Fórum Defesa Brasil

ãh?

deixa quieto, vai, melhor não contrariar...

Enquanto isso:

http://www.thefirearmblog.com/blog/2013 ... opt-hk416/

cabeça de martelo escreveu:Enquanto isso:

http://www.thefirearmblog.com/blog/2013 ... opt-hk416/

Legal. Já tinha visto umas fotos, mas essas com o laser DBAL-A2 ainda não...

Na minha opinião, esse seria não o fuzil do EB, mas sim de todas as forças armadas brasileiras e se possível as polícias também. A família toda. HK416 cano 16 pol como fz pdr para as forças armadas, cano de 14,5 e 10 pol para as operações especiais e polícias e M27 IAR no lugar do FAP. HK417 para as operações especiais e atiradores de elite. Sem contar o lança-granadas AG-C que é infinitas vezes superior a aquela baseado no M203 que está sendo projetado para o IA2... enfim, é uma família completa com infinitas qualidades, não dá nem pra comparar.

Há soluções mais em conta, qualquer coisa com "HK" custa os olhos da cara.

Eu sei. Mas eu fabricaria na IMBEL, tal como fez a Espanha e seus G36 fabricados na FACOR. É difícil, mas não impossível.

Na verdade até seria relativamente fácil, mas se não é essa a vontade do EB e da Imbel...

E por um acaso o MD tem dinheiro para construir uma fábrica nova, contratar profissionais na área e sumir com os museus de dentro da IMBEL? Duvido...

Construir uma fábrica nova? Para quê se já têm a da Imbel? Comprar maquinaria nova talvez fosse preciso, contractar mais pessoal (engenheiros) talvez, mas de resto seria "business like usual"...

A Imbel, com menos investimento do que o Chavez fez na Venezuela para fabricar o AK, pode produzir qualquer arma do mundo. É só ter o projeto e os engenheiros para ensinarem os nossos. Os investimentos mais necessários seriam nas áreas de produção em alumínio e polímeros. O inexplicável do processo todo é a necessidade de criarmos uma arma exclusiva. Não teve nem paternidade. O AGLC por exemplo, é o nome do oficial que ´´desenvolveu`` a arma. O tulio a alguns posts atrás descascou a coisa toda, estamos inventando e testando coisas que não deveríamos perder tempo nem dinheiro com isso. Essas explicações sobre as armas novas podem iludir oficiais generais que não entendem ou não se interessam pelo tema, mas aqui por exemplo, frequentam pessoas que lêem e se interessam muito por isso.

alguns museus no EB tem de comer bem, não???

Alitson escreveu:E por um acaso o MD tem dinheiro para construir uma fábrica nova, contratar profissionais na área e sumir com os museus de dentro da IMBEL? Duvido...

É mais fácil do que comprar a preço de ouro da Alemanha para equipar um exército todo, coisa que jamais vai ocorrer. Seria insanidade fazer isso, largar a Imbel. É que nem eu disse antes, antes do FAL a coisa mais moderna que a Imbel produzia era um cano de aço com madeira em volta, popularmente conhecido por fuzil Mauser. Milagrosamente, nos anos 60, aprenderam com a ajuda dos belgas a fazer um bom fuzil, moderno a época, e dotar todas as forças armadas. Hoje eu proponho que se faça a mesma coisa: pegue um fuzil moderno e o fabrique aqui. O HK416 é um desenvolvimento direto do M-4, parente dos AR-15, que nasceu antes do início da produção do FAL no Brasil. Não tem nenhum milagre tecnológico, a fabricação não é tão absurda, é coisa dos anos 60. O G36 por exemplo é mais moderno que o HK416, apesar de ser uns dez anos mais velho, devido ao uso muito maior de polímeros etc. Nos anos 60 o Brasil era um paíseco de merda, rural, e conseguiu mudar do Mauser para o FAL. Hoje eu proponho mudar do FAL para o HK. O primeiro foi absurdas vezes mais complicado de realizar do que seria essa transição que proponho. E olha que hoje chamam o Brasil de país emergente! É bem isso o que o Rodrigo fala.

No entanto se de repente houvesse uma guerra e eu pudesse escolher entre as duas, era HK416 na hora! Mais avançado?! Porque?

