologicamente, e deu no que deu.
Aparte a isto tudo as três forças precisam passar por uma reforma estrutural urgente abolindo estruturas redundantes, excesso de pessoal, multiplicidade de meios e etc...privilegiando racionalização, padronização e integração entre as três forças coisa que nem de perto está acontecendo hoje.
Só que isto tão cedo não vai acontecer pois vão aparecer "os furos das balas" e ninguém quer perder a sua boquinha....
O Caso específico da marinha na minha opinião, a situação chegou ao ponto que chegou , e não por falta de aviso pela persistência do ex comando da força de se alinhar e se submeter aos caprichos do GF e quando se deu conta que iam puxar o tapete dele, ao invés de botar a boca no trombone e pisar no freio de algumas empreitadas caras e de duvidosa implementação, continuou surfando no "mundo maravilha" e passou a batata quente para o Alm. Leal que agora tem que desatar o nó e tentar suplantar os "interesses escusos" por trás de alguns projetos que vão do nada a lugar algum.
Tem saída, tem, vai requerer vontade, força, organização, planejamento, articulação e muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiita coragem.
Sorte ao Alm Leal, ele vai precisar.
Grande abraço
O problema número 1 de todas a questão ao meu ver é a definição por parte de poder civil de "Qual é a missão", tornado isto constitucional para que meios e recursos sejam mobilizados para o cumprimento desta. Até hoje o que aconteceu foi exatamente o oposto, aonde o GF pergunta a eles o que querem e eles respondem baseados em uma premissa que não está definida e agregam o fator "Hellmanns" como nós vimos por aqui mesmo.
Quando se derem conta que o GF estava apenas adoçando o bico deles para que se mantivessem nas "gaiolas" já era tarde,o s comandantes foram sendo "apaziguados" e tutelados ideologicamente, e deu no que deu.
Aparte a isto tudo as três forças precisam passar por uma reforma estrutural urgente abolindo estruturas redundantes, excesso de pessoal, multiplicidade de meios e etc...privilegiando racionalização, padronização e integração entre as três forças coisa que nem de perto está acontecendo hoje.
Só que isto tão cedo não vai acontecer pois vão aparecer "os furos das balas" e ninguém quer perder a sua boquinha....
O Caso específico da marinha na minha opinião, a situação chegou ao ponto que chegou , e não por falta de aviso pela persistência do ex comando da força de se alinhar e se submeter aos caprichos do GF e quando se deu conta que iam puxar o tapete dele, ao invés de botar a boca no trombone e pisar no freio de algumas empreitadas caras e de duvidosa implementação, continuou surfando no "mundo maravilha" e passou a batata quente para o Alm. Leal que agora tem que desatar o nó e tentar suplantar os "interesses escusos" por trás de alguns projetos que vão do nada a lugar algum.
Tem saída, tem, vai requerer vontade, força, organização, planejamento, articulação e muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiita coragem.
Sorte ao Alm Leal, ele vai precisar.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Permitam os senhores, fazer algumas divagações neste final de tarde de domingo.
Leandro não estou comparando Israel com o Brasil, são teatros operacionais e geopolíticas completamente dispares. Mas admiro a astúcia deles, eles sempre buscaram uma autonomia, desde do tempo que começaram a negociar com os franceses, sendo que iniciaram a sua produção aeronautica com o Fouga Magister. Tenho em casa um livro “Gabriel não é um anjo” (título em português) da Summus Editorial, edição 1975, título original “Lightning in Skies” autor Arnold Sherman, que narra a história inicial da Israel Aircraft Industries. E nós poderíamos ter seguido muito adiante no desenvolvimento dos nossos armamentos. Na minha opinião tínhamos um meio mais propício que eles, ocorre que eles tinham a motivação essencial, a sobrevivência como estado e nação, isso valeu tudo. Penso que se os israelenses pudessem desenvolveriam também as suas aeronaves e belonaves com o desenho próprio deles. Mas são um país minúsculo e não tem como fazer isso.
Quanto aos outros pontos, não sou a favor de forças armadas totalmente destinadas a ação policiais, na verdade gosto até da ideia de uma Guarda Costeira e de uma Guarda de Fronteiras, desvinculadas do Ministério da Defesa e atreladas a um novo ministério, no caso da Segurança Pública. Mas isso aqui no Brasil parece uma utopia.
