Se tu procurar saber um pouco da história de Israel verá q de refugiados eles transformaram os palestinos em sem terra; expulsaram centenas de milhares de suas casas a base de políticas de terror... Israel só existe pela mea culpa do ocidente pelo holocausto... Hoje é um país consolidado; o problema é seu expansionismo Q NÃO TEM NADA A VER COM SEGURANÇA...felipexion escreveu:P44 escreveu: porque mm muitos americanos estão abrindo os olhos, e vendo verdadeiramente quem é a maior ameaça á paz!
P44, qual é a maior ameaça para a paz: Um país que é atacado desde 49 ou um país que tem um presidente eleito de maneira fraudulenta que nega o holocausto e ama ameaçar o menor país do oriente médio e que ainda recebe armas da Coréia do Norte e alimenta as guerrilhas palestinas???
Irã tem como se defender de Israel?
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Já te respondi no post anterior... procure fontes não parcias e entenderá q não existem santos no Oriente Médio. Os mesmos responsáveis pelos governos teocráticos do Oriente Médio deram o abono a custa dos palestinos para a criação do Estado de Israel... porque tua acha q existem mais de 2 milhões de refugiados? onde eles estavam antes da criação do Estado de Israel? procure respostas para estas questões...felipexion escreveu:Nukualofa77 escreveu: Felipexion, tenho a impressão q tu és um árduo defensor do Estado de Israel por motivos "transcendentais"... como vários aqui no DB... essa é a nossa diferença, tenho uma visão laica dos conflitos no Oriente Médio... matar civis indiscriminadamente, pelo motivo q seja, não interessa se se auto-explodindo ou com tiros de fuzil, morteiros, obuseiros, mísseis ou bombas chama-se para mim terrorismo, fanatismo, crime contra a humanidade... a vida humana vale por si só, não interessa o sentimento pátrio de quem a possue...
No entanto, me desculpe se eu estiver "enganado"...
Caro Nuk, sou um dos poucos defensores do Estado de Israel aqui no DB.
Israel teve(e tem) uma história difícil, marcada por guerras, invasões e ameaças. Quando declara a sua indepdência é atacado, em plena olimpíada de Munique judeus são feito reféns. Quando comemoram o YomKippur são atacados, chega a um ponto de tamanho desespero que Golda Meir manda colocar artefatos nucleares nos seus F-4 e nos mísseis Jericho, todavia mais um vez sobrevivem.
Hamas, OLP, Fatah, Liga Árabe, Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, Jihad Islâmica, CRP e tantas outras organizações/Estados lutando contra Israel.Mas que luta é essa? Quantas vezes os judeus foram expulsos dessas terras? Porque não alocar os palestinos em outra área? O Oriente Médio não é grande o suficiente para isso?
---
Todos falam do "massacre" em Gaza com civis mortos, mas esquecem de se falar onde foram realizados os combates. E poucos lembram no começo do século quando ataques com homens-bomba eram frenquentes em Jerusalém e em todo Israel. Dezenas de feriados todas as semanas, lembro-me bem, o que eu mais via na Istoé eram israelenses feridos e a notícia:"Mais um ataque suicida em Jerusalém", disso não falam, também não falam que após a construção do muro esses ataques pararam.
---
Enganado você não está. O fanatismo existe, dos dois lados.
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Israel está tecnicamente em guerra desde o seu nascimento e continuará assim até quando for reconhecido pela totalidade árabe, sem isso, continuará acontecendo crimes contra a humanidade, atos de terrorismo e atrocidades.
Recomendo duas fontes acima de qualquer suspeita:
FISK, Robert. A Grande Guerra pela Civilização – A conquista do Oriente Médio. Editora Planeta do Brasil, 2007.
The Birth of Israel (Toby Sculthorp, 2008) [BBC]
Se tiver torrent baixe e reflita sobre suas convicções...
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Avião cai e mata 7 durante desfile militar iraniano
AE-AP - Agencia Estado
TEERÃ - O presidente Mahmoud Ahmadinejad disse hoje que o Irã está mais forte do que nunca e advertiu que seu Exército vai "cortar a mão" de qualquer um que atacar o país. Mas o desfile militar onde ele fez a declaração foi atrapalhado pela queda de um avião da Força Aérea, que deixou sete mortos.
A televisão estatal mostrou imagens da aeronave em chamas cercada por caminhões de bombeiros num local ao sul de Teerã. Não há informações oficiais sobre a causa do acidente. A responsabilidade pelas quedas recai, em parte, sobre as sanções impostas pelos Estados Unidos, já que as medidas dificultam a compra de peças de manutenção. Especialistas também dizem que as companhias aéreas locais têm poucos recursos e não fazem a devida manutenção das aeronaves.
