Fórum Defesa Brasil

DSA escreveu:A saab busca desesperadamente parcerias porque desemvolver um caça de 5ª Geraçao requer milhares de milhoes de Euros
Não adianta construir um caça fantastico e depois ir a falência! as empresas existem para terem lucros!

A ´Suécia só com as encomendas domésticas nao viabiliza o projeto.

PS: A SAAB automobile faliu e fechou portas depois da GM nao autorizar tranferencia de patentes para 2 possiveis investiores chineses que queriam comprar a marca.

Muitos dizem que os chineses estavam era interessados em obter as patentes de muitos dos materiais usados nos carros SAAB que são os mesmos usados nos caças
A China ainda nao domina a tecnologia dos materiais dai que seus caças apesar de copias dos caças Russos em media duram metade do tempo de um caça Russo por desgaste elevado devido a fraca qualidade dos materias utilizados

Sem um parceiro que garanta vendas do Gripen NG a SAAB aerospace vai pelo mesmo caminho da SAAB automobile, a bancarrota

Até onde se sabe, creio que ano retrasado, os europeus começaram os estudos preliminares para o desenvolvimento conjunto de um novo caça tripulado (pós-2030). A Saab estava envolvida até o pescoço. Participavam Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Espanha, Suécia, Itália, etc. Com o agravamento da crise tudo isso pode ter sido congelado.

A Saab é bastante diversificada e está muito longe de se restringir ao setor de aviação militar: http://www.saabgroup.com/

[]s

Carlos Lima escreveu:O que o Alcmartin está dizendo faz muito sentido, pois a SAAB tomou essa decisão já na época do contrato com a Dinamarca/Holanda (inicio do NG). A partir daí o programa saiu em busca do próximo país para se associar a ele.

Nessa eu concordo, eu acho que foi também uma má decisão administrativa, mas agora em 2012 é claro que como o Gripen C/D vai precisar de upgrade alguns dos benefícios do NG poderão ser utilzados. Resta saber o que será possível e o que não será porque quanto mais eletrônicos, mais é exigido do motor para manter as coisas funcionando e para equacionar isso não é tão simples.

Resta saber o que no fim das contas os suiços estão levando quando a configuração final da sua compra for decidida e o que isso será em relação ao C/D , E/F, NG.

[]s
CB_Lima

É justamente isso, Cb. Abs!!

alcmartin escreveu:

Carlos Lima escreveu:O que o Alcmartin está dizendo faz muito sentido, pois a SAAB tomou essa decisão já na época do contrato com a Dinamarca/Holanda (inicio do NG). A partir daí o programa saiu em busca do próximo país para se associar a ele.

Nessa eu concordo, eu acho que foi também uma má decisão administrativa, mas agora em 2012 é claro que como o Gripen C/D vai precisar de upgrade alguns dos benefícios do NG poderão ser utilzados. Resta saber o que será possível e o que não será porque quanto mais eletrônicos, mais é exigido do motor para manter as coisas funcionando e para equacionar isso não é tão simples.

Resta saber o que no fim das contas os suiços estão levando quando a configuração final da sua compra for decidida e o que isso será em relação ao C/D , E/F, NG.

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CB_Lima

É justamente isso, Cb. Abs!!

A busca por um parceiro é um caminho legitimo. Ninguém é obrigado a entrar em algo assim.

Cabe uma questão. O que emergirá do programa NG? Creio que isso ainda não foi tornado público. Porém não quer dizer que os potenciais parceiros e futuros clientes não saibam: se um Super Gripen (E/F) ou se Gripen C+. Creio que qualquer um dos dois, tirando os F-16 novos, seriam os únicos CAÇAS monomotores oferecidos por empresas do Ocidente. Se terá ou não mercado, apenas o futuro responderá.

Mesmo sem ter entrado em produção, o certo é que o NG tem despertado o interesse de diversos países, inclusive o Brasil.

[]s

Penguin escreveu:

alcmartin escreveu: É justamente isso, Cb. Abs!!