De resto concordo com você Leandro e com outros colegas do jeito que esta vale mais adquirir no exterior do que gastar dinheiro em desenvolvimentos. Afinal quanto anos levaram os programas dos submarinos classe Tupi e das corvetas classe Inhaúma, desta forma é impossível manter pessoal capacitado, criar uma base industrial de suporte etc.
Mas fico frustado em não dominamos tecnologias bélicas que considero básicas. Vejam um exemplo o canhão de 30 mm usado nos caças A 1, parece que tem uma empresa em São Paulo detentora da licença para produção deste canhão. Isto ocorreu dentro do programa de nacionalização do projeto AMX, não sei se produziram a arma por inteiro, se produziram peças, se não produziram nada e somente tem a licença. Mas digamos se um país tem a licença de uma arma como esta, não deveria ter aproveitado o projeto para poder usá-la como canhão para viaturas blindadas do Exército, para fazer um pequeno canhão antiaéreo leve que podia ser usado na defesa das bases aéreas análogo ao ZU 23, um canhão para navios fluviais. Etc. Não é o ideal, mas o ZU 23 esta aí e sendo exportado dando divisas. Não podíamos ter seguido o exemplo.
Agora li, em um site que a Imbel iria fabricar o Oto Melara de 76 mm, Deus queira. É a arma ideal por causa da grande quantidade de países que a utilizam, inclusive a Coréia do Norte o Irã fizeram cópias não autorizadas. A África do Sul, usou o canhão até no blindado 8x8 deles. Existe uma versão antiaérea para uso terrestre. Se adotada no Brasil, tem espaço para ter aqui umas vinte unidades, se contar que pode ser usado para artilhar OPV e até navios auxiliares. Quanto mais armas existirem menor o custo por unidade, mas fácil para se ter a fabricação de peças de desgaste como canos etc.
Hoje parece que os Vickers Mk 8 estão com problemas, pois não fabricamos componentes e dependemos de peças fornecidas pelos britânicos que descontinuaram a linha da versão antiga e agora tem problemas de fornecimento de peças. Parece que a escolha deste canhão foi um misto de poder fornecer apoio de fogo para os fuzileiros com financiamento externo. Agora estamos com um pepino, a Marinha deve ter munição estocada para caramba e aí o que fazer?
Um canhão naval custa muito caro, deve ficar perto de uns vinte milhões de dólares a unidade de uma arma nova.
E os torpedos, gente era para fabricar aqui o A 184 sob licença, não sei o que aconteceu e a coisa virou para o Tigerfish inglês, depois teve a negociação com o torpedo 2000 sueco, que também não prosperou por problemas, agora temos o Mark 48 e somos totalmente dependentes de ter torpedos estrangeiros. Na Guerra das Malvinas, os argentinos receberam torpedos do Peru, por que não tinham armas suficientes para mandar para o mar dois míseros submarinos. Para quem tem cinco submarinos em operação, deveria ter um torpedo nacional.
Claro que se o Brasil fosse fabricar um torpedo hoje ele não teria o mesmo desempenho do torpedo estrangeiro, mas seria um começo, assim sou defensor de que deve se usar um mixer de armas nacionais com estrangeiras. Um submarino podia embarcar um número x de torpedos nacionais, completando a dotação com os Mark 48 por exemplo. Esta regra deveria ser usada para tudo.
Se colocarmos os nossos SSM nas OPV teríamos mas escala de produção, desta forma isto favorece a produção da arma, já para as fragatas que estiverem na ativa, se houve um dia recursos deveria se utilizar uma arma mais moderna como o MM 40 block 3 ou o MSN noruegues, ou até o RBS 15, agora que a Saab esta entrando com tudo aqui.
Um ponto que não é observado é que produzir armas de guerra, rende divisas, claro que aqui no Brasil existe uma campanha pública contra isto, indústria da morte etc etc. Mas o fato é que todos os países que produzem armamentos tem as suas exportações, mesmo nações complicadas como o Irã, Sérvia e Coréia do Norte tem exportações de armas. Com certeza produtos nacionais apesar de inferiores quando comparado com os de primeira linha, encontrariam algum mercado. Se alguém perder um tempo para ver quantos tipos de produtos militares são produzidos em países como Africa do Sul, Sérvia, Irã, Paquistão etc. Vai ficar certamente frustado com a nossa capacidade industrial.
