Projeto VANT
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- Pablo Maica
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Re: Projeto VANT
Há muita coisa que não vem a superfície dos debates em fórums e etc... mas diante do que se conhece hoje, eu acho que esse é um dos projetos de VANT pesado nacional mais amadurecidos e que mais tem potêncial imediato para operar, principalmente na FAB.
Porém acho que até hoje nunca ví se a FAB demosntrou interesse nesse projeto. Aliás acho que já está mais que na hora da FAB criar um segundo esquadrão de VANTs para operar em rodízio com o Hórus, nas regiões de fronteira.
Um abraço e t+
- gabriel219
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Re: Projeto VANT
@Pablo Maica o custo dos dois protótipos foi de USD 8 milhões, o que é um custo muito interessante para o que ele oferece, até abaixo do Hermes 450 e muito abaixo do Hermes 900.
O Atobá já é um produto pronto, esperando vendas. Não é nem só pra FAB, mas sim pra MB e pro EB, este último especialmente como drone que o Astros precisa para balizar e avaliar os danos.
Esse projeto teve grana do FINEP, na minha lembrança se caso não falhar. Deveria haver uma Lei para que as FFAA avalie todo produto nacional, especialmente se houve recursos públicos nele, mesmo que acabe por não adotar.
O Atobá já é um produto pronto, esperando vendas. Não é nem só pra FAB, mas sim pra MB e pro EB, este último especialmente como drone que o Astros precisa para balizar e avaliar os danos.
Esse projeto teve grana do FINEP, na minha lembrança se caso não falhar. Deveria haver uma Lei para que as FFAA avalie todo produto nacional, especialmente se houve recursos públicos nele, mesmo que acabe por não adotar.
- FCarvalho
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Re: Projeto VANT
A PND e a END, assim como o Livro Branco da Defesa, são documentos que abalizam as compras das forças armadas. Existem normativas internas ao MD e às ffaa's que sentenciam a prioridade de compra de produtos nacionais.
Existe legislação federal sobre este assunto também.
Não compram porque simplesmente não querem, não tem dinheiro, ou não tem doutrina. Ou as três coisas ao mesmo tempo.
No mais, se o MD não estabelece uma diretiva de compras e de doutrina para VANT no Brasil, impondo às ffaa's não apenas produtos e soluções, como desenvolvimento e afirmação doutrinária de curto prazo, não vamos ver nada do que a BIDS anda fazendo sair do lugar. Não sem antes vender lá fora para só então os militares aqui dignarem-se a comprar.
Tal como a sociedade civil tem a péssima mania de achar que só é bom o que vem de fora, idem os militares no Brasil.
Existe legislação federal sobre este assunto também.
Não compram porque simplesmente não querem, não tem dinheiro, ou não tem doutrina. Ou as três coisas ao mesmo tempo.
No mais, se o MD não estabelece uma diretiva de compras e de doutrina para VANT no Brasil, impondo às ffaa's não apenas produtos e soluções, como desenvolvimento e afirmação doutrinária de curto prazo, não vamos ver nada do que a BIDS anda fazendo sair do lugar. Não sem antes vender lá fora para só então os militares aqui dignarem-se a comprar.
Tal como a sociedade civil tem a péssima mania de achar que só é bom o que vem de fora, idem os militares no Brasil.
Carpe Diem
- Strike91
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Re: Projeto VANT
O futuro projeto da indústria de defesa brasileira à "ganhar o mundo" e "abandonar" o ostracismo do setor em solo nacional!!!
Obs: Em recente entrevista com Alberto Carlos Pereira CEO da Tupan Airfcraft à revista internacional "Aviation", o mesmo revelou que está programado para breve o início das obras de uma enorme fábrica e escritórios para produção das várias variantes do drone Tupan nos EMIRADOS ÁRABES UNIDOS com investimentos e participação do país árabe....
Obs: Em recente entrevista com Alberto Carlos Pereira CEO da Tupan Airfcraft à revista internacional "Aviation", o mesmo revelou que está programado para breve o início das obras de uma enorme fábrica e escritórios para produção das várias variantes do drone Tupan nos EMIRADOS ÁRABES UNIDOS com investimentos e participação do país árabe....
- FCarvalho
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Re: Projeto VANT
Só para lembrar. Ano passado, antes das eleições e transição do governo, o MD e os militares reuniram o pessoal da BIDS e disseram uma coisa simples: se vira
O que vocês acham que isso significou em termos práticos para os empresários da BIDS?