Emissoras de rádio e televisão estatais não especificaram que tipo de avião caiu, dizendo apenas que ele era usado para transporte militar. O desfile desta terça-feira incluiu jatos de fabricação norte-americana e bombardeiros adquiridos pelo Irã antes da Revolução Islâmica de 1979, bem como aviões comprados recentemente da Rússia e o jato de fabricação iraniana conhecido como Saeqeh, ou raio. O desfile marcou o aniversário do início da guerra Irã-Iraque, que entre 1980 e 1988 matou cerca de 1 milhão de pessoas.
A prontidão militar iraniana é tanta que "nenhum poder se atreveria imaginar uma invasão contra o Irã", disse Ahmadinejad em discurso durante o desfile. "A nação iraniana resistirá a todos os invasores. Nossas forças armadas cortarão as mãos de qualquer um antes que disparem contra a nação iraniana", disse ele.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9271,0.htm
AE-AP - Agencia Estado
TEERÃ - O presidente Mahmoud Ahmadinejad disse hoje que o Irã está mais forte do que nunca e advertiu que seu Exército vai "cortar a mão" de qualquer um que atacar o país. Mas o desfile militar onde ele fez a declaração foi atrapalhado pela queda de um avião da Força Aérea, que deixou sete mortos.
A televisão estatal mostrou imagens da aeronave em chamas cercada por caminhões de bombeiros num local ao sul de Teerã. Não há informações oficiais sobre a causa do acidente. A responsabilidade pelas quedas recai, em parte, sobre as sanções impostas pelos Estados Unidos, já que as medidas dificultam a compra de peças de manutenção. Especialistas também dizem que as companhias aéreas locais têm poucos recursos e não fazem a devida manutenção das aeronaves.
Emissoras de rádio e televisão estatais não especificaram que tipo de avião caiu, dizendo apenas que ele era usado para transporte militar. O desfile desta terça-feira incluiu jatos de fabricação norte-americana e bombardeiros adquiridos pelo Irã antes da Revolução Islâmica de 1979, bem como aviões comprados recentemente da Rússia e o jato de fabricação iraniana conhecido como Saeqeh, ou raio. O desfile marcou o aniversário do início da guerra Irã-Iraque, que entre 1980 e 1988 matou cerca de 1 milhão de pessoas.
A prontidão militar iraniana é tanta que "nenhum poder se atreveria imaginar uma invasão contra o Irã", disse Ahmadinejad em discurso durante o desfile. "A nação iraniana resistirá a todos os invasores. Nossas forças armadas cortarão as mãos de qualquer um antes que disparem contra a nação iraniana", disse ele.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9271,0.htm
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
carlos argus escreveu: MazelTov, + que os estado sionista é expancionista ,disto ñ temos dúvidas, vide os assentamentos em terras Palestinas
Êpa! Assentamentos na Cisjordânia. Locais antes ocupados pelos israelenses até a Diáspora e que foram ocupados por árabes (quase que unicamente) até a primeira metade do séc XX.
, que o estado sionista tem b.atômicas ; com certezas q tem umas ou de 273 bombas estocadas...então, onde está a agência de controle e proliferação nuclear da ONU, aliás existe realmente esté organismo é para o quê? Para dizer amém as decisões ianks...
Tais bombas construídas na época da Guerra Fria. Agora os tempos são outros, e se você prega o desarmamento israelense, também deveria pregar o desarmamento de todas as potências nucleares no mundo.
Ps: O estado Israelense tem o direito a existir , assim tbm como o Estado Palestino.Se resolverem o problema do mesmo, está resolvido 80% das crises do O.Médio.Pq os sionistas ñ aceitam o plano proposto pela Liga Arabe de terra pçor Paz? Alguém sabe a razão? Sds.
Quer dizer que ISrael também não tem planos de paz que foram negados???
Eu quero é ver quem vai apoiar o Irã em uma luta contra Israel.carlos argus escreveu:Se o Irão tem ? É como tem, é se os loucos dos sionistas os atacarem, o mundo vai sofrer com a alta do petróleo...e vai durar meses, inviabilizando o retorno para fora da crise iank, e sera atacado de td os lados por arabes, Sirios, Palestinos...e os próprios persas... palavras são palavras q o vento leva. Se eles são loucos, q os sionistas mostrem ,então , que tem + senso. Então que paguem para ver, meta as cara, ataque e vejam os resultados dos mesmo...
Somente alguns grupos palestinos e nada mais.
No final da década de 40 era palestino sendo expulso da Cisjordânia e israelense sendo expulso de terra árabes. Sem fronteiras definidas e um estado palestino real o que poderia ser feito???Se tu procurar saber um pouco da história de Israel verá q de refugiados eles transformaram os palestinos em sem terra; expulsaram centenas de milhares de suas casas a base de políticas de terror... Israel só existe pela mea culpa do ocidente pelo holocausto... Hoje é um país consolidado; o problema é seu expansionismo Q NÃO TEM NADA A VER COM SEGURANÇA...
