
A questão a que me refiro diz respeito a composição métrica do hangar, no sentido de saber "quantos metros ele deveria ter(Cmp x Lrg)" para receber os números citados que apontei.
Mesmo assim, obrigado pelas explicações.
abs.
Moderador: Conselho de Moderação
A resposta tem a ver com a tonelagem como nos apontamosFCarvalho escreveu:Agradeço ao amigos, e já me desculpo adiantadamente, visto que, novamente, não me expressei da melhor forma.![]()
A questão a que me refiro diz respeito a composição métrica do hangar, no sentido de saber "quantos metros ele deveria ter(Cmp x Lrg)" para receber os números citados que apontei.
Mesmo assim, obrigado pelas explicações.
abs.
Tem que saber se o C1 COD/REVO virá.Andre Correa escreveu:Eu já acredito que o A-12 operará normalmente com 6/8 A-4/ 2/3 C-1 / 2/4 SHawk / 2/4 Esquilo / 2/4 EC-725 / 2/3 AEW.
Ou seja, no mínimo serão 16, no máximo 26, e em media 20 aeronaves.
No caso dos A-4, foi dito que 6 ficariam no A-12, mas acredito que eventualmente terão 2 bi-postos para treinamento, etc, já os SeaHawks, acredito que o número ideal seria 4 unidades, para ajudar todo o GT, já os Esquilos, poderiam estar em até 4 unidades, para fazer serviços gerais, levar materiais entre os navios, etc, já os EC-725, em tese, serão os cavalos de trabalho, enquanto que os C-1 serão activos mais perto da costa, e os AEW serão os olhares distantes de todo o GT.
Ou seja, temos 26 aeronaves, ainda com um espaço para mais 4, caso decidam subir todos AF-1M (A-4), completando 30 aeronaves, para uma belonave de 32 mil toneladas full.
Meu caro amigo Lima, eu, como não poucas pessoas dadas às ciências humanas, sou um imbecil e obtuso ignorante em termos da matemática. E tenho sérias dificuldades para percebê-la e mais ainda utilizá-la quando ela me ultrapassa a necessidade das quatro operações básicas.Carlos Lima escreveu:A resposta tem a ver com a tonelagem como nos apontamosFCarvalho escreveu:Agradeço ao amigos, e já me desculpo adiantadamente, visto que, novamente, não me expressei da melhor forma.![]()
A questão a que me refiro diz respeito a composição métrica do hangar, no sentido de saber "quantos metros ele deveria ter(Cmp x Lrg)" para receber os números citados que apontei.
Mesmo assim, obrigado pelas explicações.
abs.
Tem uma continha q coloquei no meu post.
[]s
CB
Que isso amigoFCarvalho escreveu:Meu caro amigo Lima, eu, como não poucas pessoas dadas às ciências humanas, sou um imbecil e obtuso ignorante em termos da matemática. E tenho sérias dificuldades para percebê-la e mais ainda utilizá-la quando ela me ultrapassa a necessidade das quatro operações básicas.Carlos Lima escreveu: A resposta tem a ver com a tonelagem como nos apontamos
Tem uma continha q coloquei no meu post.
[]s
CB![]()
Desta forma, sem querer abusar de sua paciência, mas já o fazendo, poderias por gentileza, se não for pedir muito, ilustrar para mim, a fim de que possa compreender melhor a sua resposta, a partir dos dados que exemplifiquei, a sua "continha"?
desde já agradecido.
abs
obrigado Lima pela paciência e explicação. Se entendi corretamente, então, no caso de a MB quisesse, hipoteticamente, adotar um GAE de caça a 36 unidades, teríamos a necessidade minimamente, de uma Nae A-13 na casa das 40 mil toneladas. Levando-se em conta um adicional de 8 helos ASW/ASupW, 2 helos para EG e "Pedro", mais 4 AEW e 2 COD's, vamos a um Nae 57 mil toneladas. O que corrobora, pelo menos em tese para mim, o fato de a MB decidir por um Nae com uma capacidade próxima desta tonelagem.Carlos Lima escreveu:Que isso amigo
A minha conta é que é enrolada mesmo!!![]()
Vamos lá.
