Novo Fuzil para o EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Marechal-do-ar
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Re: Novo Fuzil para o EB

#11191 Mensagem por Marechal-do-ar » Qui Ago 15, 2013 11:38 pm

LeandroGCard escreveu:Não, mais chances de sucesso terá quem receber apoio de artilharia, aéreo etc... primeiro.
Sim, mas é outra discussão, alias, em termos de equipamentos de infantes, um GPS, radio e apontador laser vão ajudar a artilharia e força aérea a acertarem o alvo.
LeandroGCard escreveu:Mesmo que os soldados de um lado puderem acertar um ou dois inimigos a mais com suas armas melhores, se as bombas do outro lado caírem sobre eles primeiro esta vantagem evapora. Por isso minha preocupação em que se dê atenção exagerada ao armamento pessoal e não se busquem formas de aumentar a eficiência e a rapidez do apoio de fogo de apoio, que hoje já poderia ser feito com armamentos mais avançados que utilizassem os recursos tecnológicos que estão disponíveis e com custos não tão maiores assim do que o de um punhado de fuzis.
Não é só questão de acertar um ou outro tiro a mais, como se evita a artilharia? Com mobilidade, atrapalhando o inimigo o bastante para que ele não possa se comunicar com o apoio, etc, se sua tropa acerta os tiros e o inimigo não isso significa que a sua tropa pode se movimentar, apontar um laser, ligar para a artilharia, o inimigo terá que ficar parado e escondido enquanto isso.
LeandroGCard escreveu:Porque pode levar mais munição? Então é só recalibrar o FAL.
Munição mais leve e menor recuo, um peso menor também ajuda, chegamos no IA-2.
LeandroGCard escreveu:Este é um dado que eu realmente não tenho, mas vi aqui mesmo neste tópico menções a valores entre 1.000 e 5.000 US$. Afinal, quanto custam os fuzis mais baratos e mais caros hoje no mercado?
Em lote os mais baratos saem por $500 e os mais caros por uns $3000, isso em dolares.
LeandroGCard escreveu:No nosso caso específico, de um país que não tem inimigos diretos a apontar, não acho que isso seja o mais importante.
No nosso caso acho que o mais importante é reduzir o número de soldados já que a maior parte do tempo nossos soldados só coçam o saco e para reduzir o número de soldados sem perder a eficiência militar o jeito é treinar mais os soldados e equipa-los melhor, de uma forma geral, mecanizar mais a força, inclusive, se dependesse de mim e fosse proposto um programa para criação de um exo-esqeuleto para os soldados, eu toparia, e essa idéia de reduzir o número de soldados é justamente o oposto de dar aos recrutas o fuzil mais barato possível.
LeandroGCard escreveu:Hoje e no futuro previsível seria muito mais útil geopoliticamente ao país possuir o seu próprios modelos de armamentos pessoais do soldado que pudessem ser oferecidos no mercado mundial do que simplesmente fabricar um modelo importado qualquer, mesmo que este seja um pouco melhor nisso ou naquilo.
Essa discussão comercial eu deixo pra outro...
LeandroGCard escreveu:A meu ver a discussão não deveria ser se devemos fabricar o IA2 ou um HK, e sim como fazer com que o IA2 seja o mais atrativo possível no mercado internacional. A adoção de algum modelo local (este da Imbel ou algum outro projeto nacional, não acho que a Imbel deva ter preferência frente a outros fabricantes locais possíveis) por nossas FA's deveria ser ponto pacífico.
O preço divulgado do IA-2 para o EB é de um pouco mais de R$ 5.000,00, acho caro mas não me surpreende, o valor de todo o equipamento da infantaria achei acima da média de mercado, mas não acho que isso seja por incompetência da Imbel ou de quem fabrica, todas as empresas que fornecem esses equipamentos são do EB e a verba para aquisição não vem do EB, no fim, o custo de todo o equipamento de infantaria, mesmo superfaturado, não pesa no orçamento federal e é uma forma que, eu acredito, o EB achou de conseguir mais verbas para desenvolvimentos futuros, se a concorrência fosse aberta a outras empresas o plano do EB iria por água abaixo.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#11192 Mensagem por RobsonBCruz » Sex Ago 16, 2013 8:12 pm