Não vejo expansionismo, vejo Israel com fronteira quase definidas entre Líbano, Síria, Jordânia e Egito.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Vê tomando o q como parâmetro?...
Tu não pode ver o conflito tomando como ponto de partida a guerra de independência... Já ouviu falar no Haganah? Se tu me dizer q aquilo não eram atos terroristas então tu tem q rever os teus conceitos sobre as ações de radicais palestinos...
Felipexion, já te indiquei duas fontes para consultas. Tire suas próprias conclusões... os teus argumentos nunca se sustentarão se tu tiver dois pesos e duas medidas. Baixe pelo menos o doc da BBC, se for o caso te envio as legendas por e-mail...
Tu não pode ver o conflito tomando como ponto de partida a guerra de independência... Já ouviu falar no Haganah? Se tu me dizer q aquilo não eram atos terroristas então tu tem q rever os teus conceitos sobre as ações de radicais palestinos...
Felipexion, já te indiquei duas fontes para consultas. Tire suas próprias conclusões... os teus argumentos nunca se sustentarão se tu tiver dois pesos e duas medidas. Baixe pelo menos o doc da BBC, se for o caso te envio as legendas por e-mail...
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Terra.com.br
Resistência iraniana revela centros secretos de armas nucleares no Irã
O Conselho Nacional da Resistência Iraniana (CNRI) revelou hoje a existência de dois centros secretos de pesquisa e fabricação de armas nucleares no Irã, e todos os detalhes sobre os locais e suas atividades.
Em um deles são feitas as pesquisas e no outro são fabricados os sistema de explosão, uma das principais partes da bomba atômica, explicou em entrevista coletiva, em Paris, o presidente da comissão da Paz do CNRI, Mehdi Abrichamtchi.
O primeiro deles, o de pesquisa, fica no bairro de Pars, ao leste da cidade de Teerã.
"Este local, em um edifício aparentemente normal sem nenhuma placa de identificação, onde são feitos os estudos teóricos e as simulações em computador", detalhou.
Os responsáveis pelo centro são dois homens chamados Adjini e Karimi, segundo Abrichamtchi, que mostraram inclusive fotos por satélite do lugar e detalharam quem são os responsáveis pelas unidades.
Nos arredores da capital iraniana, a cerca de 30 quilômetros de distância em um pequeno povoado em que fica um complexo militar convencional, está o segundo local, onde são fabricadas e colocadas em prática as produções e os resultados das pesquisas do primeiro.
Para dissimular as atividades o prédio é cercado por um muro alto. No interior, no entanto, em meio diversos túneis são fabricadas peças e unidades necessárias para a construção da arma nuclear.
A totalidade dos materiais explosivos produzidos é testada, muitos no centro de Parchine, um local conhecido de testes de materiais convencionais utilizado pelo regime.
Além da confecção da bomba atômica, funciona nesse segundo ponto um organismo com estrutura de um quartel-general e várias filiais, conhecidos no regime como Metfaz.
Segundo o CNRI, o local é coordenado pelo militar Mohsen Fakhrizadeh.
"E é ele quem dirige de fato a fabricação da bomba atômica", afirmou o presidente da comissão da Paz do CNRI.
Abrichamtchi explicou que todas as informações e os dados concretos são de fontes da Organização dos Mujahedins do Povo do Irã (OMPI) no interior do país.
"Esta é uma prova concreta de que a ditadura religiosa do Irã nunca desacelerou como nunca suspendeu o projeto de fabricação da bomba atômica", afirmou Abrichamtchi.
"Para um regime que representa uma forma de fascismo, o acesso à bomba atômica é uma garantia de sobrevivência e, por isso, não desistirá jamais", complementa Abrichamtchi.
Por isso, o CNRI considera que as negociações internacionais sobre a questão nuclear iraniana estão condenadas ao fracasso.
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Ainda bem que são centros secretos....
Resistência iraniana revela centros secretos de armas nucleares no Irã
O Conselho Nacional da Resistência Iraniana (CNRI) revelou hoje a existência de dois centros secretos de pesquisa e fabricação de armas nucleares no Irã, e todos os detalhes sobre os locais e suas atividades.
Em um deles são feitas as pesquisas e no outro são fabricados os sistema de explosão, uma das principais partes da bomba atômica, explicou em entrevista coletiva, em Paris, o presidente da comissão da Paz do CNRI, Mehdi Abrichamtchi.
O primeiro deles, o de pesquisa, fica no bairro de Pars, ao leste da cidade de Teerã.
