chris escreveu:
Deixe-me entender o que você está dizendo... você está dizendo que ter uma alternativa ao FMI é ruim? você está me dizendo que acabar com o monopólio dos EUA e da Europa sobre quem tem a grana é ruim? que é melhor ficar só com a alternativa do FMI, é isso?
Quem empresta tem que ter um lucro também é lógico...mas me parece que o negócio vai ser bom para ambas as partes, o Banco BRIC, que empresta e a nação necessitada, que pega emprestado... diferente do FMI, esse sim, um abutre mor....a Grécia que o diga!
Que um país necessitado tenha a opção de escolher entre o FMI e o BRIC, para mim, é algo muito saudável....quem defende monopólio?
Abracos,
Chris
Você leu o que escrevi aqui e pelo fórum sobre o banco e fundo do BRICs?
Quem disse que a Europa e EUA tem o monopólio de alguma coisa? Isso não ação comercial para ter monopólio. É jogo de poder entre gente grande. Isso é coisa de uma passado distante. Na verdade, a Europa nunca teve na era moderna poder de nada. Quem teve e tinha até os anos 1990 eram os EUA, mais por deficiência dos credores do que poder em si.
Primeiro que existe um fundo de estabilização de curto prazo que trás junto troca de reservas e comércio/investimento com moedas nacionais e trocas de reservas. O funcionamento vai depender dos ajustes e avanços no desenvolvimento de mecanismos.
Os fundos regionais são fenômenos recentes entre os países emergentes por que só na década de 2000s que passaram a ter reservas e condições para fazer os fundos funcionarem. Existe a ideia de uma fundo asiático para estabilização de curto prazo que parece que avança com participação dos grande spa´sies da região, incluindo japão, china e Coreia. Na América latina também tem existe o plano de criar um fundo latino-americano, vindo de um chileno e bem visto, mas tem dificuldades políticas. E falta de crises sérias externas dificultada abranda as motivações. A motivação central dos desses fundos regionais é estabilização de curto prazo. Ainda assim, são experiências piloto e não enfrentaram uma grande crise. uma demanda prática por que os emergentes são tão grande que se entrarem em crise, os eua não tem condições de segurar a bomba.
Segundo que o banco de desenvolvimento do Bric não tem nada ver com FMI ou fundo de reservas. O objetivo é financiar projetos interessantes para o grupo com crédito subsidiado, de longo prazo que serve para política industria nacional. Assim como Fundo, está em fase de implantação e serão necessários longos ajustes para que funcione e se adeque aos interesses dos membros. O que não impende que países individuais, especialmente China e Brasil, continuem financiando projetos que sirvam para os interesses nacionais. Aliás, o BNDES é muito maior que o banco mundial e fica entre segundo e terceiro do mundo, fica atrás de um alemão e coreano, todo financiamento de projeto no exterior tem interesse para exportação e estratégico.
Não tem que ter lucro!!!! Isso não é banco comercial!!
O objetivo de existir fundo de reservas é garantir a estabilidade de curto prazo contra flutuações financeiras. Esse é o retorno que ele dá. Porém, quem fornece as reservas exige as condições, que são muito piores do que pagar juros. Basicamente, reformas e projetos que beneficiem quem tem a grana, como foi na America latina nos anos 1990s e Ásia pós crise asiática 1998-99. Em parte, a periferia europeia, mas lá o patrão fala alemão e a situação é bem particular devido a UE.
Para receber fundos dos banco de desenvolvimento do BRICs, tem que seguir a cartilha que vai incluir contratar empreiteira de um dos países, comprar componentes e insumos de um dos cinco entre outras. O mesmo que BNDES e os bancos chineses exigem. São instrumentos de política industrial.
Só para constar, o FMI e Banco mundial são nanicos e não monopolizam nada. Na verdade são mais consultores. Os chineses que nos últimos anos pagavam todas as contas para o Banco Mundial tocar os projetos de pesquisa e ganhar know-how de planejamento. Agora que os projetos acabaram, a verba secou e estão demitindo e fechando escritórios. O FMI só tinha poder quando os EUA injetava dinheiro, hoje não tem condições de fazê-lo pelo tamanho dos emergentes e suas condições. O banco Mundial financia projeto social.