RÚSSIA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1171 Mensagem por FOXTROT » Qua Jan 05, 2011 8:29 pm

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Quiguistão homenageia Putin dando seu nome à montanha
05 de janeiro de 2011

Depois de Boris Yeltsin e Vladimir Lênin, o primeiro-ministro russo será homenageado dando nome a uma montanha. A decisão é um gesto de amizade do governo do Quirguistão, que dará o nome do político russo a uma das maiores montanhas da Cordilheira de Tien Shan, segundo publica o jornal Telegraph.

O pico Vladimir Putin tem 4,4 mil m de altura e fica perto da fronteira com o Cazaquistão. O premiê russo foi o primeiro a reconhecer o novo governo do Quirguistão, após a queda de Kurmanbek Bakyiev.

Apesar de frequentemente homenageado e presenteado - recentemente, ele recebeu um cachorro de estimação do premiê búlgaro e, em 2008, uma rua da principal cidade chechena foi batizada com seu nome -, os assessores de Putin advertiram que não estimulam o culto à personalidade do político.

Contrariando a declaração pública, o que se vê na Rússia nos últimos anos são tentativas de reforçar a imagem máscula de Putin, como na ocasião em foram divulgadas fotos do premiê dando um tiro tranquilizante em um tigre que ameaçava atacar jornalistas.




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1172 Mensagem por EDSON » Qui Jan 06, 2011 1:09 pm

Russos massacrando piratas.








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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1173 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Jan 06, 2011 2:46 pm

Uns levam para casa (ex: Armada Portuguesa), outros metem no fundo (ex: Marinha Russa). Mas não vi ninguém a ser massacrado. Apenas close ups, cortes e muita tiro.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1174 Mensagem por FOXTROT » Qui Jan 06, 2011 3:22 pm

Só alguns disparos :twisted:
Saudações




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1175 Mensagem por RobertoRS » Qui Jan 06, 2011 7:24 pm

Ilya Ehrenburg escreveu:
RobertoRS escreveu:Fico devendo o nome, mas tem um livro que (infelizmente) ainda não tem tradução, que conta exatamente os acontecimentos da desintegração da URSS. Resumo da ópera: faliu sozinha, pela incapacidade em tornar sua economia dinâmica, apesar dos imensos recursos naturais. Gorbatchev anunciou o fim da URSS depois que um Relatório da Autoridade Monetária informou que não havia mais um tostão nos cofres soviéticos...
Besteira!
Bastava girar a maquininha... A relação rublo-dólar era artificial, aliás como artificial é o valor da moeda imperial - hoje.

Não tem dinheiro? Roda a manivela.
Vou entender esta resposta como a de quem jamais leu sobre o assunto.

É muito mais complexo com isso, e envolve problemas com graves quebras de safra das principais commodities agrícolas soviéticas, e um mega empréstimo ponte dos ocidentais, além do fato inegável de que o Rublo JAMAIS teve o status de moeda de reserva.




Se não houver campo aberto
lá em cima, quando me for
um galpão acolhedor
de santa fé bem coberto
um pingo pastando perto
só de pensar me comovo
eu juro pelo meu povo,
nem todo o céu me segura
retorno à velha planura
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1176 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Ter Jan 11, 2011 10:09 am

RobertoRS escreveu:
Ilya Ehrenburg escreveu: Besteira!
Bastava girar a maquininha... A relação rublo-dólar era artificial, aliás como artificial é o valor da moeda imperial - hoje.

Não tem dinheiro? Roda a manivela.
Vou entender esta resposta como a de quem jamais leu sobre o assunto.

É muito mais complexo com isso, e envolve problemas com graves quebras de safra das principais commodities agrícolas soviéticas, e um mega empréstimo ponte dos ocidentais, além do fato inegável de que o Rublo JAMAIS teve o status de moeda de reserva.
E o Yuan, tem?




Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg


Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1177 Mensagem por RobertoRS » Ter Jan 11, 2011 6:09 pm

Ilya Ehrenburg escreveu:E o Yuan, tem?
O Yuan precisa?