"Este local, em um edifício aparentemente normal sem nenhuma placa de identificação, onde são feitos os estudos teóricos e as simulações em computador", detalhou.
Os responsáveis pelo centro são dois homens chamados Adjini e Karimi, segundo Abrichamtchi, que mostraram inclusive fotos por satélite do lugar e detalharam quem são os responsáveis pelas unidades.
Nos arredores da capital iraniana, a cerca de 30 quilômetros de distância em um pequeno povoado em que fica um complexo militar convencional, está o segundo local, onde são fabricadas e colocadas em prática as produções e os resultados das pesquisas do primeiro.
Para dissimular as atividades o prédio é cercado por um muro alto. No interior, no entanto, em meio diversos túneis são fabricadas peças e unidades necessárias para a construção da arma nuclear.
A totalidade dos materiais explosivos produzidos é testada, muitos no centro de Parchine, um local conhecido de testes de materiais convencionais utilizado pelo regime.
Além da confecção da bomba atômica, funciona nesse segundo ponto um organismo com estrutura de um quartel-general e várias filiais, conhecidos no regime como Metfaz.
Segundo o CNRI, o local é coordenado pelo militar Mohsen Fakhrizadeh.
"E é ele quem dirige de fato a fabricação da bomba atômica", afirmou o presidente da comissão da Paz do CNRI.
Abrichamtchi explicou que todas as informações e os dados concretos são de fontes da Organização dos Mujahedins do Povo do Irã (OMPI) no interior do país.
"Esta é uma prova concreta de que a ditadura religiosa do Irã nunca desacelerou como nunca suspendeu o projeto de fabricação da bomba atômica", afirmou Abrichamtchi.
"Para um regime que representa uma forma de fascismo, o acesso à bomba atômica é uma garantia de sobrevivência e, por isso, não desistirá jamais", complementa Abrichamtchi.
Por isso, o CNRI considera que as negociações internacionais sobre a questão nuclear iraniana estão condenadas ao fracasso.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Iraque 2.0, mentiras + invasão = petroleo
Senhores, sejamos razoáveis.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
terra.com.br
Irã admite ter segunda planta de enriquecimento de urânio
Reduzir Normal Aumentar Imprimir O Irã revelou em uma carta enviada à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) a existência de uma segunda planta de enriquecimento de urânio, confirmou hoje em Viena a agência nuclear da ONU.
"Posso confirmar que em 21 de setembro o Irã informou à AIEA que uma nova planta piloto de enriquecimento (de urânio) está em construção no país", assegurou o porta-voz da AIEA, Marc Vidricaire.
No documento dirigido ao diretor-geral da AIEA, Mohamed ElBaradei, o regime do Teerã afirmou "que dará outras informações complementares no devido tempo e de forma apropriada", detalhou o porta-voz.
Sem oferecer detalhes sobre o conteúdo da carta, "o organismo acredita ainda nenhum material nuclear tenha sido introduzido na instalação do Irã", disse Vidricaire.
Momentos antes, fontes diplomáticas a partir de Viena haviam informado a existência de uma planta desconhecida experimental que ainda não teria entrado em funcionamento no Irã.
A informação coincide com a recebida pela AIEA.
"Em resposta ao episódio, a AIEA solicitou ao Irã que forneça o mais breve possível informação específica sobre a unidade, isto permitirá ao organismo avaliar os requisitos dos controles de verificação da instalação", disse o porta-voz.
O único dado técnico que Vidricaire adiantou é que o nível de enriquecimento de urânio seria de até 5%, condição que daria origem a um combustível pouco purificado, suficiente apenas para alimentar reatores nucleares de geração de eletricidade.
Em sua edição eletrônica, o jornal americano "The New York Times" antecipou que os presidentes dos EUA, França e o Reino Unido, acusarão hoje ao Irã, na cúpula do Grupo dos Vinte (G20, os países mais ricos e as principais nações emergentes), em Pittsburgh (EUA), de construir uma instalação secreta não declarada aos inspetores da AIEA.
A descoberta ocorre às vésperas da reunião em Genebra do Grupo do 5+1 (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia, China e Alemanha), os membros permanentes do Conselho de Segurança e Alemanha, justamente para tratar sobre o endurecimento das sanções ao Irã sobre seu polêmico programa nuclear.
Em outras oportunidades, o regime dos Aiatolás já declarou que produz urânio para fins pacíficos, para geração de energia elétrica, mas se recusou a interromper o programa de enriquecimento de urânio, apesar dos pedidos da AIEA e do Conselho de Segurança.
O Conselho de Segurança adotou três resoluções com sanções diplomáticas e comerciais contra o Irã. No entanto, a nação iraniana ignorou a todas.