Leandro não estou comparando Israel com o Brasil, são teatros operacionais e geopolíticas completamente dispares. Mas admiro a astúcia deles, eles sempre buscaram uma autonomia, desde do tempo que começaram a negociar com os franceses, sendo que iniciaram a sua produção aeronautica com o Fouga Magister. Tenho em casa um livro “Gabriel não é um anjo” (título em português) da Summus Editorial, edição 1975, título original “Lightning in Skies” autor Arnold Sherman, que narra a história inicial da Israel Aircraft Industries. E nós poderíamos ter seguido muito adiante no desenvolvimento dos nossos armamentos. Na minha opinião tínhamos um meio mais propício que eles, ocorre que eles tinham a motivação essencial, a sobrevivência como estado e nação, isso valeu tudo. Penso que se os israelenses pudessem desenvolveriam também as suas aeronaves e belonaves com o desenho próprio deles. Mas são um país minúsculo e não tem como fazer isso.
Quanto aos outros pontos, não sou a favor de forças armadas totalmente destinadas a ação policiais, na verdade gosto até da ideia de uma Guarda Costeira e de uma Guarda de Fronteiras, desvinculadas do Ministério da Defesa e atreladas a um novo ministério, no caso da Segurança Pública. Mas isso aqui no Brasil parece uma utopia.
De resto concordo com você Leandro e com outros colegas do jeito que esta vale mais adquirir no exterior do que gastar dinheiro em desenvolvimentos. Afinal quanto anos levaram os programas dos submarinos classe Tupi e das corvetas classe Inhaúma, desta forma é impossível manter pessoal capacitado, criar uma base industrial de suporte etc.
Mas fico frustado em não dominamos tecnologias bélicas que considero básicas. Vejam um exemplo o canhão de 30 mm usado nos caças A 1, parece que tem uma empresa em São Paulo detentora da licença para produção deste canhão. Isto ocorreu dentro do programa de nacionalização do projeto AMX, não sei se produziram a arma por inteiro, se produziram peças, se não produziram nada e somente tem a licença. Mas digamos se um país tem a licença de uma arma como esta, não deveria ter aproveitado o projeto para poder usá-la como canhão para viaturas blindadas do Exército, para fazer um pequeno canhão antiaéreo leve que podia ser usado na defesa das bases aéreas análogo ao ZU 23, um canhão para navios fluviais. Etc. Não é o ideal, mas o ZU 23 esta aí e sendo exportado dando divisas. Não podíamos ter seguido o exemplo.
Agora li, em um site que a Imbel iria fabricar o Oto Melara de 76 mm, Deus queira. É a arma ideal por causa da grande quantidade de países que a utilizam, inclusive a Coréia do Norte o Irã fizeram cópias não autorizadas. A África do Sul, usou o canhão até no blindado 8x8 deles. Existe uma versão antiaérea para uso terrestre. Se adotada no Brasil, tem espaço para ter aqui umas vinte unidades, se contar que pode ser usado para artilhar OPV e até navios auxiliares. Quanto mais armas existirem menor o custo por unidade, mas fácil para se ter a fabricação de peças de desgaste como canos etc.
Hoje parece que os Vickers Mk 8 estão com problemas, pois não fabricamos componentes e dependemos de peças fornecidas pelos britânicos que descontinuaram a linha da versão antiga e agora tem problemas de fornecimento de peças. Parece que a escolha deste canhão foi um misto de poder fornecer apoio de fogo para os fuzileiros com financiamento externo. Agora estamos com um pepino, a Marinha deve ter munição estocada para caramba e aí o que fazer?
Um canhão naval custa muito caro, deve ficar perto de uns vinte milhões de dólares a unidade de uma arma nova.
E os torpedos, gente era para fabricar aqui o A 184 sob licença, não sei o que aconteceu e a coisa virou para o Tigerfish inglês, depois teve a negociação com o torpedo 2000 sueco, que também não prosperou por problemas, agora temos o Mark 48 e somos totalmente dependentes de ter torpedos estrangeiros. Na Guerra das Malvinas, os argentinos receberam torpedos do Peru, por que não tinham armas suficientes para mandar para o mar dois míseros submarinos. Para quem tem cinco submarinos em operação, deveria ter um torpedo nacional.
Claro que se o Brasil fosse fabricar um torpedo hoje ele não teria o mesmo desempenho do torpedo estrangeiro, mas seria um começo, assim sou defensor de que deve se usar um mixer de armas nacionais com estrangeiras. Um submarino podia embarcar um número x de torpedos nacionais, completando a dotação com os Mark 48 por exemplo. Esta regra deveria ser usada para tudo.