Em primeiro lugar, calcular por comprimento/largura como você citou não é a maneira mais fácil. Então. Esquece isso!![]()
Na situação atual do Sampa o seu deslocamento é de aproximadamente 36.000 Toneladas.
Isso significa que em teoria ele leva 1 aeronave por 1.000 toneladas + 10% = Ou seja nesse caso ele levaria no máximo algo em torno de 40 aeronaves.
Dentro do Hangar ele levaria metade do seu deslocamento total 36.000 Ton/2 = 18.000Ton + 10% . Ou seja ele poderia levar até mais ou menos 20 aeronaves dentro do Hangar.
----------------------------------------------------------
Como normalmente as marinhas gostam da possibilidade de poder hangarar todas as suas aeronaves em caso de necessidade, em uma situação normal (não de Guerra) o Sampa levaria um Grupo Aéreo de aproximadamente 20 aeronaves.
Isso podendo variar conforme a missão.
Enfim... espero que esteja mais claro![]()
E no mais... esqueça "comprimento x largura" do hangar. A brincadeira aí é ... o que não couber nos elevadores (tanto pelo peso quanto pelo tamanho), normalmente não faz parte do GA e não tem lugar no PA... em teoria!
[]s
CB_Lima
Exatamente amigoFCarvalho escreveu:obrigado Lima pela paciência e explicação. Se entendi corretamente, então, no caso de a MB quisesse, hipoteticamente, adotar um GAE de caça a 36 unidades, teríamos a necessidade minimamente, de uma Nae A-13 na casa das 40 mil toneladas. Levando-se em conta um adicional de 8 helos ASW/ASupW, 2 helos para EG e "Pedro", mais 4 AEW e 2 COD's, vamos a um Nae 57 mil toneladas. O que corrobora, pelo menos em tese para mim, o fato de a MB decidir por um Nae com uma capacidade próxima desta tonelagem.Carlos Lima escreveu:Que isso amigo
A minha conta é que é enrolada mesmo!!![]()
Vamos lá.
Em primeiro lugar, calcular por comprimento/largura como você citou não é a maneira mais fácil. Então. Esquece isso!![]()
Na situação atual do Sampa o seu deslocamento é de aproximadamente 36.000 Toneladas.
Isso significa que em teoria ele leva 1 aeronave por 1.000 toneladas + 10% = Ou seja nesse caso ele levaria no máximo algo em torno de 40 aeronaves.
Dentro do Hangar ele levaria metade do seu deslocamento total 36.000 Ton/2 = 18.000Ton + 10% . Ou seja ele poderia levar até mais ou menos 20 aeronaves dentro do Hangar.
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Como normalmente as marinhas gostam da possibilidade de poder hangarar todas as suas aeronaves em caso de necessidade, em uma situação normal (não de Guerra) o Sampa levaria um Grupo Aéreo de aproximadamente 20 aeronaves.
Isso podendo variar conforme a missão.
Enfim... espero que esteja mais claro![]()
E no mais... esqueça "comprimento x largura" do hangar. A brincadeira aí é ... o que não couber nos elevadores (tanto pelo peso quanto pelo tamanho), normalmente não faz parte do GA e não tem lugar no PA... em teoria!
[]s
CB_Lima
Neste sentido, como aparentemente tivemos uma opção por um GAE de caças a 24 undes cada, podemos então prever que haja, em vista das necessidades e oportunidades, a condição de nosso futuro Nae poder operar, quando e se necessário, um GAE de caças bem maior do que o previsto e divulgado publicamente. A observar, que sob este último aspecto da composição da caça embarcada, teríamos um requerimento para um Nae com cerca de 44 mil toneladas. E até onde se sabe, os requisitos da MB são para uma belonave na casa das 50/55 mil toneladas.
Como a oferta do projeto francês do PA2 é o que mais se aproxima, em tese, daqueles requisitos exigidos, podemos supor então que tenhamos uma boa perspectiva de a MB, encaixar o mesmo naquele primeiro exemplo acima que citei, de forma a poder dar aos novos Nae brasileiros, uma capacidade, e mais importante, a flexibilidade necessária a melhor composição de seus GAE's, de acordo com as exigências do TO naval sul-americano.
