Fórum Defesa Brasil

Penguin escreveu:

FCarvalho escreveu:A pergunta que me faço é simples: as restrições impostas ao modelo civil são as mesmas impostas ao modelo militar? Se sim, o que as ffaa's brasileiras dizem sobre isso, e o que tem sido feito, e como esta manutenção de 10hs tem sido encarada por elas.
Outro dia saiu que os helos da FAB alcançaram 10 mil horas de voo. É muita coisa para um frota tão pequena, e com restrições operacionais. Faz parecer, ao menos para quem vê de fora a questão, que os helos militares não tem as mesmas restrições de operação dos civis. Não ao menos os nossos. Caso fosse diferente, seria muito complicado atingir tal marca em tão pouco tempo.
Mas não é o que se tem visto. Não ao menos por aqui.
abs

Quantas horas cada heli voo?
Menos de 200h/ano?

A questão é: quantos horas cada helo conseguiu voar ao longo desse tempo, tendo em vista que os quantitativos da frota não foram homogêneos no período?

abs.

Túlio escreveu:

FCarvalho escreveu:Pois é, com problemas e tudo os problemáticos helos franceses estão aí fazendo o dever de casa. Pena que a FAB não quer conversa com mais deles para si...
abs.

Sei lá, não vi nada de tão espetacular assim (exceto que ao menos não caíram, claro ): num período de seis anos, nove aeronaves DE TRANSPORTE (que são as que mais voam na FAB) atingiram 10 mil horas. Se dividirmos, fica pouco mais de mil por aeronave no período, o que dá menos de 200 hs por aeronave/ano.
Só o KC-390 (duas unidades), que é uma aeronave ainda experimental, tem voado sem problemas quase o triplo desta média anual...

Repito a pergunta que fiz ao Penguin, já que a frota não foi homogênea durante este tempo.

abs.

alexmabastos escreveu:
Pergunta de leigo: Quem assumiu o custo ridiculamente maior de manutenção? O Brasil pagou uma fábula por estes helis e ainda vai gastar muito a mais por todos estes procedimentos maiores?

Depende do tipo de "resolução" que foi dado pelo fabricante e/ou pelo orgão regulamentador. Não sei detalhes, mas sei que a depender do tipo de resolução o custo é absorvido pelo fabricante.

abs

gusmano escreveu:

alexmabastos escreveu:
Pergunta de leigo: Quem assumiu o custo ridiculamente maior de manutenção? O Brasil pagou uma fábula por estes helis e ainda vai gastar muito a mais por todos estes procedimentos maiores?

Depende do tipo de "resolução" que foi dado pelo fabricante e/ou pelo orgão regulamentador. Não sei detalhes, mas sei que a depender do tipo de resolução o custo é absorvido pelo fabricante.

abs

Eu estava sendo irônico (deveria ter colocado os Emojis). Não existe nada de complexo nessa inspeção. Notem que é possível subir até o topo da fuselagem através de degraus embutidos, abrir e afastar a carenagem sem qualquer tipo de ferramenta. Remover os plugs magnéticos de inspeção de limalha manualmente e (não mostra) mas acredito que a inspeção visual de obstrução do filtro também seja igual.
Trata-se de uma simples inspeção passa ou não passa (tem ou não tem limalha), SE tiver, aí a história é outra.
O que houve sim de significativo foi uma redução do TBO das caixas de transmissão, o custo disso será diluído no número de horas voadas pela aeronave e o impacto vai depender de quanto cada operador efetivamente voa e do tipo de contrato de suporte que cada um fez. Para nossas FA que voam relativamente pouco comparado com o mercado civil, deve ser um impacto pequeno.
Mensurar isso é mera especulação, não temos conhecimento das cláusulas contratuais de suporte técnico, mesmo aqueles que eventualmente tenham, não podem sair falando sobre isso em fóruns da internet.

Pessoal,

Eu gostaria de saber para quando foi alongado o término do financiamento dos EC225M.

Antes da renegociação, por exemplo, para vocês terem uma ideia, em 2014 nosso compromisso de pagamento foi de R$658.8 milhões. Em 2016, após a renegociação, R$443.5 milhões. Finaciados pelos bancos franceses Société Générale, BNP Paribas e Calyon a juros bem módicos como os bancos franceses fazem, claro.

O desembolso do KC390 nos últimos 3 anos, para vocês terem uma ideia de quanto a H225M ocupa em termos de orçamento, foi de R$418 milhões (parcelas iguais mesmo nesses últimos 3 anos).

Eu gostaria de saber até que ano nós vamos ter de carregar a cruz que é esse compromisso financeiro.

Até a próxima encomenda, acho.

EB = plano para 16 helos em substituição aos 8 Cougar e 4 BH até 2024.
FAB = H-1 no 2o/10o Gav (Esq Pelicano) - talvez 4 H-35 versão C-SAR sejam mandados para lá retirando aeronaves do 1o e 3o do 8o Gav;
MB = UH-14 SP - 7 undes com mais de trinta anos de uso e também precisando substituição.

Isso aí, suponho que pode render uma nova encomenda de até 32 novos H=225M para as ffaa's, a partir de 2022, quando termina a entrega da encomenda original: 16 Avex, 8 C-SAR FAB e 8 UH-15 AN.