Se não houver campo aberto
lá em cima, quando me for
um galpão acolhedor
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1178 Mensagem por marcelo l. » Dom Jan 30, 2011 1:48 pm

http://www.estadao.com.br/noticias/supl ... 2739,0.htm

Para Davis, americano de Massachusetts, formado em Harvard e professor de transições econômicas em Oxford desde 1991, apesar do ensejo separatista e do desejo da elite política de botar rédeas na democracia, tudo aponta para um futuro promissor no país. Ele explica: a Rússia se recupera bem da crise financeira, fez bom uso de suas reservas acumuladas nos últimos dez anos e já retomou o crescimento. Com Obama, foi aberta uma nova era para a estabilidade diplomática com o antigo inimigo da Guerra Fria. A qualidade de vida também melhorou. A classe média cresceu e Moscou foi invadida por carros e estilo. Sim, ainda há os nostálgicos dos velhos tempos, quando o emprego era garantido e o calendário recheado de feriados nacionais. Mas esses são minoria, garante Davis. Os jovens querem mais é consumir e a fuga de capitais não é mais problema. A elite está assegurada e disposta a investir pesado na pátria mãe.

Depois do atentado no aeroporto de Domodedovo, Putin falou de ‘retaliação’ e Medvedev procurou demitir os culpados, numa demonstração de força. A atitude desses políticos no momento pode influenciar as eleições da Duma (Assembleia Nacional Russa) em dezembro e a corrida presidencial do ano que vem?
Ambos querem mostrar força e garantir que não tolerarão chantagem e incompetência. Ao longo dos anos Putin fez declarações parecidas depois de ataques terroristas, dizendo que vai caçar os culpados e exterminá-los sem piedade. Esse é o Putin. Ele é o cara das respostas fortes. Medvedev, por outro lado, tenta ser mais diplomático. Eles têm históricos diferentes, um é militar, o outro é advogado. Mas passaram muito tempo juntos e hoje são sócios no poder. Só não está muito claro quem é o sócio majoritário e quem é o minoritário. Eles podem ter linguagens diferentes, mas todas as questões importantes são compartilhadas. Não há diferenças substanciais no modo como Putin e Medvedev negociam com o Ocidente e com empresas estrangeiras. Mas há quem aponte diferenças entre os dois e se pergunte: Medvedev se curvará a Putin e deixará que assuma um terceiro mandato presidencial? Não sei. Mas de modo geral a liderança política do país quer uma democracia gerenciada e impõe restrições aos processos políticos.

Em seu discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, na quarta-feira, Medvedev anunciou que vai investir US$ 15 bilhões em resorts de esqui no norte do Cáucaso. Como o sr. avalia a política do Kremlin na região?
Desde o início da era Putin, ficou muito claro que a Rússia não iria tolerar que o ensejo separatista na fronteira criasse um abismo territorial. Essa atitude deu margem a duas guerras na Chechênia, assim como muitas operações de contrainsurgência no norte do Cáucaso. O governo tem grandes programas de infraestrutura na região e está tentando atrair investimentos privados para instalações esportivas voltadas para os Jogos de Inverno e a Copa do Mundo, a fim de conquistar algum poder ali. Essa região é difícil de controlar e os insurgentes fazem uso de uma estratégia de guerra assimétrica. Ou seja, como a Rússia é muito forte na esfera militar convencional, então a resposta é achar alvos em lugares como um grande aeroporto internacional. O que é muito difícil de prevenir.

Dirigindo-se aos americanos, Obama também discursou sobre economia nessa semana. Disse que o país vive um novo ‘momento Sputnik’. Heranças da Guerra Fria ainda pautam o diálogo entre Washington e Moscou
O momento Sputnik foi importante para os Estados Unidos reavaliarem sua visão sobre o status tecnológico da União Soviética. Até o final do anos 50, os EUA acharam que estavam na frente, mas foi então que a URSS lançou, inesperadamente, o satélite Sputnik. Hoje, os EUA veem que a Rússia é um país com setores de ponta, particularmente a indústria bélica, mas nada que ameace os americanos. A preocupação atual de Washington é com o avanço astronômico da tecnologia chinesa ou até mesmo do avanço indiano, mas os russos não são mais um problema. As relações avançaram desde o fim do regime soviético, apesar de alguns incidentes terem afetado o bom diálogo entre as nações nessa década. Não foi sensata a decisão de Bush filho de colocar radares antimísseis em países da Europa Oriental, supostamente para proteger a Europa Ocidental de ataques do Irã. O apoio dos EUA às intenções da Geórgia de integrar a Otan também criou rusga com a Rússia. Mas recentemente Obama quis apertar a tecla "reset" e abrir caminho para a estabilidade diplomática. O novo Start, que garantirá cortes substanciais dos arsenais nucleares, é exemplo disso. Outra prova é o incidente no ano passado, quando espiões russos foram encontrados nos EUA. Ninguém foi processado e os espiões puderam voltar para casa e mudar de profissão.

