Fórum Defesa Brasil

Reginaldo Bacchi escreveu:Eu me lembro que quando o 5,56 foi introduzido foi dito em prosa e verso que a vantagem desta munição é que ela não necessariamente matava , mas provocava ferimentos que obrigavam a retirada dos soldados atingidos, ou seja, fazia com que soldados uteis saissem da linha de fogo para faze-lo.

Esse argumento, com toda probabilidade, era fruto de "marketing" civil de entusiastas ou fabricantes, não produto de alguma consideração militar profissional. Até porque, provavelmente, os eventuais feridos inimigos, acabariam caindo prisioneiros do lado que os atingiu, este último, no final da história, tendo de arcar com o ônus logístico.

Sem contar que o importante é a incapacitação, fazer com que o oponente pare de combater, apesar de ferido. Se isto não acontece, então, provavelmente, aumentam as baixas do "nosso" lado. Basta ver o que aconteceu na Somália, no episódio do "Blackhawk Down": os guerrilheiros somalis, apesar de atingidos várias vezes por tiros de M-16, continuavam de pé, atirando nos americanos. Pouco importava se, algum tempo depois, estes guerrilheiros morressem de hemorragia, mas até lá, já teriam tido tempo para dar cabo de algum ianque.

Reginaldo Bacchi escreveu:Por favor, cancelem minha mensagem acima.

Não quero entrar em discussões. e este assunto é bastante polemico.

Mas, Bacchi, um fórum DB sem polêmica (desde que respeitosa e voltada para discussão de assuntos, não de pessoas) seria como uma sopa sem sal.

Totalmente sem graça...

Taurus e Imbel disputam mercado
Fuzis de assalto 5,56 mm para o Exército

Por Roberto Valadares Caiafa
11/9/2013

Taurus e Imbel disputam mercado
Fuzis de assalto 5,56 mm para o Exército

http://www.tecnodefesa.com.br/materia.php?materia=1312

Reginaldo Bacchi escreveu:Por favor, cancelem minha mensagem acima.

Não quero entrar em discussões. e este assunto é bastante polemico.

Bacchi

Negativo, é polémico, já se falou carradas de vezes aqui sobre isso, mas é disto que um fórum vive, do debate.

A minha opinião já foi dada à muito, Tropas Pára-quedistas 5.56, o resto da tropa uma mistura, Força de Operações Especiais o que for melhor para a missão.

Um artigo sobre o assunto:

http://www.operacional.pt/calibre-762mm-versus-556mm/

Tem ainda a opção defendida pelo Foxtroop, de um novo calibre realmente universal.

Reginaldo Bacchi escreveu:A conclusão a que eu cheguei é que até hoje não chegaram a uma resposta definitiva.

Que eu saiba realmente não, balística terminal ainda é uma das matérias em aberto.

Reginaldo Bacchi escreveu:Se tua conclusão é verdadeira, porque os soldados do exercito dos EUA reclamaram que munição 5,56 mm não era suficiente para deter os afegãos e pediam o retorno da 7,62 Nato? Tenho estes fatos arquivados.

Realmente essas reclamações ocorreram, mas falta um anexo, qual a distância dos confrontos?

Reginaldo Bacchi escreveu:Eu me lembro que quando o 5,56 foi introduzido foi dito em prosa e verso que a vantagem desta munição é que ela não necessariamente matava , mas provocava ferimentos que obrigavam a retirada dos soldados atingidos, ou seja, fazia com que soldados uteis saissem da linha de fogo para faze-lo.

Depois do seu post mais dois citando esse mito, também já ouvi esse mito (quem nunca?...) e também a mesma coisa para minas terrestres, definitivamente não é real.

No caso das minas terrestres a razão para incapacitação ao invés de morte não é com objetivo de obrigar o inimigo a ajudar feridos ou por razões humanitárias, e sim porque minas terrestres ficam no chão e órgãos vitais humanos a mais de um metro de altura, a quantidade de explosivos para garantir a letalidade poderia inviabilizar as minas, como isso foi virar a história do ferir mas não matar eu não sei, mas acho provável que o mito tenha originado no início do século com essas minas e depois ter sido herdado pelo 5,56.

