Fórum Defesa Brasil

O Rafale tem alguns segredos supersofisticados que poucos conhecem:


No caso de ser enquadrado e travado por um radar inimigo, seu sistema EW começa imediatamente a transmitir "eu me rendo" em todas as frequências e idiomas;

Se enxergar um caça inimigo nas proximidades e for rolar um Dogfight DE VERDADE, imediatamente é projetada uma bandeira branca sob forma de holograma em todas as direções. Isso, claro, não vale se o outro caça estiver DE COSTAS (Seis Horas). Mas se virar é holograma na hora!

Não levo fé mas admito que adoraria que acontecesse: por fim poderíamos ver quem pode mais e matar uma das muitas discussões inconclusas do tópico do FX, se o Rafale ou a MARRETA DO DIABO!

Sei não, cupincha, aí é que O PILOTO e pessoal de terra fazem a diferença; nessas coisas não vejo os Ucranianos como muito diferentes dos Russos, ou seja, nadavê com o Françuá:

FRANÇA - Chega o Mecânico pra trocar a rebimboca da parafuseta e, após primeiro calçar luvas de seda imaculadamente limpas na cor rosa Pink, depois abrir delicadamente seu estojo de manutenção Louis Vuitton e, por primeiro, retirar seu kit-lanche com champanhe Don Perignon e um potinho com escargots para se sentir confortável e feliz enquanto trabalha, só depois remove cuidadosamente a dúzia de ferramentas supersofisticadas e a rebimboca substituta, tudo de griffe; fica no estojo apenas o kit de emergência, que consiste em uma bandeira branca cuidadosamente acondicionada e embalada a vácuo, pois pode ser necessária a qualquer momento. Então, após começar o lanche e ligar sua fonia num discurso pré-gravado do De Gaulle (o Perón do Françuá ), passa a instalar calma e cirurgicamente a delicada peça na ainda mais delicada aeronave, parando de vez em quando para um golinho de champanhe e um pedaço do que os subdesenvolvidos queimadores de florestas lá du Brésil chamam de "lesma frita". Vendo que a fonia não responde, o Piloto vem perguntar quando é que vai poder decolar; como o cara não escuta por causa do discurso que está ouvindo, toca-lhe o ombro para chamar sua atenção; ao sentir isso, o Mecânico imediatamente desliga a fonia e se joga no chão, gritando "socorro, o Capitão Foutez me agrediu, vou morrer, eu me rendo"; o Capitão olha em volta e nota que do nada tem umas cem pessoas de cara feia e o filmando com celulares. Resulta que o Mecânico se declara em greve mas recebe dispensa remunerada de um ano por razões de saúde, indenização de cem mil euros e assistência psicológica seis vezes por semana para se recuperar do enorme trauma, além de lhe serem aplicados cem testes PCR por dia até terem certeza de que o Piloto não lhe passou coronga. Como a citada rebimboca ficou apenas parcialmente instalada e ninguém quer mexer nela porque pode pegar coronga, o avião nem decola, sendo transportado por terra à Dassault, onde o mesmo serviço é feito por robôs. O Piloto já está preso por agressão e atentado sanitário, além da multa de meio milhão de euros;