EB na vanguarda:

PORTARIA Nº 158-EME, DE 9 DE AGOSTO DE 2013.
Aprova a Diretriz de Mobilização de Reservistas na Área do Comando Militar do Leste para a Execução da Operação Cabiúnas, no ano de 2013.
[....]
5. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
[....]
ag. Os reservistas de 2ª Cat (Cb TG e Sd TG) utilizarão o Fz Mosquefal 7,62mm M968 no exercício, devendo a instrução do armamento ser realizada por pessoal capacitado dos TG de origem dos mobilizados.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#11193 Mensagem por Glauber Prestes » Sex Ago 16, 2013 8:25 pm

Uai, é a dotação deles, não vejo porque destacar isso...




http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.

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Re: Novo Fuzil para o EB

#11194 Mensagem por RobsonBCruz » Sáb Ago 17, 2013 9:48 am

Glauber Prestes escreveu:Uai, é a dotação deles, não vejo porque destacar isso...
É a dotação dos TGs.

No momento que se faz um exercício de mobilização com reservistas oriundos dos TCs (2ª classe) para compor uma SU operativa, orgânica de um Batalhão, entendo que deveriam ser adestrados como todos os demais (contingente do Batalhão em serviço ativo antes da mobilização e reserva mobilizada de 1ª classe).

Se ao invés de um exercício fosse uma mobilização para uma necessidade real eles teriam que combater usando mosquefal?




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Re: Novo Fuzil para o EB

#11195 Mensagem por Franz Luiz » Sáb Ago 17, 2013 11:12 am

Bom dia

Servi em TG (meados dos 80). Acredite, o Mosquefal te permite entender melhor o que
significa alimentação, carregamento, extração que qualquer outro tipo de arma.
E o tiro com ele, que obviamente só tem tiro singular, além de um excelente
sistema de pontaria (fechado em ambos), permite excelente acuracidade com o tempo, em tiro visado.
Não tive qualquer problema em me adaptar bem rapidamente ao FAL quando fui para EsIE.
Em caso de mobilização real os atiradores de TG se sairão muito bem, pode acreditar.
Mas também acho que deveriam mobilizar-se em OM da ativa. Até para aprender
um pouco de manobras do GC que não é praticado em TG.
Um abraço

Franz




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Re: Novo Fuzil para o EB

#11196 Mensagem por Hermes » Sáb Ago 17, 2013 4:15 pm

Teoricamente os atiradores de TG não são combatentes, em caso de guerra ficariam no país como guardas territoriais e do património público. Mas acho que os TGs mereciam um FAL.




...
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Re: Novo Fuzil para o EB

#11197 Mensagem por FCarvalho » Sáb Ago 17, 2013 4:22 pm

Com o tempo, é o que se espera, talvez, seja o armamento básico deles, até que os FAL sejam todos substituídos nas om's operacionais pelo IA-2.

Mas isso vai levar uns vinte anos. Pelo menos.

abs.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#11198 Mensagem por Túlio » Sáb Ago 17, 2013 4:23 pm

Sei não, até porque não compreendo exatamente a idéia central por trás dos Tiros de Guerra.

:arrow: Se é para formar uma reserva para ser rapidamente incorporada à tropa (infantaria), diria que deveriam, em algum momento, receber instrução na arma padrão, já que o emprego tático de um fuzil de batalha ou de assalto, além de diferirem entre si, diferem ambos ainda mais do de um fuzil de ação manual de ferrolho.

:arrow: Agora, se for para formar uma espécie de MILÍCIA TERRITORIAL/GUARDA NACIONAL, ou seja, atuar em apoio às FFAA (por exemplo, mantendo terreno conquistado ou auxiliando na proteção de bases aéreas e navais), aí sim, a idéia do MosqueFAL passa a fazer sentido para mim. Claro, deveria ter para todos...

