Paraguai

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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cvn73
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'

#1126 Mensagem por cvn73 » Seg Nov 10, 2008 4:14 pm

Brigadeiro escreveu:

Quero ver quando esse ódio estiver enraizado na mente popular... Aí as ações falarão por si.

Até mais!
Quando este ódio estiver enraizado na mente popular, as ações que se seguirão não precisarão de justificativas (pelo lado paraguaio), visto que, no inconsciente coletivo os paraguas acreditarão estar fazendo a "coisa certa".


Venho acompanhando esta série de artigos do qual a Alcantara retirou esta fração, a principia não entendia o que o jornal queria provar, mas agora posso afirmar que o mesmo, ao final da série com concluirá que Itaipú foi construída em território paraguaio.




Editado pela última vez por cvn73 em Seg Nov 10, 2008 4:17 pm, em um total de 1 vez.
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DELTA22
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'

#1127 Mensagem por DELTA22 » Seg Nov 10, 2008 4:16 pm

vmonteiro escreveu:
DELTA22 escreveu:Caro vmonteiro,

Como já disse, desejo a você, com sua ideologia, que sejas muito feliz e eterno enquanto dure!!!

[]'s.
Boa argumentação.
Olá vmonteiro,

Ainda bem que você reconhece minha boa argumentação. :wink:

Mas, falando sério, veja bem, que motivação eu tenho de argumentar com você visto que por traz de suas palavras está uma forma de filosofia de vida, um dogma, sendo que no meu caso é a mesma coisa porém oposta a sua? Poderiamos aqui ficar discutindo por horas, e a que lugar isso nos levaria? A NENHUM!

Penso que esse tipo de discusão é como futebol e religião: cada um tem a sua (torcida ou religião) e esta é sempre a melhor!

Sendo assim, em respeito aos nossos outros colegas foristas, eu não vou ficar aqui "batendo boca" com você, não é por falta de argumento, pois estes não me faltam, mas por uma questão de RESPEITO a sua e as demais opiniões, pois ninguém neste forum é dono e/ou monopolista da verdade.

Quem sabe algum dia possamos concordar em alguma questão. Por enquanto nesta, com todo o respeito e democraticamente, somos ferrenhos oponentes.

[]'s.




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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'

#1128 Mensagem por Skyway » Seg Nov 10, 2008 4:21 pm

Brigadeiro escreveu:
vmonteiro escreveu:Rapaz, so estou dizendo que perdemos tempo com nada.
Os EUA provavelmente o pais mais odiado de todo globo, nem por isso eles perdem tempo rebatendo fofoquinha e bandeiras queimadas por ae.

Eles sabem separar as ações que efetivamente são prejudiciais a eles e qual reação levar. Aqui estamos discutindo nada, porque nada foi efetivamente feito a prejudicar o Brasil como nação.

Até agora de concreto, temos um pedido formal do governo paraguaio solicitando uma reunião para conversas sobre Itaipu, somente isso.

Nesse caso ja existem ate teorias conspiratorias de Hugo Chavez e levante do revisionismo historico a decadas enterrado.

Quem esta efetivamente em nivel superior no caso do Brasil, não ha necessidade de preocupar-se com choradeira de quem quer que seja, se ações forem necessarias elas serão feitas e pronto, fora disso é discutir sexo dos anjos.

Odiar, provocar qualquer um pode, agir o buraco é mais embaixo.

É... Você tá certo.

Queimam nossa bandeira, ameaçam e perseguem os brasiguaios, querem tomar parte de algo que nem deles é, chamam quem sempre os ajudou de império (do mal) e exterminadores históricos e nós somos os generalistas?

Quero ver quando esse ódio estiver enraizado na mente popular... Aí as ações falarão por si.

Até mais!
É aí que digo e repito, se eu fosse presidente mandaria eles para a idade da pedra.

