A questão do Akashi NG é por fora a fim de cobrir parte do off set da venda dos KC-390 e como de praxe ter uma boa desculpa para o governo de plantão justificar o investimento.
O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Das empresas citas, a oferta do Barak MX é a meu ver a mais completa e, suponho, a que melhor se adapta à questão financeira da Defesa, incluindo tot e off set.
Cobre média e longa distância sem problemas. E possui complemento para a curta distância também.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Acho que inclusive as vendas da artilharia rebocada tinha sido embarga por Israel, não foi? Eu me lembro de algo ness sentido.jumentodonordeste escreveu: ↑Sex Out 04, 2024 4:15 pm Israelense, esquece.
Enquanto for PT governando, sem chance.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O programa AAe está sem pai e nem mãe há tempos.
E tudo indica que vai continuar assim até arrumarem uma solução para o problema que é o partido no governo.
Até por isso o Akash NG como back up.
Os israelenses dificilmente perdem uma concorrência aqui com todo o investimento feito.
Acho que a concorrência já entendeu.
E tudo indica que vai continuar assim até arrumarem uma solução para o problema que é o partido no governo.
Até por isso o Akash NG como back up.
Os israelenses dificilmente perdem uma concorrência aqui com todo o investimento feito.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
2.3.10 BATERIA DE ARTILHARIA ANTIAÉREA PARAQUEDISTA
2.3.10.1 A missão principal da Bateria de Artilharia Antiaérea Paraquedista (Bia AAAe Pqdt) é realizar a proteção de zonas de ação (Z Aç), de áreas ou pontos sensíveis e de tropas contra vetores aeroespaciais hostis. Normalmente, é integrada ao Sistema de Defesa Aeroespacial. A bateria também tem o encargo de apoiar o controle e a coordenação do espaço aéreo na Z Aç da brigada.
2.3.10.2 A Bia AAAe Pqdt é composta por (Fig 2-8):
a) 1 (um) Comando e Estado-Maior;
b) 1 (uma) Seção de Comando;
c) 1 (uma) Seção de Operações;
d) 1 (uma) Seção de Informações;
e) 1 (uma) Seção Logística;
f) 2 (duas) Seções de Artilharia Antiaérea; e
g) 1 (uma) Seção de Artilharia Antiaérea (assalto aeroterrestre – Ass Aet).
fonte: Manual Campanha Brigada Infantaria Paraquedista - EB70-MC-10.372
Supõe-se que uma seção AAe Pqd seja formada por 3 ou 4 lançadores de Igla-S ou RBS-70NG, totalizando 6 a 8 lançadores para a defesa da brigada como um todo.
A Seção de Artilharia Antiaérea (assalto aeroterrestre – Ass Aet) provavelmente utiliza os Igla-S, que até o momento são os únicos Manpad em uso pelo EB, perfazendo um total de 3 a 4 lançadores. Mas o emprego do sistema sueco não pode ser descartado, embora ainda não tenha sido visto empregado por esta SU da brigada.
Em tempo, no papel, todas as SU da brigada possuem, ou devem possuir, seções AAe para autodefesa, o que dispensa qualquer comentário ou explicação sobre sua necessidade.
2.3.10.1 A missão principal da Bateria de Artilharia Antiaérea Paraquedista (Bia AAAe Pqdt) é realizar a proteção de zonas de ação (Z Aç), de áreas ou pontos sensíveis e de tropas contra vetores aeroespaciais hostis. Normalmente, é integrada ao Sistema de Defesa Aeroespacial. A bateria também tem o encargo de apoiar o controle e a coordenação do espaço aéreo na Z Aç da brigada.
2.3.10.2 A Bia AAAe Pqdt é composta por (Fig 2-8):
a) 1 (um) Comando e Estado-Maior;
b) 1 (uma) Seção de Comando;
c) 1 (uma) Seção de Operações;
d) 1 (uma) Seção de Informações;
e) 1 (uma) Seção Logística;
f) 2 (duas) Seções de Artilharia Antiaérea; e
g) 1 (uma) Seção de Artilharia Antiaérea (assalto aeroterrestre – Ass Aet).
fonte: Manual Campanha Brigada Infantaria Paraquedista - EB70-MC-10.372
Supõe-se que uma seção AAe Pqd seja formada por 3 ou 4 lançadores de Igla-S ou RBS-70NG, totalizando 6 a 8 lançadores para a defesa da brigada como um todo.
A Seção de Artilharia Antiaérea (assalto aeroterrestre – Ass Aet) provavelmente utiliza os Igla-S, que até o momento são os únicos Manpad em uso pelo EB, perfazendo um total de 3 a 4 lançadores. Mas o emprego do sistema sueco não pode ser descartado, embora ainda não tenha sido visto empregado por esta SU da brigada.
