NOTÍCIAS DO RAFALE

[knigh7]

É sério mesmo que vocês querem comparar a nossa pobre (literalmente) FAB com a FAer indiana?

Isso soa muito mais como dor de cotovelo diante de um país que opera quase 300 SU-30MKI e o fabrica quase todo dentro do seu território, inclusive numa versão customizada em casa.

Se nós vamos alcançar a glória fazendo pedaços de lataria do Gripen-NGBr e colocando um tela de 32 polegadas nele, os indianos já chegaram no paraíso!

A gente estava meio de brincadeira....dando troco à botação de pilha que vc faz

Eu tenho inveja mesmo é do orçamento de aquisição e custeio deles. Putz. Dava para fazer um monte de coisas e bota mesmo.
Mas o Estado Brasileiro depois da CF/88 perdeu bastante capacidade de investimento, com os crescentes rombos na previdência. E roubos também.

[knigh7]

França se recusa a ceder nas especificações da IAF para Rafale.
http://www.cavok.com.br/blog/rafale-par ... ntinua-ii/

As negociações em curso entre a Índia e a França para a compra de 36 jatos de combate Rafale atingiu mais um impasse. A França se recusa em aceitar as alterações nas especificações técnicas exigidas pela Força Aérea Indiana para integrar o míssil BVR Astra, de produção indiana, na plataforma francesa.
.....
Após o sucesso, a IAF quer alguns dos aviônicos e sistemas de armamento aberto para uma futura integração do Astra.

Os negociadores franceses são contra. Uma mudança na configuração significa passar pelo processo de certificação da aeronave, mais uma vez, o que levaria a um aumento nos custos. Em vez disso, a França quer fornecer seus próprios mísseis ar-ar, que a Índia terá que comprar adicionalmente.

Ãããã, agora é que eu entendi com o que eu li ontem de um Rafaleiro, num outro espaço. Ele viu pelo em ovo no ppt da COPAC no qual a Mectron iria participar da integração do A-Darter e do MAR-1.

Os franceses discordaram até em integrar o Astra. Foi por isso que o Rafaleiro foi procurar pelo em ovo no nosso processo.

[Mathias]

Negativo!
A França está simplesmente avisando que isso terá custos, o que me parece bastante óbvio e honesto.
A integração das nossas armas TAMBÉM vai ter custos extras, assim como toda a tunagem que a FAB pediu.

[knigh7]

Não é apenas isso.

França se recusa a ceder nas especificações da IAF para Rafale.

As negociações em curso entre a Índia e a França para a compra de 36 jatos de combate Rafale atingiu mais um impasse. A França se recusa em aceitar as alterações nas especificações técnicas exigidas pela Força Aérea Indiana para integrar o míssil BVR Astra, de produção indiana, na plataforma francesa.

A IAF quer determinadas alterações na configuração do Rafale para integrar o míssil Astra, de combate além do alcance (BVR – beyond-visual-range). Este AAM está sendo integrado ao Su-30 MKI. Dois disparos já foram efetuados com sucesso.

Após o sucesso, a IAF quer alguns dos aviônicos e sistemas de armamento aberto para uma futura integração do Astra.

Os negociadores franceses são contra. Uma mudança na configuração significa passar pelo processo de certificação da aeronave, mais uma vez, o que levaria a um aumento nos custos. Em vez disso, a França quer fornecer seus próprios mísseis ar-ar, que a Índia terá que comprar adicionalmente.

Outro ponto delicado na negociação é a cláusula de compensação, da qual a Dassault Aviation teria que reinvestir uma parte do dinheiro no setor militar indiano.

O ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian, reuniu-se com seu colega indiano, Manohar Parrikar, em maio, para trabalhar nos detalhes do plano de aquisição. Os dois lados decidiram concluir a negociação até 31 de Julho, mas, a conclusão não veio por conta de impasses.