UCRÂNIA - Chega o Mecânico pra trocar a rebimboca da parafuseta: o sofisticado estojo Louis Vuitton ele, só de ver a marca, já deu pra namorada usar como bolsa e zoar as amigas, aquelas lindas pobretonas (que, ao verem o tipo de presentes que ele pode oferecer, já começam a achar algum jeito de poderem dar pra ele e ganhar algo assim também; para isso ele guardou as delicadas luvinhas de seda Pink); as ferramentas de griffe ele vendeu no Mercado Livre (consta que um brazuca chamado Carlos Mathias arrematou o que pôde), bem como o moderníssimo equipamento de fonia ele vendeu para um Gamer PRO com o pitoresco nickname de Peggy Amin A. Rolla, e o caríssimo lanche ele até provou da primeira vez, cuspiu fora berrando "Françuá FDP, paneleiro, como sempre! Me fizeram comer merda e beber água suja, PQP" e agora consiste em uma velha caixa de munição 7,62 x 54R contendo um sanduíche de pão caseiro com carne de porco e mostarda forte e uma garrafa de Vodka barata. A única ferramenta que ele tem é uma marreta, que furtou de uns Mecânicos de MiG. Dá uma mordida no sandes e um golão na garrafa, pra ajudar a descer. Dae abre a janela de inspeção, enfia a mão (sem luva) lá dentro e arranca o trambolho pra fora, olhando-a atentamente pra ver se pode ser reaproveitada. Tá frio pra burro e ele espirra; imediatamente imagina que pode ter apanhado coronga, dae faz seu tratamento preventivo: apanha a garrafa de Vodka e não para até a esvaziar. Dá um arroto, olha de novo para as três peças e conclui que já era, então berra "ô aviãozinho pra dar defeito, pó carailo" e de raiva joga as cinco peças com toda força contra os sete Rafales e uma das delicadas entradas de ar é perfurada, com a peça se chocando contra o interior RAM e o amassando, para ir parar menos de meio metro à frente do M88. Passada a raiva, prossegue o trabalho e, como não sabe mais qual é a verdadeira janela de inspeção nem qual mão usar das cem que está vendo, vai tateando pela fuselagem (e a arranhando toda, o que decuplica o RCS) até encontrar um orifício (é aquele por onde entrou a peça defeituosa) e começa a bater com a nova rebimboca para fazer entrar a marreta; a peça fru-fru se desmancha e ele enfia então a sola da bota com toda força, o que faz aquela porcaria entrar de vez, agora causando danos bem mais sérios ao RAM, inclusive arrancando pedaço, e tudo vai parar encostado no motor. Só de tocar nele metade das pás do compressor se desmancham e viram mais matéria-prima para FOD.

O Mecânico nem ouviu mas vem chegando um Lada sem escapamento, fumegando óleo queimado feito uma locomotiva a carvão do século dezenove, todo amassado e remendado com arame e cuspe, que serve para transportar Pilotos até seus aviões. Ao parar, e como a fechadura da porta traseira já era faz tempo, o piloto dá um coice e ela se abre; apara o contragolpe e aproveita para se agarrar nela, ficando a "dançar" com a porta até conseguir algum equilíbrio (quase largou a garrafa de Stolichnaya mas isso nem a pau, prefere arrancar a porta fora, se for o caso). Então vai cambaleando até o avião que parece mais próximo e berra pro Mecânico "e aí, filho duma porca, essa coisa de frutinha tá pronta?", ao que o indagado já vai responder com uma enxurrada de palavrões mas nota a garrafa pela metade na mão do outro, dae muda para "tá joinha, chefia, só subir e sair matando russky FDP" e fica olhando com ar guloso para a garrafa, o Piloto nota e, sabendo que tem mais duas guardadas no cockpit, berra "então seguraí, viado" e a arremessa em direção ao praça, dando risada; este tem que decidir qual de suas duzentas mãos vai ser a certa para pegar alguma das duzentas garrafas que vêm zunindo em sua direção, mas se tem coisa que Eslavo algum erra é em evitar desperdício de Vodka, ainda mais daquela! Assim, esta é aparada com precisão e, antes de dar a primeira golada, aspira profundamente no bocal (Stolichnaya não tem cheiro, tem perfume; quem já abriu uma sabe do que estou falando ) e seguiria fazendo isso, se não soubesse que, acreditem ou não, o sabor é ainda melhor que o cheir...PERFUME!

O Piloto vai tateando até chegar à escadinha que conduz ao cockpit, dae a encontra ao bater dolorosamente com a canela, o que lhe faz berrar um sonoro "PQP, toma essa, FDP" e desferir um coice; a delicada escadinha Francesa se desintegra; então berra "vem me ajudar aqui, corno desgraçado" para o Mecânico, o qual ainda está por ali dando cabo da Stoli antes que apareça alguém querendo um gole e este, após "enxugar" o que restava, vai até o Piloto, trançando os dedos das mãos e o ajudando a subir com um forte empurrão. Só que estão do lado errado e o canopy é basculante, assim, o Piloto bate com a cabeça nele, que fica todo trincado, e cai sentado, já rindo antes de "aterrissar". Nem desmanchou o penteado. No que levanta já dá outro chute no avião o que, além de nova mossa e várias trincas na graciosa fuselagem, ainda entorta com o que lhe parece vibração (na verdade o "caça" está é tremendo de medo) os dois pilones feitos na Saville Row - pois é, ao contrário da lenda, o Rafale não é 100% Françuá - em Londres. O Mecânico o ajuda a ir, cambaleando ambos, até o lado oposto, onde então repete o anterior, e desta vez o Piloto consegue entrar no que sobrou do "caça".

