Fórum Defesa Brasil

henriquejr escreveu:O que vem a ser range finder?

A grosso modo é um equipamento que vai dizer a distancia até o alvo por meio de telemetria, normalmente a laser.

Pepê Rezende escreveu: Não só na cadeira. Nas laterais tb! Aliás, coloca-se e tira-se quando quiser. É EXTERNA e acoplável. Não é fixa. Como o inimigo não atira, vários esquadrões preferiram removê-la em troca de mais desempenho. São quase 200 kg a menos! Ficam nos depósitos. O resto do equipamento, é igual aos disponíveis nos F-5EM. É o caso para os RWR e LWR, relativamente simples e de manufatura fácil. Os LDP estão integrados e podem ser usados sem qualquer problema se forem necessários.

Faltou colocar um ponto: ao contrário do Tucano, que é uma dama, o ST tem alta carga alar, o que o torna bem mais sensível. Também tem um torque acentuado. Por isso os esquadrões gostam de voá-lo aliviado.

Pepê

sapao escreveu:

henriquejr escreveu:O que vem a ser range finder?

A grosso modo é um equipamento que vai dizer a distancia até o alvo por meio de telemetria, normalmente a laser.

Não me lembro de ter visto em nenhum A-29 da FAB...

aliston

se eu não estiver errado é o computador de tiro, no modo AG de submodos ccrp e o ccip.
onde via telemetria, ele calcula o ponto de disparo e libera o armamento automaticamente.

Cougar_PH escreveu:aliston

se eu não estiver errado é o computador de tiro, no modo AG de submodos ccrp e o ccip.
onde via telemetria, ele calcula o ponto de disparo e libera o armamento automaticamente.

Está acoplado ao HUD. Tb existe comunicação de terra e de outras aeronaves, AWACS ou de combate, por datalink.

Pepê

Na verdade não uzei o termo correto, seria Laser Range Finder ao qual o nosso A-29 não possui.

Alitson escreveu:Na verdade não uzei o termo correto, seria Laser Range Finder ao qual o nosso A-29 não possui.

A capacidade está integrada. SE FOR NECESSÁRIO, acopla... Para atirar em avião de traficante, é mais que suficiente. Por isso os esquadrões retiram as blindagens. São menos de 10 minutos para reinstalá-las.

Pepê

Pepê Rezende escreveu:

Alitson escreveu:Nem chaff/flare, nem RWR, nem LWR, nem blindagem, nem LDP, nem Range Finder, etc. Versão mais pé-de-boi possível!!!!!!!!!!!!!1

Possuem blindagem e range finder... O resto, tem reserva de espaço para instalar em caso de necessidade. Nós não estamos em guerra para necessitar de RWR, LWR, chaff/flare. As missões são contra aviões de traficantes. Se for necessário, bastam quatro dias em solo.

Pepê

Não sei não Pepê, eu até concordo que você instala em 04 dias, mas quanto tempo para treinar o piloto?
Alias, e o cara que vai programar os sistemas?
E a avaliação para saber que os sistemas estão integrados e dentro do requerido?
Eu sei que eles são usados contra traficantes, mas dai a colocar essa função como principal e o restante como desejavel eu não concordo.
Mais cara de Guarda Nacional com papel de policia impossivel...

sapao escreveu:Não sei não Pepê, eu até concordo que você instala em 04 dias, mas quanto tempo para treinar o piloto?
Alias, e o cara que vai programar os sistemas?

E a avaliação para saber que os sistemas estão integrados e dentro do requerido?

Vc, melhor que eu, sabe que os pilotos treinam nos simuladores. Tive a oportunidade de, em Natal, ver um piloto destruir a ponte que meu trisavô construiu sobre o Rio Santa Maria (RS). Pelo que eu sei, cada esquadrão possui uma bancada de integração. Não é uma tarefa complicada.

sapao escreveu:Eu sei que eles são usados contra traficantes, mas dai a colocar essa função como principal e o restante como desejavel eu não concordo. Mais cara de Guarda Nacional com papel de policia impossivel...

Eu não coloquei como missão principal. Boa parte dos esquadrões considera que é a missão primordial e se adequa a ela como pode. Não sou eu. Aliás, não há qualquer obrigação nem orientação do comando para aliviar o peso dos Super Tucanos.

Pepê

Mas você tambem sabe que a simulação é uma coisa, outra é a realidade quando se trata de equipamentos de guerra eletronica.
Será que ele vai proteger na frequencia prevista?
Na rapidez necessaria?
No ambiente que eu preciso?
Não sei, sou meio cetico quanto a precisão dos dados feitos apenas em simulação; porque se formos colocar somente na hora em que for necessario o emprego real não acho que teremos a oportunidade ou tempo para fazer isso antes, e vai ter que ser feito no calor da batalha.
E não acho que esse seja o correto.

Sobre a programação, ela e mais complicada do que parece porque envolve o levantamento de dados e a conferencia dos mesmos depois de inseridos; bem como a atualização dos dados levantados.
E isso requer treinamento e experiencia.
A não ser que deixemos tudo na mão do fabricante e acreditemos que tudo o que ele diz está certo e paguemos para ver na hora do combate...