As falas seguintes a esse encontro entre o MD, militares e empresários foram todas no sentido de afirmar e reafirmar que o Estado brasileiro não vai investir na indústria porque simplesmente "não pode" (não quer) fazer o papel desenvolvimentista e fomentador. Ponto final. Cada um que dê o seu jeito.
Depois o atual MD fica falando em 2% do PIB, em investimentos na indústria, nos projetos estratégicos, nisso e naquilo, e ninguém mais neste país dá atenção a este tipo de fala, porque não tem mais credibilidade. É puro marketing político para passar a impressão de que o governo atual dá alguma importância ao tema Defesa, o que nunca foi verdade, antes e muito menos agora.
A consequências estão se vendo aí nas notícias. O mais legal disso tudo vai ser ver os militares todos empolgados sonhado com "drones nacionais" mas fabricados no estrangeiros com selo made in EAU...
Essa é a nossa sina.
O que vocês acham que isso significou em termos práticos para os empresários da BIDS?
As falas seguintes a esse encontro entre o MD, militares e empresários foram todas no sentido de afirmar e reafirmar que o Estado brasileiro não vai investir na indústria porque simplesmente "não pode" (não quer) fazer o papel desenvolvimentista e fomentador. Ponto final. Cada um que dê o seu jeito.
Depois o atual MD fica falando em 2% do PIB, em investimentos na indústria, nos projetos estratégicos, nisso e naquilo, e ninguém mais neste país dá atenção a este tipo de fala, porque não tem mais credibilidade. É puro marketing político para passar a impressão de que o governo atual dá alguma importância ao tema Defesa, o que nunca foi verdade, antes e muito menos agora.
A consequências estão se vendo aí nas notícias. O mais legal disso tudo vai ser ver os militares todos empolgados sonhado com "drones nacionais" mas fabricados no estrangeiros com selo made in EAU...
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- arcanjo
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Re: Projeto VANT
Embraer e Finep assinam acordo para desenvolvimento de plataformas demonstradoras de novas tecnologias aeronáuticas
São José dos Campos-SP, 5 de maio de 2023 – A Embraer e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) assinaram hoje um acordo para o desenvolvimento de plataformas demonstradoras de novas tecnologias aeronáuticas.
A oficialização da aplicação do recurso público voltado para compartilhar com as empresas os custos e riscos inerentes às pesquisas e desenvolvimentos de baixo e médio nível de maturidade tecnológica ocorreu durante cerimônia de comemoração dos 30 anos da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), em São José dos Campos, interior de São Paulo. A solenidade contou com a presença da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos e do vice-governador do Estado de São Paulo, Felício Ramuth e demais autoridades.
O projeto de inovação, que utiliza recursos não reembolsáveis, de subvenção econômica, do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) é avaliado em mais de R$ 180 milhões e terá o aporte de R$ 120 milhões da Finep ao longo dos próximos três anos. Os recursos complementares virão como contrapartida da empresa proponente, a Embraer, bem como de cinco coexecutores: Alltec, Equatorial, Eleb, Motora e TecCer. No contrato é previsto o desenvolvimento de bancadas de teste em solo (RIGs), softwares e uma aeronave modular remotamente operada para realização de ensaios em condição real de voo, com o objetivo de elevar o nível de maturidade destas novas tecnologias.
“Estamos muito felizes em dar continuidade à nossa longeva parceria com a Finep e poder contribuir com o avanço de tecnologias e transbordamento dos conhecimentos para outros setores da economia brasileira, avançar na agenda de descarbonização do planeta e gerar benefícios socioeconômicos ao Brasil, por meio da inovação, ciência e tecnologia”, disse Henrique Langenegger, Engenheiro-Chefe da Embraer.
“O projeto com a Embraer estabelece um tipo de arranjo, entre os executores, que oferece grande potencial de inovação, e é um modelo a ser seguido em várias áreas para solucionar encomendas tecnológicas lideradas por empresas âncora, e que envolvam parcerias com empresas de vários portes e ICTs”, afirmou o diretor de Inovação da Finep, Elias Ramos de Souza.
Para compor o projeto serão contratados Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Escola de Engenharia de São Carlos, que pertence à Universidade de São Paulo (USP), fortalecendo ainda mais a relação entre Governo, Academia e Indústria – a tríplice hélice que impulsiona o desenvolvimento socioeconômico.