E como anda a relação entre a Rússia e a China?
No momento existe uma relação bem próxima entre os dois. Mas me lembro que nos anos 90, quando a situação política e econômica russa era pior, havia o pensamento de que a ascensão do poder chinês era uma ameaça. Há os que temiam pelo futuro da Rússia devido a esse desequilíbrio na região. Mas a economia russa se recuperou e tem crescido sistematicamente nos últimos dez anos. Existe mais confiança no país. Taticamente, ambos os países se assemelham na forma como se relacionam com os Estados Unidos. Existe um comércio importante entre os dois. Muitos planos entre Moscou e Pequim estão sendo traçados para o futuro.

Em Davos, Medvedev também falou sobre um plano bilionário de privatização. Como está a situação econômica do país?
O ano de 2009 foi ruim para Rússia, mas o governo usou o fundo de reserva que o país acumulou na última década com os impostos sobre o petróleo para suavizar os efeitos da crise. O aumento do preço do petróleo no mercado mundial também ajudou na recuperação econômica. A Rússia cresce agora a 4% ao ano. O governo sabe das fraquezas das instituições econômicas, entende que não pode mais depender das exportações de petróleo, gás, metais e madeira. Por isso, o slogan do Kremlin hoje é a modernização. A privatização ajudará a equilibrar as contas.

Que lições tirar da onda de privatização que ocorreu no início dos anos 90, no processo de abertura econômica e política do país?
A privatização sob o governo de Boris Yeltsin se deu num ambiente desprovido de um sistema bancário eficiente ou de mercado de ações e com muita corrupção. O programa de estabilização não funcionou. A inflação era da ordem de 9%. E não houve a modernização do parque industrial que era esperada com a privatização, que presume melhor administração das firmas. Em meio ao caos, havia uma nostalgia do passado e um sentimento de que a União Soviética teve um significado maior para o mundo, coisa que uma Rússia enrugada não tinha mais. Yeltsin fez acordos com as oligarquias e foi bem sucedido em se reeleger. Ele vendeu a propriedade do governo para as elites por preços baixíssimos, o que resultou numa entrada rápida dessas elites no sistema de mercado e possibilitou o enriquecimento rápido. O público estava vendo o que acontecia e ficou muito ressentido do governo.

O estilo de vida ocidental influenciou o esfacelamento do modelo soviético?
Quando Mikhail Gorbachev apareceu nos anos 80, ele encarnava uma onda mais jovem da política, que tinha contato com o mundo externo e estava consciente dos avanços de estilo de vida em outros países. Ele sabia que a URSS precisava de mais dinamismo na economia. Vieram então a série de reformas e uma tentativa de abrir o regime e introduzir eleições no Partido Comunista. Estava aberto o caminho para o desmantelamento da União Soviética. O Ocidente não teve participação direta nisso, mas representava um modelo alternativo e, por causa da corrida armamentista e da competição econômica, estava pondo pressão sobre o modelo soviético. Agora, no período de transição, a questão é outra. Os reformistas russos prestaram bastante atenção aos conselhos dos economistas ocidentais. Às vezes, esses conselhos tinham resultados bem sucedidos, como nos países da Europa Oriental, mas na Rússia ainda há um sentimento de que o Ocidente se meteu demais, sem entender o que estava acontecendo no país no começo dos anos 90, e tendo contribuído para os problemas da economia. De 1991 a 1999, o país não cresceu. As pessoas tiveram suas poupanças tomadas, a saúde piorou, a pobreza aumentou. O russo médio culpava o Ocidente pelos problemas.

Como é a pirâmide social russa hoje? Há uma classe média robusta?
Existe uma classe média mais vasta por causa do fortalecimento da economia nos últimos 20 anos. Por muito tempo as elites, que estavam fazendo fortuna com as privatização, temiam que os comunistas voltassem ao poder e usurpassem suas riquezas. Por um tempo, houve um problema sério de fuga de capitais no país. Com Putin, a economia estabilizou. As elites foram asseguradas e o dinheiro retornou. Hoje, tem muito mais dinheiro rodando pelo país. Se você for para Moscou, verá uma sociedade em que o consumo está em ascensão: booms de construção, carros por todo lado, mais importação, mais estilo. O turismo também aumentou, você vê russos passeando na Inglaterra e França. Para grande parte da população, a qualidade de vida é bastante razoável. O abismo maior se dá no campo, onde a renda das famílias é menor e as oportunidades de ascensão social são escassas.