E insisto, neste sentido, a minha preocupação com o fato de que, se vamos dispor tão somente de apenas dois Nae's, que os mesmos sejam capazes de realizar "mais do que a encomenda", quando e onde necessário for, à vista da própria experiência e exemplo britânico nas Malvinas com seus Nae's leves, que tiveram que "pagar o pão que o diabo amaçou" por não poderem responder à altura as necessidades britânicas de apoio aeronaval no TO de emprego, limitados que eram em suas qualidades físicas e portanto, também, operacionais, e limitando assim o próprio envolvimento britânico naquele conflito.
Ou seja, se é para termos um Nae novo, que o mesmo seja grande o suficiente para embarcar o que preciso for, e pequeno só o necessário para caber na carteira da MB.
abs.
Vejamos que, no futuro, a MB quer 2 NAes, 48 caças modernos, ou seja, provavelmente criará entre 2 a 4 esquadrões, de 12 ou 24 aeronaves cada, das quais 2/3 provavelmente operará a tempo todo no NAe, ou seja, teremos em media 18 Aeronaves de Caça, 2/4 AEW por cada NAe, 2/4 COD/Revo, 8 helos ASW/ASupW (SeaHawk e EC-725), 2 helos para EG e "Pedro" (Esquilo ou substituto), ou seja, entre 34/36 aeronaves a tempo inteiro.FCarvalho escreveu:obrigado Lima pela paciência e explicação. Se entendi corretamente, então, no caso de a MB quisesse, hipoteticamente, adotar um GAE de caça a 36 unidades, teríamos a necessidade minimamente, de uma Nae A-13 na casa das 40 mil toneladas. Levando-se em conta um adicional de 8 helos ASW/ASupW, 2 helos para EG e "Pedro", mais 4 AEW e 2 COD's, vamos a um Nae 57 mil toneladas. O que corrobora, pelo menos em tese para mim, o fato de a MB decidir por um Nae com uma capacidade próxima desta tonelagem.Carlos Lima escreveu:Que isso amigo
A minha conta é que é enrolada mesmo!!![]()
Vamos lá.
Em primeiro lugar, calcular por comprimento/largura como você citou não é a maneira mais fácil. Então. Esquece isso!![]()
Na situação atual do Sampa o seu deslocamento é de aproximadamente 36.000 Toneladas.
Isso significa que em teoria ele leva 1 aeronave por 1.000 toneladas + 10% = Ou seja nesse caso ele levaria no máximo algo em torno de 40 aeronaves.
Dentro do Hangar ele levaria metade do seu deslocamento total 36.000 Ton/2 = 18.000Ton + 10% . Ou seja ele poderia levar até mais ou menos 20 aeronaves dentro do Hangar.
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Como normalmente as marinhas gostam da possibilidade de poder hangarar todas as suas aeronaves em caso de necessidade, em uma situação normal (não de Guerra) o Sampa levaria um Grupo Aéreo de aproximadamente 20 aeronaves.
Isso podendo variar conforme a missão.
Enfim... espero que esteja mais claro![]()
E no mais... esqueça "comprimento x largura" do hangar. A brincadeira aí é ... o que não couber nos elevadores (tanto pelo peso quanto pelo tamanho), normalmente não faz parte do GA e não tem lugar no PA... em teoria!
[]s
CB_Lima
Neste sentido, como aparentemente tivemos uma opção por um GAE de caças a 24 undes cada, podemos então prever que haja, em vista das necessidades e oportunidades, a condição de nosso futuro Nae poder operar, quando e se necessário, um GAE de caças bem maior do que o previsto e divulgado publicamente. A observar, que sob este último aspecto da composição da caça embarcada, teríamos um requerimento para um Nae com cerca de 44 mil toneladas. E até onde se sabe, os requisitos da MB são para uma belonave na casa das 50/55 mil toneladas.
Como a oferta do projeto francês do PA2 é o que mais se aproxima, em tese, daqueles requisitos exigidos, podemos supor então que tenhamos uma boa perspectiva de a MB, encaixar o mesmo naquele primeiro exemplo acima que citei, de forma a poder dar aos novos Nae brasileiros, uma capacidade, e mais importante, a flexibilidade necessária a melhor composição de seus GAE's, de acordo com as exigências do TO naval sul-americano.