A concessão de subvenção econômica para a inovação nas empresas é um instrumento de política de governo amplamente utilizado em países desenvolvidos e operado de acordo com as normas da Organização Mundial do Comércio (OMC). O objetivo é promover um significativo aumento das atividades de inovação e o incremento da competitividade das empresas e da economia do país.
FONTE: Embraer
https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... -para.html
abs.
arcanjo
São José dos Campos-SP, 5 de maio de 2023 – A Embraer e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) assinaram hoje um acordo para o desenvolvimento de plataformas demonstradoras de novas tecnologias aeronáuticas.
A oficialização da aplicação do recurso público voltado para compartilhar com as empresas os custos e riscos inerentes às pesquisas e desenvolvimentos de baixo e médio nível de maturidade tecnológica ocorreu durante cerimônia de comemoração dos 30 anos da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), em São José dos Campos, interior de São Paulo. A solenidade contou com a presença da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos e do vice-governador do Estado de São Paulo, Felício Ramuth e demais autoridades.
O projeto de inovação, que utiliza recursos não reembolsáveis, de subvenção econômica, do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) é avaliado em mais de R$ 180 milhões e terá o aporte de R$ 120 milhões da Finep ao longo dos próximos três anos. Os recursos complementares virão como contrapartida da empresa proponente, a Embraer, bem como de cinco coexecutores: Alltec, Equatorial, Eleb, Motora e TecCer. No contrato é previsto o desenvolvimento de bancadas de teste em solo (RIGs), softwares e uma aeronave modular remotamente operada para realização de ensaios em condição real de voo, com o objetivo de elevar o nível de maturidade destas novas tecnologias.
“Estamos muito felizes em dar continuidade à nossa longeva parceria com a Finep e poder contribuir com o avanço de tecnologias e transbordamento dos conhecimentos para outros setores da economia brasileira, avançar na agenda de descarbonização do planeta e gerar benefícios socioeconômicos ao Brasil, por meio da inovação, ciência e tecnologia”, disse Henrique Langenegger, Engenheiro-Chefe da Embraer.
“O projeto com a Embraer estabelece um tipo de arranjo, entre os executores, que oferece grande potencial de inovação, e é um modelo a ser seguido em várias áreas para solucionar encomendas tecnológicas lideradas por empresas âncora, e que envolvam parcerias com empresas de vários portes e ICTs”, afirmou o diretor de Inovação da Finep, Elias Ramos de Souza.
Para compor o projeto serão contratados Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Escola de Engenharia de São Carlos, que pertence à Universidade de São Paulo (USP), fortalecendo ainda mais a relação entre Governo, Academia e Indústria – a tríplice hélice que impulsiona o desenvolvimento socioeconômico.
A concessão de subvenção econômica para a inovação nas empresas é um instrumento de política de governo amplamente utilizado em países desenvolvidos e operado de acordo com as normas da Organização Mundial do Comércio (OMC). O objetivo é promover um significativo aumento das atividades de inovação e o incremento da competitividade das empresas e da economia do país.
FONTE: Embraer
https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... -para.html
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arcanjo
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Re: Projeto VANT
Ministério do Desenvolvimento diz que drones ajudarão a revitalizar indústria bélica nacional
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/p ... onal.shtml
baseado nisso, eu acho que o projeto de UCAV da embraer vai sair, e que provavelmente o segundo lote de gripen será na maioria na versão F que servirão de aeronaves de comando, dando as ordens e apoiando os gripens E, também acredito que o projeto de Drone de alta altitude da Akaer, que podem servir como pseudo-satélites, serão usados como relays para o data-link que conecta as naves mães e os drones.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/p ... onal.shtml
baseado nisso, eu acho que o projeto de UCAV da embraer vai sair, e que provavelmente o segundo lote de gripen será na maioria na versão F que servirão de aeronaves de comando, dando as ordens e apoiando os gripens E, também acredito que o projeto de Drone de alta altitude da Akaer, que podem servir como pseudo-satélites, serão usados como relays para o data-link que conecta as naves mães e os drones.
- FCarvalho
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Re: Projeto VANT
A ver se o ministério da defesa se empolga de verdade com essa afirmação.
E faz alguma coisa.
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- gabriel219
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- gabriel219
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- eagle
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Re: Projeto VANT
Excelente vídeo Gabriel, realmente essa aeronave é um grande multiplicador de forças para as Brigadas de Aviação do US Army. Só não me parece prático a questão de você providenciar pista de pouso em campo de batalha.
- jumentodonordeste
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Re: Projeto VANT
Acho que isso é um problema bem menor para eles do que para qualquer potencial inimigo.