“O preço do Rafale para a Índia não pode ser menor do que foi para o Egito e o Qatar“, relatou uma fonte francesa.

http://www.cavok.com.br/blog/rafale-par ... ntinua-ii/

Os franceses querem que os indianos paguem a mais sim. Mas para adquirir o armamento deles.

[Mathias]

É a mesmíssima coisa aqui.
Os suecos querem que compremos RBS-15, integrar o MANSUP vai custar mais grana.
Repito, é o óbvio ululante.

[Justin Case]

Amigos,

O assunto é simples.
O comprador coloca seus requisitos em um pedido de oferta. O vendedor avalia os custos e dá seu preço.
Qualquer requisito novo que apareça exige esforço extra (equipamento, material, serviço, ensaio, certificação, documentação...). Isso leva tempo e o preço tem que compensar o custo. Não é má vontade de ninguém. É assim que se faz negócio.
Por exemplo, se o Brasil está pagando mais do que era esperado no pacote do Gripen, é porque alterou seus requisitos e acrescentou objeto contratual.
Tudo o que estava no RFP (com avião biposto, integração de vários armamentos, sensores e comunicação) já estava na oferta original do Gripen (eu imagino) e, portanto, não pode ter causado acréscimo de preço.
Na Índia é igual. Os franceses ficariam muito satisfeitos de realizar (ou ensinar a fazer) os trabalhos de integração dessas novas armas para os indianos, desde que fossem pagos para isso.
A MBDA não atrapalha. A premissa básica para a MBDA ter chance de vender suas armas para o Rafale é concretização da compra da aeronave. Se o Rafale emplacar lá, melhora a probabilidade de sucesso em outras concorrências, e a MBDA vai poder vender mais ainda.
Problema técnico não creio que exista, mas a modificação pode ser complexa, dependendo da profundidade de integração exigida. E tem o assunto da responsabilidade sobre o desempenho geral. Como fica a questão da garantia se outra empresa resolve atuar no coração do sistema, de maneira independente?
Abraços,

Justin

[Carlos Lima]

É a mesmíssima coisa aqui.
Os suecos querem que compremos RBS-15, integrar o MANSUP vai custar mais grana.
Repito, é o óbvio ululante.

Pois é,

Até parece que no nosso caso vai ser na base da Integração Gente boa...

A nossa realidade está mais para "Plug and Pray" e/ou "PAY and Plug" do que qualquer outra coisa.

Mas enquanto nada existe no nosso mundo e ainda vai demorar um tempão, vamos jogar pedra no que existe e está voando por aí...

[]s
CB_Lima

[vplemes]

É obvio que qualquer vendedor que aceitar integrar um novo armamento em seu caça irá cobrar por isso. Ninguém disse o contrário. O que foi dito no artigo é que os franceses não estão querendo integrar os armamentos indianos, preferem empurrar os deles e por isso a compra esta empacada. Imagino que deva ter algo de verdadeiro nessa noticia, pois uma simples compra de prateleira demorar tanto para ser efetivada da a impressão que há um bode na sala. Quanto à SAAB querer que compremos seu RBS-15, é óbvio que ela quer, ninguém joga dinheiro fora e se mantém no mercado. Mas pelo menos no caso dos Gripens, até o momento não há qualquer noticia de que os suécos tenham colocado algum obstaculo à integração de algum armamento que queiramos, tanto é assim que já vão para a Suécia 350 técnicos e engenheiros brasileiros para serem treinados e absolverem conhecimento (inclusive de integração de aviônicas e armamentos). Vão cobrar pelas integrações? Mais uma vez: Óbvio que vão! Mas vão integrar. O que parece ser mais do que podemos dizer dos franceses e seu rafail.

[knigh7]

É isso Lemes. Qualquer semianalfabeto em defesa sabe que integração tem custos. Aliás ninguém disse que a integração no Gripen iria ser de graça. A questão do novo problema entre os indianos com os franceses é essa que vc colocou.

