Operações Policiais e Militares
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Re: Operações Policiais e Militares
Vem cá, não dá para pegar os cabeças do PCC que estão presos e mandá-los para o isolamento nos presídios federais? Se é que já não estão?
Se é que a justiça vai deixar.
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- Sávio Ricardo
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Re: Operações Policiais e Militares
Pra mim, se o cara mesmo recluso da trabalho, tinha que mandar era pro chifrudinho lá de baixo, sabe aquele lá?
Então, manda os caras pra queimar no marmore do inferno e ta feito, pronto.
Então, manda os caras pra queimar no marmore do inferno e ta feito, pronto.
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Re: Operações Policiais e Militares
Sim, essa seria a situação ideal, mas sabemos que isso não vai acontecer, logo me ocorreu o envio dessa gente para o isolamento federal que é algo que AINDA é possível.Sávio Ricardo escreveu:Pra mim, se o cara mesmo recluso da trabalho, tinha que mandar era pro chifrudinho lá de baixo, sabe aquele lá?
Então, manda os caras pra queimar no marmore do inferno e ta feito, pronto.
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Re: Operações Policiais e Militares
Se eu morasse em São Paulo, com toda certeza votaria no Telhada.
Ex-policiais da Rota eleitos em SP somam 77 mortes
Coronel Telhada, o quinto vereador mais votado de São Paulo, foi eleito com o lema 'bandido bom é bandido morto'
SÃO PAULO - A bancada de vereadores eleita com a bandeira da segurança pública tem dois ex-comandantes da Rota que somam 77 mortes, um coronel que defende a PM na gestão da Prefeitura e duas vítimas da violência urbana. Paulo Adriano Telhada (PSDB), Álvaro Camilo (PSD), Conte Lopes (PTB), Ari Friedebach (PPS) e Masataka Ota (PSB) estreiam na Câmara Municipal com a tarefa de tratar de um tema que, na teoria, só pode ser decidido por Estado ou União.
Quinto vereador mais votado de São Paulo, coronel Telhada foi eleito com o lema "bandido bom é bandido morto". Ele afirma que vai tentar criar a operação-delegada (bico oficial da PM pago pela Prefeitura) para a Guarda Civil Metropolitana (GCM). Ao longo de 30 anos de corporação, matou 36 suspeitos em supostos confrontos com marginais. Ele garante que todos os mortos "eram bandidos".
O ex-deputado Conte Lopes, tenente do jovem Telhada em início de carreira na Rota, também vai para o Legislativo com a missão de "fortalecer a GCM". Ele credita sua eleição à sensação de insegurança da sociedade paulistana. E promete agir nessa área. "A população clama por segurança. Vou colocar guardas nas portas das escolas para combater o tráfico de drogas", diz.
Com 41 mortes nas costas entre as décadas de 1970 e 1980, quando esteve à frente da Rota, Lopes afirma ter agido "legalmente" em todas as ações. "O problema é que você, na função de comando, vai à frente (para ajudar os demais)", conta o ex-capitão, que afirmou não ter sido oficial "do tipo que só fica passeando de viatura o dia inteiro".
Ex-comandante da PM durante o governo de José Serra entre 2006 e 2010, o coronel Álvaro Camilo tem o mesmo discurso em defesa da GCM. Diz também que vai defender mais contratações de policiais militares para a operação delegada da Prefeitura e a manutenção de coronéis da reserva no comando das subprefeituras.
Auxílio. Além dos três ex-PMs, outros dois debutantes na Câmara prometem ações de combate à violência e de apoio às vítimas. Pai do garoto Ives Ota, assassinado em agosto de 1997, o comerciante Masataka Ota é coordenador do Movimento Paz e Justiça Ives Ota, que presta auxílio psicológico às vítimas de violência. Ota quer ampliar a rede de auxílio para pessoas que ficaram abaladas após episódios de violência na Secretaria Municipal de Saúde.
Presidente do projeto "Viva em Segurança", Friedebach teve a filha Liana e seu namorado assassinados em 2003. Um dos acusados pelo crime era um menor de idade, conhecido como Champinha. Desde então o hoje vereador tem se dedicado a defender o aumento de pena para menores infratores envolvidos em crimes hediondos. No Legislativo, pretende desenvolver "ações locais possam auxiliar no combate a violência", mas ainda não tem nenhuma proposta específica na área.
