Fórum Defesa Brasil

Mais uma vez pensamos no ideal, longe do real. Em um país que opera o mesmo fuzil a 50 anos, vai susbstituí-lo pelo frankstein dele, imaginar que temos reservas e em bom estado é utopia. Não adiante nem ter arma se não tem munição, e pensar em combater inimigos do séc. 21 com mosquefal, é melhor ficar em casa.

rodrigo escreveu:Mais uma vez pensamos no ideal, longe do real. Em um país que opera o mesmo fuzil a 50 anos, vai susbstituí-lo pelo frankstein dele (...)

A cada dia que passa, mais curioso eu fico para saber a verdade sobre este IA2.

Afinal, será ele um bom fuzil ou será ele a "Versão Frankenstein do FAL"?

Quem sabe o mal que há no coração da IMBEL?

O Sombra sabe...

Até agora, a não ser que alguém aqui atirou com ele - podem me excluir desse grupo, por que não atirei -, mas vem mostrando ser um bom fuzil desde 2010 que no mínimo é bom.
Mesmo com os vídeos do primeiro protótipo, disparando sem problemas após ser molhado, submerso por mais de 2 minutos, disparando normalmente a -40°C.
Antes o recuo era um pouco incomodo, mas em vídeos atuais me surpreendeu muito a evolução. Fogo automático em calibre 7.62 x 51 mm totalmente praticável com 20+1 munições, o que pouco fuzis no mundo conseguem essa façanha, com um fuzil que a cadência de fogo supera 650 tiros minuto - salvo o engano, do IA2 7.62 é 700 tiros por minuto -, que tem que diminuir a cadência dos disparos para que o recuo fique mais controlado e o fogo automático fique praticável , como no vídeo apresentado pelo amigo Dalton. IA2 5.56 nem se fala, recuo mínimo mesmo.
Até a versão CQB do IA2 7.62 me surpreendeu no recuo.
Eu era um cético desse fuzil em 2009, mas vendo seu desempenho em vídeos eu gostei muito do resultado.
Talvez eu esteja redondamente enganado, mas pelo que vejo, estou gostando.
Um abraço a todos.

aqui sempre se fala mal do FAL. até entendo as colocações como tamanho, peso e ergonomia que são pertinentes, mas o IA2 já mudou isso, não é verdade? e falando sério de Frankenstein não ficou nada. parece que o 5.56 prevalece mas o 7.62 vai ser usado também. ainda não sabemos como vão ser distribuídos e ainda, pelo pouco que se sabe, as versões fuzil de assalto e CQC ou CQB, tanto faz, 7.62, ainda não tiveram sua aprovação pelo exército. vamos aguardar.

dalton romao escreveu:aqui sempre se fala mal do FAL. até entendo as colocações como tamanho, peso e ergonomia que são pertinentes

Adoraria saber quais as colocações por mim feitas sobre o FAL que não são pertinentes...

E isso que nem mencionei o que os soldados de Israel passaram, ao usar este conjunto (FAL/FAP) na Batalha de Jerusalém, quando o que mais queriam era achar um Árabe morto para "perder" sua arma e pegar um AK...

entrar nessa discussão novamente é "loop" como você diz, túlio. israel pode ter passado por isso, realmente não sei qual a qualidade da versão construída por lá, mas o número de operadores que o usaram, foi ou é enorme, acredito que isso diga alguma coisa.

RobsonBCruz escreveu:

Lord Nauta escreveu:

Prezado Colega,


Esta conta pode estar equivocada. Qualquer Exército deve possur armas leves, no caso fuzis, em nº suficiente para dotar cada militar em serviço. Além desta dotação existe uma reserva para este total em percentual que varia de país para país (10% e o mínimo aceitável). Também existe armamento estocado e manutenido para a expansão do efetivo em caso de guerra. Esta expansão geralmente considera o total de pessoal de pelo menos cinco classes em reserva. Segundo este raciocínio o EB para renovar todo o seu inventário de fuzis deve obter pelo menos 1.000.000 de exemplares. Considerando esta produção 10 anos seria suficiente apenas para o total destinado ao pessoal ativo. O saldo seria para a expansão do efetivo em caso de guerra. Acredito que o EB não tenha 750.000 fuzis em estoque. Caso não tenha e acontecer um conflito em larga escala iriamos repetir a experiência do Exército soviético na II Guerra Mundial.