Se colocarmos os nossos SSM nas OPV teríamos mas escala de produção, desta forma isto favorece a produção da arma, já para as fragatas que estiverem na ativa, se houve um dia recursos deveria se utilizar uma arma mais moderna como o MM 40 block 3 ou o MSN noruegues, ou até o RBS 15, agora que a Saab esta entrando com tudo aqui.
Um ponto que não é observado é que produzir armas de guerra, rende divisas, claro que aqui no Brasil existe uma campanha pública contra isto, indústria da morte etc etc. Mas o fato é que todos os países que produzem armamentos tem as suas exportações, mesmo nações complicadas como o Irã, Sérvia e Coréia do Norte tem exportações de armas. Com certeza produtos nacionais apesar de inferiores quando comparado com os de primeira linha, encontrariam algum mercado. Se alguém perder um tempo para ver quantos tipos de produtos militares são produzidos em países como Africa do Sul, Sérvia, Irã, Paquistão etc. Vai ficar certamente frustado com a nossa capacidade industrial.
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- Luís Henrique
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Juarez, concordo em padronização, organização, planejamento, etc.juarez castro escreveu:Eu respeito a opinião de todos e lendo os posts, principalmente do JL, que ao meu ver colocou o dedo na ferida. Eu só discordo desta questão de uma marinha super mínima, explico:
O problema número 1 de todas a questão ao meu ver é a definição por parte de poder civil de "Qual é a missão", tornado isto constitucional para que meios e recursos sejam mobilizados para o cumprimento desta. Até hoje o que aconteceu foi exatamente o oposto, aonde o GF pergunta a eles o que querem e eles respondem baseados em uma premissa que não está definida e agregam o fator "Hellmanns" como nós vimos por aqui mesmo.
Quando se derem conta que o GF estava apenas adoçando o bico deles para que se mantivessem nas "gaiolas" já era tarde,o s comandantes foram sendo "apaziguados" e tutelados ideologicamente, e deu no que deu.
Aparte a isto tudo as três forças precisam passar por uma reforma estrutural urgente abolindo estruturas redundantes, excesso de pessoal, multiplicidade de meios e etc...privilegiando racionalização, padronização e integração entre as três forças coisa que nem de perto está acontecendo hoje.
Só que isto tão cedo não vai acontecer pois vão aparecer "os furos das balas" e ninguém quer perder a sua boquinha....
O Caso específico da marinha na minha opinião, a situação chegou ao ponto que chegou , e não por falta de aviso pela persistência do ex comando da força de se alinhar e se submeter aos caprichos do GF e quando se deu conta que iam puxar o tapete dele, ao invés de botar a boca no trombone e pisar no freio de algumas empreitadas caras e de duvidosa implementação, continuou surfando no "mundo maravilha" e passou a batata quente para o Alm. Leal que agora tem que desatar o nó e tentar suplantar os "interesses escusos" por trás de alguns projetos que vão do nada a lugar algum.
Tem saída, tem, vai requerer vontade, força, organização, planejamento, articulação e muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiita coragem.
Sorte ao Alm Leal, ele vai precisar.
Grande abraço
Mas esta questão de qual é a missão, eu acho complicado.
Eu creio que para possuir poder dissuasorio temos que nos basear com o resto do mundo. Se o objetivo é se proteger de qualquer vizinho, aí è fácil. Não precisa de muito. Mas se o objetivo è dissuadir contra QUALQUER ameaça, aí temos que investir 2 ou 3% do PIB, como faz a maioria das nações do nosso porte. E possuir equipamentos com qualidade e em quantidade similar aos demais países do nosso porte.
Não adianta fazer tudo o que você disse e possuir equipamentos em quantidades insignificante ou muito abaixo dos demais países.
Não teremos poder dissuasório e nem condições de vencer um conflito contra um país fortemente armado.
Agora, se a tal da missão que você diz, for baseada em nossos vizinhos. Aí realmente estamos bem e não precisamos de muito.