O coordenador do Observatório de Segurança Pública da Unesp, Luís Antonio Francisco de Souza, atribui a eleição de policiais como uma "policialização da política" que se fortalece não só na cidade de São Paulo. "As pessoas tendem a colocar a segurança pública como um dos progblemas centrais das suas vidas. E associam a ideia da segurança, não no sentido democrático, a determinadas personalidades que acabam tendo bons desempenhos nos processos eleitorais", diz.
A eleição de personalidades como Telhada e Conte Lopes, com grande número de mortes no currículo, também mostra para ele uma tendência preocupante. "Você vê a população estimulando um tipo de postura diante da segurança pública que não é a mais acertada para o estado de direito", analisa.
Para ele, esse tipo de escolha também mostra uma tendência de municipalização da Segurança Pública, hoje gerida principalmente pelos governos estaduais. "No âmbito municipal, tem vereadores, administradores, assessores de prefeitos policiais, o que revela uma maior pressão para obter recursos e ações policiais municipais", afirma.
http://www.estadao.com.br/noticias/cida ... 2652,0.htm
Ex-policiais da Rota eleitos em SP somam 77 mortes
Coronel Telhada, o quinto vereador mais votado de São Paulo, foi eleito com o lema 'bandido bom é bandido morto'
SÃO PAULO - A bancada de vereadores eleita com a bandeira da segurança pública tem dois ex-comandantes da Rota que somam 77 mortes, um coronel que defende a PM na gestão da Prefeitura e duas vítimas da violência urbana. Paulo Adriano Telhada (PSDB), Álvaro Camilo (PSD), Conte Lopes (PTB), Ari Friedebach (PPS) e Masataka Ota (PSB) estreiam na Câmara Municipal com a tarefa de tratar de um tema que, na teoria, só pode ser decidido por Estado ou União.
Quinto vereador mais votado de São Paulo, coronel Telhada foi eleito com o lema "bandido bom é bandido morto". Ele afirma que vai tentar criar a operação-delegada (bico oficial da PM pago pela Prefeitura) para a Guarda Civil Metropolitana (GCM). Ao longo de 30 anos de corporação, matou 36 suspeitos em supostos confrontos com marginais. Ele garante que todos os mortos "eram bandidos".
O ex-deputado Conte Lopes, tenente do jovem Telhada em início de carreira na Rota, também vai para o Legislativo com a missão de "fortalecer a GCM". Ele credita sua eleição à sensação de insegurança da sociedade paulistana. E promete agir nessa área. "A população clama por segurança. Vou colocar guardas nas portas das escolas para combater o tráfico de drogas", diz.
Com 41 mortes nas costas entre as décadas de 1970 e 1980, quando esteve à frente da Rota, Lopes afirma ter agido "legalmente" em todas as ações. "O problema é que você, na função de comando, vai à frente (para ajudar os demais)", conta o ex-capitão, que afirmou não ter sido oficial "do tipo que só fica passeando de viatura o dia inteiro".
Ex-comandante da PM durante o governo de José Serra entre 2006 e 2010, o coronel Álvaro Camilo tem o mesmo discurso em defesa da GCM. Diz também que vai defender mais contratações de policiais militares para a operação delegada da Prefeitura e a manutenção de coronéis da reserva no comando das subprefeituras.
Auxílio. Além dos três ex-PMs, outros dois debutantes na Câmara prometem ações de combate à violência e de apoio às vítimas. Pai do garoto Ives Ota, assassinado em agosto de 1997, o comerciante Masataka Ota é coordenador do Movimento Paz e Justiça Ives Ota, que presta auxílio psicológico às vítimas de violência. Ota quer ampliar a rede de auxílio para pessoas que ficaram abaladas após episódios de violência na Secretaria Municipal de Saúde.
Presidente do projeto "Viva em Segurança", Friedebach teve a filha Liana e seu namorado assassinados em 2003. Um dos acusados pelo crime era um menor de idade, conhecido como Champinha. Desde então o hoje vereador tem se dedicado a defender o aumento de pena para menores infratores envolvidos em crimes hediondos. No Legislativo, pretende desenvolver "ações locais possam auxiliar no combate a violência", mas ainda não tem nenhuma proposta específica na área.
