Fórum Defesa Brasil

Esta notícia tem pouco mais de um ano. Achei por acaso. Mas levando em consideração que a SAAB continua oferecendo a versão naval agora chamada Gripen M, pode vislumbrar que os suecos devem ter motivos críveis para continuar investindo na proposta.

Mesmo sem clientes SAAB segue refinando versão naval do Gripen

https://airway.uol.com.br/mesmo-sem-cli ... do-gripen/

Eu tenho cá para mim que cedo ou tarde, com ou sem um novo Nae a MB vai acabar investindo nesse projeto. E se não der para operar ele embarcado, vai de terra mesmo. E isso não é visto como problema por ninguém no VF-1.

abs

Problema resolvido para o VF-1. Afinal, por que não?



Uma vitória na Finlândia já resolve metade dos problemas de custos do avião.
Se vencer na Índia, para a força aérea e marinha, melhor ainda. Teremos cortes de custos expressivos para uma eventual versão M.
Mas se não, 48 Gripen E/F operando de duas bases em terra já está bom demais para quem até hoje não mau consegue manter um único esquadrão com caças dos anos 1950.

abs

Gripen M comparado ao C e ao E: os trens de pouso

http://www.gbnnews.com.br/2016/06/gripe ... m-MKXJ7nIU

FCarvalho escreveu: Seg Mar 16, 2020 12:19 pm


Mas se não, 48 Gripen E/F operando de duas bases em terra já está bom demais para quem até hoje não mau consegue manter um único esquadrão com caças dos anos 1950.

abs

Vamos tentar fazer ao menos o nosso dever de casa, e ver se a gente acerta dessa vez. Se não der certo, a gente espera 2050 e vê o que acontece.

abs

FCarvalho escreveu: Seg Mar 16, 2020 1:13 pm Vamos tentar fazer ao menos o nosso dever de casa, e ver se a gente acerta dessa vez. Se não der certo, a gente espera 2050 e vê o que acontece.

abs

Aviação naval é uma coisa, aviação militar outra e mais outra ainda é a força aérea. É assim no mundo inteiro há quase um século. E se lá fora pode, porque aqui não pode? Lembrando, antes de existir uma FAB da vida, havia a aviação militar(1919) e naval(1916).

Não acredito honestamente em Gripen E/F ou qualquer outra coisa diferente de Skyhawk no VF-1 antes de 2030. As prioridades estão postas, e a modernização da aviação naval não é uma delas. Então, podes ficar tranquilo que ainda vamos ver os caças da MD voando por aí muitos anos.

O máximo que pode acontecer de novidade nesse meio tempo é atrasar novamente a entrega dos C-2.

Quanto ao mais, se a ideia de apenas 3 bases aéreas com caças vingar na FAB, e com toda essa confusão na economia, talvez equipar a aviação naval com um lote de 48 caças não seja de todo má ideia daqui uns dez anos, caso fiquemos apenas nos 36 do primeiro lote da FAB, que por hora, não por acaso o último a ser entregue só chega em 2026.

Enfim, se a FAB acha que pode defender os 22 milhões de kms quadrados de espaço aéreo sob sua jurisdição supostamente com apenas uma centena de caças, por que a MB não pode fazer a mesma coisa com metade disso em "apenas" 14,5 milhões?

abs

Em matéria de Kaiser David Konrad e João Paulo Moralez na T&D 160 sobre o VF-1 é cito que o último A-4 ser modernizado deve ser entregue ainda este ano no segundo semestre, o que encerra o programa, com apenas 6 aeronaves - 4 AF-1B + 2 AF-1C biplace.

Na cita matéria também é estimado que um novo vetor seja escolhido/comprado por volta de 2025.

A se confirmar esta parte da matéria, é possível verificar duas possibilidades: aquisição ou leasing de Gripen C/D usados junto aos suécos, ou, menos provável, a aquisição de Gripen E/F.

Notar que este curto prazo para uma eventual substituição dos SkyHawk aparentemente se dá porque o caça em si mesmo não dispõe até agora de qualquer mísseis ar-ar modernos, e nem mesmo conta com armamento ar-superfície inteligente ou mísseis anti-navio. Apesar da modernização a MB não se prontificou a equipar totalmente o caça com tais materiais, contando o mesmo atualmente apenas com bombas burras e foguetes.

Em que pese a modernidade e capacidade dos equipamentos instalados, é visível que a MB não pretende investir muito mais nestes aviões. Parece que a solução, ou um indicativo de solução, é tentar a curto prazo substituir os modelos americanos pelos Gripen, o que ajudaria muito em termos de logística e gestão de custos.

Particularmente não acretido em Gripen E/F no VF-1 antes de 2030. Até porque a FAB vai estar tentando junto ao governo obter pelo menos mais um lote do caça para si. E não seria muito lógico competir com a força aérea neste sentido. Aliás, não faz qualquer sentido comprar caças novos para o VF-1 enquanto a FAB não tiver todos os seus esquadrões reequipados com o mesmo.

abs

Sinceramente, a MB precisa esquecer aviação de asa fixa. Eu focaria em Vant's e Helicópteros, ainda mais com o P-140.

É um sonho gigante meu ver alguns Ka-52K operando no Atlântico, com troca do canhão do 2A42 para o KCA (30 x 173 mm) e colocar um radar EL/M-2022ES. Poderia ser adaptado a lançar mísseis AM39 ou outro da sua classe. Fora que é um baita helicóptero de ataque, um dos melhores existentes, podendo apoiar os fuzileiros em desembarque anfíbio.

Penso que é improvável que a MB abra mão do VF-1. A alternativa no curto prazo mais viável é realmente o leasing de 12 Gripen C/D suecos, como foi feito por Hungria e Rep Checa. Não é uma solução ideal, mas pode sustentar a caça naval até que a FAB possa ter todos os seus Gripen E/F e aí sim, pensar em substituição.
Os custos destes caças seriam bem menores e a logística facilitada pela integração com a FAB.
Quanto a helos de ataque, presumo que a melhor opção é esperar e fazer isso junto com a Avex, que deve ter os seus apenas em 2031. Um programa conjunto entre ambas as forças nos dá maiores e melhores chances de negociar com eventuais fornecedores.

abs

Por que não?

Sei não, vcs esquecem do submarino nuclear, esse ainda vai sugar muita grana da MB quando definitivamente sair do papel.
Me entristece dizer que o SP muito provavelmente foi nosso último PA...

Novos Nae na MB, segundo ela mesma, só depois, diria muito depois, de 2035.
Se até lá não resolvermos o projeto do subnuc, melhor parar tudo e nos concentrarmos em ser uma boa guarda costeira.

abs