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Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Lh, tu não entendeu o que eu escrevei. Somente iremos a algum lugar em defesa se a determinação de "Qual é a missão' partir do poder civil constituído, pois ate´agora os militares se auto determinaram na sua missão e deu no que deu.Luís Henrique escreveu:Juarez, concordo em padronização, organização, planejamento, etc.juarez castro escreveu:Eu respeito a opinião de todos e lendo os posts, principalmente do JL, que ao meu ver colocou o dedo na ferida. Eu só discordo desta questão de uma marinha super mínima, explico:
O problema número 1 de todas a questão ao meu ver é a definição por parte de poder civil de "Qual é a missão", tornado isto constitucional para que meios e recursos sejam mobilizados para o cumprimento desta. Até hoje o que aconteceu foi exatamente o oposto, aonde o GF pergunta a eles o que querem e eles respondem baseados em uma premissa que não está definida e agregam o fator "Hellmanns" como nós vimos por aqui mesmo.
Quando se derem conta que o GF estava apenas adoçando o bico deles para que se mantivessem nas "gaiolas" já era tarde,o s comandantes foram sendo "apaziguados" e tutelados ideologicamente, e deu no que deu.
Aparte a isto tudo as três forças precisam passar por uma reforma estrutural urgente abolindo estruturas redundantes, excesso de pessoal, multiplicidade de meios e etc...privilegiando racionalização, padronização e integração entre as três forças coisa que nem de perto está acontecendo hoje.
Só que isto tão cedo não vai acontecer pois vão aparecer "os furos das balas" e ninguém quer perder a sua boquinha....
O Caso específico da marinha na minha opinião, a situação chegou ao ponto que chegou , e não por falta de aviso pela persistência do ex comando da força de se alinhar e se submeter aos caprichos do GF e quando se deu conta que iam puxar o tapete dele, ao invés de botar a boca no trombone e pisar no freio de algumas empreitadas caras e de duvidosa implementação, continuou surfando no "mundo maravilha" e passou a batata quente para o Alm. Leal que agora tem que desatar o nó e tentar suplantar os "interesses escusos" por trás de alguns projetos que vão do nada a lugar algum.
Tem saída, tem, vai requerer vontade, força, organização, planejamento, articulação e muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiita coragem.
Sorte ao Alm Leal, ele vai precisar.
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Mas esta questão de qual é a missão, eu acho complicado.
Eu creio que para possuir poder dissuasorio temos que nos basear com o resto do mundo. Se o objetivo é se proteger de qualquer vizinho, aí è fácil. Não precisa de muito. Mas se o objetivo è dissuadir contra QUALQUER ameaça, aí temos que investir 2 ou 3% do PIB, como faz a maioria das nações do nosso porte. E possuir equipamentos com qualidade e em quantidade similar aos demais países do nosso porte.
Não adianta fazer tudo o que você disse e possuir equipamentos em quantidades insignificante ou muito abaixo dos demais países.
Não teremos poder dissuasório e nem condições de vencer um conflito contra um país fortemente armado.
Agora, se a tal da missão que você diz, for baseada em nossos vizinhos. Aí realmente estamos bem e não precisamos de muito.
quanto a percentuais LH, isto é uma utopia e cálculo que deve ser feito baseado na missão , no TO e nas ameaças, pois não há como compara o TO Indiano com o nosso, são situações e distintas.
Nós gastamos muito e mal, e este é o "X" da questão.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Olá camaradas e amigos, estou meio perplexo ..........a solução para o problema de verba das forças em geral é o encerramento de várias missões de combate das forças??? É isso mesmo???
Para entender............para um país com 200 milhões de habitantes temos um CFN com 15 mil homens quase 100 blindados + ou -(entre anfíbios , cc`s e IFV) falando dos mais custosos e dois ou três navios anfíbios; isso é dispensável e onera a MB??
Só pra entender meus amigos......vou dormir, BOA NOITE.
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Para entender............para um país com 200 milhões de habitantes temos um CFN com 15 mil homens quase 100 blindados + ou -(entre anfíbios , cc`s e IFV) falando dos mais custosos e dois ou três navios anfíbios; isso é dispensável e onera a MB??
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Quando países do tamanho de um estado brasileiro estão procurando ampliar os seus Corpo de Fuzileiros e países que não o tem estão criando, vamos abrir mão, diminuindo o nosso?