Então Pepê, sobre o A-29, eu entendo que a partir do momento que você justifica a ausencia dos equipamentos com o fato de que "eles serão usados para caçar traficantes" que você concorda que não se precisa mais do que já se tem.
O que eu disse foi que para mim o A-29 serve para muito mais coisas; se fosse só para isso eu concordaria com você, mas como não é ele necessita de muito mais do que já tem, você não concorda?

sapao escreveu:Mas você tambem sabe que a simulação é uma coisa, outra é a realidade quando se trata de equipamentos de guerra eletronica.

Será que ele vai proteger na frequencia prevista?

Na rapidez necessaria?

No ambiente que eu preciso?

Não sei, sou meio cetico quanto a precisão dos dados feitos apenas em simulação; porque se formos colocar somente na hora em que for necessario o emprego real não acho que teremos a oportunidade ou tempo para fazer isso antes, e vai ter que ser feito no calor da batalha.

E não acho que esse seja o correto.

Os sistemas são os mesmos usados no F-5EM. Se funcionam em um, funcionarão em outro...

sapao escreveu:Sobre a programação, ela e mais complicada do que parece porque envolve o levantamento de dados e a conferencia dos mesmos depois de inseridos; bem como a atualização dos dados levantados.

E isso requer treinamento e experiencia.

A não ser que deixemos tudo na mão do fabricante e acreditemos que tudo o que ele diz está certo e paguemos para ver na hora do combate...

Vc conhece, melhor que eu, a capacidade das tripulações de terra da FAB. A capacidade já está integrada ao aparelho e já foi testada na fase de entrega. Basta plugar, conferir os dados na bancada, para ver se não há nenhum erro, e usar.

sapao escreveu:Então Pepê, sobre o A-29, eu entendo que a partir do momento que você justifica a ausencia dos equipamentos com o fato de que "eles serão usados para caçar traficantes" que você concorda que não se precisa mais do que já se tem.
O que eu disse foi que para mim o A-29 serve para muito mais coisas; se fosse só para isso eu concordaria com você, mas como não é ele necessita de muito mais do que já tem, você não concorda?

Não foi o que EU disse, Sapão. O que eu falei é que as próprias tripulações aliviam o aparelho para caçar traficantes. A capacidade está instalada e, se for necessário, poderá ser integrada em tempo relativamente curto. Não temos problemas como a Colômbia, Peru e Equador. Nossa geografia é extremamente favorável e possuímos uma diplomacia eficiente e ágil. Ou seja, não há necessidade de pressa para equipar os aparelhos que, cá entre nós, são nossa QUARTA prioridade em termos de aviação de combate (por ordem, F-5EM, A-1M, Mirage 2000C e, por último, AT-29). Ambos sabemos que num ambiente sério a capacidade de sobrevivência do Super Tucano é mínima...

Pepê

Se dois de nossos vizinhos saem no tapa (ninguém garante, uma crise pode virar conflito em questão de meses) ou se algum governo passar por alguma pressão revolucionária, como anda na moda por aí, então passaremos a ter nossa responsabilidade sobre a situação, até mesmo pelo nosso aspecto de liderança na região, e aí termos nossas aeronaves prontas em questão de dias (e não semanas ou meses) será crucial para um bom encaminhamento da crise.



abraços]

Acho que pelo menos alguns dos ST da FAB deveriam ser equipados com sua configuração full (a blindagem poderia continuar sendo uma opção). Os ST do Esquedrão Flecha, por exemplo, que é a unidade de elite STs e são responsáveis pela defesa do norte do país, ao lado dos F-5M, deveriam ter todos os equipamentos disponiveis!

henriquejr escreveu:Acho que pelo menos alguns dos ST da FAB deveriam ser equipados com sua configuração full (a blindagem poderia continuar sendo uma opção). Os ST do Esquedrão Flecha, por exemplo, que é a unidade de elite STs e são responsáveis pela defesa do norte do país, ao lado dos F-5M, deveriam ter todos os equipamentos disponiveis!

Concordo plenamente que tais equipamentos deveriam estar disponíveis em pelo menos algumas aeronaves dos "terceiros" GAv.

Não dá para contar que tudo se resolve na base do simulador... ajudar, ajuda, mas não justifica a falta desse tipo de equipamento.

[]s
CB_Lima

henriquejr escreveu:Acho que pelo menos alguns dos ST da FAB deveriam ser equipados com sua configuração full (a blindagem poderia continuar sendo uma opção). Os ST do Esquedrão Flecha, por exemplo, que é a unidade de elite STs e são responsáveis pela defesa do norte do país, ao lado dos F-5M, deveriam ter todos os equipamentos disponiveis!

henrique,

o "Flecha" é o 3º/3º GAv aqui em Campo Grande-MS, responde pela fronteira oeste.

A fronteira norte.. é o 1º/3º GAv "Escorpião" em Boa Vista-RR ou o 2º/3º GAv "Grifo" em Porto Velho-RO, pelo que sei, todos os citados esquadrões podem ser considerados de "elite", pois realizam as mesmas missões com a mesma doutrina, equipamento e empenho.

Gerson