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Interessa saber agora, com esta avaliação preliminar positiva sobre o IA2, como fica uma eventual proposta da Taurus com o seu "FAT 5,56" (ex-ART5,56) baseado nos M-4 para as ffaa's. Ainda tenho dúvidas se o MD irá aceitar o fato de haver um concorrente para o IA2 da Imbel, ou "fazer ouvidos mocos" e simplesmente adotar aquele primeiro fuzil, independente de outras alternativas nacionais.

Em tempo, estou cético em relação a qualquer apoio que EB venha somar outras iniciativas que favoreçam uma concorrência neste caso, e que oportunizem assim um possível estrago comercial à Imbel. Mesmo assim, entendo esta possível concorrência como algo positivo para ambas as empresas. E para as ffaa's também, tanto do ponto de vista econômico-financeiro como operacional, com a renovação do armamento básico de nossas tropas.

Eu particularmente espero que este fuzil da Taurus, se vier a ser avaliado, se mostre tão bom quanto a idéia e a arma que ajudou na sua concepção. Uma evolução das M16A2 no CFN para algo baseado nas consagradas M-4, e ainda nacional, penso seria uma evolução e tanto para aquela tropa.

Quanto a demanda, suponho que o EB sozinho seja mais que suficiente para atender as necessidades da Imbel para a produção dos IA-2 e variantes, assim como os "FAT 5,56" poderia/pode, se aprovado, atender a demanda da MB/CFN e FAB.
Nada mais justo, e mais adequado para se agradar a gregos e troianos.



abs.

FCarvalho escreveu:Quanto a demanda, suponho que o EB sozinho seja mais que suficiente para atender as necessidades da Imbel para a produção dos IA-2 e variantes, assim como os "FAT 5,56" poderia/pode, se aprovado, atender a demanda da MB/CFN e FAB.
Nada mais justo, e mais adequado para se agradar a gregos e troianos.

Olha, eu penso que, nas Forças Armadas brasileiras, por questão de economia e racionalidade de meios, não deveriam haver "gregos e troianos", ou existem "gregos", ou existem "troianos". Traduzindo: se, pelo relatório do Exército, o fuzil IA2 foi aprovado em todos os testes, eu não vejo razões para que a Força Aérea e a Marinha dotem seus corpos terrestres com fuzis outros que não o modelo da IMBEL.

Não parece aceitável que o fuzil IA2 seja bom para o soldado do Exército, mas não preste para o fuzileiro da Marinha ou para o soldado de infantaria da Aeronáutica.

FCarvalho escreveu:Interessa saber agora, com esta avaliação preliminar positiva sobre o IA2, como fica uma eventual proposta da Taurus com o seu "FAT 5,56" (ex-ART5,56) baseado nos M-4 para as ffaa's. Ainda tenho dúvidas se o MD irá aceitar o fato de haver um concorrente para o IA2 da Imbel, ou "fazer ouvidos mocos" e simplesmente adotar aquele primeiro fuzil, independente de outras alternativas nacionais.

Em tempo, estou cético em relação a qualquer apoio que EB venha somar outras iniciativas que favoreçam uma concorrência neste caso, e que oportunizem assim um possível estrago comercial à Imbel. Mesmo assim, entendo esta possível concorrência como algo positivo para ambas as empresas. E para as ffaa's também, tanto do ponto de vista econômico-financeiro como operacional, com a renovação do armamento básico de nossas tropas.

Eu particularmente espero que este fuzil da Taurus, se vier a ser avaliado, se mostre tão bom quanto a idéia e a arma que ajudou na sua concepção. Uma evolução das M16A2 no CFN para algo baseado nas consagradas M-4, e ainda nacional, penso seria uma evolução e tanto para aquela tropa.

Quanto a demanda, suponho que o EB sozinho seja mais que suficiente para atender as necessidades da Imbel para a produção dos IA-2 e variantes, assim como os "FAT 5,56" poderia/pode, se aprovado, atender a demanda da MB/CFN e FAB.
Nada mais justo, e mais adequado para se agradar a gregos e troianos.



abs.