Sobre o capitânea , poderíamos até discutir se 02 LHD`S , com aviões VTOL(F-35B) e força anfíbia embarcada não seria menos onerosa e daria mais flexibilidade que um PA tradicional como o A-12 e com 02 LHD`S teríamos duas esquadras menores sim.......mais muito mais flexivel
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Sobre o capitânea , poderíamos até discutir se 02 LHD`S , com aviões VTOL(F-35B) e força anfíbia embarcada não seria menos onerosa e daria mais flexibilidade que um PA tradicional como o A-12 e com 02 LHD`S teríamos duas esquadras menores sim.......mais muito mais flexivel
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Qualquer coisa, até simples fuzis e munição oneram nossas FA's. Como vamos manter fuzileiros, força aérea ou qualquer outra coisa quando nem dinheiro para o rancho existe na quantidade necessária? Somos um país que não possui tradição militar absolutamente nenhuma (em todas as guerras que entramos, mesmo revoluções internas, tivemos que improvisar praticamente tudo para poder simplesmente nos apresentar em campo, e obtivemos apenas desempenhos no máximo razoáveis contra inimigos muito mais fracos do que nós ). Nunca enfrentamos um inimigo em condições sequer comparáveis às nossas, e nossas vitórias ainda assim sempre foram sofridas. Porque isso mudaria justamente agora?ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas e amigos, estou meio perplexo ..........a solução para o problema de verba das forças em geral é o encerramento de várias missões de combate das forças??? É isso mesmo???
Para entender............para um país com 200 milhões de habitantes temos um CFN com 15 mil homens quase 100 blindados + ou -(entre anfíbios , cc`s e IFV) falando dos mais custosos e dois ou três navios anfíbios; isso é dispensável e onera a MB??
Em paralelo a isso nossa indústria já está praticamente morta (com raríssimas exceções), e só não desapareceu completamente ainda devido ao nosso mercado ser um dos mais fechados do mundo. Não temos como desenvolver ou fabricar mais nem mesmo parafusos de boa qualidade sem ajuda estrangeira, e as condições básicas necessárias para reverter este quadro sequer estão mais em discussão. Daqui para frente é comprar tudo lá fora mesmo, e na maioria dos casos equipamentos usados ou de terceira qualidade que é o que podemos pagar.
E para completar, estamos entrando em um período de penúria econômica que tem como melhor perspectiva possível nos obrigar a alguns anos de enormes sacrifícios apenas para retornarmos a uma situação que permita um nível de crescimento sofrível, e ainda assim totalmente dependente do cenário externo. Isso enquanto nossos problemas se acumulam e crescem mais rápido que nossa população, e nossa classe política se torna cada vez mais alienada com relação à sociedade que deveria representar.
Somando isso tudo o máximo que dá para pensar em termos de forças militares é "polícia de luxo" mesmo, e já é muito. Só o que nos resta torcer é para que o estado de nossas FA's não caia tanto à ponto de que nem para este tipo de coisa elas prestem mais.
Ter forças armadas dignas é uma responsabilidade de qualquer nação, mas o Brasil já não se preocupa mais em ser uma nação há tempos, e daqui para a frente é só ladeira abaixo.
Sim, países que estão se desenvolvendo, crescendo e assumindo alguma importância mundial estão investindo em suas FA's, prevendo tempos mais complicados à frente.ABULDOG74 escreveu:Quando países do tamanho de um estado brasileiro estão procurando ampliar os seus Corpo de Fuzileiros e países que não o tem estão criando, vamos abrir mão, diminuindo o nosso?
Não é o nosso caso (sequer tentamos prever o dia de amanhã ).
Bobagem, nem uma dúzia de A-4 conseguimos manter voando, como vamos pensar em operar F-35 . Temos o A-12 porque nos foi vendido por menos do que o custo de um patrulheiro de 500 ton, mas não conseguirmos mantê-lo e nem mesmo uma corveta de 2.000 ton. Como manteríamos dois LHD's mais operacionais do que o próprio A-12?Sobre o capitânea , poderíamos até discutir se 02 LHD`S , com aviões VTOL(F-35B) e força anfíbia embarcada não seria menos onerosa e daria mais flexibilidade que um PA tradicional como o A-12 e com 02 LHD`S teríamos duas esquadras menores sim.......mais muito mais flexivel
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O sonho acabou, a hora agora é de apertar os cintos e voltar a pensar no assunto FA's lá para depois de 2030, dependendo de como a situação estiver por lá. E até que este dia chegue é rezar muito para que pelos menos os programas já iniciados não sejam abandonados no meio do caminho, como muitas outras coisas que começamos e já foram jogadas fora.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Nesse seu pensamento vou dar uma solução melhor, vamos manter militares somente lutando contra o narcotráfico, vamos vender todos os equipamentos do EB, FAB E MB e o último apaga a luz e fecha a porta.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Militares do passado lutaram tanto para termos forças tão respeitadas nas décadas de 70 e 80 e agora vemos todo trabalho deles " ruir que nem castelo de cartas" e a solução que é sugerida é se "apequenar" ?........