Sds


Lord Nauta

Não podemos pensar como na II GM. Cada vez mais se utiliza menos tropas nas guerras: na 1ª Guerra do Golfo os US e seus aliados totalizavam cerca de 17 divisões; 10 anos depois, na 2ª Guerra do Golfo foram cerca de 7 divisões.

O que temos que pensar é qual a vida útil de um fuzil (não vale os 50 anos do FAL). 20 anos é razoável? Se for, então produzindo 25 mil/ano seriam 500 mil. Acho um bom número para prover o EB mobilizado.

Prezado Colega,

Eu, não estou pensando como na II Guerra. Penso de fato e na GUERRA e nas possíveis faces da mesma.A Guerra e um fenômeno social muito abrangente e poder ter desdobramentos imprevisíveis. E bom sempre lembrar que armas como homens são perdidos em combate e que devem ser substituídas imediatamente. Para resumir e necessário ter estoques de armas e munições para permitir que os homens continuem combatendo. Para que o EB possa oferecer resistência aos seus oponentes, que certamente terão maior capacidade militar, e preciso um nº maior de armas que seu próprio efetivo e de sua reserva ativa.

Sds

Lord Nauta

aqui sempre se fala mal do FAL.

Negativo. O FAL fabricado pela Imbel, após a concessão da licença pela FN, era uma ótima arma, talvez a melhor versão fabricada sob licença. Se comparado então ao argentino, era excelente. Mas isso tudo analisado dentro do contexto das décadas de 60/70. Essa classe de armamento evoluiu muito, os calibres, os acessórios, e estamos atrasados.

até entendo as colocações como tamanho, peso e ergonomia que são pertinentes, mas o IA2 já mudou isso, não é verdade?

Até alguém isento e crítico realizar um teste, só o pessoal da Imbel e do EB podem opinar, e é lógico que vão dizer que é uma maravilha. Disseram isso do MD-97.

falando sério de Frankenstein não ficou nada

Essa denominação é carinhosa até o momento do teste que descrevi acima ser realizado.

ainda não sabemos como vão ser distribuídos e ainda, pelo pouco que se sabe, as versões fuzil de assalto e CQC ou CQB, tanto faz, 7.62, ainda não tiveram sua aprovação pelo exército. vamos aguardar.

Estamos aguardando. As análises feitas até agora são ingênuas, feitas sobre fotografias e vídeos. Isso me diz mais do fotógrafo ou diretor do que da arma.

não é verdade, rodrigo, não tem nada de ingênuo ou de bom fotógrafo, o modelo 5.56 já foi aprovado pelo exército, estão aí os 85.000 pedidos.

não é verdade, rodrigo, não tem nada de ingênuo ou de bom fotógrafo, o modelo 5.56 já foi aprovado pelo exército, estão aí os 85.000 pedidos.

Tenha calma dalton. Se já está vendido, deve ser muito bom. Eu pelo menos torço, já que a decisão está tomada.

rodrigo escreveu:

não é verdade, rodrigo, não tem nada de ingênuo ou de bom fotógrafo, o modelo 5.56 já foi aprovado pelo exército, estão aí os 85.000 pedidos.

Tenha calma dalton. Se já está vendido, deve ser muito bom. Eu pelo menos torço, já que a decisão está tomada.

Quanto tempo a Imbel vai levar para entregar esse lote de 85 mil?

A tropa vai dividir o fuzil, com era o caso do nosso amigo Guerra com um soldado da companhia dele?

*Digo, 85 mil é pouco não?

Desculpem, mas, existe um projeto que, em sendo aprovado e os recursos alocados e liberados, serão destinados para a compra de fuzis no calibre 5,56 num total de até 85 mil unidades? OU já foi aprovada a compra de 85 mil unidades do modelo IMBEL IA-2 5,56?????

irlan escreveu:A tropa vai dividir o fuzil, com era o caso do nosso amigo Guerra com um soldado da companhia dele?

*Digo, 85 mil é pouco não?

Quem sabe funcione, para uma guerra assim:



Wingate