É a minha opinião.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#11199 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Sáb Ago 17, 2013 4:54 pm

Túlio escreveu:Sei não, até porque não compreendo exatamente a idéia central por trás dos Tiros de Guerra.

:arrow: Se é para formar uma reserva para ser rapidamente incorporada à tropa (infantaria), diria que deveriam, em algum momento, receber instrução na arma padrão, já que o emprego tático de um fuzil de batalha ou de assalto, além de diferirem entre si, diferem ambos ainda mais do de um fuzil de ação manual de ferrolho.

:arrow: Agora, se for para formar uma espécie de MILÍCIA TERRITORIAL/GUARDA NACIONAL, ou seja, atuar em apoio às FFAA (por exemplo, mantendo terreno conquistado ou auxiliando na proteção de bases aéreas e navais), aí sim, a idéia do MosqueFAL passa a fazer sentido para mim. Claro, deveria ter para todos...

É a minha opinião.
Tulio, eu acho que é exatamente a ideia de se ter uma reserva.

Somente não ha dinheiro para dotar todos os Tiros de Guerra com FAL!!!

Sobraram milhares de Mosquefal!!!

Vamos usa-los (deve ter sido a palavra de ordem)!!!

Bacchi




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Re: Novo Fuzil para o EB

#11200 Mensagem por Túlio » Sáb Ago 17, 2013 5:08 pm

Reginaldo Bacchi escreveu:
Tulio, eu acho que é exatamente a ideia de se ter uma reserva.

Somente não ha dinheiro para dotar todos os Tiros de Guerra com FAL!!!

Sobraram milhares de Mosquefal!!!

Vamos usa-los (deve ter sido a palavra de ordem)!!!

Bacchi

Não discordo, Mestre Bacchi.

Aliás, segundo o GUERRA, não há FAL que chegue nem para a tropa regular (palavras dele, que dizia ter de "repartir" seu FAL com outro).

Questionei apenas o MosqueFAL como "primeira arma" (uma espécie de LIFT para o FAL), quando vemos armas do gênero (fuzis de ação manual de ferrolho) produzindo resultados em TOs assimétricos como o Afeganistão. Assim, o que propus seria repensar os TGs e o pessoal deles oriundo, e o que imaginei foi apenas um emprego alternativo como força auxiliar das FFAA, dispensando unidades de primeira linha para ações mais prementes...




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Re: Novo Fuzil para o EB

#11201 Mensagem por Túlio » Sáb Ago 17, 2013 5:14 pm

Agora, a todos: não nego que tenho sim preconceito contra o IA-2 (até PROVA em contrário, claro).

Levar décadas e gastar milhões para compor algo que não passa de um mosaico de soluções do FAL combinadas com outras do M-16, fantasiar de SCAR e esperar que funcione como K&K 416 me parece desperdício.

Sei que o Leandro véio discorda até morrer mas...




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Re: Novo Fuzil para o EB

#11202 Mensagem por FCarvalho » Sáb Ago 17, 2013 5:41 pm

Túlio, o EB recebe anualmente em torno de 60 a 70 mil conscritos por ano para o SMO. Destes, digamos que uns 50/60% vão para alguma om de infantaria. Então são por ano, formados cerca de 30 a 35 mil reservistas nesta arma. Sem contar as demais organizações do EB que também, obviamente, dispõe de FAL.

Se bem me lembro, em outras discussões já bem antigas aqui sobre o SMO e sua utilidade. o que se espera dos reservistas é que sejam, no caso dos de primeira classe, um adendo quando e se necessários forem. E ainda se não estou enganado, fica-se na reserva de primeira classe imediata por no mínimo uns 10 a 15 anos.
Ou seja, a população masculina reservista entre 20 a 45 anos seria a primeira a pegar em armas, se preciso.

E se fiz a conta certa. seriam, em tese, cerca de 300 a 525 mil reservistas de primeira classe, em tempos para assumir de imediato as suas obrigações. Mas claro, estes números são relativos, visto que a quantidade de conscritos a cada ano vem diminuindo paulatinamente no EB. Sabemos que já foram maiores anos atrás.

Neste sentido, como o próprio Guerra que citastes argumentou, se não temos FAL suficiente nem para a tropa efetiva, apenas para se falar em infantaria, imaginas poder contar com esse povo dos TG's que está mais para uma espécie de prestação civil-social do que militar?

Sem falar, nos milhares que se engajam todos os anos depois do SMO e servem até 9 anos no EB, e que é uma reserva mais preparada ainda. E que nestes últimos vinte anos tem se tornado, em não poucos casos e regiões, o grosso da maioria das om's de infantaria por aí. Principalmente em regiões de fronteira/interior.

Assim temos que resolver duas coisas básicas. Uma, comprar uma quantidade infinitamente superlativa de todos os modelos possíveis do IA-2 que aparecerem por aí. E sem meias soluções, para equipar-se todas as OM's das ffaa's que dele precisarem. Isso penso, significa hoje pelo menos uns 500 mil fuzis. E dois, recauchutar todos os FAL para o padrão atual do IA-2 e mandar para os TG's que tiver por aí e que nem são tantos.

Feito isso, acho que podemos pensar em outras funções que não seja mais 'burocráticas' para o pessoal dos TG's.

obs: até hoje o pessoal da MB embarcado(marujos) utiliza o FAL e/ou Para-FAL, como fuzil básico para suas atividades, seja em terra ou no mar, e isso apesar da adoção das M-16A2 pelo CFN há muito tempo.

abs.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#11203 Mensagem por Túlio » Sáb Ago 17, 2013 5:48 pm

Lembro que as fragatas Garcia vieram com M-14 como dotação. Que fim levaram esses fuzis?

Quanto às funções do pessoal dos TGs, lembro de ter mencionado um par (poderia botar mais mas respondia ao Mestre Bacchi, para quem pingo é frase, ou seja, não é preciso explicar muito) mas NÃO escrevi que seria necessário, para a SEGUNDA, uma completa reestruturação do modo como isso é visto - ou melhor, PARECE SER visto - pelo EB. Algo como uma versão lights dos "Weekend Warriors" ianques.

E, no caso de uma GN, ACISO é uma de suas funções. Até nos EUA...




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Re: Novo Fuzil para o EB

#11204 Mensagem por FCarvalho » Sáb Ago 17, 2013 6:07 pm

M-14? Isso deve ter virado peça de museu ou ferro velho. Assim espero.
No mais é isso mesmo.

abs.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#11205 Mensagem por jauro » Sáb Ago 17, 2013 6:12 pm

Túlio escreveu:Sei não, até porque não compreendo exatamente a idéia central por trás dos Tiros de Guerra.

:arrow: Se é para formar uma reserva para ser rapidamente incorporada à tropa (infantaria), diria que deveriam, em algum momento, receber instrução na arma padrão, já que o emprego tático de um fuzil de batalha ou de assalto, além de diferirem entre si, diferem ambos ainda mais do de um fuzil de ação manual de ferrolho.

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É a minha opinião.
A segunda ideia é a aventada. Quando do emprego da tropa de 1ª linha eles servirão para:
- ocupar e dar segurança às instalações militares que ficaram na retaguarda.
- proporcionar segurança às instalações civis que são de utilidade pública, tais como represas, tratadoras de água, distribuidoras de energia elétrica, usinas, pontes, túneis, viadutos.
Tudo em princípio dentro da ZA e da ZI e controlados por suas respectivas RM.
Somente após o esgotamento das reservas de 1ª Classe, poder-se-ia pensar em utilizar os TG para tropas de 1ª Linha. A eles faltam 08 meses de IM. Todo a Fase de Qualificação e todo o Período (com duas Fases) de Adestramento.




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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