[Penguin]

É obvio que qualquer vendedor que aceitar integrar um novo armamento em seu caça irá cobrar por isso. Ninguém disse o contrário. O que foi dito no artigo é que os franceses não estão querendo integrar os armamentos indianos, preferem empurrar os deles e por isso a compra esta empacada. Imagino que deva ter algo de verdadeiro nessa noticia, pois uma simples compra de prateleira demorar tanto para ser efetivada da a impressão que há um bode na sala. Quanto à SAAB querer que compremos seu RBS-15, é óbvio que ela quer, ninguém joga dinheiro fora e se mantém no mercado. Mas pelo menos no caso dos Gripens, até o momento não há qualquer noticia de que os suécos tenham colocado algum obstaculo à integração de algum armamento que queiramos, tanto é assim que já vão para a Suécia 350 técnicos e engenheiros brasileiros para serem treinados e absolverem conhecimento (inclusive de integração de aviônicas e armamentos). Vão cobrar pelas integrações? Mais uma vez: Óbvio que vão! Mas vão integrar. O que parece ser mais do que podemos dizer dos franceses e seu rafail.

Até onde estou entendendo, nós é que vamos integrar nossos armamentos no Gripen E/F NG-Br.

[Carlos Lima]

Mas aí é que mora o problema.

Eu dúvido muito que os franceses estejam 'não aceitando" integrar armamentos. Isso em si só é uma loucura considerando que uma vez tais armamentos sejam integrados eles poderão ser utilizados como parte do portifólio daquele produto.

O que deve estar acontecendo muito provavelmente é que eles estão cobrando por isso e os indianos estão chorando.

Obviamente quem quer escrever um artigo tendencioso eleva isso a milésima potência esperando atrair atenção.

Qualquer pessoa semi analfabeta em Defesa deveria saber disso e dar a real interpretação aos fatos ao invés de simplesmente consumir tudo o que é escrito.

Ou seja... mesmo problema... lá e cá. Tudo normal.

[]s
CB_Lima

[knigh7]

Pelo menos até a gente ter um bom conhecimento do Gripen-NG, vamos precisar da ajuda da Saab para a integração.

[Mathias]

Rafail... Com uns 300 vendidos... Eu imagino se fosse Rafasucessail!!!!

Como disse, o Lima, o que está acontecendo é o óbvio, quem quer mais que o acordado, tem que pagar.
Sobre demora em fechar negócio, acho que somos os últimos do mundo com alguma moral para falar de algum país como a Índia. Deixemos o processo deles fechar uns 20 anos pra podermos falar alguma coisa.

[Carlos Lima]

Rafail... Com uns 300 vendidos... Eu imagino se fosse Rafasucessail!!!!

Como disse, o Lima, o que está acontecendo é o óbvio, quem quer mais que o acordado, tem que pagar.
Sobre demora em fechar negócio, acho que somos os últimos do mundo com alguma moral para falar de algum país como a Índia. Deixemos o processo deles fechar uns 20 anos pra podermos falar alguma coisa.

20 anos para entregar a primeira aeronave de 4 geração finalmente 6 anos depois...

Não dá para jogar pedra no telhado do vizinho.

[]s
CB_Lima

[Carlos Lima]

Pelo menos até a gente ter um bom conhecimento do Gripen-NG, vamos precisar da ajuda da Saab para a integração.

Assim como qualquer empresa faz com qualquer integração.

Até aí nada de novo. Quando a Austrália queria integrar os ASRAAM ao SHornet teve que pagar por isso, quando os Emirados vieram com uma listinha para integrar aos seus Block 60 tiveram que pagar por isso, quando os Emirados quiseram integrar o Scalp aos seus M2k-9 tiveram que pagar por isso... é como o mundo real funciona.

É só perguntar na África do Sul o motivo pelo qual eles não usam mais BVR e o Gripen voa na base de missil perna curta... e até que "paguem" pela integração do Marlin a coisa vai ser assim...

Saiu da norma... abre o talão de cheque.

[]s
CB_Lima