O coordenador do Observatório de Segurança Pública da Unesp, Luís Antonio Francisco de Souza, atribui a eleição de policiais como uma "policialização da política" que se fortalece não só na cidade de São Paulo. "As pessoas tendem a colocar a segurança pública como um dos progblemas centrais das suas vidas. E associam a ideia da segurança, não no sentido democrático, a determinadas personalidades que acabam tendo bons desempenhos nos processos eleitorais", diz.
A eleição de personalidades como Telhada e Conte Lopes, com grande número de mortes no currículo, também mostra para ele uma tendência preocupante. "Você vê a população estimulando um tipo de postura diante da segurança pública que não é a mais acertada para o estado de direito", analisa.
Para ele, esse tipo de escolha também mostra uma tendência de municipalização da Segurança Pública, hoje gerida principalmente pelos governos estaduais. "No âmbito municipal, tem vereadores, administradores, assessores de prefeitos policiais, o que revela uma maior pressão para obter recursos e ações policiais municipais", afirma.
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- Matheus
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Re: Operações Policiais e Militares
O tale estado de direito da forma que está é que não é mais adequado...
- wagnerm25
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Re: Operações Policiais e Militares
Seria interessante o jornal informar quantas mortes, assaltos, sequestros e afins tem os 77 bandidos que foram eliminados pelos policiais eleitos.
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Re: Operações Policiais e Militares
O Marcola chefao do pcc esta a anos em pres. bernardes ( presidio que servio de padrao para os federais ), sabe como ele ainda manda no pcc?? por advogados isso mesmo muito de seus advogados e parentes servem de papagaio dele.wagnerm25 escreveu:Vem cá, não dá para pegar os cabeças do PCC que estão presos e mandá-los para o isolamento nos presídios federais? Se é que já não estão?
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- Viktor Reznov
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Re: Operações Policiais e Militares
É outra necessidade de mudança: acabar com o privilégio advogado cliente pra pessoas condenadas em primeira instância por crimes relacionados ao tráfico de drogas/armas/pessoas e formação de quadrilha. Nunca vi uma profissão pra dar tanto bandido quanto o tal do advogado.Lirolfuti escreveu:O Marcola chefao do pcc esta a anos em pres. bernardes ( presidio que servio de padrao para os federais ), sabe como ele ainda manda no pcc?? por advogados isso mesmo muito de seus advogados e parentes servem de papagaio dele.wagnerm25 escreveu:Vem cá, não dá para pegar os cabeças do PCC que estão presos e mandá-los para o isolamento nos presídios federais? Se é que já não estão?
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I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: Operações Policiais e Militares
Amigo Cross isso ja foi aventado mais os bandidos de toga ( by: eleonora calmon ) nao aceitarao que as conversas cliente advogado sejao gravadas, sao esses mesmos que reclamao quando o governo gasta 2 milhoes em cada transferencia do beira-mar mais tbm sao contra videos conferencias. vai entenderCross escreveu:É outra necessidade de mudança: acabar com o privilégio advogado cliente pra pessoas condenadas em primeira instância por crimes relacionados ao tráfico de drogas/armas/pessoas e formação de quadrilha. Nunca vi uma profissão pra dar tanto bandido quanto o tal do advogado.Lirolfuti escreveu: O Marcola chefao do pcc esta a anos em pres. bernardes ( presidio que servio de padrao para os federais ), sabe como ele ainda manda no pcc?? por advogados isso mesmo muito de seus advogados e parentes servem de papagaio dele.
- Túlio
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Re: Operações Policiais e Militares
henriquejr escreveu:Túlio, você poderia explicar os motivos dessas diferenças que você tem em relação a BM? Pergunto isso porque realmente fiquei curioso em saber!Túlio escreveu:Eu tenho montes de diferenças para com a BM mas a respeito. E reitero: falta INVESTIR (não GASTAR) com treinamento e assistência psicológica.
Mas à mídia isso não importa, vão escassear as notícias de "PM fez isso ou aquilo, que feio"...