Ainda há nostalgia do período soviético?
Sim, mas depende da classe social, da ocupação e da geração sobre a qual se está falando. Os jovens abaixo de 30 anos não têm memória nenhuma do colapso do regime e nada sabem sobre a vida nos "dias antigos". As pessoas em seus 50 anos viveram uma juventude complicada no final dos anos 80, mas podem ter conseguido se adaptar às condições de mercado e tocar a vida numa boa. Mas a nostalgia bate forte mesmo na geração dos sexagenários, pessoas que tinham uma boa carreira como funcionários públicos e que perderam seus empregos, seu prestígio, sua casa bem mobilada. Antes elas não tinham tanta pressão sobre seu desempenho no trabalho, prática que veio com o introdução da economia de mercado e a noção de competitividade. Com a queda do regime soviético, perderam os bons serviços de saúde, a previdência e os muitos feriados. Esses são os que dizem que as coisas eram melhores antes, mas são parcela limitada da população.

Christopher Davis é economista da Universidade Oxford e diretor do Comitê de Estudos de Rússia e Europa Oriental




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1179 Mensagem por FOXTROT » Qua Fev 09, 2011 7:35 pm

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Rússia decide reforçar presença nas ilhas Kuril
09 de fevereiro de 2011

MOSCOU, 9 Fev 2011 (AFP) -A Rússia vai reforçar sua presença nas ilhas Kuril, reivindicadas pelo Japão, enviando militares e armas modernas para defender esse arquipélago estratégico, declarou nesta quarta-feira o presidente Dmitri Medvedev, citado por agências de notícias russas.
"As armas adicionais que posicionaremos terão de seer suficiente e modernas para garantir a segurança destas ilhas que fazem parte de maneira inseparável da Federação da Rússia", afirmou o presidente.

"Faremos todos os esforços necessários para reforçar nossa presença nas ilhas Kuril. Trata-se de uma região estratégica para nós", enfatizou, durante um encontro com ministros da Defesa e Desenvolvimento Regional.

Medvedev afirmou esta semana que a Rússia jamais renunciará a sua soberania sobre as ilhas Kuril do Sul, depois de qualificar de "inaceitáveis" as declarações do premiê japonês, Naoto Kan, país que também reivindica as ilhas.

Durante um discurso feito na ocasião do dia anual no Japão de memória a essa disputa territorial, Kan qualificou na segunda-feira de um "ultraje imperdoável" a visita que Medvedev realizou em novembro passado às ilhas Kuril do Sul.

Também prometeu que fará tudo o que estiver a seu alcance para obter a restituição dessas quatro iilhas, anexadas pela Rússia depois do fim da Segunda Guerra Mundial.

"A Rússia não renunciará nem hoje nem no futuro à sua soberania sobre as Ilhas Kuril" reivindicadas pelo Japão, respondeu o conselheiro diplomático do Kremlin, Serguei Prijodko.

O chanceler russo, Serguei Lavrov, também afirmou lamentar as declarações "claramente não diplomáticas" do primeiro-ministro japonês.

"Essas declarações são claramente não diplomáticas", afirmou Lavrov durante uma coletiva de imprensa conjunta com seu colega húngaro, Janos Martonyi, que está em visita a Moscou.

A diferença em torno destas ilhas, chamadas Territórios do Norte no Japão, impede há 64 anos a assinatura de um tratado de paz entre ambos os países.

As ilhas de Habomai, Shikotan, Etorofu e Kunashiri foram anexadas pelos soviéticos em 18 de agosto de 1945, três dias depois do anúncio da derrota japonesa. Estas ilhas, que têm em torno de 19.000 habitantes em uma superfície total de 5.000 km2, são administradas pela Rússia desde essa data.

A União Soviética, e depois a Rússia, propuseram em várias ocasiões devolver ao Japão duas dessas ilhas, Habomai e Shikotan, as menores e mais inóspitas, enquanto Moscou conservaria Iturup (nome russo para Etorofu) e Kunashir (Kunashiri).

O Japão afirmou que essa proposta era inaceitável e continuou exigindo a restituição e todos os Territórios do Norte.

