Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Prezados,
O nome deste tópico é "Programa de Reaparelhamento da Marinha."
Debates sobre o FX-2 é na seção "Aéreas".
Para finalizar, a Moderação informa que não haverá um novo aviso.
Um abraço.
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- ABULDOG74
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Olá camaradas, se tiverem a chance não deixem de vir pois a feira é enorme e muita coisa tem acontecido para as forças durante ela; fui a todas!
http://www.laadexpo.com.br/2015/
ADSUMUS
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- Luís Henrique
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Prosuper: propostas da Navantia e da indústria alemã reúnem as preferências
http://www.naval.com.br/blog/2015/02/05 ... ferencias/
Comentários???
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Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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- Energys
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Como se vê, foi como comentei dias atrás, existem sérias desconfianças nos quesitos de transferências de tecnologias mais sensíveis.
Att.
Att.
-
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Energys escreveu:Como se vê, foi como comentei dias atrás, existem sérias desconfianças nos quesitos de transferências de tecnologias mais sensíveis.
Att.
Já faz algum tempo que postei que a proposta alemã tinha a preferencia da MB. A atualização da mesma foi robustecida quanto as garantias e prazos de financiamento.Entretanto existe a possibilidade de flexibilização quanto as ToT's oferecidas pela Navantia. A DCNS continua no jogo, mas seria uma última opção. A MB enxerga junto aos franceses a classe Mistral e o futuro NAe.
Sds
Lord Nauta
- Energys
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Sim, mas a propalada vantagem da Navantia seria o AEGIS que está sob proteção do complexo militar americanos e portanto não vejo chances de aprofundar ToT's. A jogada espanhola seria por outro lado o uso do sistema australiano que, a bem da sincera verdade, tenho dúvidas se também não seria um sistema limitado para transferência de tecnologias.Lord Nauta escreveu:Já faz algum tempo que postei que a proposta alemã tinha a preferencia da MB. A atualização da mesma foi robustecida quanto as garantias e prazos de financiamento.Entretanto existe a possibilidade de flexibilização quanto as ToT's oferecidas pela Navantia. A DCNS continua no jogo, mas seria uma última opção. A MB enxerga junto aos franceses a classe Mistral e o futuro NAe.Energys escreveu:Como se vê, foi como comentei dias atrás, existem sérias desconfianças nos quesitos de transferências de tecnologias mais sensíveis.
Att.
Sds
Lord Nauta
Entendo que a proposta alemã ainda está mais condizente com o que espera a MB, o governo central e as empresas do setor, dentro do que prega a Estratégia Nacional de Defesa.
Att.
P.S.: Em 3, 2, 1... sendo agora chamado de lobista dos alemães...
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Em matéria de tot's a proposta alemã continua na vantagem.
Já SABEMOS por experiência prática que nada que venha dos USA nos atenderá na íntegra no que diz respeito a este requisito obrigatório imposto pela END.
Se a Navantia levar, ou qualquer um outro que utilize sistemas como o AEGIS, de procedência americana, vamos estar pagando para engolir um sapo bem gordo.
Enfim, melhor centrar nossas expectativas na proposta alemã, italiana ou holandesa em termos de tot's.
Dos americanos não vamos receber nada. Como sempre.
abs.
Já SABEMOS por experiência prática que nada que venha dos USA nos atenderá na íntegra no que diz respeito a este requisito obrigatório imposto pela END.
Se a Navantia levar, ou qualquer um outro que utilize sistemas como o AEGIS, de procedência americana, vamos estar pagando para engolir um sapo bem gordo.
Enfim, melhor centrar nossas expectativas na proposta alemã, italiana ou holandesa em termos de tot's.
Dos americanos não vamos receber nada. Como sempre.
abs.
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- Fábio Machado
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- FCarvalho
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- Luís Henrique
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Suspeitei desde o princípio.
O aegis é muito bom, só pelo fato dos americanos oferecerem este sistema para nós, um país que acha que é de 3o mundo (na verdade é de 5o mundo), para alguns já é um grande milagre e devemos aproveitar a oportunidade.
Mas existem outras parcerias que nos oferecem muito mais domínio e independência. Com tots. Algo que com os americanos no ecxiste.
O aegis é muito bom, só pelo fato dos americanos oferecerem este sistema para nós, um país que acha que é de 3o mundo (na verdade é de 5o mundo), para alguns já é um grande milagre e devemos aproveitar a oportunidade.
Mas existem outras parcerias que nos oferecem muito mais domínio e independência. Com tots. Algo que com os americanos no ecxiste.
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- ABULDOG74
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Olá camaradas, queria a opinião de vocês para seguinte situação:
A possível vitória da NAVANTIA e a provável parceria com estaleiro nacional daria também uma vantagem para essa empresa na disputa também do PRONANF?
