Fórum Defesa Brasil

cabeça de martelo escreveu:E Açorianos, não há? O meu pai recorda-se de um navio que saiu da terceira ainda nos anos 50 com destino ao sul do Brasil.

Salvo erro há duas cidades algures em Santa Catarina fundadas por Portugueses da minha região e que ainda hoje uma percentagem relativamente alta é Luso-descendente.

Porto Alegre foi fundada por casais açorianos. Conta a lenda que havia um excesso de gente, uma superpopulação no açores e o governo português resolveu facilitar a saída de pessoas para o Brasil. Uma leva veio para cá e começou uma povoação que é, atualmente, capital de nosso estado.
Normalmente os açorianos estabeleceram-se no litoral. Talvez pela afinidade com o mar. Os alemães, italianos, poloneses foram para o interior, pois a maioria era composta de agricultores, camponeses.

Esse DB anda tão estranho ultimamente. Fiz um post questionando se o soldado em situação operacional deveria ou não estar com a coronha do fuzil desdobrada e ninguém comentou, o pessoal prefere comentar sobre a "beleza"dos soldados loiros e altos descendentes de estrangeiros...Feliciano na moderação já!!!

Quem falou em beleza não fui eu... volta lá atrás para ver.

E sim, o militar em questão já está com "manhas", simplesmente desta forma é mais prática para ele andar com a espingarda-automática. Se fosse numa acção real dúvido que eles estivesse com toda essa "à vontade". Mas isso são manhas que se vê em qualquer exército no mundo.

Hermes escreveu:Por estar em uma situação operacional ele não deveria estar com a coronha desdobrada e a arma pronta para uso? Mesmo sendo treinamento, claro.

Talvez estivesse só posando para a foto e o fotógrafo tenha pedido para dobrar a coronha para "ficar mais legal na foto". A situação não me parece tão "operacional" assim, amigo Hermes (como vai a recuperação?), note-se que não está usando joelheiras nem cotoveleiras (e está no asfalto, ou seja, se tiver que se jogar no chão ou ajoelhar para reduzir a área de alvo, vai se machucar), até o colete parece apenas tático, não balístico.

Claro, apenas impressões minhas. Em situação realmente operacional não se para em pé para posar pra foto...

E há coletes balisticos para todos? Uma coisa é uma missão, outra coisa é um exercicio.

Como assim? Ao menos nas nossas FFAA, tudo é missão, desde catar um papel jogado no chão até atacar uma posição inimiga...

Valeu pela respostas, é que pela foto me pareceu um bloqueio de estrada, onde mesmo em treinamento o"inimigo", até fictício, poderia aparecer a qualquer momento e nessa hora alguns segundos até desdobrar a coronha fazem diferença. Quanto ao uso de joelheiras, melhor um joelho ralado que um tiro na cara. Do jeito que se treina acaba sendo do jeito que se opera na vida real, inclusive sei bem disso, mas se foi só uma pose informal, tá sussa. Túlio, tenho passado bem melhor, mas lesão medular ainda é um mistério para a medicina.

cabeça de martelo escreveu:E Açorianos, não há? O meu pai recorda-se de um navio que saiu da terceira ainda nos anos 50 com destino ao sul do Brasil.

Salvo erro há duas cidades algures em Santa Catarina fundadas por Portugueses da minha região e que ainda hoje uma percentagem relativamente alta é Luso-descendente.

Há várias cidades colonizadas por açorianos no sul do Brasil (Porto Alegre, Taquari, Esteio, Canguçu, Piratini, Mostardas, Laguna Florianópolis, Viamão, Jaguarão, Rio Grande, Pelotas, etc.). A maioria dos luso-brasileiros no Rio Grande do Sul são descendentes de açorianos.

delmar escreveu:

cabeça de martelo escreveu:Finalmente um militar Brasileiro com bom aspecto... ups era apenas para pensar e não para escrever...

E como sabem que ele é descendente de Alemães? Não pode ser descendente de Russos?

R A C I S T A S!!!

