Carlos Lima escreveu:Que isso amigo

A minha conta é que é enrolada mesmo!!
Vamos lá.
Em primeiro lugar, calcular por comprimento/largura como você citou não é a maneira mais fácil. Então. Esquece isso!
Na situação atual do Sampa o seu deslocamento é de aproximadamente 36.000 Toneladas.
Isso significa que em teoria ele leva 1 aeronave por 1.000 toneladas + 10% = Ou seja nesse caso ele levaria no máximo algo em torno de 40 aeronaves.
Dentro do Hangar ele levaria metade do seu deslocamento total 36.000 Ton/2 = 18.000Ton + 10% . Ou seja ele poderia levar até mais ou menos 20 aeronaves dentro do Hangar.
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Como normalmente as marinhas gostam da possibilidade de poder hangarar todas as suas aeronaves em caso de necessidade, em uma situação normal (não de Guerra) o Sampa levaria um Grupo Aéreo de aproximadamente 20 aeronaves.
Isso podendo variar conforme a missão.
Enfim... espero que esteja mais claro
E no mais... esqueça "comprimento x largura" do hangar. A brincadeira aí é ... o que não couber nos elevadores (tanto pelo peso quanto pelo tamanho), normalmente não faz parte do GA e não tem lugar no PA... em teoria
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!
[]s
CB_Lima
obrigado Lima pela paciência e explicação. Se entendi corretamente, então, no caso de a MB quisesse, hipoteticamente, adotar um GAE de caça a 36 unidades, teríamos a necessidade minimamente, de uma Nae A-13 na casa das 40 mil toneladas. Levando-se em conta um adicional de 8 helos ASW/ASupW, 2 helos para EG e "Pedro", mais 4 AEW e 2 COD's, vamos a um Nae 57 mil toneladas. O que corrobora, pelo menos em tese para mim, o fato de a MB decidir por um Nae com uma capacidade próxima desta tonelagem.
Neste sentido, como aparentemente tivemos uma opção por um GAE de caças a 24 undes cada, podemos então prever que haja, em vista das necessidades e oportunidades, a condição de nosso futuro Nae poder operar, quando e se necessário, um GAE de caças bem maior do que o previsto e divulgado publicamente. A observar, que sob este último aspecto da composição da caça embarcada, teríamos um requerimento para um Nae com cerca de 44 mil toneladas. E até onde se sabe, os requisitos da MB são para uma belonave na casa das 50/55 mil toneladas.
Como a oferta do projeto francês do PA2 é o que mais se aproxima, em tese, daqueles requisitos exigidos, podemos supor então que tenhamos uma boa perspectiva de a MB, encaixar o mesmo naquele primeiro exemplo acima que citei, de forma a poder dar aos novos Nae brasileiros, uma capacidade, e mais importante, a flexibilidade necessária a melhor composição de seus GAE's, de acordo com as exigências do TO naval sul-americano.
E insisto, neste sentido, a minha preocupação com o fato de que, se vamos dispor tão somente de apenas dois Nae's, que os mesmos sejam capazes de realizar "mais do que a encomenda", quando e onde necessário for, à vista da própria experiência e exemplo britânico nas Malvinas com seus Nae's leves, que tiveram que "pagar o pão que o diabo amaçou" por não poderem responder à altura as necessidades britânicas de apoio aeronaval no TO de emprego, limitados que eram em suas qualidades físicas e portanto, também, operacionais, e limitando assim o próprio envolvimento britânico naquele conflito.
Ou seja, se é para termos um Nae novo, que o mesmo seja grande o suficiente para embarcar o que preciso for, e pequeno só o necessário para caber na carteira da MB.
abs.
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