Fórum Defesa Brasil

Gente, deixem as corvetas serem corvetas no Brasil...

abs.

Quem sou eu para mudar grandes coisas, podem continuar a serem chamadas de corvetas, assim pelo menos teremos as maiores e mais poderosas corvetas do planeta.

JL escreveu:Tudo bagunçado. Salvo engano uma corveta deveria ser o menor navio de guerra com capacidade oceânica, deixando assim de ser costeiro, se diferenciando desta forma das lanchas torpedeiras e missileiras, porém pelo porte teria uma autonomia reduzida e pelo mesmo motivo armamento também inferior a uma fragata, paióis menores, seus mastros mais baixos reduziram o horizonte radar e seria mais vulnerável aos efeitos do oceano, além de ter dificuldades para operar um helicóptero por exemplo. etc.

Em princípio é por aí mesmo.

Fragatas e destróiers teriam por missão operar com frotas nucleadas em NAe's, NMP e coisas do tipo, ou realizar patrulhas longe de casa. Já corvetas atuariam mais na escolta de navios mercantes e em patrulhas perto de casa. Provavelmente é isso mesmo que as CV3 estão sendo projetadas para fazer. Além disso, a ideia (pelo menos a inicial) é que fossem uma evolução da Barroso que por sua vez é uma evolução das Inhaúma, tudo corveta, então faz sentido a classificação. E mais, isso evita que se confundam as capacidades destes navios com as dos de 6.000 ton que a MB também quer. Se chamarem tudo de fragata pode esquecer a aquisição dos navios maiores, até explicar que focinho de porco não é tomada... .

Se olharmos ao redor do mundo não está tãoo incoerente assim. Existe pelo menos uma outra classe de navios classificada como corveta por aí, com deslocamentos na faixa das 3.000 ton:

http://en.wikipedia.org/wiki/Kamorta-class_corvette


Leandro G. Card

Como disse antes não há problema em chamar de corvetas, ao meu ver não deveria. Mas como você disse Leandro se as corvetas virarem fragatas, isso prejudicaria a planejada aquisição de fragatas de 6000 toneladas. Então vemos uma questão política.
Por exemplo por questões polícias o Japão classifica como destróier a classe Izumo, que tem 19500 toneladas de deslocamento e 248 metros de comprimento. Um absurdo, mas politicamente pegaria mal classificá-lo como cruzador, navio aeródromo ou sei-lá o que. Seria agressivo e iria contra a política anti-belicista do Japão. Mas tudo não passa de uma mentira, porque os navios na realidade não são destróiers.
Assim, sendo bem purista, futuras fragatas brasileiras de 6000 toneladas dotadas de mísseis antiaéreos de longo alcance, deveriam ser classificadas no mínimo como destróiers.
Para quem conhece os navios atuais fica fácil entender, mas para uma pessoal leigo, como explicar estes termos corveta, fragata, contratorpedeiro, cruzador etc. Já ouvi gente em visitações públicas se referirem a um patrulha classe Grajaú como uma fragata da Marinha.
Estou encerrando este tema por aqui, que venham as novas corvetas, pois precisamos urgentemente delas. E parabéns a MB pela iniciativa, porque manter a construção naval brasileira certamente é um grande desafio.

Corveta homossexual foi foda!

Pergunta básica : em que estaleiro vão construir estas corvetas ?

Uma licitação nacional provavelmente, assim que o projeto básico estiver terminado. O AMRJ vai ficar com outra funções.
A idéia da MB é capacitar, e interessar, a industria naval aos poucos na construção militar, tendo em vista os seus projetos, tanto dos patrulhas como das escoltas e navios de apoio.

abs

Lord Nauta escreveu:

Luís Henrique escreveu:Talha, as nossas atuais Fragatas Niterói possuem deslocamento padrão de 3.335T

A Corveta Classe Tamandaré deslocarão 3.000T

O radar Artisan 3D será o futuro radar das Type 26 e dos navios aeródromos Queen Elisabeth.
Teremos este radar nas nossas corvetas com capacidade para rastrear até 900 alvos ao mesmo tempo e capacidade para detectar alvos FURTIVOS.
Não ta bom?

O míssil antiaéreo para defesa de ponto Sea Ceptor é um dos mais modernos do mundo.
Não ta bom?

Eu acho que quando ficar pronta a Corveta Tamandaré será muito superior a muitas fragatas por ai, incluindo todas as fragatas que nós possuímos...