Não digo que seja uma má ideia, mesmo porque estes helos estão aí voando até hoje e tem prestado bons serviços as ffaa's, além de uma homogenização bem interessante em termos de logística, mas sabemos a paixão dos nossos militares pelo BH. Então, vamos esperar para ver.

abs

Breve, bem perto de você em uma base aérea de Campo Grande.



abs

Pessoal, uma rápida enquete. Para o 2o/10o Gav, qual o melhor helo C-SAR?

Sikorsky HH-60 Pave Hawk, ou


Airbus Helicopters H225M C-SAR


Façam as usas apostas.

abs

A FAB ja tem o Caracal equipado com REVO, etc.

Sendo assim ai esta a resposta.

[]s
CB

Carlos Lima escreveu:A FAB ja tem o Caracal equipado com REVO, etc.
Sendo assim ai esta a resposta.
[]s
CB

Tem gente na FAB que acha que não, já que ela opera também o Black Hawk.

abs.

FCarvalho escreveu:

Carlos Lima escreveu:A FAB ja tem o Caracal equipado com REVO, etc.
Sendo assim ai esta a resposta.
[]s
CB

Tem gente na FAB que acha que não, já que ela opera também o Black Hawk.

abs.

Ai 'e coisa de torcida e achismo ja que tem gente na FAB que acha que sim. Fica entao o dito pelo nao dito.

Enfim, a realidade nua e crua 'e... o CARACAL com REVO, etc 'e a nossa aeronave C-SAR e muito boa por sinal.

[]s
CB

A FAB só tem 16 operacionais pra receber. Salvo engano, 5 estão no 1o/8o Gav e outros 3 ou 4 no 3o/8o Gav.
Com alguma sorte, se o Caracal for mesmo o escolhido, se muito 4 undes serão entregues ao 2o/10o Gav.
Eu gosto desse Helo apesar das muitas críticas recebidas.
Por outro lado, o BH tem também uma vasta história em CSAR mundo afora.
E temos dois esquadrões operando eles há tempos.
Bom, mas é uma enquete. Então, vamos ver como anda a torcida de ambos.

Abs

FCarvalho escreveu:A FAB só tem 16 operacionais pra receber. Salvo engano, 5 estão no 1o/8o Gav e outros 3 ou 4 no 3o/8o Gav.
Com alguma sorte, se o Caracal for mesmo o escolhido, se muito 4 undes serão entregues ao 2o/10o Gav.
Eu gosto desse Helo apesar das muitas críticas recebidas.
Por outro lado, o BH tem também uma vasta história em CSAR mundo afora.
E temos dois esquadrões operando eles há tempos.
Bom, mas é uma enquete. Então, vamos ver como anda a torcida de ambos.

Abs

Nao faz sentido. O motivo 'e que ja temos uma plataforma que inclusive ja foi testada em combate para essa funcao. Se voce diz que ja temos o BH e isso de alguma forma seria uma maneira de empurrar essa plataforma o mesmo pode ser dito para o Caracal que inclusive ja temos a versao especializada. Por que imaginar 2 aeronaves que praticamente fazem a mesma funcao C-SAR?

Ainda nao estamos nadando em $$$ de forma alguma e operacionalmente nao existem vantagens. Muito pelo contrario.

[]s
CB

Pela lógica, o H225M C-SAR deve ser o helo padrão a equipar o 2o/10o Gav. Por outro lado, existem sim grupos que pensam diferente sobre esta questão dentro do comando da FAB e do próprio 8o Gav.

Eu pelo menos não creio que essa discussão sequer deveria estar em pauta, mas ela está. Se vai isso vai ser levado adiante, acho que o tempo vai dizer. O H225M já está aí e estão sendo entregues, mesmo que a conta gotas.

Infelizmente o número de células disponíveis da versão C-SAR será pequeno, tendo em vista os custos agregados em função dos recursos específicos adicionados ao modelo básico.

Vamos ver no que isso vai dar.

abs.

FCarvalho escreveu:Pela lógica, o H225M C-SAR deve ser o helo padrão a equipar o 2o/10o Gav. Por outro lado, existem sim grupos que pensam diferente sobre esta questão dentro do comando da FAB e do próprio 8o Gav.

Eu pelo menos não creio que essa discussão sequer deveria estar em pauta, mas ela está. Se vai isso vai ser levado adiante, acho que o tempo vai dizer. O H225M já está aí e estão sendo entregues, mesmo que a conta gotas.

Infelizmente o número de células disponíveis da versão C-SAR será pequeno, tendo em vista os custos agregados em função dos recursos específicos adicionados ao modelo básico.

Vamos ver no que isso vai dar.

abs.

Existir grupos que pensam diferente, existe em todo o canto assim como grupos que pensam que o H225M 'e uma otima solucao.

Ou seja, nao faz sentido ficar debatendo o sexo dos anjos.
O que importa 'e que a FAB queria um C-SAR e agora tem com o H225M com sonda de REVO/RWR, etc.

Muito melhor do que 90% das FAs por ai.

[]s
CB