Ou de italianos que tem muito. Os italianos que vieram para o sul do Brasil são, quase todos, da região do Veneto, norte da Itália. Muitos ainda vieram com passaporte austríaco. São por aqui chamados de "trentinos". Já Russos tem poucos, a maioria dos eslavos são poloneses. Na região onde nasci tem um colonia muito grande de polacos. No 27º de artilharia, em Ijuí, a maioria dos recrutas eram descendentes de alemães, italianos e polacos, ou uma mistura destes.

Eu sou descendente de alemães. Toda minha família é germânica, tanto pelo lado paterno quanto pelo lado materno. Em sua maioria meus antepassados vieram da Renânia-Palatinado e da Saxônia, mas tenho ascendência pomerana, prussiana, silesiana, flamenca, turíngia, baden, etc.

Há uma colônia russa no noroeste do Rio Grande do Sul. Ela foi fundada por russos que fugiram dos comunistas.

cabeça de martelo escreveu:Finalmente um militar Brasileiro com bom aspecto... ups era apenas para pensar e não para escrever...

E como sabem que ele é descendente de Alemães? Não pode ser descendente de Russos?

R A C I S T A S!!!

Os polacos ( ), ucranianos e russos em geral são mais comuns pelos lados do Paraná. As cidades de Ponta grossa, Rio Negro, Prudentópolis e Curitiba eram polos de atração desse pessoal. Após os anos 1980 misturou tudo com as migrações internas. Na minha cidade de origem da minha família, Campina grande do Sul, ao norte de Curitiba, foi fundada por portugueses de Portugal na metade do século XIX. Depois vieram os alemães, italianos e japoneses para acabar com as grande propriedades e implantar uma colonização fragmentada com pequenas propriedades.

Não entendi o que tem a ver o magrão e a colonização com tema, mas tudo bem.

Hermes escreveu:Valeu pela respostas, é que pela foto me pareceu um bloqueio de estrada, onde mesmo em treinamento o"inimigo", até fictício, poderia aparecer a qualquer momento e nessa hora alguns segundos até desdobrar a coronha fazem diferença. Quanto ao uso de joelheiras, melhor um joelho ralado que um tiro na cara. Do jeito que se treina acaba sendo do jeito que se opera na vida real, inclusive sei bem disso, mas se foi só uma pose informal, tá sussa. Túlio, tenho passado bem melhor, mas lesão medular ainda é um mistério para a medicina.

Nas instruções de barreira e abordagem para revista de veículos da PA na BASM, o militar que abordava os motoristas era instruído a faze-lo com a coronha retraída, enquanto a equipe que ficava na cobertura tinha os fuzis na configuração normal.



Um abraço e t+

Aqui onde moro BARRA VELHA litoral N de SC, próximo de Joinville, há um Bairro dos Açorianos, um Clube dos Açorianos e uma população de 10% (20.000 habitantes) da Cidade, composta por Açorianos-descendentes. Na sua maioria vivem de atividades ligadas ao mar.

Jauro, estamos pertinhos um do outro, qualquer hora poderias vir jogar um airsoft para matar a saudade...

[]s

Hermes escreveu:Valeu pela respostas, é que pela foto me pareceu um bloqueio de estrada, onde mesmo em treinamento o"inimigo", até fictício, poderia aparecer a qualquer momento e nessa hora alguns segundos até desdobrar a coronha fazem diferença. Quanto ao uso de joelheiras, melhor um joelho ralado que um tiro na cara. Do jeito que se treina acaba sendo do jeito que se opera na vida real, inclusive sei bem disso, mas se foi só uma pose informal, tá sussa

Cupincha, para mim estás confundindo o treinamento que recebemos na SegPub - agachar à moda Russa ao invés de ajoelhar à ianque, que é própria das FFAA - com o dos Militares. NÓS nunca precisamos marchar com uma baita mochila de dezenas de quilos no lombo e em condições de entrar em combate a qualquer momento, eles sim. Deste modo, joelheira e cotoveleira fazem sentido para Militar (não falo de PM), para NÓS não...

Srs. Dei uma procurada e não achei, sabem me informar os Fuzis empregados pelo Comandos EB??