A busca por um parceiro é um caminho legitimo. Ninguém é obrigado a entrar em algo assim.

Cabe uma questão. O que emergirá do programa NG? Creio que isso ainda não foi tornado público. Porém não quer dizer que os potenciais parceiros e futuros clientes não saibam: se um Super Gripen (E/F) ou se Gripen C+. Creio que qualquer um dos dois, tirando os F-16 novos, seriam os únicos CAÇAS monomotores oferecidos por empresas do Ocidente. Se terá ou não mercado, apenas o futuro responderá.

Mesmo sem ter entrado em produção, o certo é que o NG tem despertado o interesse de diversos países, inclusive o Brasil.

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O F-35 também é monomotor.

[qu ote="Luís Henrique"]

Penguin escreveu:

alcmartin escreveu: É justamente isso, Cb. Abs!!

A busca por um parceiro é um caminho legitimo. Ninguém é obrigado a entrar em algo assim.

Cabe uma questão. O que emergirá do programa NG? Creio que isso ainda não foi tornado público. Porém não quer dizer que os potenciais parceiros e futuros clientes não saibam: se um Super Gripen (E/F) ou se Gripen C+. Creio que qualquer um dos dois, tirando os F-16 novos, seriam os únicos CAÇAS monomotores oferecidos por empresas do Ocidente. Se terá ou não mercado, apenas o futuro responderá.

Mesmo sem ter entrado em produção, o certo é que o NG tem despertado o interesse de diversos países, inclusive o Brasil.

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O F-35 também é monomotor. [/quote]

Verdade. Queria dizer caca leve.

Sei lá Santiago...

O modelo de parceria do NG não me parece nada semelhante ao que vemos em projetos como o F-35, KC-390 e demais, eu acho que os caras deram umas bobeiras mesmo, e eu acho que tanto o resultado final da compra suiça quanto o que vai sair desse suposto upgrade do Gripen C/D vai nos mostrar.

Acho que é bom aguardar.

[]s
CB_Lima

O programa NG não é mesmo similar a estes programas citados. Possui claramente objetivos distintos, mas de forma similar, também possui alguns e significativos parceiros industriais estrangeiros (não-suecos) de risco:

“The Gripen next generation program is not just the first step towards a new Gripen – it is driving the development of new technology for existing Gripen customers and for other applications. The demonstrator programme with its Gripen demo aircraft was an example of how to use a platform for technology insertion for the whole Gripen family. It reassures any customer buying Gripen today that they will be able to upgrade and enhance their aircraft when needed. The Gripen test platform has been achieved in partnership with several of the world’s leading companies within the aviation industry: General Electric, Selex-Galileo, Rockwell Collins, Honeywell, APH, Terma, Martin-Baker and Meggitt. (...)"

Håkan Buskhe
CEO Saab AB

E o mercado para o Programa NG será na pior das hipótese o conjunto dos atuais Gripen produzidos e contratados (ou em vias de, os suíços por exemplo):

The whole Gripen production run for all customers, according to current orders, will reach 261 aircraft. This consists of:

6 prototypes (5 single-seat, 1 two-seat)
29 JAS-39A Batch 1s (Sweden)
76 JAS-39A Batch 2s (Sweden)
14 JAS-39B two-seater Batch 2s (Sweden)
20 JAS-39C Batch 2s (Sweden)
50 JAS-39C Batch 3s (Sweden)
12 Gripen Cs (Czech Republic)
14 JAS-39D two-seater Batch 3s (Sweden)
2 Gripen D two-seaters (Czech Republic)
17 Gripen Cs (South Africa)
9 Gripen D two-seaters (South Africa)
12 Gripen C/D (Thailand)

The leased Hungarian Gripen C/Ds (12 JAS-39C and 2 JAS-39D) are rebuilt Swedish Batch 1 and 2 aircraft. Additional Gripens have also been delivered to the multinational UK Empire Test Pilot’s School as their fast jet platform, and 6 JAS-39C/D aircraft have been ordered by Thailand, with an option for another 6.

