Fórum Defesa Brasil

Em minha opinião o motor à frente atrapalharia a linha de visada do FLIR, gerando calor que iria em direção a este sensor, atrapalhando ainda qualquer outro sensor que pudesse necessitar de uma visada frontal. Até o sistema de pilotagem em alguns modelos. Isso para este tipo de VANT. Um MALE como o Predator e possivelmente o Harpia da EMBRAER/ELBIT precisa ter a proa superior ampla e livre para abrigar uma antena de comunicações via satélite, que é o que dá aquela 'cara de Boeing 747' a todos os UAVs/UCAVs que conheço e usem essa forma de data-link.

Túlio escreveu:Em minha opinião o motor à frente atrapalharia a linha de visada do FLIR, gerando calor que iria em direção a este sensor, atrapalhando ainda qualquer outro sensor que pudesse necessitar de uma visada frontal. Até o sistema de pilotagem em alguns modelos. Isso para este tipo de VANT. Um MALE como o Predator e possivelmente o Harpia da EMBRAER/ELBIT precisa ter a proa superior ampla e livre para abrigar uma antena de comunicações via satélite, que é o que dá aquela 'cara de Boeing 747' a todos os UAVs/UCAVs que conheço e usem essa forma de data-link.

Pode ser que existam problemas de calor com relação ao FLIR, mas seria bastante fácil projetar um nariz "alto" como o do Spitfire e assim manter o ar aquecido longe da barriga da aeronave. E poderia talvez ser alguma coisa relacionada à turbulência da hélice também. Eu realmente gostaria de saber o motivo exato.

Já a posição de antenas de comunicação acho que na verdade não faz muita diferença, não precisariam estar na frente, mas com o motor atrás isso deve ajudar no equilíbrio da aeronave.


Leandro G. Card

Meus 2 cents,

Pelo que eu entendo o que acontece é que porque o motor é atrás da aeronave a visão do operador é bem ampla a todo o momento , não havendo interferência das hélices. Ao mesmo tempo é possível levar diferentes sensores em um único lugar o que facilita a manutenção.

Além disso se existir qualquer problema com os gases saindo do motor, eles não atrapalham a visão do operador que pode planar a aeronave mais facilmente.

[]s
CB_Lima

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Carlos Lima escreveu:Meus 2 cents,

Pelo que eu entendo o que acontece é que porque o motor é atrás da aeronave a visão do operador é bem ampla a todo o momento , não havendo interferência das hélices. Ao mesmo tempo é possível levar diferentes sensores em um único lugar o que facilita a manutenção.

Além disso se existir qualquer problema com os gases saindo do motor, eles não atrapalham a visão do operador que pode planar a aeronave mais facilmente.

[]s
CB_Lima

O que me intriga é justamente que o principal sensor, o FLIR, não está na frente e sim na barriga. Ele inclusive nem pode olhar diretamente à frente em nenhum dos dois modelos, porque a perna dianteira do trem de pouso está no caminho.

Se o motor fosse dianteiro seria possível usar um trem de pouso convencional ao invés de triciclo, o que embora dificulte um pouco as operações de pouso e decolagem garantiria um campo de visada bem mais livre para o FLIR no setor dianteiro. E as pernas do trem de pouso também poderiam ser mais curtas e mais leves, novamente melhorando o campo de visão, além de reduzir o peso e o arrasto aerodinâmico. Por isso deve haver algum motivo muito sério para que o motor seja colocado atrás, mesmo trazendo todas estas desvantagens.

Mas este motivo não me ocorre.


Leandro G. Card

Se olhares na primeira página do tópico Projeto Vant nas "Aéreas" verás um VANT como o que mencionas...

LeandroGCard escreveu:

Carlos Lima escreveu:Meus 2 cents,

Pelo que eu entendo o que acontece é que porque o motor é atrás da aeronave a visão do operador é bem ampla a todo o momento , não havendo interferência das hélices. Ao mesmo tempo é possível levar diferentes sensores em um único lugar o que facilita a manutenção.

Além disso se existir qualquer problema com os gases saindo do motor, eles não atrapalham a visão do operador que pode planar a aeronave mais facilmente.

[]s
CB_Lima

O que me intriga é justamente que o principal sensor, o FLIR, não está na frente e sim na barriga. Ele inclusive nem pode olhar diretamente à frente em nenhum dos dois modelos, porque a perna dianteira do trem de pouso está no caminho.

Se o motor fosse dianteiro seria possível usar um trem de pouso convencional ao invés de triciclo, o que embora dificulte um pouco as operações de pouso e decolagem garantiria um campo de visada bem mais livre para o FLIR no setor dianteiro. E as pernas do trem de pouso também poderiam ser mais curtas e mais leves, novamente melhorando o campo de visão, além de reduzir o peso e o arrasto aerodinâmico. Por isso deve haver algum motivo muito sério para que o motor seja colocado atrás, mesmo trazendo todas estas desvantagens.

Mas este motivo não me ocorre.

Leandro G. Card

Mas eu acho que ele não olha para frente porque justamente não é feito para isso. Normalmente o FLIR 'olha' para baixo e para o lado, mas sempre para baixo.

Para olhar para frente a aeronave utiliza a sua câmera localizada na frente da aeronave.

De um modo geral aeronaves ISR sempre tem o FLIR na barriga porque a função é olhar para baixo e não ter nada impedindo para que ela possa fazer o acompanhamento da melhor maneira possível.