Na minha opinião, a Taurus entrou nessa área de fuzil pensando basicamente no mercado policial, pois sabe que a IMBEL sempre terá a preferência das FAs. Hoje as polícias estão esquipadas, em sua grande maioria, por velhos fuzis Imbel MD-2 e FAL (muito deles doados pela MB). Esses fuzis, principalmente o primeiro, nunca foram muito populares, pelos motivos que todos aqui sabem. Algumas forças policiais que tiveram, em algum momento, mais apoio do seu respectivo governo, conseguiram adquirir, mediante autorização judicial, fuzis M-16/M-4 (RJ, GO, PR). Acho que a Taurus viu este nicho de mercado, principalmente com a aproximação da Copa e das Olimpíadas.

Para terem uma ideia, o BOPE da PM/RN tentou adquirir um lote de submetralhadoras HK MP-5, para equipar sua equipe de intervenções táticas e não conseguiu simplesmente porque não conseguiu, junto ao EB, as permissões necessárias! Hoje esta unidade se encontra equipa com carabinas Taurus CT-30.

SE ele se saísse uma bosta tudo bem, mas quanto é aprovado em TODOS os quesitos é suborno? Muito difícil isso, eu até já esperava.

henriquejr escreveu:Hoje as polícias estão esquipadas, em sua grande maioria, por velhos fuzis Imbel MD-2 e FAL (muito deles doados pela MB).

Mais uma boa razão para o Corpo de Fuzileiros Navais adotar IA2. Desta forma, as várias polícias estaduais poderiam ser brindadas com um monte de M16A2 em boas condições de uso.

Clermont escreveu:

henriquejr escreveu:Hoje as polícias estão esquipadas, em sua grande maioria, por velhos fuzis Imbel MD-2 e FAL (muito deles doados pela MB).

Mais uma boa razão para o Corpo de Fuzileiros Navais adotar IA2. Desta forma, as várias polícias estaduais poderiam ser brindadas com um monte de M16A2 em boas condições de uso.

Clermont, eu não creio que o CFN substitua seus M16A2 pelos próximos 15 anos, até porque a adoção deste fuzil ainda nem foi concluída! Creio que nos próximos 10 ou 15 anos toda a produção de IA2 da IMBEL estará praticamente empenhada em equipar o EB, depois a FAB deve encomendar umas 20 mil unidades para substituir seus HK-33A/A1, e só depois é que acredito que o CFN comece a substituir o seus M16A2.

Olha, penso o mesmo que o Henrique e ainda acrescento, acho que o FAT 556 seria mais para o mercado do EUA.
Bem, SE será baseado no M4, baseado inteiramente no M4, acho uma má ideia, pois sabemos muito bem a fama do M4 e do M16 (Túlio que o diga).
Por várias vezes já vi tiroteios de Policiais com vagabundos e os M4 falhando aos montes, como em um caso que o Policial largou sua M4 e ficou só de pistola.
Vídeos de Soldados do EUA no Afeganistão é raro não ver algum M4 ou M16 falhando 2 ou 3 vezes. SE lá no deserto falha, que só possui uma adversidade, a poeira, imagina no Brasil, onde há areia, poeira, água abundante, umidade alta e etc?
SE melhorarem o sistema todo (como foi feito com o sistema do FAL no IA2 7.62), tudo bem, mas SE for apenas um M4 disfarçado, ai fica difícil.
Antes falavam que as falhas da Taurus era porque o projeto era de outras (FAMAE e Berreta), mas agora armamentos de projeto da Taurus está devendo e muito, como vimos anteriormente.
Espero que saia bem, mas acho muito difícil o FAT 556 nas Forças Armadas.
Voltando a falar do IA2 7.62, SE ele seria apenas uma modernização do FAL, eu pensei bem e acho que não é bem assim, pois, aquele vídeo que foi postado e retirado do ar, mostrava a versão de Fuzil de Assalto e o disparo automático dele era totalmente praticável, tanto que ele fez isso maiores problemas. Coisa que vemos dificilmente um FAL fazer isso, que é como tomar um coice de uma mula.
Até o IA2 7.62 CQB mostrou ter um recuo relativamente pequeno, se comparando o tamanho do cano e o calibre.
Acho que até podem pegar os FAL's e transformar em IA2 para a reserva ou para, no máximo, TG's, mas nossas tropas operacionais com toda a certeza terão um fuzil novo.
Um abraço á todos.