Não me parece ser um mercado desprezível, ainda mais quando se sabe que a vida útil deste tipo de aeonave chega fácil aos 30 anos.

[]s

Essa notícia de 2007 deixa bem claro como o programa NG se iniciou (em azul) e trás algumas informações interessantes sobre a conversão da versão A para a C (em vermelho):


New deals extend Saab Gripen line into next decade
By: GRAHAM WARWICK
22 Oct 2007
http://www.flightglobal.com/news/articl ... de-218758/

Saab has received contracts and commitments that will keep the Gripen multi-role fighter production line open into the next decade and pave the way for a next-generation aircraft.

Thailand has selected the Swedish fighter to replace its Northrop F-5s, and approved a budget of 34,400 billion baht ($1.1 billion) to procure 12 Gripen C/Ds and two Saab Erieye airborne early warning aircraft, to enter service beginning in 2010.

In addition the Swedish government has signed an SKr3.9 billion ($600 million) contract to rebuild 31 Gripen A/Bs to C/D standard, for delivery starting in 2010 under the plan to reduce the Swedish air force's fighter force to 100 Gripen C/Ds.

The contract also covers the Swedish government's investment in the three-year Gripen demonstrator programme. A test aircraft, the Gripen Demo, will fly in 2008 and demonstrate a strengthened 10g airframe, more powerful engine, new landing gear, increased fuel capacity, active-array radar and expanded weapons capability.

The Royal Thai Air Force will be the fifth operator of the Swedish fighter. Phase 1 of the procurement covers six Gripens and one Erieye, for which 19,000 billion baht has been budgeted within the 2008-12 five-year plan. Phase 2 procurement of six more Gripens and the second Erieye has been budgeted at 15,400 billion in 2013-17.

Sweden's Defence Materiel Administration says negotiations will now begin on the government-government deal. It is not yet clear whether the Thai aircraft will be new-build Gripens or ex-Swedish air force A/Bs rebuilt to C/D standard.

The airframes for the Swedish A/B to C/D upgrade programme will be entirely new, says Saab, and only the engines, radars and some systems will be reused. The work will begin in 2008 and upgraded aircraft will be identical to new-build C/Ds, it says.

Upgrading the Swedish aircraft will keep the Gripen production line open to 2012, says Saab. Meanwhile, the Gripen Demo will develop upgrades that could be retrofitted into Gripen C/Ds and technologies for a "Next Generation Gripen" that could be offered for export early in the next decade, the company says.

Industry is part-funding the demonstrator programme. Saab says it is investing SKr1 billion while risk-sharing suppliers like General Electric, Honeywell and Rockwell Collins are investing "several hundred million" more on their own money.

NUSSSSSSSSSS............só falta reaparecer o BENGT JANÉR e o Brig Cima, pois a campanha do Gripen parece ter voltado full power...

Túlio escreveu:NUSSSSSSSSSS............só falta reaparecer o BENGT JANÉR e o Brig Cima, pois a campanha do Gripen parece ter voltado full power...

Isso não é campanha de jeito nenhum. Estamos debatendo sobre uma aeronave militar e fora do tópico F-X2...
Não sei realmente se o cronograma do Gripen NG atenderia às necessidades brasileiras.
Aliás, cada vez sei menos sobre o F-X2. Minha opinião sobre essa programa está cada vez mais (des) formada

Voltando ao Gripen, me parece que o programa atende a uma racionalidade e faz muito sentido para a Saab. E que não foram as concorrências que surgiram (Noruega, Brasil e India) que motivaram o Governo Sueco e a Saab a lançar o Programa NG. Essas concorrências abriram novas possibilidades de parceria e de apressar as coisas.

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Lendo o destaque em vermelho, dá para entender porque um E/F zerinho pode sair mais barato que um upgrade do C/D. Eu imaginava o retrofit do A/B para C/D como trocando alguns aviônicos e sistemas, mas é contrário...