ADSUMUS
A possível vitória da NAVANTIA e a provável parceria com estaleiro nacional daria também uma vantagem para essa empresa na disputa também do PRONANF?
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- BrasilPotência
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Acho que depende da aquisição ou não do Siroco, e se o projeto também seria comprado para uma possível construção de sua segunda unidade aqui (acho difícil).
Brava Gente, Brasileira!!!
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
PROANF e PROSUPER serão decididos em separado. E não haverá um mesmo ganhador em nenhum destes, e nem outros, programas da MB. Fato decidido e a ser evitado pela MB.
Algumas lições foram duramente apreendidas nestes últimos anos.
abs.
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- Carlos Lima
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Do PRick no Defesa Brasileira (não sei se já apareceu aqui):
CB_Lima
[]sPRick escreveu:1. No dia 13 de maio, as embaixadas da Espanha e dos Estados Unidos promoveram um seminário no Clube Naval sobre a proposta apresentada pela Navantia em resposta ao RFP emitido pela Marinha do Brasil para fornecimento de cinco navios-escolta de 6 mil toneladas, cinco navios-patrulha de 1.800 toneladas e um navio de apoio logístico. O programa, conhecido pela sigla Prosuper, atraiu larga atenção internacional, com propostas apresentadas por Alemanha, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda e Reino Unido. O encontro visou reverter a decisão tomada pelo Ministério da Defesa, em conjunto com o Comando da Marinha, no sentido de não examinar equipamentos dotados do sistema AEGIS. Há um consenso, entre as autoridades brasileiras, de que a obtenção de tecnologia norte-americana é difícil. O processo de transferência, além de tudo, é de pequena amplitude. Ao final das palestras, a reação das autoridades brasileiras presentes ao encontro foi favorável ao desempenho do sistema e às garantias logísticas, mas o pacote tecnológico foi recebido com reservas. Um dos presentes, o almirante Petrônio, reclamou que até o pacote de manutenção fazia parte do ToT.
2. Estiveram presentes, além de almirantes e oficiais da Marinha envolvidos no Prosuper, representantes civis dos ministérios da Indústria e Comercio, de Ciência e Tecnologia, do Itamaraty e do Ministério da Defesa. Os seguintes oficiais-generais da Marinha compareceram: almirante de Esquadra, Wilson Barbosa Guerra, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha; vices-almirantes Antonio Carlos Frade Carneiro, diretor de Gestão de Projetos Estratégicos da Marinha, Walter Carrara Loureiro, diretor de Sistemas de Armas da Marinha, e José Carlos Mathias, Comandante Do Sétimo Distrito Naval; Contra-almirantes José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, subchefe do Estado-Maior da Armada, Ivan Taveira Martins, assessor do diretor de Gestão de Projetos Estratégicos da Marinha, e Petrônio Augusto Siqueira de Aguiar, coordenador do Programa de Reaparelhamento da Marinha da Diretoria-Geral de Material da Marinha
3. Os oficiais destacaram que não há qualquer preconceito contra a aquisição de equipamentos de origem norte-americana, desde que envolvam transferência de tecnologia, mas manifestaram suspeitas contra fornecedores “que acabam de entrar no mercado brasileiro”. O almirante Petrônio, ao explicar a frase com o representante da Navantia, Fernando Miguelez, citou explicitamente a Federação russa como um alvo de desconfiança.
4. Pacotes de transferência de tecnologia AEGIS
As seguintes informações foram repassadas durante as palestras feitas pelo embaixador da Espanha no Brasil, Manoel de La Camara Hermoso, pelo DCM da embaixada dos EUA no Brasil, Todd Chapman; e por Fernando Miguelez, José Espinal e Mauricio Peres Casaseca pela Navantia:
4.1. O pacote de ToT entre a Lockheed Martin e a Navantia incluiu:
a) Fornecimento de especificações para montagens dos equipamentos a bordo das fragatas, de menor deslocamento comparadas às de outras classes que levam o sistema;
b) Transferência de tecnologia para fabricação na Espanha dos lançadores Mk41;
c) Transferência de tecnologia para fabricação na Espanha dos resfriadores dos lançadores Mk41 e das antenas PESA que equipam os radares AEGIS;
d) Transferência de tecnologia para projeto e fabricação na Espanha de consoles para operação do sistema AEGIS;
e) Incorporação de 1 milhão de linhas de código ao SCOMBA, sistema de combate S2 desenvolvido para a Armada Espanhola, de maneira a permitir a integração do AEGIS e a operação integrada de equipamentos espanhóis com os equipamentos norte-americanos;
f) A Navantia pode comercializar o produto final com outros clientes, como a Austrália e a Noruega e, caso seja aprovada a aquisição no PROSUPER, o Brasil. Valem para eles as mesmas garantias oferecidas pelos Estados Unidos à Espanha.