E Vmonteiro;
Opinião cada um tem uma, e respeitar a dos outros não é tentar impor a sua. O que pode ser certíssimo pra vc pode ser erradíssimo pra mim e não tem nada que você possa fazer, e vice-versa...então o negócio é respeitar, deixar pra lá e largar o osso, viver sua vida. :wink:

Um abraço!




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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'

#1129 Mensagem por Alcantara » Seg Nov 10, 2008 4:53 pm

cvn73 escreveu:Venho acompanhando esta série de artigos do qual a Alcantara retirou esta fração, a principia não entendia o que o jornal queria provar, mas agora posso afirmar que o mesmo, ao final da série com concluirá que Itaipú foi construída em território paraguaio.
EXATAMENTE!!! :evil:
Achei a mesma coisa.

Acompanhem a série e verão que a conclusão que eles querem chegar é essa aí. Aí, eles não mais vão querer "soberania" sobre os seus 50% de Itaipú, vão querer 100%!!! E vão jogar essa história na cabeça do povo, de que o território era paraguaio e foi usurpado pelo Império do Brasil. Vão repetir isso de tal forma que parecerá verdade aos paraguaios.

Goebbels já dizia: "Uma mentira repetida mil vezes se torna uma verdade!"


Abraços!!! :?




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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'

#1130 Mensagem por DELTA22 » Seg Nov 10, 2008 4:57 pm

Alcantara escreveu:
cvn73 escreveu:Venho acompanhando esta série de artigos do qual a Alcantara retirou esta fração, a principia não entendia o que o jornal queria provar, mas agora posso afirmar que o mesmo, ao final da série com concluirá que Itaipú foi construída em território paraguaio.
EXATAMENTE!!! :evil:
Achei a mesma coisa.

Acompanhem a série e verão que a conclusão que eles querem chegar é essa aí. Aí, eles não mais vão querer "soberania" sobre os seus 50% de Itaipú, vão querer 100%!!! E vão jogar essa história na cabeça do povo, de que o território era paraguaio e foi usurpado pelo Império do Brasil. Vão repetir isso de tal forma que parecerá verdade aos paraguaios.

Goebbels já dizia: "Uma mentira repetida mil vezes se torna uma verdade!"


Abraços!!! :?
100% de acordo!

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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'

#1131 Mensagem por Alcantara » Seg Nov 10, 2008 5:23 pm

cvn73 escreveu:Venho acompanhando esta série de artigos do qual a Alcantara retirou esta fração, a principia não entendia o que o jornal queria provar, mas agora posso afirmar que o mesmo, ao final da série com concluirá que Itaipú foi construída em território paraguaio.
Para quem acha que estou me excedendo e interpretando mal, peço que verifique o seguinte trecho do artigo.


DEL LIBRO LOS DERECHOS DEL PARAGUAY SOBRE LOS SALTOS DEL GUAIRA
Un millón de paraguayos sucumbieron para que los Saltos del Guairá continuaran paraguayos
En la suprema hora de las reivindicaciones, no hubo necesidad de ninguna expedición sobre las tierras del Guairá. Allí no existía posesión alguna del Brasil. Nunca habían salido del dominio paraguayo.


(...)

El Tratado Secreto de la Triple Alianza
Rotas las hostilidades con la Argentina, se le presentó al Imperio la gran oportunidad que venía persiguiendo: la alianza para destruir al Paraguay con la complicidad del Río de la Plata. Cuando el 1° de mayo de 1865 el Imperio del Brasil, la República Argentina y la República Oriental del Uruguay firmaron el Tratado de la Triple Alianza contra el Paraguay, llegó la política imperial a su culminación.