Irã admite ter segunda planta de enriquecimento de urânio
Reduzir Normal Aumentar Imprimir O Irã revelou em uma carta enviada à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) a existência de uma segunda planta de enriquecimento de urânio, confirmou hoje em Viena a agência nuclear da ONU.
"Posso confirmar que em 21 de setembro o Irã informou à AIEA que uma nova planta piloto de enriquecimento (de urânio) está em construção no país", assegurou o porta-voz da AIEA, Marc Vidricaire.
No documento dirigido ao diretor-geral da AIEA, Mohamed ElBaradei, o regime do Teerã afirmou "que dará outras informações complementares no devido tempo e de forma apropriada", detalhou o porta-voz.
Sem oferecer detalhes sobre o conteúdo da carta, "o organismo acredita ainda nenhum material nuclear tenha sido introduzido na instalação do Irã", disse Vidricaire.
Momentos antes, fontes diplomáticas a partir de Viena haviam informado a existência de uma planta desconhecida experimental que ainda não teria entrado em funcionamento no Irã.
A informação coincide com a recebida pela AIEA.
"Em resposta ao episódio, a AIEA solicitou ao Irã que forneça o mais breve possível informação específica sobre a unidade, isto permitirá ao organismo avaliar os requisitos dos controles de verificação da instalação", disse o porta-voz.
O único dado técnico que Vidricaire adiantou é que o nível de enriquecimento de urânio seria de até 5%, condição que daria origem a um combustível pouco purificado, suficiente apenas para alimentar reatores nucleares de geração de eletricidade.
Em sua edição eletrônica, o jornal americano "The New York Times" antecipou que os presidentes dos EUA, França e o Reino Unido, acusarão hoje ao Irã, na cúpula do Grupo dos Vinte (G20, os países mais ricos e as principais nações emergentes), em Pittsburgh (EUA), de construir uma instalação secreta não declarada aos inspetores da AIEA.
A descoberta ocorre às vésperas da reunião em Genebra do Grupo do 5+1 (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia, China e Alemanha), os membros permanentes do Conselho de Segurança e Alemanha, justamente para tratar sobre o endurecimento das sanções ao Irã sobre seu polêmico programa nuclear.
Em outras oportunidades, o regime dos Aiatolás já declarou que produz urânio para fins pacíficos, para geração de energia elétrica, mas se recusou a interromper o programa de enriquecimento de urânio, apesar dos pedidos da AIEA e do Conselho de Segurança.
O Conselho de Segurança adotou três resoluções com sanções diplomáticas e comerciais contra o Irã. No entanto, a nação iraniana ignorou a todas.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Até quando??????????????
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Netanyahu ataca Irã e mostra planta de Auschwitz na ONU
Netanyahu apresenta uma planta do campo de concentração de Auschwitz durante seu discurso na Assembleia da ONU
Reduzir Normal Aumentar Imprimir O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, brandiu documentos da era nazista sobre o extermínio de judeus na ONU nesta quinta-feira, rebatendo com veemência a negação do Holocausto feita pelo presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.
"Ontem, o homem que chamou o Holocausto de mentira falou nesta tribuna," disse Netanyahu à Assembleia Geral. "Aos que se recusaram a vir e aos que saíram em protesto, eu os elogio. Mas aos que deram ouvidos àquele que nega o Holocausto, digo em nome do meu povo, o povo judeu, e das pessoas decentes de toda parte: vocês não têm vergonha? Vocês não têm decência?"
Netanyahu exibiu dois documentos - uma cópia das minutas da Conferência de Wannsee (1942), em que autoridades nazistas planejaram a "solução final" que levou à morte de 6 milhões de judeus, e plantas originais dos campos de extermínio de Auschwitz-Birkenau.
Ele recebeu as plantas, descobertas no ano passado, durante uma visita à Alemanha, em agosto. "Elas contêm a assinatura de Heinrich Himmler, o próprio adjunto de Hitler. Será que essas plantas do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, onde 1 milhão de judeus foram assassinados (...), também são uma mentira?"
"E os sobreviventes cujos braços ainda trazem os números tatuados marcados neles pelos nazistas? Essas tatuagens são uma mentira também?," perguntou.
Em seu discurso de quarta-feira, Ahmadinejad acusou Israel de "políticas desumanas" nos territórios palestinos, e insinuou que os judeus dominam os assuntos político-econômicos do mundo.
Netanyahu qualificou as declarações do líder iraniano como "uma agressão sistemática à verdade" e o acusou de "cuspir (...) comentários antissemitas."
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Netanyahu ataca Irã e mostra planta de Auschwitz na ONU
Netanyahu apresenta uma planta do campo de concentração de Auschwitz durante seu discurso na Assembleia da ONU
Reduzir Normal Aumentar Imprimir O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, brandiu documentos da era nazista sobre o extermínio de judeus na ONU nesta quinta-feira, rebatendo com veemência a negação do Holocausto feita pelo presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.