Em 1º de novembro de 2010, Medvedev foi o primeiro chefe do Estado russo a visitar o sul de Kuril, uma cadeia de ilhas que se estende desde o sul da Península de Kamchatka até o nordeste do Japão.

Esta visita indignou o governo japonês, que chamou para consultas seu embaixador em Moscou.

Em dezembro passado, Medvedev reiterou que as ilhas Kuril do Sul são "território russo", mas propôs ao Japão criar uma zona econômica livre na região.

Desde então, outros ministros russos visitaram essas ilhas, onde há jazidas de ouro e prata, mas que sobretudo estão situadas em uma das regiões do mundo mais ricas em peixes.




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1180 Mensagem por irlan » Qua Fev 09, 2011 10:24 pm

Todo mundo descendo o porrete nos japas...




Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1181 Mensagem por WalterGaudério » Qua Mar 23, 2011 10:50 pm

FOXTROT escreveu:terra.com.br

Rússia decide reforçar presença nas ilhas Kuril
09 de fevereiro de 2011

MOSCOU, 9 Fev 2011 (AFP) -A Rússia vai reforçar sua presença nas ilhas Kuril, reivindicadas pelo Japão, enviando militares e armas modernas para defender esse arquipélago estratégico, declarou nesta quarta-feira o presidente Dmitri Medvedev, citado por agências de notícias russas.
"As armas adicionais que posicionaremos terão de seer suficiente e modernas para garantir a segurança destas ilhas que fazem parte de maneira inseparável da Federação da Rússia", afirmou o presidente.

"Faremos todos os esforços necessários para reforçar nossa presença nas ilhas Kuril. Trata-se de uma região estratégica para nós", enfatizou, durante um encontro com ministros da Defesa e Desenvolvimento Regional.

Medvedev afirmou esta semana que a Rússia jamais renunciará a sua soberania sobre as ilhas Kuril do Sul, depois de qualificar de "inaceitáveis" as declarações do premiê japonês, Naoto Kan, país que também reivindica as ilhas.

Durante um discurso feito na ocasião do dia anual no Japão de memória a essa disputa territorial, Kan qualificou na segunda-feira de um "ultraje imperdoável" a visita que Medvedev realizou em novembro passado às ilhas Kuril do Sul.

Também prometeu que fará tudo o que estiver a seu alcance para obter a restituição dessas quatro iilhas, anexadas pela Rússia depois do fim da Segunda Guerra Mundial.

"A Rússia não renunciará nem hoje nem no futuro à sua soberania sobre as Ilhas Kuril" reivindicadas pelo Japão, respondeu o conselheiro diplomático do Kremlin, Serguei Prijodko.

O chanceler russo, Serguei Lavrov, também afirmou lamentar as declarações "claramente não diplomáticas" do primeiro-ministro japonês.

"Essas declarações são claramente não diplomáticas", afirmou Lavrov durante uma coletiva de imprensa conjunta com seu colega húngaro, Janos Martonyi, que está em visita a Moscou.

A diferença em torno destas ilhas, chamadas Territórios do Norte no Japão, impede há 64 anos a assinatura de um tratado de paz entre ambos os países.

As ilhas de Habomai, Shikotan, Etorofu e Kunashiri foram anexadas pelos soviéticos em 18 de agosto de 1945, três dias depois do anúncio da derrota japonesa. Estas ilhas, que têm em torno de 19.000 habitantes em uma superfície total de 5.000 km2, são administradas pela Rússia desde essa data.

A União Soviética, e depois a Rússia, propuseram em várias ocasiões devolver ao Japão duas dessas ilhas, Habomai e Shikotan, as menores e mais inóspitas, enquanto Moscou conservaria Iturup (nome russo para Etorofu) e Kunashir (Kunashiri).

O Japão afirmou que essa proposta era inaceitável e continuou exigindo a restituição e todos os Territórios do Norte.

Em 1º de novembro de 2010, Medvedev foi o primeiro chefe do Estado russo a visitar o sul de Kuril, uma cadeia de ilhas que se estende desde o sul da Península de Kamchatka até o nordeste do Japão.

Esta visita indignou o governo japonês, que chamou para consultas seu embaixador em Moscou.

Em dezembro passado, Medvedev reiterou que as ilhas Kuril do Sul são "território russo", mas propôs ao Japão criar uma zona econômica livre na região.