Los dos países colindantes con el Paraguay pusieron como uno de los objetivos principales de la guerra la fijación de los límites de acuerdo con sus máximas pretensiones y acordaron no arrojar las armas hasta alcanzar sus crueles objetivos. Se dijo que la guerra no era contra el pueblo paraguayo, sino contra su gobierno, pero los territorios de los cuales los aliados iban a apoderarse como botín de guerra no eran del gobierno, sino del pueblo paraguayo. Y a este también se le impuso la obligación de reponer hasta el último centavo de los gastos y perjuicios ocasionados por el conflicto bélico. El artículo 16 del Tratado señaló, de antemano, las fronteras que el Paraguay, una vez vencido, debía aceptar, “para evitar discusiones y guerras que traen consigo las cuestiones de límites”, como se dicen en el mismo texto, no sin ironía y bastante trágica por cierto. Esa cláusula rezaba en lo que respecta al Brasil:

“El Imperio del Brasil se dividirá de la República del Paraguay: Del lado del Paraná, por el primer río abajo del Salto de las Siete Caídas, que según la reciente carta de Mouchez, es el Ygurey, y desde la embocadura del Ygurey, y por él arriba, hasta encontrar sus nacientes. Del lado de la margen izquierda del Paraguay por el río Apa, desde su embocadura hasta sus nacientes. En el interior, por las cumbres de las sierras de Mbaracayú, siendo las vertientes del Este del Brasil, y las del Oeste del Paraguay, y tirándose de las mismas sierras líneas, las más derechas, en dirección a las nacientes del Apa y del Ygurey”.

Reaparecía en la historia el fantasmal río Ygurey. Resucitaba el Tratado de 1777 en su interpretación más desfavorable para el Paraguay. Se despojaba al Paraguay de enormes territorios. Se le hacía perder no solo el Guairá, sino también los Saltos del Guairá, que hasta entonces habían permanecido fuera de toda transferencia. Y se los bautizaba con el nombre brasileño: ¡Salto das Sete Quedas!

(...)


Acho que estão querendo movimentar a população para conseguir mais um milhão de "martires" paraguaios... :roll:
Olho vivo, Brasil.




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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'

#1132 Mensagem por ciclope » Seg Nov 10, 2008 5:27 pm

Delta, eu freguento sim foruns de defesa de paises latinoamericanos sim e leio todos os principais jornais tambêm. Em todos eles a criticas e elogios.
Agora a questão paraguaia é pior, pois é uma agreção de estado para estado, guando um presidente afirma que o brasil se enriqueceu de forma ilicita.




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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'

#1133 Mensagem por ciclope » Seg Nov 10, 2008 5:36 pm

Com serteza :D .
Agora uma coisa nós temos que concordar, eles tem uma incrivel capacidade de manipular a história. Estão de parabens pela cara de pau.




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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'

#1134 Mensagem por Túlio » Seg Nov 10, 2008 5:39 pm

Tá, mas isso aí é POLÍTICA DE GOVERNO ou mera HISTERIA JORNALÍSTICA??? :shock:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'

#1135 Mensagem por DELTA22 » Seg Nov 10, 2008 5:46 pm

Ciclope:
Com certeza é muito mais grave o caso Paraguaio que os outros, ainda mais quando vemos que essa demonização dos brasileiros por causa, primeiramente, de Itaipu está chagando e contaminando a opinião pública paraguaia devido a sua imprensa irresponsável e seu governo.

Tulio:
Na minha visão, as coisas já começaram a se misturar. E daí pra frente só Deus sabe pra onde vai...

[]'s a todos.




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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'

#1136 Mensagem por vmonteiro » Seg Nov 10, 2008 5:47 pm

Túlio escreveu:Tá, mas isso aí é POLÍTICA DE GOVERNO ou mera HISTERIA JORNALÍSTICA??? :shock:
Talvez um pouco dos dois, já que o Brasil não se ve diponivel a discutir a questão, Lugo pode acabar por acreditar na mídia.
Acho improvavel, so o tempo dira.