"Ontem, o homem que chamou o Holocausto de mentira falou nesta tribuna," disse Netanyahu à Assembleia Geral. "Aos que se recusaram a vir e aos que saíram em protesto, eu os elogio. Mas aos que deram ouvidos àquele que nega o Holocausto, digo em nome do meu povo, o povo judeu, e das pessoas decentes de toda parte: vocês não têm vergonha? Vocês não têm decência?"
Netanyahu exibiu dois documentos - uma cópia das minutas da Conferência de Wannsee (1942), em que autoridades nazistas planejaram a "solução final" que levou à morte de 6 milhões de judeus, e plantas originais dos campos de extermínio de Auschwitz-Birkenau.
Ele recebeu as plantas, descobertas no ano passado, durante uma visita à Alemanha, em agosto. "Elas contêm a assinatura de Heinrich Himmler, o próprio adjunto de Hitler. Será que essas plantas do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, onde 1 milhão de judeus foram assassinados (...), também são uma mentira?"
"E os sobreviventes cujos braços ainda trazem os números tatuados marcados neles pelos nazistas? Essas tatuagens são uma mentira também?," perguntou.
Em seu discurso de quarta-feira, Ahmadinejad acusou Israel de "políticas desumanas" nos territórios palestinos, e insinuou que os judeus dominam os assuntos político-econômicos do mundo.
Netanyahu qualificou as declarações do líder iraniano como "uma agressão sistemática à verdade" e o acusou de "cuspir (...) comentários antissemitas."
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Até quando??????????????
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Netanyahu ataca Irã e mostra planta de Auschwitz na ONU
Netanyahu apresenta uma planta do campo de concentração de Auschwitz durante seu discurso na Assembleia da ONU
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"Ontem, o homem que chamou o Holocausto de mentira falou nesta tribuna," disse Netanyahu à Assembleia Geral. "Aos que se recusaram a vir e aos que saíram em protesto, eu os elogio. Mas aos que deram ouvidos àquele que nega o Holocausto, digo em nome do meu povo, o povo judeu, e das pessoas decentes de toda parte: vocês não têm vergonha? Vocês não têm decência?"
Netanyahu exibiu dois documentos - uma cópia das minutas da Conferência de Wannsee (1942), em que autoridades nazistas planejaram a "solução final" que levou à morte de 6 milhões de judeus, e plantas originais dos campos de extermínio de Auschwitz-Birkenau.
Ele recebeu as plantas, descobertas no ano passado, durante uma visita à Alemanha, em agosto. "Elas contêm a assinatura de Heinrich Himmler, o próprio adjunto de Hitler. Será que essas plantas do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, onde 1 milhão de judeus foram assassinados (...), também são uma mentira?"
"E os sobreviventes cujos braços ainda trazem os números tatuados marcados neles pelos nazistas? Essas tatuagens são uma mentira também?," perguntou.
Em seu discurso de quarta-feira, Ahmadinejad acusou Israel de "políticas desumanas" nos territórios palestinos, e insinuou que os judeus dominam os assuntos político-econômicos do mundo.
Netanyahu qualificou as declarações do líder iraniano como "uma agressão sistemática à verdade" e o acusou de "cuspir (...) comentários antissemitas."
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"Ontem, o homem que chamou o Holocausto de mentira falou nesta tribuna," disse Netanyahu à Assembleia Geral. "Aos que se recusaram a vir e aos que saíram em protesto, eu os elogio. Mas aos que deram ouvidos àquele que nega o Holocausto, digo em nome do meu povo, o povo judeu, e das pessoas decentes de toda parte: vocês não têm vergonha? Vocês não têm decência?"
Netanyahu exibiu dois documentos - uma cópia das minutas da Conferência de Wannsee (1942), em que autoridades nazistas planejaram a "solução final" que levou à morte de 6 milhões de judeus, e plantas originais dos campos de extermínio de Auschwitz-Birkenau.
Ele recebeu as plantas, descobertas no ano passado, durante uma visita à Alemanha, em agosto. "Elas contêm a assinatura de Heinrich Himmler, o próprio adjunto de Hitler. Será que essas plantas do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, onde 1 milhão de judeus foram assassinados (...), também são uma mentira?"
"E os sobreviventes cujos braços ainda trazem os números tatuados marcados neles pelos nazistas? Essas tatuagens são uma mentira também?," perguntou.
Em seu discurso de quarta-feira, Ahmadinejad acusou Israel de "políticas desumanas" nos territórios palestinos, e insinuou que os judeus dominam os assuntos político-econômicos do mundo.
Netanyahu qualificou as declarações do líder iraniano como "uma agressão sistemática à verdade" e o acusou de "cuspir (...) comentários antissemitas."
