08/10/2010 - 14h15 Rússia se alia com a Índia para dar impulso a sua indústria militar
OSCOU, 8 Out 2010 (AFP) -A Rússia se aliou à Índia para desenvolver aviões caça de quinta geração com um acordo que permitirá a Moscou embolsar 30 bilhões de dólares e reativar a indústria militar para recuperar seu atraso tecnológico.
O projeto anunciado pelo ministro indiano da Defesa, A.K Antony, prevê o desenvolvimento comum desse tipo de avião entre a sociedade indiana Hindustan Aeronautics Ltd (HAL) e a russa Sukhoi.
Segundo Antony, a Índia fará um pedido de 250 a 300 aviões desse tipo. O total desse contrato é de cerca de 30 bilhões de dólares, segundo os especialistas.
A Rússia não fabrica atualmente mais que um tipo de avião de caça de quinta geração, o T-50, testado com sucesso no final de janeiro. A Índia, por sua parte, quer dispor de um avião de dois lugares ainda por fazer.
A Índia, primeiro comprador mundial de armamento entre os países emergentes, fixou como objetivo modernizar seu exército e, para isso, necessita da Rússia, já que, junto com os Estados Unidos, é o único país que fabrica caças de quinta geração.
Exército russo lança tanque de guerra inflável
11 de outubro de 2010
Tanques não podem atirar nem se locomover, mas aparecem nos radares e são fáceis de deslocar
O exército russo conta com um arsenal de tanques de guerra capazes de se deslocar mais rapidamente que seus inimigos. Isso porque cabem em uma bolsa de 90 kg. A arma secreta russa são equipamentos infláveis em tamanho real.
Eles não são capazes de atirar nem de se mover, mas aparecem nos radares inimigos como uma arma verdadeira, graças ao material usado na cobertura. Militares russos também também dispõem de lança-mísseis e até caças infláveis.
A vantagem em comparação com os arsenais de verdade é que além da incrível facilidade de deslocamento dos equipamentos, o preço é bem mais em conta.
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Enviado: Seg Out 11, 2010 12:43 pm
por P44
se o sócrates lê isto, vende já os Leo e compra esses á Rússia
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Enviado: Seg Out 11, 2010 1:17 pm
por cabeça de martelo
Isso foi usado pelo Saddam na 1ª guerra do golfo. Na verdade ele comprou a uma companhia britânica, por isso não é só a Russia que tem coisas do género e muito menos é algo novo.
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Enviado: Seg Out 11, 2010 7:51 pm
por Carlos Mathias
Manchete do Área militar:
"Exército da URSS usa tankes infláveis no lugar de tanks de verdade!!!!!!!"
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Enviado: Seg Out 11, 2010 8:34 pm
por tflash
As decepções são mais antigas que sei lá o quê.
Não é por acaso que na toponímia portuguesa, existe uma terra de fronteira chamada Freixo de espada à cinta. Só não ganham é guerras. Para isso é preciso armas a sério.
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Enviado: Ter Out 12, 2010 9:42 am
por P44
Carlos Mathias escreveu:Manchete do Área militar:
"Exército da URSS usa tankes infláveis no lugar de tanks de verdade!!!!!!!"
"Os tanques russos começam a furar!"
já o Rommel na WW2 mandava construir estruturas de tanques em madeira e montava-as em carros tipo jipe para enganar os aliados, no norte de África.
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Enviado: Ter Out 12, 2010 3:20 pm
por Carlos Mathias
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Enviado: Seg Out 18, 2010 12:44 pm
por FOXTROT
terra.com.br
Medvedev condecora espiões russos expulsos dos EUA
18 de outubro de 2010
O presidente russo, Dmitri Medvedev, condecorou os espiões russos expulsos em julho dos Estados Unidos em uma troca de prisioneiros, anunciou o Kremlin.
"Hoje (segunda-feira) aconteceu uma cerimônia no Kremlin para entregar a membros do SVR (serviço de inteligência exterior) as maiores condecorações do país, inclusive aqueles agentes que trabalharam nos Estados Unidos até seu retorno a Rússia em julho", afirmou a porta-voz da presidência russa, Natalia Timakova.
O governo dos Estados Unidos anunciou durante o verão (hemisfério norte, inverno no Brasil) que desmantelou uma rede de espiões russos e expulsou 10 agentes, que retornaram a Moscou em troca da libertação de quatro prisioneiros russos acusados de espionagem a favor de países ocidentais.
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Enviado: Seg Out 18, 2010 5:01 pm
por FOXTROT
terra.com.br
Aviões da Otan escoltam aparelhos russos perto do espaço báltico
18 de outubro de 2010
Aviões da Otan em missão de vigilância do espaço báltico colocaram sob escolta nesta segunda-feira, no espaço aéreo internacional, dois aparelhos militares russos que se recusaram a fornecer os códigos de identificação, anunciou o ministério letão da Defesa.
"O fato de os aviões não serem identificados ao aproximarem do espaço letão, entre as cidades de Ventspils e Liepaja, não é um gesto amigo", declarou à AFP Dace Ancupane, porta-voz do ministério.
Os aviões da Otan ficam baseados em Siauliai, na Lituânia, a 123 quilômetros de Riga.