Um dos poucos botões que ele sabe pra que serve é o que liga os sistemas do avião; aciona e o computador "acorda"; no que seu sistema de autodiagnose se dá conta do estado em que se encontra, começa imediatamente uma algaravia de queixas e reclamações, ao que o Ucraniano responde "tá parecendo a minha muié, sabe como eu resolvo isso?" e arma um tapão pra bater no painel; os sofisticados sistemas detectam a ameaça e imediatamente acionam um emulador, que faz parecer que há uma centena de celulares filmando tudo e começa de novo aquela vozinha "se me bater vai pras redes sociais"; o Piloto diz apenas "então manda isso pra elas" e dá um baita dum pé de ouvido no painel. De imediato, a AI pede perdão e começa a ligar o que ainda funciona; só tem um motor em condições, o outro é isolado eletronicamente para poupá-lo (um dos segredos mais bem guardados sobre o Rafale é que sua AI se concentra em dez algoritmos principais: nove são detalhadíssimos e todos versam sobre auto-preservação; o último é um resuminho bem furreca sobre como lançar PGM superpotente em mendigo com AK-47 sem violar as nove regras anteriores). O canopy começa então a baixar lentamente e o Ucraniano está impaciente, quer ir logo pra lambança e matar algum Russo, dae se agarra na alça interna e começa a puxar com força e aos arrancos; a AI passa a dar gritinhos "uiuiuiuiui isso dói, não com tanta força, vai me arrebentar" e o Piloto, rindo cada vez mais, toma outro golão e diz "PQP, mas tu me lembra cada vez mais da patroa" e, após tomar mais um gole e colocar a Stoli no suporte, segura na alça com uma das mãos e com a outra dá uma baita marrada, enfiando de vez a lingueta de travamento do canopy no lugar, ao que a AI urra "AIIIIIIIIIIII FDP, ME DESTROÇOU" e ele, às gargalhadas "estou me sentindo em casa, foi bom pra você, querida?". Vencido, o Rafale se rende (novidade isso ) à vontade do Piloto e vai calculando como fazer para conseguir decolar com um motor só. Nem para na cabeceira da pista, o Piloto faz como num MiG e puxa as manetes de potência com toda força, conseguindo apenas arrancá-las e ficar com elas na mão esquerda. Larga no chão e se concentra em direcionar a aeronave (ele não sabe que todas as poucas informações que consegue entender e que aparecem nos MFDs são falsas, a AI tipicamente francesa chinesa alemã portuguesa BRAXILEIRX FAXIXTX, pronto, POWS está a mentir-lhe o tempo todo) para decolar antes de acabar a pista, o que o FMS, sabendo que sob as asas há apenas um par de pilones meio tortos, frouxos e com duvidosa funcionalidade, um com um MICA IR e outro com um MICA EM (na pindaíba em que anda a Ucrânia tá mais do que bão) calcula como altamente provável, desde que com o PC do único motor ao máximo e com ajuda dos canards, milagrosamente intactos.

Enfim, com o avião no ar, o Piloto começa sua patrulha. Toma mais um gole de Vodka antes de pegar no sono. Os sistemas de suporte à vida da AI percebem isso; pouco depois o RWR detecta um radar de FLANKER varrendo o céu.

No dia seguinte o Piloto Ucraniano, agora prisioneiro de guerra, acorda numa Base Russa. No interrogatório, conduzido por outros Pilotos de Caça e que parecem muito mais curiosos do que hostis, lhe perguntam apenas contra o que teve que combater para seu avião estar tão escangalhado. Responde apenas que nem sabe, aquilo nem avião é, quem quer caça que voe MiG ou Sukhoi. Os caras riem e é a vez dele perguntar. Quase cai duro ao saber que o Rafale voou sozinho, se rendeu por conta própria e pousou na Base que lhe foi indicada, com uma porção de hologramas em forma de bandeira branca em torno de si...





PS.: caro @Justin Case, não é PESSOAL, tri?