As distâncias dos combates ou são de muito perto ou de muito longe (muito). O país é propicio a isso e basta ver os recordes de distância de alvos abatidos pelos snipers para perceber isso mesmo.

cada hora uma notícia. o 5.56 está certo e pelo que o jauro diz confere com o que escutei na LAAD 2011. 5.56 irão pros PQDs, Leve, Selva, Forças Especiais. 7.62 pro resto. E aí fica a pergunta: vão ser IA2 novos em 7.62 ou FALs retrofitados?

Isso é curto e médio prazo no programa de substituição. Pelo menos teoricamente o fuzil 5,56 seria mais amigável para os soldados normais do que o 7,62. O que é bem desejável para um país que na média os soldados dão apenas alguns tiros por ano.

BrasilPotência escreveu:O gabriel mostrando seu lado Serial killer no DB

Ei, não me denuncia não.
Deixa quieto .

Reginaldo Bacchi escreveu:Gabriel, eu leio sobre letalidade de munição desde 1945.

A conclusão a que eu cheguei é que até hoje não chegaram a uma resposta definitiva.

Se tua conclusão é verdadeira, porque os soldados do exercito dos EUA reclamaram que munição 5,56 mm não era suficiente para deter os afegãos e pediam o retorno da 7,62 Nato? Tenho estes fatos arquivados.

Eu me lembro que quando o 5,56 foi introduzido foi dito em prosa e verso que a vantagem desta munição é que ela não necessariamente matava , mas provocava ferimentos que obrigavam a retirada dos soldados atingidos, ou seja, fazia com que soldados uteis saissem da linha de fogo para faze-lo.

Bacchi

Sei que não quer entrar em polêmica, mas só para explicar de forma geral.
Por que um 7.62 é superior ao 5.56? Por razões óbvias, munição de maior diâmetro principalmente, o que afetaria maiores área e a energia se dissiparia para as mesmas. Como o 5.56 é uma munição de pequeno calibre, sua dissipação de energia será mais para frente do que para áreas ao redor, como é visto em testes.
As munições C2F/B2F/P2F é justamente para melhorar isso.
O que acontece, como o calibre é menor e possui uma energia relativamente alta, irá conservar sua energia mesmo após o impacto com o alvo e dissipará a maioria de sua energia para os órgãos, o contrário do que acontece com o .45, que perde boa parte de sua energia no impacto inicial, sobrado pouco para os órgãos.
A questão não é quem possui maior energia, mas quem a usa melhor e esse tipo de munição a usa melhor.
Por exemplo, um soldado inimigo com um colete nível III-A, com uma .45 você não vai conseguir mata-lo, pois não tem um grande poder de penetração. Já o 5.7 x 28 mm B2F faz isso, como já foi demonstrado em testes.
É claro que uma munição 7.62 x 51 mm é muito superior ao 5.7 x 28 mm, mas a segunda o dá a oportunidade de ser mais leve e acertar o alvo mais vezes, pois o recuo do 7.62 é enorme, mas também não precisa de um 7.62 x 51 mm para matar uma pessoa, calibres pequenos, mas com a munição adequada, mata sem problemas.
Sobre a reclamação do EUA sobre o 5.56 x 45 mm, lembrando que eles já reclamaram do 9 x 19 mm, .45, 7.62 x 51 mm e entre outros. Vários países o usam e não reclamam. A Rússia usa um calibre menor, 5.45 x 39 mm, e ama usa-lo, sendo que o 5.56 tem características melhores que essa munição.
Um abraço Mestre Bacchi.

FCarvalho escreveu:Taurus e Imbel disputam mercado
Fuzis de assalto 5,56 mm para o Exército

Por Roberto Valadares Caiafa
11/9/2013

Taurus e Imbel disputam mercado
Fuzis de assalto 5,56 mm para o Exército

http://www.tecnodefesa.com.br/materia.php?materia=1312

Se for baseado no M4 (ART 556 ou FAT 556?) o Túlio vai adorar. ( ).
Só falta oferecerem ao EB as PT 8XX e uma submetralhadora baseada na MT 12 e COM A MESMA empunhadura frontal. .

vi hj no jornal que a policia do rio tem 100 mil pistolas taurus com defeitos (dispara sozinho) alguem tem noticias sobre isso ?

A PM de São Paulo está recolhendo mais de 98 mil pistolas da Taurus.

Isso é mentira da imprensa golpista que estão no bolso da Glock, Colt e HK.

Ou da Imbel...

Então é mentira também da Polícia e de vários usuários do youtube, tanto Brasileiros como Estadunidenses.