Fórum Defesa Brasil

Amigo Clermont, a mim pareceu CAUTELA: é uma arma nova, em teste e ninguém quer se comprometer com uma opinião definitiva. Ainda mais um TC em meio a uma porção de Generais...

Eligio.
Como assim o IA2 dá panes, você viu isso? Fiquei curioso, pois o Boletim do Exército nº37 diz que não falou em nenhum dos testes.

Aliás, retiro o que tenho dito sobre Generais, os que vi têm uma visão bastante moderna. Vêem de modo ESTRATÉGICO a coisa toda (como fui IDIOTA me baseando em infos de sites muquiranas). Mesmo o caso do Fz é emblemático, querem algo que possa ser analisado e alterado de acordo com as necessidades não apenas da Força mas DAS FORÇAS! E querem a BID nisso.

gabriel219 escreveu:Eligio.
Como assim o IA2 dá panes, você viu isso? Fiquei curioso, pois o Boletim do Exército nº37 diz que não falou em nenhum dos testes.

Mas é claro que o Exército não falaria nada sobre panes.

Túlio escreveu:Tigrada, o que me foi dito por um TC do EB é o seguinte: o IA-2 não é AINDA o fz ideal mas é NOSSO, sem pagar royalties a ninguém. Podemos mexer e desenvolver até chegar aonde queremos. Deduzam....

Ou podemos obter uma licença de fabricação por um armamento já aperfeiçoado e provado em combate, pagar royalties, e não submetermos nossas tropas a se tornarem cobaias da teste pra uma Estatal que só faz merda.

Túlio escreveu:Aliás, retiro o que tenho dito sobre Generais, os que vi têm uma visão bastante moderna. Vêem de modo ESTRATÉGICO a coisa toda (como fui IDIOTA me baseando em infos de sites muquiranas). Mesmo o caso do Fz é emblemático, querem algo que possa ser analisado e alterado de acordo com as necessidades não apenas da Força mas DAS FORÇAS! E querem a BID nisso.

Destruiu um esteriótipo. Sei como esses generais sofrem.

Já eu não sei bem. Só sei que agi MAL! Minhas desculpas.

Tulião,
nem tudo é verde e amarelo nesse mundo verde oliva, tem gente de olho nas verdinhas e usa o mantra do " Brasil ame o deixe", bando de FDP.
Se um dia nos encontrarmos numa LAAD da vida, te conto sobre o nacionalismo desses FDP.

Túlio escreveu:

moura escreveu:Prefiro pagar royalties para HK e produzir aqui as versões do 416 e 417!!
Tem certas horas que o nacionalismo do EB só atrasa!!!!

Na verdade o que vi e ouvi foi que o Nacionalismo está em TODO o EB e - incrível, pensava o contrário antes de VER e CONVERSAR com a tigrada estrelada - e contempla a NOSSA Indústria (nacional e transnacional) como um todo, além de estar indo com tudo para cima do mundo acadêmico. Não é só a Imbel, eles parecem ter declarado seu próprio BUY BRAZIL ACT!

Pasmem, se quiserem irritar um oficial do EB é só começar a sugerir compra de prateleira.

E confesso que gostei, a ponto de sossegar com minhas críticas ao IA-2. É como disse o TC aquele, é NOSSO e vamos mexer até ficar como queremos. Se pegarmos arma de fora, vem do jeito que o fabricante quis fazer e ainda vamos pagar royalties (e a mais se quisermos mexer).

Cross escreveu:

gabriel219 escreveu:Eligio.
Como assim o IA2 dá panes, você viu isso? Fiquei curioso, pois o Boletim do Exército nº37 diz que não falou em nenhum dos testes.

Mas é claro que o Exército não falaria nada sobre panes.