Em linhas gerais seu sistema é muito diferente do nosso: a abordagem ao Cidadão, por exemplo, e principalmente pelos mais novos (incluindo oficiais), é em linhas gerais bem grosseira, arrogante mesmo; aquela viagem de "paisano é paisano, militar é militar", dividindo a Sociedade em dois, sendo o "paisano" um ser inferior; a rivalidade conosco, APs, porque perderam a chance de tomar conta dos EPs (a PMO era deles e retomamos) e isso rendia muitas diárias corridas; a impunibilidade em fugas (tem cada história...) de presos; o treinamento e visão militar, a meu ver desnecessária para quem é Polícia; e por aí vai, cupincha, a Bala Maré tem muita kôza buena mas também - e institucionalmente - muita de que discordo. Mas sou apenas um "paisano"...
PS.: ao colega que perguntou sobre os meus 50 disparos mensais, eles saem - sempre saíram - do meu bolso, o recuo e a balística a curta distância do .38 comum (CHOG 158 grains) são muito semelhantes às da munição que uso na rua (.38 +P+ 125 grains), dá para treinar sem passar fome...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Operações Policiais e Militares
AP, EP, PMO, Bala Maré?????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????
Fantastica este tipo de discussão.
Se você escrevessem em chines talves desse para entender.
A não ser que nós não devemos tomar conhecimento do assunto!!!
Bacchi
Fantastica este tipo de discussão.
Se você escrevessem em chines talves desse para entender.
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Re: Operações Policiais e Militares
AP - Agente Penitenciário
EP - Estabelecimento Prisional (cadeia)
PMO - Penitenciária Modulada de Osório
Bala Maré - nomes das letras B e M no fonético antigo (hoje usam o Internacional, a meu ver uma INVOLUÇÃO, tentes pronunciar a letra X - x-ray - para um cara que não entende inglês, no fonético antigo era Xará e funcionava legal), formando BM - Brigada Militar, o nome da PM Gaúcha...
EP - Estabelecimento Prisional (cadeia)
PMO - Penitenciária Modulada de Osório
Bala Maré - nomes das letras B e M no fonético antigo (hoje usam o Internacional, a meu ver uma INVOLUÇÃO, tentes pronunciar a letra X - x-ray - para um cara que não entende inglês, no fonético antigo era Xará e funcionava legal), formando BM - Brigada Militar, o nome da PM Gaúcha...
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Re: Operações Policiais e Militares
Aliás, para matar as saudades:
Afir
Bala
Cruz
Dado
Elmo
Face
Gata
Hora
Inte (não é "inté")
Jóia
Kilo
Luau
Maré
Nega (não é "nêga")
Onda
Prepe
Quer
Rato
Solo
Tupi
Urso
Vago
W - vevê
Xará
Yole
Zaga
PS.: posso ter errado alguma, fiquei encabritado com o gênero nas letras G e R, por exemplo...
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PS.: posso ter errado alguma, fiquei encabritado com o gênero nas letras G e R, por exemplo...
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- henriquejr
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Re: Operações Policiais e Militares
Isso tudo só mostra que a sociedade não aguenta mais a situação! As leis atuais já não atendem mais as demandas da sociedade. A sensação de impunidade é cada vez maior e a revolta do cidadãos de bem aumenta a cada dia! Quando não se tem leis fortes e efetivas, os justiceiros ganham espaço!felipexion escreveu:Se eu morasse em São Paulo, com toda certeza votaria no Telhada.
Ex-policiais da Rota eleitos em SP somam 77 mortes
Coronel Telhada, o quinto vereador mais votado de São Paulo, foi eleito com o lema 'bandido bom é bandido morto'
SÃO PAULO - A bancada de vereadores eleita com a bandeira da segurança pública tem dois ex-comandantes da Rota que somam 77 mortes, um coronel que defende a PM na gestão da Prefeitura e duas vítimas da violência urbana. Paulo Adriano Telhada (PSDB), Álvaro Camilo (PSD), Conte Lopes (PTB), Ari Friedebach (PPS) e Masataka Ota (PSB) estreiam na Câmara Municipal com a tarefa de tratar de um tema que, na teoria, só pode ser decidido por Estado ou União.
Quinto vereador mais votado de São Paulo, coronel Telhada foi eleito com o lema "bandido bom é bandido morto". Ele afirma que vai tentar criar a operação-delegada (bico oficial da PM pago pela Prefeitura) para a Guarda Civil Metropolitana (GCM). Ao longo de 30 anos de corporação, matou 36 suspeitos em supostos confrontos com marginais. Ele garante que todos os mortos "eram bandidos".