E insisto, neste sentido, a minha preocupação com o fato de que, se vamos dispor tão somente de apenas dois Nae's, que os mesmos sejam capazes de realizar "mais do que a encomenda", quando e onde necessário for, à vista da própria experiência e exemplo britânico nas Malvinas com seus Nae's leves, que tiveram que "pagar o pão que o diabo amaçou" por não poderem responder à altura as necessidades britânicas de apoio aeronaval no TO de emprego, limitados que eram em suas qualidades físicas e portanto, também, operacionais, e limitando assim o próprio envolvimento britânico naquele conflito.
Ou seja, se é para termos um Nae novo, que o mesmo seja grande o suficiente para embarcar o que preciso for, e pequeno só o necessário para caber na carteira da MB.
abs.
Na minha humilde opinião, a versatilidade, será o enigma principal para a definição do que e como será o nosso futuro Nae. Como podemos esperar que a MB diligentemente venha a fazer a devida propaganda das muitas e múltiplas qualidades e possibilidades de se operar e dispor de um Nae, junto ao poder politico, a fim de garantir a sua justificação não só militar, mas, e também, principalmente, seu apelo civil(social), a fixação dos meios aéreos de possível emprego neste projeto, chego a pensar, será muito mais importante para a aprovação do mesmo, do que propriamente o navio em si mesmo.Carlos Lima escreveu:Exatamente amigo
E não tem problema... todos estamos aqui para aprender e trocar idéias é a melhor forma de fazermos isso!!![]()
Voltando a questão... sim, essa idéia de um PA em torno de 50/55k Ton meio que explica a teoria que coloquei no meu post.
É claro que toda a capacidade pode ser extrapolada, mas como em todo o navio o espaço é o limitador e ao colocarmos uma coisa, outra coisa deixa de caber ou será levada em menor quantidade.
E esse é um dos pontos que levaram a redução da diversidade de meios dos GAE de países como os EUA. Hoje em Dia com os seus GAE com basicamente SH, Growler (tomando o lugar dos EA-6), C-2 e S Hawk 'sobra' mais espaço nos PAs mais antigos, embora isso seja provisório até a chegada dos F-35 e no futuro os U-CAVs.
Na minha cabeça um PA tem que ser proporcional ao tamanho dos interesses geopolíticos de um país. E isso também está relacionado a Defesa do seu próprio território. Como a coisa não é tão polarizada como antigamente um PA tem que se tornar um instrumento muito mais flexível do que era anos atrás e tem que fazer parte do seu treinamento e previsão GAEs dos mais variados. E sem dúvida a MB pensa nisso a todo o tempo pelo que eu vi e ouvi na minha visita ao Sampa no ínicio do ano.
Existe no nosso caso o problema particular que é relacionado a geração de energia que quando resolvido trará a tona muitas coisas que estão sendo feitas no Sampa, e eu vi com esses dois olhos, que mostram o quanto mais importante do que 'carregador de aviões' o Sampa definitivamente é.
Para contradizer o que disse acima sobre "espaço", apesar de espaço ser sempre precioso em navios, por ser o maior meio de uma Marinha, o espaço em um PA pode (e é) aproveitado para muito mais "experimentos e atualizações" do que em navios de menor porte e pelo que vi a MB está fazendo um ótimo proveito disso.
Sem dúvida eu acho que no Brasil poderíamos ter pelo menos 1 PA de 55k Ton e honestamente 2 eu acho ideal. Resta agora convencer o poder político disso e mãos a obra.
[]s
CB_Lima
O que para uma força que nem sequer conseguiria, atualmente, manter no ar, os míseros 12 caças que se propõe recauchutar, e operar embarcados. já será mais do que muita coisa.Andre Correa escreveu:Vejamos que, no futuro, a MB quer 2 NAes, 48 caças modernos, ou seja, provavelmente criará entre 2 a 4 esquadrões, de 12 ou 24 aeronaves cada, das quais 2/3 provavelmente operará a tempo todo no NAe, ou seja, teremos em media 18 Aeronaves de Caça, 2/4 AEW por cada NAe, 2/4 COD/Revo, 8 helos ASW/ASupW (SeaHawk e EC-725), 2 helos para EG e "Pedro" (Esquilo ou substituto), ou seja, entre 34/36 aeronaves a tempo inteiro.