Programa de Reaparelhamento da Marinha

[LeandroGCard]

a França vai alugar ou mm vender 2 ou 3 FREMM até ao final do ano. Aproveitem
http://www.defense-aerospace.com/articl ... -cash.html

Tomara que os peruanos levem.

abs.

Pelo que entendi da notícia os aviões e navios não serão entregues a terceiros países, eles serão vendidos a empresas fundadas pelo próprio governo francês e arrendados novamente para as forças militares da França, com pagamentos a longo prazo. É uma solução financeira para que as forças possam operar com o orçamento demasiadamente baixo aprovado para 2015, e não um downgrade do poder militar francês.


Leandro G. Card

[FCarvalho]

sodas... alegria de pobre dura pouco mesmo.

abs

[Penguin]

O fato estranho que não encaixa é que logo após sofrer um suposto bloqueio dos EUA, a MB seleciona um torpedo e SDT justamente dos EUA! Podia ter selecionado um conjunto francês, italiano ou alemão. Isso não me parece atitude de quem acabou de sofrer um bloqueio. Não mesmo.

Podem haver pelo menos duas explicações para isso:

- O desespero em ter pelo menos um torpedo guiado de fato funcionando (já que segundo notícias os Tigershark jamais funcionaram a contento), o que na época só deixou duas opções, americanos e alemães. E a relação com os alemães azedou tanto que eles perderam o contrato do PROSUB, que muitos já davam como favas contadas. Aí só sobraram os EUA mesmo.

- Grupos com ideias divergentes dentro da própria MB. Um desejando a auto-suficiência pelo menos em termos de armamentos e tentando arranjar atalhos para obtê-la, e o outro pensando apenas em garantir pelo menos uma operacionalidade mínima( dada a quantidade irrisória de torpedos adquiridos), mesmo que como solução interina para ganhar tempo até arranjarem outra com mais calma.

No mais concordo com vc. Devido a regras restritivas na venda de produtos de uso dual e tecnologias militares, fazer negócios com os americanos nessa área requer cuidados e conhecimento prévio sobre as regras e processos envolvidos.

[]s

Não basta conhecer as regras, porque elas mudam ao sabor das flutuações de humor do DoD. Foi o que aconteceu no meu caso, a regra era uma e de repente mudou, deixando a empresa em que eu era sócio "pendurada na broxa". É preciso ter muito cuidado mesmo, ou simplesmente assumir que existe o risco de repente ficar na mão.

Mas não digo que o mesmo não possa acontecer com outros países, apenas não conheço tantos exemplos quanto com os EUA, e nem nunca aconteceu comigo ou com alguém que eu conheça.

Abraços,


Leandro G. Card

Se o objetivo era a operacionalidade e/ou evitar os riscos de negociar com os americanos, haviam opções em uso e testadas, italianas (torpedo A184 mod3: http://www.wass.it/en/prodotti-servizi/ ... santi/a184) e francesa (DCNS F-17 Block 2/SDT Subtics). Podiam não ser tão avançadas como o MK48, mas eram opções não-americanas e talvez mais convenientes, já que acabará de haver uma suposta experiência ruim envolvendo os americanos.

[]s

[LeandroGCard]

Se o objetivo era a operacionalidade e/ou evitar os riscos de negociar com os americanos, haviam opções em uso e testadas, italianas (torpedo A184 mod3: http://www.wass.it/en/prodotti-servizi/ ... santi/a184) e francesa (DCNS F-17 Block 2/SDT Subtics). Podiam não ser tão avançadas como o MK48, mas eram opções não-americanas e talvez mais convenientes, já que acabará de haver uma suposta experiência ruim envolvendo os americanos.

[]s

Na altura tanto o A184 quanto o F-17 eram de fato projetos já bastante antigos, ambos com novos modelos já em desenvolvimento para substituí-los tanto na marinha italiana quanto na francesa (Black Shark e F-21). Provavelmente a MB não viu potencial neles para permanecer em operação durante o período que esperava necessitar para o amadurecimento de um projeto próprio (programa esporão - http://www.naval.com.br/blog/2015/02/06 ... rasileiro/).

Além disso, qualquer destas aquisições estaria também atrelada à modernização dos Tupi, e a proposta da LM muito provavelmente era a mais barata. Considerando que o PROSUB já estava em vista não valia mais muito à pena gastar dinheiro com os Tupi. E eu duvido que a MB esteja alegre, feliz e saltitante em ter que usar os F-21 nos Scorpène-BR também, provavelmente ela preferiria manter a padronização com os MK-48, pelo menos até o TPNer estar pronto. Mas os franceses não abriram mão de empurrar o Subtics com seus próprios torpedos.

Comprar plataformas fora sempre nos sujeitará a este tipo de coisa, não interessa o fornecedor.


Leandro G. Card

[cabeça de martelo]

As novas fragatas F110, que sustituirán a la clase Santa Maria, ( Oliver Hazard Perry)

[P44]

custos desse bicho?

[Luís Henrique]

Pessoas na MB querem desmembrar o PROSUPER:

http://www.naval.com.br/blog/2015/02/23 ... -prosuper/

[ABULDOG74]

Olá camaradas, é muito válida essa mudança de rumo; pois acredito também que a compra de fragatas de 2ª mão vai decretar o fim em definitivo da compra de novas e o mais importante....o aprendizado de sua construção que ela traz.....


ADSUMUS

[ABULDOG74]

.........lembrem-se o pós Pearl Harbor , após toda uma frota está no fundo do mar.........a tecnologia e o conhecimento fez a US NAVY se reerguer muito mais forte.

ADSUMUS

[FCarvalho]

Creio que já passou da hora de fazer tal partição.

abs.

[juarez castro]

Creio que já é muito tarde, é melhor ir "abrindo as portas da esperança" porque vem chumbo grosso por aí em termos de cortes e futuros endividamentos....

Grande abraço

[guilhermecn]

Creio que já é muito tarde, é melhor ir "abrindo as portas da esperança" porque vem chumbo grosso por aí em termos de cortes e futuros endividamentos....

Grande abraço

Juarez,

Tem como falar mais a respeito desses cortes? Eu sei que o dinheiro das FAs está escasso, mas a coisa está piorando dessa forma?

Forte abraço!

[juarez castro]

Tchê, a coisa vai ser muiiito feia, horas de voo e de mar restritíssimas, compras e aquisições postergadas e canceladas e some-se a isto a desvalorização do real frente ao dólar, moeda de compra de boa parte do suprimento.

Grande abraço

[guilhermecn]

Agora lembro que um conhecido meu que trabalha com fundos de investimentos em empresas de defesa falou sobre a falta de pagamento do KC-390 pelo governo. Se todos os outros programas entrarem nessa dança, o atraso será imenso. Quanto ao dólar, ele certamente vai adicionar muito drama nessa história. Se mantiver a média de crescimento desse mês, chega fácil a 3,10 no mês que vem

[FCarvalho]

Este ano pode ser dado como morto em termos de investimento para a defesa.
Ano que vem é ano de eleições. Nada de investimentos em defesa, também.
Em 2018 talvez alguma coisa saia, já que o governo como de praxe vai querer tirar o proveiro de sempre dos votos da "família militar".
Mas eu já não acredito que este desgoverno chegue se quer ao final do presente mandato.
Ao menos assim espero.

abs.