Senhores, jogaram todas as conquistas fora e estão concordando com essa vergonha?
DESCULPE O DESABAFO, MAS MINHA MISSÃO NÃO ACEITA O FRACASSO E O DERROTISMO.
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Senhores, jogaram todas as conquistas fora e estão concordando com essa vergonha?
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Esta já é a realidade. Simples assim, não é mais nem mesmo uma questão de escolha.ABULDOG74 escreveu:Nesse seu pensamento vou dar uma solução melhor, vamos manter militares somente lutando contra o narcotráfico, vamos vender todos os equipamentos do EB, FAB E MB e o último apaga a luz e fecha a porta.
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Sinto muito, também não gosto nem um pouco de tudo o que vejo, mas não adianta mais sequer sonhar. Perdemos a guerra contra nós mesmos, agora é ir pensar em qualquer outra coisa e quem puder que se vire.ABULDOG74 escreveu:Militares do passado lutaram tanto para termos forças tão respeitadas nas décadas de 70 e 80 e agora vemos todo trabalho deles " ruir que nem castelo de cartas" e a solução que é sugerida é se "apequenar" ?........
Senhores, jogaram todas as conquistas fora e estão concordando com essa vergonha?[
DESCULPE O DESABAFO, MAS MINHA MISSÃO NÃO ACEITA O FRACASSO E O DERROTISMO.
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É pena, um país com tanto potencial..., mas não deu, e já não há mais o que fazer, infelizmente. Quem sabe daqui a algumas décadas (se bem que do jeito que a coisa vai, lá vai estar ainda pior, bem pior).
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Caro ABULDOG74 não sei se você é fuzileiro ou militar. Volto a dizer os fuzileiros navais brasileiros são uma tropa de elite fantástica, sem nenhuma sombra de dúvidas.
Mas eu tenho um pensamento diferenciado com relação a questão naval brasileira, vejo o Brasil com um país isolado em um continente e com muitos recursos naturais, sendo fraco em termos políticos.
Não vejo perspectiva de que o Brasil cresça e tome o seu lugar como potência regional, já deveria ter alcançado este posto. Nesta posição de potência aí sim os fuzileiros estariam com um contingente pequeno e deveriam crescer para que o Brasil pudesse expandir a sua influência, como todo o resto das nossas forças armadas.
No entanto neste quadro minguado, creio que apenas nos resta ter uma força naval com duas funções a dissuasão defensiva e o policiamento marítimo.
Como já escrevi a dissuasão somente será feita em condição assimétrica, visto que somente uma potência superior, pode e tem os meios necessários para vir até aqui no Atlântico Sul.
O policiamento marítimo, o controle de toda esta extensão territorial marítima é um desafio imenso e somente com muitos meios se pode alcançar, somente com sistemas de vigilância como UAV's poderá se monitorar tamanha superfície sem custos excessivos e somente com vários OPV's poderá se intervir com força real.
Assim não vejo necessidade de ter uma força com 100 blindados e um efetivo de milhares de homens, treinados para ações anfíbias. Claro que em termos de ação terrestres os fuzileiros são uma força de qualidade soberba, por isso talvez um melhor aproveitamento para parte deste efetivo seja adequar para ações junto aos nossos rios. Afinal lá nos confins eles tem muito mas chances de ter um real batismo de fogo e podem contribuir para outras possibilidades bem reais de futuros conflitos com os nossos vizinhos sul americanos nas fronteiras, pois somente Deus pode saber os futuros caminhos da Venezuela e da Bolívia por exemplo, caso o nosso país mude a direção política. Lá pode ter tiro para valer. E os fuzileiros vão poder mostrar bem o seu valor.
Mas eu tenho um pensamento diferenciado com relação a questão naval brasileira, vejo o Brasil com um país isolado em um continente e com muitos recursos naturais, sendo fraco em termos políticos.
Não vejo perspectiva de que o Brasil cresça e tome o seu lugar como potência regional, já deveria ter alcançado este posto. Nesta posição de potência aí sim os fuzileiros estariam com um contingente pequeno e deveriam crescer para que o Brasil pudesse expandir a sua influência, como todo o resto das nossas forças armadas.
No entanto neste quadro minguado, creio que apenas nos resta ter uma força naval com duas funções a dissuasão defensiva e o policiamento marítimo.