Desde então, outros ministros russos visitaram essas ilhas, onde há jazidas de ouro e prata, mas que sobretudo estão situadas em uma das regiões do mundo mais ricas em peixes.
As Malvinas japonesas, sem dúvida.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1182 Mensagem por WalterGaudério » Qua Mar 23, 2011 10:50 pm

FOXTROT escreveu:terra.com.br

Rússia decide reforçar presença nas ilhas Kuril
09 de fevereiro de 2011

MOSCOU, 9 Fev 2011 (AFP) -A Rússia vai reforçar sua presença nas ilhas Kuril, reivindicadas pelo Japão, enviando militares e armas modernas para defender esse arquipélago estratégico, declarou nesta quarta-feira o presidente Dmitri Medvedev, citado por agências de notícias russas.
"As armas adicionais que posicionaremos terão de seer suficiente e modernas para garantir a segurança destas ilhas que fazem parte de maneira inseparável da Federação da Rússia", afirmou o presidente.

"Faremos todos os esforços necessários para reforçar nossa presença nas ilhas Kuril. Trata-se de uma região estratégica para nós", enfatizou, durante um encontro com ministros da Defesa e Desenvolvimento Regional.

Medvedev afirmou esta semana que a Rússia jamais renunciará a sua soberania sobre as ilhas Kuril do Sul, depois de qualificar de "inaceitáveis" as declarações do premiê japonês, Naoto Kan, país que também reivindica as ilhas.

Durante um discurso feito na ocasião do dia anual no Japão de memória a essa disputa territorial, Kan qualificou na segunda-feira de um "ultraje imperdoável" a visita que Medvedev realizou em novembro passado às ilhas Kuril do Sul.

Também prometeu que fará tudo o que estiver a seu alcance para obter a restituição dessas quatro iilhas, anexadas pela Rússia depois do fim da Segunda Guerra Mundial.

"A Rússia não renunciará nem hoje nem no futuro à sua soberania sobre as Ilhas Kuril" reivindicadas pelo Japão, respondeu o conselheiro diplomático do Kremlin, Serguei Prijodko.

O chanceler russo, Serguei Lavrov, também afirmou lamentar as declarações "claramente não diplomáticas" do primeiro-ministro japonês.

"Essas declarações são claramente não diplomáticas", afirmou Lavrov durante uma coletiva de imprensa conjunta com seu colega húngaro, Janos Martonyi, que está em visita a Moscou.

A diferença em torno destas ilhas, chamadas Territórios do Norte no Japão, impede há 64 anos a assinatura de um tratado de paz entre ambos os países.

As ilhas de Habomai, Shikotan, Etorofu e Kunashiri foram anexadas pelos soviéticos em 18 de agosto de 1945, três dias depois do anúncio da derrota japonesa. Estas ilhas, que têm em torno de 19.000 habitantes em uma superfície total de 5.000 km2, são administradas pela Rússia desde essa data.

A União Soviética, e depois a Rússia, propuseram em várias ocasiões devolver ao Japão duas dessas ilhas, Habomai e Shikotan, as menores e mais inóspitas, enquanto Moscou conservaria Iturup (nome russo para Etorofu) e Kunashir (Kunashiri).

O Japão afirmou que essa proposta era inaceitável e continuou exigindo a restituição e todos os Territórios do Norte.

Em 1º de novembro de 2010, Medvedev foi o primeiro chefe do Estado russo a visitar o sul de Kuril, uma cadeia de ilhas que se estende desde o sul da Península de Kamchatka até o nordeste do Japão.

Esta visita indignou o governo japonês, que chamou para consultas seu embaixador em Moscou.

Em dezembro passado, Medvedev reiterou que as ilhas Kuril do Sul são "território russo", mas propôs ao Japão criar uma zona econômica livre na região.

Desde então, outros ministros russos visitaram essas ilhas, onde há jazidas de ouro e prata, mas que sobretudo estão situadas em uma das regiões do mundo mais ricas em peixes.
As Malvinas japonesas, sem dúvida.




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1183 Mensagem por irlan » Seg Mar 28, 2011 12:36 pm

Acho que vai ficar só nisso, aquelas ilhas produzem alguma coisa?, tem algum valor estratégico?




Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1184 Mensagem por prp » Seg Mar 28, 2011 12:55 pm

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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#1185 Mensagem por soultrain » Seg Mar 28, 2011 1:28 pm

MUITO pitroil!!!





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
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