Senhores, sejamos razoáveis.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'

#1137 Mensagem por Túlio » Seg Nov 10, 2008 5:54 pm

Talvez um pouco dos dois, já que o Brasil não se ve diponivel a discutir a questão, Lugo pode acabar por acreditar na mídia.
Acho improvavel, so o tempo dira.
Sim, mas que rumo PRÁTICO ele inferiria daí, meu cupincha? Não me leves a mal mas nem em meus piores pesadelos eu acreditaria no Paraguai nos tomando um único centímetro quadrado de território pela FORÇA (tem que ter força primeiro...) !!!

Discussão em foros internacionais também é xem xanxe, ou o Chile teria medo da Bolívia (o caso da Guerra do Paraguai é ainda mais antigo que o da Guerra do Deserto...).

Nas buenas, fiquei boiando... :?




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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'

#1138 Mensagem por Alcantara » Seg Nov 10, 2008 5:57 pm

Túlio escreveu:Tá, mas isso aí é POLÍTICA DE GOVERNO ou mera HISTERIA JORNALÍSTICA??? :shock:
Túlio, não gosto de colocar textos muito longos, mas nesse caso acho relevante e vou colocar assim mesmo.
Olha, da forma como vejo, sim, acho política de governo. Veja no texto abaixo que se trata de questões limítrofes, tratados, acordos...

Essa pretenção (sobre o Salto das Sete Quedas) não é nova. Veja que já houve um caso na década de 60 de ocupação, por um pequeno contigente militar brasileiro, de um posto fronteriço para assegurar "um mínimo de viligancia e combater contrabandistas e guerrilheiros".

Para quem achava (como eu) que todas as fronteiras brasileiras já eram ponto pacífico (literalmente, rsrsrs...), é interessante constatar que existem ainda vários pontos de tensão.



BREVE RESEÑA HISTORICA DE LAS RELACIONES PARAGUAYO BRASILEÑAS (2)
Paraguay es para Brasil un socio impuesto por las circunstancias

c. Las cuestiones de límites con el Brasil después de la guerra
1- El Tratado de Paz firmado el 9 de enero de 1872 entre el Paraguay y el Brasil se produjo durante la ocupación militar brasileña. El tratado Loizaga-Cotegipe consagró la antigua aspiración brasileña de lograr los territorios situados entre los ríos Blanco y Apa y la zona del Amambay, unos 62.325 kilómetros cuadrados, el equivalente actual al doble de la superficie del departamento de San Pedro.

La demarcación de límites fronterizos presentó posiciones contrapuestas respecto al Salto del Guairá o Sete Quedas. Para el Paraguay, los trabajos de la Comisión Mixta, realizados entre 1962 y 1963, en el tramo de aproximadamente veinte kilómetros comprendidos entre el hito 341/IV y el Salto, revelaron que en esa zona la cordillera de Mbaracayú se bifurca en dos ramales: Norte y Sur. El del Norte termina cerca de la primera caída, y el del Sur aproximadamente frente a la quinta caída, siendo necesario determinar cuál de los dos señala la frontera. Los trabajos topográficos demostraron fehacientemente que las altas cumbres del Mbaracayú coinciden con el ramal Norte, pero la comisión brasileña se mantuvo en la opinión de que la demarcación tenía que seguir el ramal del Sur.

Brasil se basaba en que en la última sesión de la primera comisión mixta de octubre de 1874 se había cerrado el asunto porque en la Carta General de Frontera protocolizada en esa ocasión, la línea que demarcaba los límites (la línea vermelha) que seguía por un subramal de la sierra del Mbaracayú terminaba frente a la quinta caída del Salto, internándose en el Paraná en medio de su cauce, dejando del lado brasileño todas las caídas del Salto.