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Até quando Israel vai justificar seus atos em razão dos do Holocausto?
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Depende... o sol extingue-se daqui a quantos milhões de anos?FOXTROT escreveu:Até quando Israel vai justificar seus atos em razão dos do Holocausto?
Triste sina ter nascido português
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
É a A Indústria do Holocausto mais ativa do q nunca como diria Norman G. Finkelstein, JUDEU norte-americano, filho de judeus egressos do Gueto de Varsóvia e sobreviventes do campo de concentração de Maidanek e Auschwitz...
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Ok, Nuk, vou procurar esses dois livros.Nukualofa77 escreveu: Já te respondi no post anterior... procure fontes não parcias e entenderá q não existem santos no Oriente Médio. Os mesmos responsáveis pelos governos teocráticos do Oriente Médio deram o abono a custa dos palestinos para a criação do Estado de Israel... porque tua acha q existem mais de 2 milhões de refugiados? onde eles estavam antes da criação do Estado de Israel? procure respostas para estas questões...
Recomendo duas fontes acima de qualquer suspeita:
FISK, Robert. A Grande Guerra pela Civilização – A conquista do Oriente Médio. Editora Planeta do Brasil, 2007.
The Birth of Israel (Toby Sculthorp, 2008) [BBC]
Se tiver torrent baixe e reflita sobre suas convicções...
Obrigado pela indicação!
[centralizar]Mazel Tov![/centralizar]
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
O The Birth of Israel (Toby Sculthorp, 2008) [BBC] é um documentário; facilmente achado em torrent. Tenho as legendas e posso te enviar por e-mail se for o caso. Já o livro A Grande Guerra pela Civilização é caro (+ ou - R$ 150,00 - talvez tu tenha um bom desconto se encomendar pela net) mas vale o investimento. Uma sinopse:
Título: A Grande Guerra pela Civilização – A conquista do Oriente Médio
Autor: Robert Fisk
Editora Planeta do Brasil
1496 páginas
Ano: 2007
Robert Fisk entrevistou Osama Bin Laden três vezes e passou os últimos 30 anos em meio a campos de batalha no Oriente Médio – 15 deles dedicados à escrever este livro. A Grande Guerra pela Civilização – A conquista do Oriente Médio é o maior livro jamais escrito sobre jornalismo de guerra, obra-prima do premiado jornalista britânico do jornal Independent que há 20 anos é correspondente em Beirute.
Fisk relata em detalhes os bastidores da conturbada política do Oriente Médio e sua forma quase única de resolver suas contendas regionais: Através da guerra. Foram coberturas exclusivas de episódios que entraram para a história, como a invasão soviética do Afeganistão, a Revolução Islâmica no Irã, as guerras do Golfo, Líbano e Bálcãs, a nova invasão do Afeganistão, a ocupação do Iraque e os incessantes conflitos entre israelenses e palestinos.
A guerra contada nos mínimos detalhes e acompanhada diretamente de cada lado do front. Uma visão imparcial e fiel dos inúmeros conflitos bélicos que aconteceram nesse mais de um quarto de século.
Robert Fisk é um crítico feroz dos que chama “correspondentes de hotel”, classe formada pela maioria dos jornalistas que cobrem guerras na atualidade. Ficam enfurnados em seus quartos, observando da sacada do hotel como se fosse um camarote o espetáculo da guerra, escrevendo suas notícias e tecendo suas análises baseadas em rápida observação e fontes oficiais, sem acompanhar o verdadeiro combate, aquele que acontece nas frentes de batalha, sentindo o terror de estar em meio à guerra, vendo com os próprios olhos a dor e a destruição que elas provocam.
O livro é recheado de entrevistas e conta momentos marcantes de sua carreira de repórter, como quando viajou através do Irã num trem repleto de soldados que haviam sido atacados com armas químicas pelo Iraque – com o apoio velado dos EUA e Europa - ou quando se embrenhou duas vezes pelas cavernas afegãs para entrevistar Bin Laden, e seu primeiro contato com o saudita quando era o engenheiro que construía uma importante estrada no Sudão. Relata ainda o esquecido mas importante episódio do ataque noturno realizado por um Mirage iraquiano com mísseis Exocet contra a fragata norte-americana Stark, que patrulhava o Golfo Pérsico na primeira de suas três guerras.
O jornalista tem sido muito crítico em relação à ocupação anglo-americana do Iraque e aos excessos cometidos por Israel contra a população palestina e, a falta de comprometimento e engajamento da comunidade internacional para a criação de um Estado Palestino, condição necessária à estabilização da paz regional. Fisk mostra as razões pelas quais é cada vez maior o ódio que esses povos nutrem contra o resto do mundo, em especial aos Estados Unidos. Ele cita um episódio em que quase foi morto por um grupo de afegãos quando cobria a guerra contra o Taleban, em 2001. “Apesar de quase ter morrido eu entendo eles e se fosse um refugiado afegão, também desejaria matar Fisk ou qualquer outro ocidental que encontrasse”. Naquela semana americanos e ingleses haviam bombardeado uma aldeia próxima e matado dezenas de pessoas.