Os M16/M4 "brasileiros" não falham por culpa do fuzil e sim da munição CBC que desenvolve menor pressão.

Não são só Brasileiros que reclamam, mas Soldados Estadunidenses também.

Até o IA2 7.62 CQB mostrou ter um recuo relativamente pequeno, se comparando o tamanho do cano e o calibre.

Você atirou com a arma?

FCarvalho, acredito que devemos é dar força pra que a IMBEL continue presente e funcionando. seria muito pior se não a tivéssemos e não vejo, sinceramente, motivos pra entregar a encomenda de fuzis pra TAURUS. pelo que tudo indica o IA2 realmente é uma boa arma, já testada e tudo mais. o da TAURUS é ainda uma incógnita não é verdade? única coisa que realmente é absurdo é só ter verbas pra 10.000 ano. esperava pelo menos 30.000. e agora espero também que venha um FAP em 5.56. gabriel que todo sistema foi melhorado no IA2 7.62? que eu saiba só fizeram uma simplificação no sistema de controle de gases. você sabe de alguma outra mudança mecânica? o que mudou foi comprimento de cano e sobre cano, alavanca do regime de tiro que foi aumentada, a luva térmica pra atenuar o aquecimento no guarda-mão, nova coronha, nova empunhadura, novo sistema de mira e uso de polímero. mecânicamente continua sendo o ferrolho basculante do FAL com suas molas recuperadoras.

rodrigo escreveu:

Até o IA2 7.62 CQB mostrou ter um recuo relativamente pequeno, se comparando o tamanho do cano e o calibre.

Você atirou com a arma?

Você viu o vídeo que foi postado anteriormente? O recuo é o mesmo do ART 556, atirando em um vídeo.
Pode perguntar para o Dalton.

Não disse que melhorou tudo, mas que alguma coisa melhorou, pois o recuo do mesmo diminuiu e muito em relação ao FAL, o que demonstra que alguma coisa foi mudada no sistema.
Me falaram algo que mudaram algumas coisas no pistão e mexeram no sistema, mas não tenho como confirmar isso.
Sobre melhorarem o sistema, quis falar do FAT 556 em relação ao M4.
Quando si melhora o sistema, não quis dizer da troca de ferrolho basculante por rotativo, mas fazer pequenas/médias/grandes modificações para que o fuzil funcione corretamente.
Exemplo: troca do pistão original da Colt para uma da HK no M4A1, o que melhorou bastante o fuzil, como foi apresentado aqui.
Um abraço.

gabriel219 escreveu:Não disse que melhorou tudo, mas que alguma coisa melhorou, pois o recuo do mesmo diminuiu e muito em relação ao FAL, o que demonstra que alguma coisa foi mudada no sistema.

Quem sabe mudou o atirador?

Para uma arma mais leve disparando a mesma munição ter recuo menor só se o cano for bem reduzido de forma a reduzir bastante a velocidade do projetil ou uma grande diferença no quebra-chama, ainda assim, a diferença nos dois casos é pequena.

A propósito, essa técnica de identificar o recuo de armas de fogo por video pra mim é nova...

gabriel, não me coloque em situações que eu não tenha como me apoiar. evidente que vi o vídeo e pareceu, pareceu gabriel, que realmente o novo quebra chamas funciona melhor que o antigo e que o encurtamento do cano também favoreceu, mas é só achismo, amigo. nas duas versões do 7.62 não notei, digo novamente, não notei no vídeo, um recuo muito acentuado, mas é só isso. abraços.