La tesis paraguaya
La tesis paraguaya sostenía el condominio del Salto por partes iguales entre los dos países colindantes, porque el Art. 1º del tratado firmado el 9 de enero de 1872 así lo establecía; mientras que Brasil sustentaba la posesión unilateral del Salto. No pudiendo ninguna de las dos partes conciliar sus posiciones, en el punto topográfico definido por el hito 341/IV, a veinte kilómetros del Salto, se detuvo la demarcación. Desde entonces ya no hubo ninguna Conferencia de Comisión de Límites y de Caracterización de la frontera paraguayo brasileña para resolver el diferendo.

2- El 21 de mayo de 1927 se firmó el tratado Ibarra-Mangabeira, que ratificó que la frontera entre Paraguay y el Brasil es el río Paraguay desde el río Apa hasta Bahía Negra y estableció la soberanía de las islas de nuestro río epónimo en la misma zona. Es el tratado que complementó al de Loizaga-Cotegipe de 1872.

d. El Acta de Foz de Yguazú
El Acta Final o Acta de Foz de Yguazú del 22 de junio de 1966 que pasa “revista a varios aspectos de las relaciones entre los dos países, inclusive a aquellos puntos alrededor de los cuales surgieron divergencias entre las dos Cancillerías”. En su punto III expresa: “Proclamaron la disposición de sus respectivos Gobiernos de proceder, de común acuerdo, al estudio y evaluación de las posibilidades económicas, en particular de los recursos hidráulicos, pertenecientes en condominio a los dos países, del Salto del Guairá o Salto Grande de las Siete Caídas”.

Para llegar a esta instancia, acorde con la tesis paraguaya, se tuvieron que sortear numerosos obstáculos (Debernardi, Enzo. “Apuntes para la historia de Itaipú”. Editorial Gráfica Continua SA. Asunción, 1996):

1- El Brasil, desde 1955, ya estaba realizando estudios para el aprovechamiento del Salto. En febrero de 1962, el “Jornal del Brasil” informaba que el ministro de Minas y Energía había contratado los servicios técnicos del ingeniero Octavio Marcondez Ferraz para confeccionar un relatorio preliminar sobre el aprovechamiento integral de Sete Quedas en el río Paraná.

Entonces, para ese aprovechamiento se pensaba siempre estrechamente relacionado con la posesión del Salto y, por consiguiente, los límites en sus cercanías adquirían una importancia relevante.

La noticia del periódico actuó como detonante para un cambio de actitud que modificaba la espera paraguaya prudente y vigilante, mientras el derecho y la diplomacia tuviesen la posibilidad de resolver el caso, habida cuenta que la diferencia de magnitudes y de fuerza entre ambos países no ofrecía al Paraguay otras alternativas.

2- La reacción paraguaya no se hizo esperar y por nota al ministro de Relaciones Exteriores del Brasil se manifestó que “antes que dicha demarcación de límites y caracterización de fronteras quede concluida, ninguno de los dos gobiernos, ni el de los Estados del Brasil ni el de la República del Paraguay, podría proponerse unilateralmente el aprovechamiento integral de la energía hidráulica del Salto del Guairá”.

3- La posición brasileña de que los saltos estaban integralmente situados en territorio del Brasil fue cambiando debido al hecho de que los técnicos brasileños habían comprendido que no se podía, en la práctica, realizar un aprovechamiento hidroeléctrico eficiente restringiéndolo a la zona del Salto y que el proyecto debía abarcar una amplia zona aguas abajo.

4- El ministro de Energía y Minas del Brasil, Dr. Oliveira Brito, con motivo de su visita al Paraguay el 2 de setiembre de 1963, con una selecta comitiva, durante una exposición a las autoridades nacionales, manifestó: “El ilustre presidente João Goulart me ha expresado que ni una sola estaca se pondría para estas obras sin acuerdo pleno con Paraguay y que su buena disposición hacia el Paraguay le corresponde como Presidente del Brasil, porque un Presidente del Brasil que no piense así estaría traicionando a los verdaderos sentimientos del pueblo del Brasil hacia el pueblo del Paraguay”.