O ex-deputado Conte Lopes, tenente do jovem Telhada em início de carreira na Rota, também vai para o Legislativo com a missão de "fortalecer a GCM". Ele credita sua eleição à sensação de insegurança da sociedade paulistana. E promete agir nessa área. "A população clama por segurança. Vou colocar guardas nas portas das escolas para combater o tráfico de drogas", diz.
Com 41 mortes nas costas entre as décadas de 1970 e 1980, quando esteve à frente da Rota, Lopes afirma ter agido "legalmente" em todas as ações. "O problema é que você, na função de comando, vai à frente (para ajudar os demais)", conta o ex-capitão, que afirmou não ter sido oficial "do tipo que só fica passeando de viatura o dia inteiro".
Ex-comandante da PM durante o governo de José Serra entre 2006 e 2010, o coronel Álvaro Camilo tem o mesmo discurso em defesa da GCM. Diz também que vai defender mais contratações de policiais militares para a operação delegada da Prefeitura e a manutenção de coronéis da reserva no comando das subprefeituras.
Auxílio. Além dos três ex-PMs, outros dois debutantes na Câmara prometem ações de combate à violência e de apoio às vítimas. Pai do garoto Ives Ota, assassinado em agosto de 1997, o comerciante Masataka Ota é coordenador do Movimento Paz e Justiça Ives Ota, que presta auxílio psicológico às vítimas de violência. Ota quer ampliar a rede de auxílio para pessoas que ficaram abaladas após episódios de violência na Secretaria Municipal de Saúde.
Presidente do projeto "Viva em Segurança", Friedebach teve a filha Liana e seu namorado assassinados em 2003. Um dos acusados pelo crime era um menor de idade, conhecido como Champinha. Desde então o hoje vereador tem se dedicado a defender o aumento de pena para menores infratores envolvidos em crimes hediondos. No Legislativo, pretende desenvolver "ações locais possam auxiliar no combate a violência", mas ainda não tem nenhuma proposta específica na área.
O coordenador do Observatório de Segurança Pública da Unesp, Luís Antonio Francisco de Souza, atribui a eleição de policiais como uma "policialização da política" que se fortalece não só na cidade de São Paulo. "As pessoas tendem a colocar a segurança pública como um dos progblemas centrais das suas vidas. E associam a ideia da segurança, não no sentido democrático, a determinadas personalidades que acabam tendo bons desempenhos nos processos eleitorais", diz.
A eleição de personalidades como Telhada e Conte Lopes, com grande número de mortes no currículo, também mostra para ele uma tendência preocupante. "Você vê a população estimulando um tipo de postura diante da segurança pública que não é a mais acertada para o estado de direito", analisa.
Para ele, esse tipo de escolha também mostra uma tendência de municipalização da Segurança Pública, hoje gerida principalmente pelos governos estaduais. "No âmbito municipal, tem vereadores, administradores, assessores de prefeitos policiais, o que revela uma maior pressão para obter recursos e ações policiais municipais", afirma.
http://www.estadao.com.br/noticias/cida ... 2652,0.htm
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Re: Operações Policiais e Militares
Infelizmente, a depender destes entendedores, a tendência é que toda a raiva se perderá em vazio e servirá para se auto-alimentar na medida em que o problema não será resolvido, gerando mais ressentimento entre as vítimas que não tem culpa.
Este vereador realizou um sonho, que só foi possível graças ao medo e a confusão generalizada, propagados por meios de comunicação que reforçam uma visão rasa e fútil sobre este grave problema.
Ex-policiais com 77 mortes, e vem mais por aí. Não terão passado de uma catexia coletiva. Ainda vamos bater cabeça por muito tempo até aprender que certas coisas não se resolvem nas coxas, que não existe solução a toque de caixa, a não ser que seja para enganar ou chamar atenção.
abraços]
Este vereador realizou um sonho, que só foi possível graças ao medo e a confusão generalizada, propagados por meios de comunicação que reforçam uma visão rasa e fútil sobre este grave problema.
Ex-policiais com 77 mortes, e vem mais por aí. Não terão passado de uma catexia coletiva. Ainda vamos bater cabeça por muito tempo até aprender que certas coisas não se resolvem nas coxas, que não existe solução a toque de caixa, a não ser que seja para enganar ou chamar atenção.
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