Em tempo, no papel, todas as SU da brigada possuem, ou devem possuir, seções AAe para autodefesa, o que dispensa qualquer comentário ou explicação sobre sua necessidade.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
HUGO MARQUES SPERDUTO
A NECESSIDADE DE UMA BATERIA DE ARTILHARIA ANTIAÉREA JUNTO A 7ª BRIGADA DE INFANTARIA MECANIZADA PARA A DEFESA ANTIAÉREA DA REGIÃO NORDESTE
https://www.esacosaae.eb.mil.br/images/ ... rdeste.pdf
Estava à procura de informações sobre a defesa AAe das OM motorizadas do EB e topei com este estudo.
Só uma ressalva. A 7a Bda Inf (Natal) é uma unidade motorizada, e não mecanizada como indicado no texto do autor acima. Junto a ela, a 10a Bda Inf Mtz Lv são as duas GU do exército na região nordeste.
A NECESSIDADE DE UMA BATERIA DE ARTILHARIA ANTIAÉREA JUNTO A 7ª BRIGADA DE INFANTARIA MECANIZADA PARA A DEFESA ANTIAÉREA DA REGIÃO NORDESTE
https://www.esacosaae.eb.mil.br/images/ ... rdeste.pdf
Estava à procura de informações sobre a defesa AAe das OM motorizadas do EB e topei com este estudo.
Só uma ressalva. A 7a Bda Inf (Natal) é uma unidade motorizada, e não mecanizada como indicado no texto do autor acima. Junto a ela, a 10a Bda Inf Mtz Lv são as duas GU do exército na região nordeste.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Manual de Campanha
GRUPO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
2a Edição
2021
https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... 0GAAAe.pdf
O manual já inclui bia de tubo e mísseis
GRUPO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
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O manual já inclui bia de tubo e mísseis
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
trechos mais importantes (parte 1):FCarvalho escreveu: ↑Sex Out 11, 2024 6:09 pm Manual de Campanha
GRUPO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
2a Edição
2021
https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... 0GAAAe.pdf
O manual já inclui bia de tubo e mísseis
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Editado pela última vez por knigh7 em Sáb Out 12, 2024 8:01 pm, em um total de 1 vez.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Para mim está aparecendo. Deve ser problema de compatibilidade do seu navegador.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Tá difícil. Abri a pagina do DB no meu PC pessoal usando o Edge, Firfox e no Chrome e nada de aparecer as imagens. Aí eu abro no meu celular, e está tudo lá. Mas tudo bem.
Quanto as indicações citas por ti nos destaques, a meu ver, o que está nos manuais do GAAe é revelador do quão ainda estamos longe de angariar soluções concretas, e não apenas paliativas e\ou mera formalidade doutrinal em relação à AAe, dentro do projeto Defesa AAe Comum. A introdução de meios de longa distância\altura junto aos médios por agora só faz sobressaltar a distância entre o que está definido nos manuais e o que se hora se propõe nos projetos da força terrestre.
É interessante notar que ainda que eu não tivesse conhecimento deste manual anteriormente, o que propunha e discutia aqui em termos de (re)organização da AAe vai de encontro, em certo sentido, a quase tudo que está indicado nele. Assim, o que cheguei a propor enquanto solução neste tópico com base na disposição das GU e da organização operacional do EB ao longo do país não era de todo, afinal, tão diferente do que o exército requer a si mesmo, como se pode ver neste documento.
Agora, se pensarmos que a nossa defesa AAe deve se pautar em diversos níveis, os quais, não estão todos integrados e equipados para fornecer as soluções cabíveis as OM defendidas hoje, e não devem sê-lo em tempo visível, há de se considerar que soluções de oportunidade acabem sendo apostas como definitivas, tendo em vista a realidade que vivemos. Nisto, a compra seletiva do RBS-70NG e a decisão de comprar novos MANPAD, dá ao EB um breve respiro antes de tentar aprofundar-se em passos mais complexos nesta seara. O que parece não deve ser feito tão cedo.
Assim, ainda que os GAAe e suas brigadas AAe sejam objeto no futuro de aporte de recursos, dificilmente iremos ver a aquisição de sistemas em quantidade e qualidade necessários ao pleno aporte do que é apontado no manual, o que só revela as dificuldades e limitações impostas aos programas\projetos que ainda subsistem. E também, na minha opinião, um certo ceticismo da força terrestre em relação à AAe e suas demandas, tendo em vista as muitas necessidades que temos para cobrir.
Se quisermos de fato obter efetivamente as capacidades citas neste manual para todos os níveis de ação proposto, entendo que as soluções buscadas pelo EB terão que necessariamente passar pela BIDS, e pela associação com algum parceiro exterior que nos forneça parte ou integralmente os insumos necessários à dotação dos GAAe. As mudanças promovidas em termos de DE e OM acima, bem como a defesa a nível de comandos de área e regiões militares é a meu ver um indício de que se está tentando buscar, grosso modo, alguma pré-disposição dos sistemas, meios e organização para na eventualidade de surgir uma necessidade - a guerra sempre foi e é uma eventualidade na cabeça dos militares brasileiros a fim de dispor de condições de mobilidade dos recursos necessários ao enfrentamento pontual de crises no contexto sul americano. Se será suficiente, isto a história nos mostrará.
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