Na verdade eles fizeram um novo airframe e "pegaram" o que dava para usar dos A/B nos C/D. No caso do E/F isso pode ser mais radical ainda, visto que o E/F é uma evolução maior ainda do que os A/B em relação aos C/D.

[]'s

NovaTO escreveu:Lendo o destaque em vermelho, dá para entender porque um E/F zerinho pode sair mais barato que um upgrade do C/D. Eu imaginava o retrofit do A/B para C/D como trocando alguns aviônicos e sistemas, mas é contrário...

Na verdade eles fizeram um novo airframe e "pegaram" o que dava para usar dos A/B nos C/D. No caso do E/F isso pode ser mais radical ainda, visto que o E/F é uma evolução maior ainda do que os A/B em relação aos C/D.

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Mas qual E/F, ora a Saab diz que o E/F será um C/D com aviônicos e sistemas desenvolvidos para o NG, ora ela diz que o E/F terá uma nova estrutura.

bcorreia escreveu:

NovaTO escreveu:Lendo o destaque em vermelho, dá para entender porque um E/F zerinho pode sair mais barato que um upgrade do C/D. Eu imaginava o retrofit do A/B para C/D como trocando alguns aviônicos e sistemas, mas é contrário...

Na verdade eles fizeram um novo airframe e "pegaram" o que dava para usar dos A/B nos C/D. No caso do E/F isso pode ser mais radical ainda, visto que o E/F é uma evolução maior ainda do que os A/B em relação aos C/D.

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Mas qual E/F, ora a Saab diz que o E/F será um C/D com aviônicos e sistemas desenvolvidos para o NG, ora ela diz que o E/F terá uma nova estrutura.

Creio que haverão os 2 caminhos. Qual se chamará C/D+ e qual se chamará E/F é outra história. O futuro esclarecerá.

Sei não Santiago,

Estamos em 2012 e ainda estamos por ver o que esse tal E/F será. Sim a SAAB converteu vários AB em CD e também comprou alguns CD novos. Os airframes de conversão tiveram que sofrer um montão de reforços para aguentar o recebimento de combustível sob pressão além da sonda de REVO.

Como eu disse para o Alc, é aguardar para ver com o que a Suiça vai ficar no meio dessa sopa de letrinhas.

A realidade é que tudo pode acontecer a essa altura do campeonato e na minha opinião o E/F na época do seu nascimento não foi uma das soluções mais brilhantes que a SAAB poderia aparecer em termos de projeto, mas em todo o caso, tanto para a Dinamarca quanto para a Holanda ela tinha que aparecer com algo pelos menos igual ao F-16 dos caras... daí...

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CB_Lima

bcorreia escreveu:

NovaTO escreveu:Lendo o destaque em vermelho, dá para entender porque um E/F zerinho pode sair mais barato que um upgrade do C/D. Eu imaginava o retrofit do A/B para C/D como trocando alguns aviônicos e sistemas, mas é contrário...

Na verdade eles fizeram um novo airframe e "pegaram" o que dava para usar dos A/B nos C/D. No caso do E/F isso pode ser mais radical ainda, visto que o E/F é uma evolução maior ainda do que os A/B em relação aos C/D.

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Mas qual E/F, ora a Saab diz que o E/F será um C/D com aviônicos e sistemas desenvolvidos para o NG, ora ela diz que o E/F terá uma nova estrutura.

Acredito que o pode ser definido como E/F seria o caça com uma nova estrutura, novo motor, alcance estendido, maior caga paga, além do novo recheio eletrônico. O C/D elevado à um padrão próximo do E/F seria o C/D+, mas, para elevar totalmente o padrão teria que fazer como fizeram com A/B -> C/D : trocar o airframes e o motor, além de todo o sistema eletrônico. Em resumo: um caça novo .

Por outro lado, por questões financeiras a Força Aérea Sueca pode fazer um upgrade menos ambicioso. Ae sim seria esse C/D+.

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