O incidente coincide com o lançamento de um exercício militar da Otan perto de Riga do qual participam forças estonianas, letãs, lituanas, polonesas e americanas, informou Ancupane.
Mais de 1,7 mil militares estão envolvidos nestas manobras de preparação a uma possível mobilização no Afeganistão.
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Enviado: Ter Out 19, 2010 4:00 pm
por marcelo l.
Parece que na chechenia a tática é tentar criar um sentimento que a guerra continuará, por que a guerrilha pouco faz, se não faz ataques suicidas ninguém nem se lembra que existem.
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Enviado: Ter Nov 02, 2010 4:35 am
por akivrx78
Rússia. Medvedev visita Curilas e irrita japoneses
por LUMENA RAPOSOHoje
Medvedev visita Curilas e irrita japoneses
Incidente diplomático ocorre em vésperas da cimeira da Cooperação Económica Ásia-Pacífico, APEC, no Japão
Tal como prometera em Setembro último, Dmitri Medvedev deslocou-se ontem às Curilas, especificamente à ilha de Kunashiri. Foi a primeira visita de um Presidente russo, desde 1945, ao território que o Japão considera seu. E provocou, de imediato, a condenação dos responsáveis de Tóquio e respostas algo duras de Moscovo. Um incidente diplomático em vésperas da cimeira da APEC, agendada para dia 12, no Japão, e na qual Medvedev participa.
"Profundamente lamentável" foi como o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, classificou a visita de Medvedev a Kunashiri que, com as outras três ilhas do sul, faz parte do "território japonês". O chefe da diplomacia de Tóquio, Seiji Maehara, optou por convocar o embaixador russo em Pequim, enquanto afirmava que a iniciativa do Presidente "ferira os sentimentos da população japonesa".
Em Moscovo, o chefe da diplomacia Serguei Lavrov não deixava os seus créditos por mãos alheias: anunciou que iria convocar o embaixador nipónico para lhe explicar que as Curilas são "uma terra russa" e sublinhou ser "inaceitável" que o Japão se pronuncie sobre a viagem do "Presidente russo no seu próprio país".
A visita de Medvedev voltou a acender a disputa entre Moscovo e Tóquio sobre a soberania das quatro ilhas do sul do arquipélago das Curilas. Para o Japão elas são os seus "Territórios do Norte", para a Rússia, as Curilas do Sul. Anexadas por Moscovo em 1945, após a capitulação do Japão na II Guerra Mundial, as ilhas já estiveram para mudar de mãos: Boris Ieltsin quis restituí-las mas foi impedido pelos nacionalistas e os comunistas e, em 2004, Vladimir Putin quis devolver duas delas mas Tóquio considerou o projecto inaceitável.
"Esta visita é um elemento na estratégia global da Rússia para reforçar a sua posição na Ásia como superpotência", explicou um analista russo que minimizou o impacto deste diferendo na cimeira da APEC, que decorre dia 12, no Japão, e em que Medvedev participa e mesmo nas relações económicas bilaterais.
U.S. backs Japan over islands dispute with Russia
Russian President Dmitry Medvedev is seen in front of an Orthodox church in the town of Yuzhnokurilsk, at the Pacific island of Kunashir, Russia, Monday, Nov. 1, 2010. (AP Photo/RIA-Novosti, Mikhail Klementyev, Presidential Press Service)
WASHINGTON (Kyodo) -- The United States showed its support Monday for Tokyo's stance on disputed islands off Hokkaido held by Russia but claimed by Japan.
"We are quite aware of the dispute. We do back Japan regarding the Northern Territories," State Department spokesman Philip Crowley told a news briefing.
His remarks came after Russian President Dmitry Medvedev on Monday visited Kunashiri Island, one of the four islands, which are known as the Southern Kurils in Russia.
It is the first time a senior official of the U.S. administration of President Barack Obama, which has emphasized improving ties with Moscow, has explicitly expressed Washington's support for Japan's position on the issue.
Crowley, assistant secretary of state for public affairs, also urged the two countries to continue efforts toward concluding a peace treaty, saying, "The United States for a number of years has encouraged Japan and Russia to negotiate an actual peace treaty, regarding these and other issues."
After talks with Japanese Foreign Minister Seiji Maehara in Hawaii last week, U.S. Secretary of State Hillary Clinton said that the Japanese-administered Senkaku Islands, claimed by China, in the East China Sea are subject to the Japan-U.S. security treaty and the United States is "committed to obligations to protect" the group of islets in case of a foreign attack.
Asked if the Japan-U.S. security pact also applies to the Northern Territories, Crowley declined to comment.
Some analysts have said Japanese diplomacy lacks strong leadership at a time when neighboring countries have begun taking aggressive stances.
Asked whether Medvedev's visit to Kunashiri Island was motivated by perceptions of Japanese weakness, a senior U.S. official said, "I don't know."
The official added, "I'll leave it to President Medvedev to explain why now" he decided to visit the island.
The islands of Etorofu, Kunashiri and Shikotan as well as the Habomai islet group were seized by the Soviet Union around the end of World War II. The territorial row has prevented Japan and Russia from concluding a peace treaty, as Japan has called for their return.
Tokyo claims that the islands are occupied illegally as the Soviet Union took them between Aug. 28 and Sept. 5, 1945, after Japan's surrender on Aug. 15.