Lord, sei bem do que você fala. Creia-me, compartilho do mesmo desânimo. Já vi planos grandiosos, estudos detalhados preparados pelas FFAA e, na hora H, o Governo Federal "dá para trás".Lord Nauta escreveu:Prezados Amigos,
Agradeço sinceramente o respeito as minhas opiniões. Quando proponho o mix Rafale nova + Rafale usado para a AVN estou sendo pragmático e me baseio em 40 anos de acompanhamento ''in loco'' de planos/projetos das FFAA's. Documentos de alto nível já foram publicados por diversas vezes e tiveram o mesmo fim invariavelmente: - ''a lata de lixo''. Excelente a carta de intenção que a END esta se tornando. No final a constatação e que muito que foi escrito e retórica. Eu, não acredito e lotes + lotes de Gripen NG cobrindo os céus do Brasil ou de Sea Gripen sobre as águas azul esverdeadas do Atlântico Sul. Tenho seria duvidas se a FAB ira operar mais do que 60 Gripen E/F. Com base nesta realidade cruel mais factual e que proponho um caminho alternativo para que a MB tenha de fato uma AVN com credibilidade o que significa com real capacidade de destruição de um oponente. E fácil entender meu ceticismo com os argumentos colocados para reflexão, basta ver o nível de preocupação dos principais candidatos a presidência da Republica com o tema Defesa Nacional. O futuro vai mostrar se tenho ou não razão em ser cético em relação ao assunto em debate.Transformar intenções em realidade prescinde de energia, vontade, motivação, audácia, conhecimento, compromisso, responsabilidade, maturidade, dinamismo além de muitos R$, no mais temos hoje muita história da carochinha embalada pela END. Quem na pratica define são os políticos através de suas ações no dia a dia e a eles faltam muitas qualidades para tirar do papel intenções que demandam investimentos de US$ bilhões em uma área que muito distante das preocupações deles próprios e da maioria da população brasileira, que por exemplo, ainda ver o mar como um local apenas de lazer quando vai a praia. A maritimidade de nosso povo ainda se manifesta de forma muito tímida. Palavras escritas no texto da END não são capazes de modificar este quado no tempo que cada um gostaria que acontecesse. Como diz a sabedoria popular: - '' papel aceita tudo''.
Sds
Lord Nauta
De fato, justamente por esta "jurisprudência desfavorável" (by Nelson Horatio Jobim), fico feliz que a escolha do COPAC (mesmo que por vias "tortas") tenha sido a ganhadora. É a opção mais econômica de operar.
Creio, em adição, que o Alto Comando da FAB pensou exatamente como você. Operacionalidade em primeiro lugar. Mas ganhou a opção "desenvolvimentista". Pode ser que a nossa triste "jurisprudência" nos faça repetir a história, que tudo fique pelo caminho como sempre ficou, mas pode ser também que a "vontade, motivação, audácia, conhecimento, compromisso, responsabilidade, maturidade, dinamismo além de muitos R$" faça surgir uma oportunidade de ouro para a FAB e a MB!
Abraços!!!