5- El 19 de enero de 1964 se reunieron en Tres Marías, Estado de Matto Grosso, los presidentes Stroessner y Goulart. La Presidencia de la República del Paraguay difundió un comunicado en el que se afirmaba que “los dos mandatarios estuvieron de acuerdo sobre todos los aspectos generales relativos al aprovechamiento conjunto del potencial hidroeléctrico del los Saltos del Guairá y resolvieron que, por conducto de las Cancillerías del Paraguay y del Brasil se suscribiera, cuanto antes, un convenio por el cual se creará una Comisión Mixta Paraguayo Brasileña, que tendrá a su cargo el estudio de todos los problemas económicos, financieros, técnicos y societarios, relacionados con la construcción y explotación de la gran obra que harán conjuntamente los dos Estados, y que será la de mayor importancia entre todas las de su género hasta hoy emprendidas en todo el mundo”.

Ocupación militar de Puerto Renato
6- El 31 de marzo de 1964, militares brasileños deponen al gobierno de João Goulart y en junio de 1965, un destacamento militar –un sargento y siete soldados– se instaló en el trecho de 20 km de la línea de límites no caracterizada aún entre el hito 341/IV y el Salto del Guairá (Puerto Renato para ellos).

El presidente del Brasil, mariscal Humberto Castello Branco, ante los reclamos del Gobierno paraguayo decía que el contingente militar se explicaba “por la necesidad de mantener, en aquel punto, un mínimo de vigilancia para prevenir la formación de eventuales grupos guerrilleros y combatir, más eficazmente, las operaciones de contrabando”.

7- Ningún reclamo paraguayo fue considerado por el Brasil, que alegaba que el territorio ocupado no era zona de litigio y que estaba totalmente en territorio brasileño y que la frontera en aquel sector había quedado solemne y definitivamente demarcada desde 1874. El 21 de octubre de 1965, la Comisión de Límites paraguaya se constituyó en el terreno y verificó efectivamente que los hechos eran ciertos, siendo detenidos los comisionados por un sargento brasileño al mando de doce hombres armados. Los detenidos fueron el subsecretario de Estado de Relaciones Exteriores, doctor Pedro Godinot de Vilaire; el asesor jurídico de la Cancillería Nacional, doctor Carlos Saldívar; el delegado demarcador de Límites, mayor de ingenieros Emilio Meza Guerrero; el director del Ceremonial de Estado, doctor Conrado Pappalardo, y un fotógrafo de la Comisión de Límites. Más adelante, los brasileños construyeron un camino que después de recorrer territorio brasileño de norte a sur se prolongaba y se internaba unos trescientos metros aproximadamente en la zona ubicada al sur de la línea de cumbres del Mbaracayú, entre el hito 341/IV y el Salto del Guairá.

8- Agotadas todas las posibilidades de que obtuviesen resultados positivos los intercambios de puntos de vista con el Brasil mediante notas oficiales, el Gobierno paraguayo comenzó un trabajo activo de información sobre el diferendo en los foros internacionales, principalmente a las cancillerías y al cuerpo diplomático; por otra parte, el pueblo produjo una corriente de opinión cada vez más fuerte en defensa de los derechos del Paraguay. Estando así la situación, regresaba de su visita a los Estados Unidos de América el doctor Sabino A. Montanaro, ministro de Justicia y Trabajo, quien declaró haber constatado fehacientemente la inquietud de los EE.UU. sobre el problema fronterizo paraguayo brasileño, considerándose que la situación en el Brasil era de extrema presión militar sobre las determinaciones de Itamaraty.

9- En mayo de 1966, el Gobierno paraguayo logró que el secretario de Estado americano Dean Rusck visitara Asunción, aunque unas pocas horas. En esa breve visita, el Presidente de la República logró interesar al secretario de Estado sobre el problema, comprometiendo su influencia ante el Gobierno brasileño para que este accediese a una mesa de negociaciones.