Ah... ainda tem o peso do Flir também que no caso do UAV faz diferença.

[]s
CB_Lima

Post do Junker no fórum irmão:
Fontes do MD da Malásia indicam compra de mais 18 Astros II. Parabéns pra Avibras!

Citação:
Malaysia intends to purchase another 18 Brazilian MLRS Astros II
In the news topics are mentioned:

Countries
Brazil
Malaysia

The Army of Malaysia intends to buy, from Brazil, additional multiple launch rocket systems Astros II.

A total of 18 MLRS Astros II will be purchased, in addition to the rocket-artillery brigade, which is based in Sarawak (Sarawak) and currently has two artillery regiments with these systems.

The new regiment of Astros II will be placed in Sabah (Sabah).

A source said that the contract for the purchase will be signed between the Ministry of Defence of Malaysia and the provider in Kuala Lumpur at the Asian International Exhibition of arms and military equipment in April 2012.


http://vpk.name/news/65990_malaiziya_na ... os_ii.html

Marino escreveu:Post do Junker no fórum irmão:
Fontes do MD da Malásia indicam compra de mais 18 Astros II. Parabéns pra Avibras!

Citação:
Malaysia intends to purchase another 18 Brazilian MLRS Astros II
In the news topics are mentioned:

Countries
Brazil
Malaysia

The Army of Malaysia intends to buy, from Brazil, additional multiple launch rocket systems Astros II.

A total of 18 MLRS Astros II will be purchased, in addition to the rocket-artillery brigade, which is based in Sarawak (Sarawak) and currently has two artillery regiments with these systems.

The new regiment of Astros II will be placed in Sabah (Sabah).

A source said that the contract for the purchase will be signed between the Ministry of Defence of Malaysia and the provider in Kuala Lumpur at the Asian International Exhibition of arms and military equipment in April 2012.


http://vpk.name/news/65990_malaiziya_na ... os_ii.html

Parabéns para a Avibrás! Alguma nova do Astros 2020?

Os malaios gostaram mesmo do ASTROS!! Acho que ta na hora da AVIBRAS oferecer o ASTROS2020!

henriquejr escreveu:Os malaios gostaram mesmo do ASTROS!! Acho que ta na hora da AVIBRAS oferecer o ASTROS2020!

Eu é que gostaria de saber melhor o que de novidade trará este tal ASTROS-2020.

Sei que virão munições guiadas (já em desenvolvimento, financiadas pela Finep) e o tão falado míssil de cruzeiro lá pelo final da década, além do foguete SS-150, além de uma nova unidade de controle de tiro.

Acho que foi falado em algum momento que haveria fusão com defesa antiaérea.

Mas realmente gostaria de saber se continuarão a utilizar os mesmos veículos como base.



abraços]

Se eu não estou enganado, além das melhorias e novas funções citadas por você, a priori se estaria pensando em utilizar também uma versão 8x8 dos Tectran.

a ver.

abs.

FCarvalho escreveu:Se eu não estou enganado, além das melhorias e novas funções citadas por você, a priori se estaria pensando em utilizar também uma versão 8x8 dos Tectran.

a ver.

abs.

Sim. Mas sob chassis TATRA. O 8X8 é apenas uma possibilidade. O 6X6 já é uma realidade.

WalterGaudério escreveu:

FCarvalho escreveu:Se eu não estou enganado, além das melhorias e novas funções citadas por você, a priori se estaria pensando em utilizar também uma versão 8x8 dos Tectran.

a ver.

abs.

Sim. Mas sob chassis TATRA. O 8X8 é apenas uma possibilidade. O 6X6 já é uma realidade.

Com certeza Walter. Mas cá para mim, creio que por exemplo, as AD's do exercito, se não todas, mas algumas, ou parte de sua dotação, poderiam ser equipadas com a versão 8x8, pensando-se no aumento das capacidades da massa no apoio de fogo que poderia proporcionar.

Além disso, ainda sonho com uma versão destas, 8x8, como a base para um sistema AAe de longo alcance. Uma versão tupiniquim do S300/400. Mas, isto é só um sonho mirabolante meu. As 6x6, creio também poderiam fazer-se uso dos sistemas do BUK-M2, por exemplo. Não creio ser tal adaptação tão difícil, e ainda ganharíamos em termos de logística e manutenção. Sem contar que poderíamos dispor de meios que jamais pensamos em ter no EB, e quase tudo nacional, ou nacionalizado.

Não vou nem comentar as possibilidades de uso e adaptações tanto para a cavalaria quanto para a infantaria e mesmo undes das demais armas e serviços de apoio do EB/CFN, dos demais veículos da empresa, como os VBL e/ou AV-VB4, que estão aí já há alguns anos e até o presente momento, foram ou estão sendo solenemente ignorados ou subutilizados em suas potencialidades pelas ffaa's

Bem, mas isto são apenas devagações minhas. Nada com a realidade. Um dia quem sabe.

abs.

Pelo que sei a versão 8x8 é uma realidade caso o cliente o deseje. Parece que esta versão não obteve muito interesse por parte do EB, pelo fato de não poder ser aerotransportado pelos meios atuais (C-130). Não sei se poderá ser transportado pelo KC-390, vendo a foto do protótipo do lançador 8x8 do Astros, creio que não pois parece ser bem mais alto que o 6x6 e talvez não caiba no compartimento de cargas do KC-390

VTR Lançadora ASTROS II no compartimento de cargas do KC-390




ASTROS III