4.2. Para a Armada Espanhola, o pacote incluiu:
a) Manutenção ao longo de toda a vida útil do equipamento, com treinamento da mão de obra local, tradução de manuais para o castelhano e integração do sistema de suprimento ao da U.S. Navy;
b) Desenvolvimento de um sistema de simulação para o treinamento de pessoal, capaz de permitir, no porto, o adestramento de tripulações em situação de combate;
c) Atualização e repasse de softwares desenvolvidos pela Lockheed Martin para o SCOMBA.
4.3. Para empresas menores
Palestras feitas por Manuel Rodriguez (Indra) e Javier Martinez (RYMSA)
Ambas, com o repasse de tecnologia, transformaram-se em fornecedoras do Departamento de Defesa dos Estados Unidos
4.3.1. RYMSA
O pacote incluiu o repasse de tecnologia para a construção de antenas de sistemas secundários. Como offset, a empresa foi capacitada para fornecer antenas de satélites para produtos da Lockheed Martin.
4.3.2. Indra
O pacote incluiu repasse de tecnologia para os seguintes produtos:
a) Cabos de fios de cobre com especificação militar;
b) Cabos de fibra ótica de alto desempenho;
c) Fontes comandadas digitalmente e não comandadas para suprimento das antenas de varredura eletrônica PESA do Aegis;
d) Placas e microcircuitos para uso em consoles;
e) Repasse de especificações para construção e desenvolvimento de projetos de construção de consoles para as fragatas F-100, F-105 Cristobal Colón (modelo oferecido ao Brasil) e F-110,
f) Repasse de tecnologia para a fabricação de microprocessadores para o sistema AEGIS.
O ToT empregado na Espanha serviria de modelo para o Brasil. Basicamente, envolve peças de baixa tecnologia mas que podem ser fabricadas em massa, gerando bons lucros para as empresas beneficiadas. Os equipamentos espanhóis já estariam em uso nas marinhas da Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão e serão empregados nos contratorpedeiros da Classe Hobart, australiana.
O SICONTA, sistema de controle e combate da Marinha Brasileira, seria desenvolvido com apoio da Lockheed Martin Raytheon para absorver o AEGIS.
5. Garantias do governo dos Estados Unidos
A palestra do capitão James D., encarregado no FMS do sistema AEGIS, afirmou que o governo dos Estados Unidos garante condições iguais às oferecidas à Espanha caso a Marinha do Brasil aceite a proposta da Navantia. Essas condições envolveriam:
a) Clearance para operação e manutenção do sistema AEGIS;
b) Clearance para operação e manutenção dos lançadores Mk 41;
c) Clearance para fornecimento de mísseis Standard SM e ESSM.
6. Dados operacionais do AEGIS/F-105
A palestra do capitão Benigno Gonzalez-Aller, futuro comandante da flotilha de fragatas F-100 da Armada Espanhola e ex-comandante da Alvaro de Bazan.
a) Permite que a fragata sirva como centro de C4I da força-tarefa, inclusive quando opera com porta-aviões. Nesse caso, o navio aeródromo passa a servir como simples plataforma de lançamento de aviões e helicópteros;
b) Segundo o capitão, essa capacidade foi empregada no Golfo Pérsico, em operação conjunta com o porta-aviões George Bush e quatro navios AEGIS norte-americanos;
c) Em situação de combate, uma fragata F-100 foi usada para controlar o espaço aéreo sobre a Líbia e sobre o Líbano;
d) Em treinamentos, uma fragata F-100 detectou 30 aviões a 300 km de distância, assim que decolaram e começavam a se agrupar para simular um ataque. O navio colocou seus sistemas em automático para enfrentar todas as unidades;
e) A fragata também tem capacidade, por datalink, de coordenar aeronaves do Exército do Ar da Espanha para ataques e ações marítimas.
f) O sistema de varredura passiva AEGIS, segundo o oficial, tem capacidade de administrar até 500 alvos de uma vez, concentrando-se nos 30 que são, potencialmente, mais perigosos para a força-tarefa. O limite do sistema seria, apenas, a capacidade de mísseis armazenados no navio.
g) O AEGIS teria um alcance três vezes superior ao dos sistemas de varredura ativa desenvolvidos pela França e pelo Reino Unido. A capacidade de jamming do sistema de guerra eletrônica também seria superior aos europeus e asiáticos.
h) Ele acentuou que, durante uma operação com a Marinha dos Estados Unidos, os quatro AEGIS norte-americanos apresentaram problemas com o sistema de radar, mas que a fragata espanhola apresentou uma confiabilidade de 100%.
Ele destacou a excelência do pós-venda estadunidense, inclusive o farto fornecimento de peças de reposição e de munição (mísseis Standard e de cruzeiro), mas reconheceu que a Espanha não tem qualquer acesso ao conteúdo dos mísseis.
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima