Fórum Defesa Brasil

Olinda escreveu: ↑Sex Fev 01, 2019 5:31 pm

FCarvalho escreveu: ↑Qui Jan 31, 2019 4:00 pm O EB tem planos para um helo de ataque puro em andamento, cuja decisão sai em 2021.
O Mi-35 não se encaixa nesse critério, já o Mi-28 que foi avaliado sim.

Abs

Por qual motivo não se encaixa neste critério?
Quantos o helos de ataque o exercito pretende ter?
Já esta comprado, o pessoal do FAB pode repassar o q aprendeu sobre o MI-35, para que gastar com outro produto se já tem um no país, acho desperdício de recursos.

Só o GEA é o comando da Avex poder falar sobre a não adaptação do Mi-35 nos critérios de avaliação dela.
O plano atual é para 36 helos de ataque.
Em 2021, aparentemente, serão adquiridos dentre a lista dos avaliados.
O pessoal do EB é refratário ao cubo em relação a material militar russo. Mais do que FAB e MB juntas.
Só isso explica, embora não justifique, a negativa do EB em receber os helos da FAB.
Neste momento também creio ser desperdício de tempo e dinheiro, mas lembre-se que o MD é um general do EB e o cmdo do exército e da Avex estão se lixando para o que a FAB quer ou deixa de querer... desde sempre. Idem em relação a MB. Assim como a recíproca é a mesma em relação aquelas forças quanto ao EB.
MD continua ali na esplanada só de enfeite.

Abs

FCarvalho escreveu: ↑Sex Fev 01, 2019 9:19 pm

Olinda escreveu: ↑Sex Fev 01, 2019 5:31 pm

Por qual motivo não se encaixa neste critério?
Quantos o helos de ataque o exercito pretende ter?
Já esta comprado, o pessoal do FAB pode repassar o q aprendeu sobre o MI-35, para que gastar com outro produto se já tem um no país, acho desperdício de recursos.

Só o GEA é o comando da Avex poder falar sobre a não adaptação do Mi-35 nos critérios de avaliação dela.
O plano atual é para 36 helos de ataque.
Em 2021, aparentemente, serão adquiridos dentre a lista dos avaliados.
O pessoal do EB é refratário ao cubo em relação a material militar russo. Mais do que FAB e MB juntas.
Só isso explica, embora não justifique, a negativa do EB em receber os helos da FAB.
Neste momento também creio ser desperdício de tempo e dinheiro, mas lembre-se que o MD é um general do EB e o cmdo do exército e da Avex estão se lixando para o que a FAB quer ou deixa de querer... desde sempre. Idem em relação a MB. Assim como a recíproca é a mesma em relação aquelas forças quanto ao EB.
MD continua ali na esplanada só de enfeite.

Abs

Já teria 12 só comprava mias 24, seria uma economia muito grande. Se o MI-28 atende, compra apenas 24 e completava com o mi-35. já teria algumas peças de reposição em comum.

Essa é a lógica comum.
Só que lógica não é muito o nosso forte em relação aos assuntos da defesa.

Obs: dos vários helos de ataque avaliados, três modelos são do AW129 e suas variações entre Itália e Turquia.

Abs

FCarvalho escreveu: ↑Seg Fev 04, 2019 6:25 pm Essa é a lógica comum.
Só que lógica não é muito o nosso forte em relação aos assuntos da defesa.

Obs: dos vários helos de ataque avaliados, três modelos são do AW129 e suas variações entre Itália e Turquia.

Abs

3 Versões do AW-129?

Sim. Foram testados o AW-129D, o AW-129I e o A-129T.
Os dois últimos são a versão avançada de exportação do Mangusta, sendo a "I" de International vendida pela Leonardo com sistemas ocidentais e a "T" a versão do mesmo helo produzido na Turquia com sistemas nacionais.
Ainda há o AW-249 em fase de desenvolvimento, mas que também foi oferecido ao Brasil dentro de um contexto de co-participação industrial e comercial.
Este deve estar operacional por volta de 2025, com a entrega das primeiras unidades de produção para a aviação do exército italiano.
Neste último caso, nós entraríamos com o dinheiro e a arquitetura de sistemas desejada pela Avex.
E claro, uma possível linha de montagem em São Paulo.

Abs

FCarvalho escreveu: ↑Qua Fev 06, 2019 11:23 am Sim. Foram testados o AW-129D, o AW-129I e o A-129T.
Abs

Legal! O D e o I usam motores novos né? Os originais usam o Gen que foi/será descontinuado! O D com com eletrônica Israelense é bem interessante.

Não me lembro ao certo mas houve uma oferta do governo italiano para 12 AW-129D em estoque para o exército.
Desconheço em que pé ficou tal oferta.
Mas os comentários gerais na Internet e imprensa especializada dão o Mangusta ou derivados como preferido da Avex.
Se verdade ou não, em breve saberemos.

Abs

J.Ricardo escreveu: ↑Qui Jan 31, 2019 4:44 pm

FCarvalho escreveu: ↑Qua Jan 30, 2019 6:40 pm Aparentemente não tem a ver com pós venda mas uma revisão do emprego de todos os helos na FAB.
Uma questão de doutrina sendo repensada.
O foco é centrar tudo no SAR e é C-SAR.
Para isso ou BH ou H225M basta. Um dos dois será o único helo nessa função.
Fora isso só transporte VVIP para a presidência e designados.

Abs

Mas isso chega a ser até irresponsável, e se um dia um de nossos pilotos cair em uma zona quente (quem sabe o futuro?)? A FAB vai chamar a USAF?

Pois falando na USAF, ela própria não tem helicópteros de ataque.

É como o Carvalho escreveu: se for necessário um heli de ataque para o C-SAR,que se faça uso de uma operação combinada entre as Forças.

FCarvalho escreveu: ↑Qua Fev 06, 2019 4:57 pm Não me lembro ao certo mas houve uma oferta do governo italiano para 12 AW-129D em estoque para o exército.

Abs

sim, a AvEx testou a versão "D" em 2014 e em 2018 a versão "T". Mas pelo o que o chefe do GEA declarou no ano passado, a intenção era adquirir um heli de ataque novo.

Pois é, tinha me esquecido dessa fala dele.
É um fator que reduz as possibilidades/alternativas mas deixa bem claro que o futuro deste tipo de helo na Avex está sendo pensado no longo prazo.
A se confirmar tal intenção, espero que daqui a dois anos o AW-249 esteja maduro o suficiente para ser testado e avaliado pelo GEA.
Se vamos comprar algo novo então que seja novo mesmo, literalmente.

Abs

Mas o I ainda é Oferecido no Mercado. Pode ser adquirido novo.

Tem a versão Turca ainda.

Ambas são oferecidas para o EB. A diferença são os sistemas embarcados.
De qualquer forma, a Leonardo tem um leque bem grande de produtos competindo por espaço nas três forças.
Uma pena que o MD não tenha cacife para botar ordem nas demandas das ffaa's.
Aliás, ainda não vi em nenhuma fonte aberta que a Avex tenha testado o AH-101. Pra falar a verdade nunca vi ou ouvi nenhuma informação oficial sobre isso.

Abs

A USAF irá receber os dois primeiros novos HH60W C-SAR ainda este ano de uma previsão de 112 a serem adquiridos.
Este modelo irá substituir os atuais Pave Hawk.
Se o cronograma for seguido sem maiores percalços, é provável que a partir do ano que vem a FAB tenha a sua oportunidade de conseguir os PV aventados para o Pelicano.
Não é à toa que o pessoal de quatro estrelas fabiano anda empolgado para empurrar os Caracal para o EB.
Só acho que que o sentimento não é compartilhado pelos pilotos dos esquadrões.

Abs

Não, a FAB não vai empurrar o Caracal para o EB. Porque o EB quer Black Hawk também.

As 3 Forças receberão menos. A negociação com a Helibrás está entre cortar 8 a 10 H225M. Eu já havia colocado aqui:

O EB e a MB ficarão com 14 cada e a FAB entre 12 e 14 (a divergência de numero da FAB está relacionado aos 2 da Presidência da Republica). As negociações se iniciaram no Gov Temer.

Aliás desde o Gov. anterior as FFAA vem corrigindo decisões políticas (ou pretensões) tomadas pelo Gov. do PT.

Até onde eu li, a MB quer trocar dois H225M por H125.
O EB querer menos já é novidade. O que se fala é substituir os 4 BH e os 8 cougar. Mas dos helos testados até agora para isso o BH não consta. E talvez nem precise óbvio.
A FAB diz que quer os PV para o 2o /10o Gav. Até aí tudo bem.
Só não sei de onde saiu uma decisão oficial sobre essa diminuição no contrato dos H225M, ou se esse movimento é cada força voltando à sua normalidade isolacionista e presunçosa de sempre.
Os cougar serão removidos para campo grande quando os HM4 chegarem a Manaus.
Para um exército que não tem recursos suficientes em aviação e que é extremamente dependente dela nas regiões norte e centro oeste pra quase tudo, e ainda colocou a Avex como prioridade nos planos de reequipamento, abrir mão de receber míseros 16 helos, ainda mais como os Caracal, soa no mínimo contraditório.

Abs