Ué, porque não?
De um lado vemos uma avaliação positiva e um elogiu de um Oficial Superior do IA2, de outro lado só vemos que outro Oficial Superior falou apenas que não é AINDA o fuzil ideal e só por causa disto ele não presta? O mesmo ainda está em avaliação, justamente para sanar os erros existentes e melhora-lo.
E o Scar também, muitos Soldados do EUA continuam falando que não é AINDA o fuzil ideal por alguns problemas (coronha pouco durável é um belo exemplo) e ainda sim, em minha opinião, é o melhor Fz de Ass do mundo. Se fóssemos julga-lo do mesmo jeito, o Scar também é uma bosta e a FN não faz nada que preste?
Não concordo com isso.

Palavras oficiais do exército e seus representantes públicos são uma coisa. Sempre terão a posição oficial e ponderada para não comprometer com nada. Entretanto, na conversa em reservado e com as cervas na mão, falam abertamente o que acham sem problema nenhum, desde que seja preservada o anonimatos.

Certo, não questiono um Tenente-Coronel e nem sua opinião, pois eu até concordo que algumas coisas podem ser melhoradas no IA2, mas só porque ele falou que AINDA não é o fuzil ideal (ainda podendo ser) e já taxarem o fuzil de que não presta, isso
eu não concordo.
Muitas coisas não são ideias para muitos Exércitos, incluindo o nosso, que não deixam de ser boas.
Um abraço.

Uma única coisa parece ser certa nessa embromação toda: o IA-2, goste-se dele ou não, será o fuzil padrão das ffaa's do Brasil. E viva-se com isso.

abs.

FCarvalho escreveu:Deixa eu fazer uma pergunta bem leiga mesmo.
Existe modernização possível para os FAP's feita através da Imbel? Ou seja, da forma como estão hoje, seria possível técnica, comercial e industrialmente sua modernização como hora estão fazendo com os FAL? E qual a conveniência disto?
Pergunto, pois eu nunca li nada a respeito por aí, nem mesmo de parte da FN Herstal que é a projetistas original destas armas.
Opiniões? abs.

Bem, como ninguém se habilitou a responder esta simples pergunta, eu fui atrás de informações, e.... não há nada que se fale ou planeje em termos de modernização dos FAP's no mercado atualmente.

O que eu encontrei, e que seria um kit de adaptação o mais próximo possível com fins de modificar, e provavelmente aplicável aquele fuzil da Imbel, seria este da DSA Inc.

Existem versões, como se pode ver, que em que se pode adaptar C-Bags, fitas e mesmo tambores rotativos. Além disso, me parece que este kit não necessita de muitas modificações na arma base, sendo assim uma solução de continuidade com uma boa relação custo x benefício.




O que vocês acham? Enquanto um substituto nacional não aparece, e que ainda vai demorar para aparecer, tal tipo de solução não seria viável para montagem aqui na Imbel a fim de se dar uma sobrevida mais eficiente e efetiva para estas armas antiguadas?

abs.

Há sim, já ia me esquecendo. Mas se bater a preguiça, existe ainda a alternativa deste pente de trinta tiros.



Ou também, fazer isso aqui, como no derivado do FAL inglês...



Ou mesmo esta, também da DSA Inc



Opções é que não nos faltam.

abs.

Um FAP do IA2 não é uma coisa muito difícil, só aumentar o tamanho do cano, reforçar um pouco o sistema, reforçar o cano (mais espesso) e um carregador rotativo (tambor), com capacidade para 60 munições, feito em polímero, que também pode ser nacional e da própria Imbel.
Poderia ser usado para 2 funções, atirador designado (aumento do cano e ferrolho fechado irão garantir uma boa precisão, o suficiente para a missão) e volume de fogo (função que exerce).
Resolveríamos 3 problemas com 1 só arma.
Um pacote de modernização dos FAP's (tem que ser feito, haja vista a reserva) deveria ser parecido com a do FAL. Trilho na caixa de culatra, R.I.S da empunhadura, troca da coronha pela do PARA-FAL, carregador tambor, mudanças no sistema e acho que está pronto, além de pinta-lo de verde, é claro .