Eu NUNCA compraria Type 23 ou qualquer outra Fragata Usada no lugar de uma Corveta Nova desenvolvida POR NÓS como a Classe Tamandaré.
Se a MB verificar que teremos uma perda de meios e que o PROSUPER subiu no telhado ou será adiado e isto comprometerá a quantidade de escoltas da MB, em vez de buscar por Fragatas usadas eu buscaria junto ao GF mais dinheiro e aumentaria a encomenda das corvetas, em vez de 4 unidades, 8 unidades, por exemplo.

Sou da opinião que deveriam ser pelo menos 6 ''fravetas''. Um segundo lote ( batch II) já deveria ser um aperfeiçoamento dos primeiros navios da classe. Entretanto a meta de cinco navios de escolta da primeira etapa do PROSUPER deveria continuar a ser perseguida com entusiasmo.

Sds

Lord Nauta

Já eu sou da opinião em aumentar logo mais 300t e construir logo fragatas.

J.Ricardo escreveu:

Lord Nauta escreveu:

Sou da opinião que deveriam ser pelo menos 6 ''fravetas''. Um segundo lote ( batch II) já deveria ser um aperfeiçoamento dos primeiros navios da classe. Entretanto a meta de cinco navios de escolta da primeira etapa do PROSUPER deveria continuar a ser perseguida com entusiasmo.

Sds

Lord Nauta

Já eu sou da opinião em aumentar logo mais 300t e construir logo fragatas.

Ai você mata as fragatas de 6000 tons. Sou mais a ideia do Lord Nauta, um segundo lote com aperfeiçoamentos e maior.

alex escreveu:Pergunta básica : em que estaleiro vão construir estas corvetas ?

As corvetas homossexuais? Em Pelotas ...

Abs.

Fazer as cv3 com capacidades mínimas para justificar fragatas de 6000 toneladas será um erro, pois o a contratação das fragatas depende do crescimento da economia, que segundo analistas, está comprometida por cinco anos. Acrescente que a decisão será tomada por outro governo e veremos como a equação será complicada. A cv3 terá a responsabilidade de substituir navios maiores e mais capazes ( descontando a defasagem tecnológica). Por exemplo ninguém especificou se as cv3 terão sonares rebocados ( que foram desativados nas Niterois) VDS. Para um navio que sua função será voltado principalmente para guerra anti-submarina é um fator importante.

VDS # sonar rebocado.
Existem sonares rebocados, da Thales p. Ex, que podem ser facilmente instalados, sem necessidade de alteração estrutural no navio.
Esperemos.

alex escreveu:Fazer as cv3 com capacidades mínimas para justificar fragatas de 6000 toneladas será um erro, pois o a contratação das fragatas depende do crescimento da economia, que segundo analistas, está comprometida por cinco anos. Acrescente que a decisão será tomada por outro governo e veremos como a equação será complicada. A cv3 terá a responsabilidade de substituir navios maiores e mais capazes ( descontando a defasagem tecnológica). Por exemplo ninguém especificou se as cv3 terão sonares rebocados ( que foram desativados nas Niterois) VDS. Para um navio que sua função será voltado principalmente para guerra anti-submarina é um fator importante.

Caso fiquemos esperando o aquecimento da economia nunca teremos os navios de 6.000/6.500 ton. Outros países também em dificuldades vão realizando seus programas de construção naval militar. Inclusive estes programas influenciam de forma positiva o aquecimento da economia. Esta conversa de necessidade de crescimento econômico para autorizar programas com perfil de longo prazo para aplicação de investimentos e pura 'balela'' de um bando de ladrões que querem economizar os recursos da nação para forrarem seus próprios bolsos. Eu torço que um dia uma Esquadra multinacional bloqueie as áreas de pré-sal em beneficio da humanidade ou internacionalize a amazônia com o mesmo proposito. Nós não merecemos o que temos.

Sds

Lord Nauta

Nauta pra presidente e a rataiada na cadeia.
Belo post Lord Nauta.
Tem horas que temos que desabafar mesmo, em meio a tanto desgoverno medíocre e tanto cinismo dos políticos.

Abraços

Discordo totalmente deste argumento que se aumentarem a tonelagem da CV3 ela "mata" o ProSuper, na verdade são distintos e acreditar que isso seria argumento para cancelar o Prosuper seria subestimar a marinha. Da mesma forma que que o Scorpene não matou o SNB, o NP500 não matou o Amazonas e por aí vai...