10- La conferencia se realizó los días 21 y 22 de junio de 1966 y en ella se originaron tres documentos básicos:

El primero, una nota brasileña que expresaba que “el Gobierno brasileño, convencido de los derechos que le aseguran el Tratado de Límites del 9 de enero de 1872 y deseoso de contribuir para una total disminución de las tensiones que vienen perjudicando las relaciones amistosas…, resolvió en pleno ejercicio de su soberanía territorial, trasladar el pequeño destacamento militar estacionado en la zona de Puerto Coronel Renato”.

Testimonio del general Samaniego
Sobre este asunto, el general retirado Adolfo Samaniego, por entonces destacado en la guarnición militar de Puerto Presidente Stroessner, afirmaba: “… y pude observar que dos batallones brasileños ocupaban completamente Puerto Renato. Mediante las indagaciones realizadas por los lugareños, también pude comprobar la presencia en las inmediaciones de un tercer batallón proveniente de Foz de Yguazú y de un cuarto, originario de Coronel Sapucaia…”. “Yo sabía que el general Carmo estaba a cargo de las fuerzas brasileñas en esa región, cuya sede central se hallaba en Curitiba. Las fuerzas comandadas por dicho militar integraban dos divisiones, la de Curitiba y la de Campo Grande, con dos generales subalternos al frente de divisiones blindadas” (ABC Color, Política, página 8, 2 de julio de 2007).

La segunda, una nota paraguaya que contestaba la anterior y que decía: “El Paraguay considera que el Tratado de Límites suscrito entre nuestros Estados el 9 de enero de 1872… reconoce al Paraguay dominio y soberanía sobre la misma zona en que se halla ubicado el destacamento militar mencionado por Vuestra Excelencia. Sin embargo, mi Gobierno estima que el retiro decidido por vuestro Gobierno constituye una efectiva contribución del Gobierno del Brasil, que ha facilitado los trabajos de la mencionada Comisión Mixta”.

Próximo entrega: conclusión

(*) Columnista invitado
Gral (R) Juan Antonio Pozzo Moreno

Artigo original em:
:idea: http://www.abc.com.py/2008-06-25/articu ... unstancias


Se o governo PT continuar arriando as calças para todo bolivariano que se meter com o Brasil, acho melhor a gente começar a preparar os ouvidos para a requisição paraguaia. E o pior de tudo é que no Brasil tem gente com a mentalidade do "tadinho deles... o Brasil como irmão maior e mais desenvolvido tem a obrigação de ajudar os irmãos menores e mais pobres... a pretenção deles é justa!" que vai abarcar e defender a idéia!!! :evil:




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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'

#1139 Mensagem por rafafoz » Ter Nov 11, 2008 3:33 pm

Desculpem-me mais também não é de agora que essa história de Guerra do Paraguai é comentada no país vizinho, desde que me lembro eles falam de tal guerra, já é um fato rotineiro para eles, só ganhou mais força depois que eles quiseram mudar o tratado de Itaipu e receber mais pela energia vendida ao Brasil, é uma forma do atual governo ter mais apoio da população, pois somente o governo não conseguirá nada, mais a população inteira mobilizada poderá conseguir. Ah verdade que desde a campanha de Fernando Lugo ele já fala sobre isso, isso também é algo vindo do governo por intermédio da mídia. A mídia está fazendo a parte dela e a população engolindo tudo isso guela baixo, mais duvido que eles tentem algo mais sério contra o Brasil, por não terem capacidade para isso, querem tentar ganhar na base da pressão mesmo.




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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'

#1140 Mensagem por ciclope » Ter Nov 11, 2008 3:45 pm

O pior e que toda e gualquer modificação do tratado depende, se não me engano, de passar pelo voto do congreço nacional.
E já se sabe que do congreço não passa, por causa da opinião pública. Em fim eles estão pedindo uma coisa que eles sabem que não vão conseguir.
Por que?




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