Bolovo escreveu:É mais fácil do que comprar a preço de ouro da Alemanha para equipar um exército todo, coisa que jamais vai ocorrer. Seria insanidade fazer isso, largar a Imbel. É que nem eu disse antes, antes do FAL a coisa mais moderna que a Imbel produzia era um cano de aço com madeira em volta, popularmente conhecido por fuzil Mauser. Milagrosamente, nos anos 60, aprenderam com a ajuda dos belgas a fazer um bom fuzil, moderno a época, e dotar todas as forças armadas. Hoje eu proponho que se faça a mesma coisa: pegue um fuzil moderno e o fabrique aqui. O HK416 é um desenvolvimento direto do M-4, parente dos AR-15, que nasceu antes do início da produção do FAL no Brasil. Não tem nenhum milagre tecnológico, a fabricação não é tão absurda, é coisa dos anos 60. O G36 por exemplo é mais moderno que o HK416, apesar de ser uns dez anos mais velho, devido ao uso muito maior de polímeros etc. Nos anos 60 o Brasil era um paíseco de merda, rural, e conseguiu mudar do Mauser para o FAL. Hoje eu proponho mudar do FAL para o HK. O primeiro foi absurdas vezes mais complicado de realizar do que seria essa transição que proponho. E olha que hoje chamam o Brasil de país emergente! É bem isso o que o Rodrigo fala.

Na minha humilde opinião é exatamente este tipo de raciocínio, o de simplesmente trazer para cá a produção do que já existe lá fora, por melhor que seja, que mantém o Brasil como um paiseco de merda até hoje, estamos mais para "afundando" do que para "emergindo" .

Alguém já parou para pensar que se esta fosse mesmo a melhor solução não haveriam tantos modelos de armas diferentes, praticamente um para cada país desenvolvido que as fabrica? É óbvio que as inovações radicais são poucas, a maioria simplesmente combina da forma que acha melhor características de outos projetos anteriores já existentes, mas é assim mesmo que a engenharia funciona. Empresas como a Imbel só tem serventia para o país se forem focos de desenvolvimento, se é só para produzir o que já existe e dar bons empregos a oficiais reformados então que se compre de prateleira lá fora e se feche a empresa de uma vez (aliás foi a proteção “patológica” a uma Imbel parada no tempo que impediu por exemplo que esta arma que está na sua assinatura viesse a ser produzida e exportada em grandes quantidades, porque clientes para ela existiam e não eram poucos).

Mas tendo um modelo próprio, que possa chamar de seu, e sabendo como projetá-lo e modificá-lo o país/empresa pode fazer o que quiser com ele, criar as versões que quiser e oferecê-lo no mercado mundial para quem quisermos, ganhando assim tanto a escala de produção e vendas necessárias para permitir manter os investimentos em atualização tecnológica (e parar de se atualizar apenas uma vez a cada 40 ou 50 anos) quanto a exposição à concorrência, que dá o incentivo e a experiência necessárias ao desenvolvimento de melhorias constantes. E de quebra recebe-se o respeito mundial que se tem por países que são auto-suficientes em qualquer ramo da engenharia, e principalmente nos ramos de aplicação militar.

Não temos capacidade de desenvolver muita coisa em termos de armamentos mais sofisticados, e a cada dia perdemos mais e mais capacidade neste e em vários outros setores. Mas pelo menos no setor de armas leves ainda temos sim, então hora bolas, vamos pensar como gente grande e fazê-lo, e parar de ficar sonhando com a produção local de modelos estrangeiros apenas porque tem um ou outro detalhe que se gosta ou porque são mais bonitinhos! Ou o nosso grande sonho para quando crescermos é sermos uma Venezuela da vida?


Leandro G. Card

cabeça de martelo escreveu:No entanto se de repente houvesse uma guerra e eu pudesse escolher entre as duas, era HK416 na hora! Mais avançado?! Porque?

Eu não disse que é melhor. Acho que as duas são a mesma coisa, mas a HK416 está mais na moda porque é mais "M4-like", que virou símbolo de fuzil de assalto para operações especiais. Eu já vi até foto dos grupos Alpha e Vympel da FSB russa (a atual KGB) com M4, imagina então o que passa na cabeça desses "soldados de internet". Eu falo que o G36 é mais "avançado" pelo fato dele ser um fuzil novo, desenhado do zero, durante os anos 90, incorporando intenso uso de polímeros. O HK416 é um membro recente da família AR-15, baseada no AR-10 dos anos 50, aquele mesmo que os paras portugueses usaram durante a guerra colonial na África. Ambos fuzis alemães são ótimos, escolheria o HK416 pq ele está mais "atual" e tem uma família completa, inclusive com dois calibres. É isso.

Para quem tem CR, é atirador associado, tem a oportunidade de usar armas de verdade, não de internet e faz teste em alvos de 15-25-50-100 metros e quando se faz a avaliação de enquadramento é que se vê a porcaria de equipamentos que temos...