Como já escrevi a dissuasão somente será feita em condição assimétrica, visto que somente uma potência superior, pode e tem os meios necessários para vir até aqui no Atlântico Sul.
O policiamento marítimo, o controle de toda esta extensão territorial marítima é um desafio imenso e somente com muitos meios se pode alcançar, somente com sistemas de vigilância como UAV's poderá se monitorar tamanha superfície sem custos excessivos e somente com vários OPV's poderá se intervir com força real.
Assim não vejo necessidade de ter uma força com 100 blindados e um efetivo de milhares de homens, treinados para ações anfíbias. Claro que em termos de ação terrestres os fuzileiros são uma força de qualidade soberba, por isso talvez um melhor aproveitamento para parte deste efetivo seja adequar para ações junto aos nossos rios. Afinal lá nos confins eles tem muito mas chances de ter um real batismo de fogo e podem contribuir para outras possibilidades bem reais de futuros conflitos com os nossos vizinhos sul americanos nas fronteiras, pois somente Deus pode saber os futuros caminhos da Venezuela e da Bolívia por exemplo, caso o nosso país mude a direção política. Lá pode ter tiro para valer. E os fuzileiros vão poder mostrar bem o seu valor.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
É impressionante alguns "Mantras" que se criaram por aqui, e independente de sw querer fazer uma abordagem real, critica e com tentativas de lucidez a coisa sempre descamba para o oito ou oitenta quando se fala em racionalizar, ou equalizar o tamanho de uma força.ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas e amigos, estou meio perplexo ..........a solução para o problema de verba das forças em geral é o encerramento de várias missões de combate das forças??? É isso mesmo???
Para entender............para um país com 200 milhões de habitantes temos um CFN com 15 mil homens quase 100 blindados + ou -(entre anfíbios , cc`s e IFV) falando dos mais custosos e dois ou três navios anfíbios; isso é dispensável e onera a MB??
Só pra entender meus amigos......vou dormir, BOA NOITE.
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Caro Sr. Abuldogg, o negócio o seguinte:
O CFN tem aproximadamente 15.000 homens na ativa, sendo que FN é tropa de choque de invasão, de tomada de terreno, e hoje olhando para frente não vejo nenhuma possibilidade de um desembarque anfíbio em larga escala em lugar algum com nosso pessoal.
Até pouco tempo o CFN da MB era a terceira maior força de infantaria anfíbia do mundo, não sei se continua sendo, mas isto meu amigo custa $$$$$, din din este que a MB não tem e não terá para mantê-los devidamente adestrados e corretamente equipados.
Até o inicio da década de noventa vocês eram um tropa de aproximadamente 8.500 homens, número este que dito a mim por um almirante FN conterrâneo Gaúcho que já está na reserva seria o número ideal para as missões.
A MB deve trocar a quantidade pela manutenção da qualidade do adestramento e da equipagem da tropa.
Qual foi a última aquisição de equipamento de monta com recursos do CFN?????
Astros?? PAC para ajudar a salvar a Avibras
Piranha?? Grana federal e recursos cobrados das missões de paz.
Clanfs??? Parado por falta de $$$$$$4
A grana de vocês deu mal e porcamente para fazer a modernização dos M 113(muito bem feita diga-se de passagem).
Agora eu pergunto:
Como está a situação da AA dos CFN??
Radar Giraffe fora de operação, a viatura que o transporta também, sem pesrpectiva de aquisição de um substituto a altura.
A cobertura aérea de vocês está restrita a meia dúzia d canhões Bofi e meia dúzia de lançadores Mistral. direção de tiro feita pelo Saber 60 que no meu ver não substitui o Girafe a contento.
Como está a situação da artilharia de vocês:
Entubaram vocês com o Astros sem um sistema adequado de designação de alvos ou seja vão atirar as cegas.
A exceção de uma dúzia de obuseiros Light Gun e alguns morteiros o resto é II GG(M 114 e por aí)
Como está a situação da frota de viaturas leves e médias de vocês???
40% da frota de Unimog está na rampa por falta de $$$ para importar as peças de reposição e muitos foram moídos no Haiti.
Não vou me estender mais, porque vai ser uma lista de desgraças, coisas incompletas, paradas e etc....
Meu amigo, se tamanho de tropa ganhasse guerra, o Sadam Hussein teria ganho as duas guerras do golfo.
Grande abraço