Para o lingüista norte-americano Noam Chomsky: "Nenhum observador estrangeiro conhece melhor a região do que o veterano correspondente britânico Robert Fisk". Para quem se interessa e quer entender como funcionam os meandros da política da região e sua delicada ligação com o Ocidente, acompanhar os relatos de quem passou por diversos fronts nas últimas três décadas, essa colossal obra de quase 1500 páginas merece ser lida. O jornalismo de guerra jamais produziu tão vasto e valioso material como este. Kaiser Konrad - Defesanet 01 Agosto 2007
Título: A Grande Guerra pela Civilização – A conquista do Oriente Médio
Autor: Robert Fisk
Editora Planeta do Brasil
1496 páginas
Ano: 2007
Robert Fisk entrevistou Osama Bin Laden três vezes e passou os últimos 30 anos em meio a campos de batalha no Oriente Médio – 15 deles dedicados à escrever este livro. A Grande Guerra pela Civilização – A conquista do Oriente Médio é o maior livro jamais escrito sobre jornalismo de guerra, obra-prima do premiado jornalista britânico do jornal Independent que há 20 anos é correspondente em Beirute.
Fisk relata em detalhes os bastidores da conturbada política do Oriente Médio e sua forma quase única de resolver suas contendas regionais: Através da guerra. Foram coberturas exclusivas de episódios que entraram para a história, como a invasão soviética do Afeganistão, a Revolução Islâmica no Irã, as guerras do Golfo, Líbano e Bálcãs, a nova invasão do Afeganistão, a ocupação do Iraque e os incessantes conflitos entre israelenses e palestinos.
A guerra contada nos mínimos detalhes e acompanhada diretamente de cada lado do front. Uma visão imparcial e fiel dos inúmeros conflitos bélicos que aconteceram nesse mais de um quarto de século.
Robert Fisk é um crítico feroz dos que chama “correspondentes de hotel”, classe formada pela maioria dos jornalistas que cobrem guerras na atualidade. Ficam enfurnados em seus quartos, observando da sacada do hotel como se fosse um camarote o espetáculo da guerra, escrevendo suas notícias e tecendo suas análises baseadas em rápida observação e fontes oficiais, sem acompanhar o verdadeiro combate, aquele que acontece nas frentes de batalha, sentindo o terror de estar em meio à guerra, vendo com os próprios olhos a dor e a destruição que elas provocam.
O livro é recheado de entrevistas e conta momentos marcantes de sua carreira de repórter, como quando viajou através do Irã num trem repleto de soldados que haviam sido atacados com armas químicas pelo Iraque – com o apoio velado dos EUA e Europa - ou quando se embrenhou duas vezes pelas cavernas afegãs para entrevistar Bin Laden, e seu primeiro contato com o saudita quando era o engenheiro que construía uma importante estrada no Sudão. Relata ainda o esquecido mas importante episódio do ataque noturno realizado por um Mirage iraquiano com mísseis Exocet contra a fragata norte-americana Stark, que patrulhava o Golfo Pérsico na primeira de suas três guerras.
O jornalista tem sido muito crítico em relação à ocupação anglo-americana do Iraque e aos excessos cometidos por Israel contra a população palestina e, a falta de comprometimento e engajamento da comunidade internacional para a criação de um Estado Palestino, condição necessária à estabilização da paz regional. Fisk mostra as razões pelas quais é cada vez maior o ódio que esses povos nutrem contra o resto do mundo, em especial aos Estados Unidos. Ele cita um episódio em que quase foi morto por um grupo de afegãos quando cobria a guerra contra o Taleban, em 2001. “Apesar de quase ter morrido eu entendo eles e se fosse um refugiado afegão, também desejaria matar Fisk ou qualquer outro ocidental que encontrasse”. Naquela semana americanos e ingleses haviam bombardeado uma aldeia próxima e matado dezenas de pessoas.
Para o lingüista norte-americano Noam Chomsky: "Nenhum observador estrangeiro conhece melhor a região do que o veterano correspondente britânico Robert Fisk". Para quem se interessa e quer entender como funcionam os meandros da política da região e sua delicada ligação com o Ocidente, acompanhar os relatos de quem passou por diversos fronts nas últimas três décadas, essa colossal obra de quase 1500 páginas merece ser lida. O jornalismo de guerra jamais produziu tão vasto e valioso material como este. Kaiser Konrad - Defesanet 01 Agosto 2007