J.Ricardo escreveu: Seg Out 25, 2021 11:05 am
Oi parceiros, me atualizem, por favor?
Já existe essa concorrência aberta? Já existem propostas?
O assunto está sendo conduzido de modo bastante discreto, até como bem disse o Carvalho, é de modo bastante restrito.
São poucos mísseis capazes de atender os requisitos, pois além de uma velocidade acima de mach 2.33 há também colocam restrição do alcance máximo, por exemplo. A capacidade do radar é a cópia do Saber M200.
É por causa disso que ano passado o Exército emitiu um RFI a apenas 3 fabricantes (IAI, Rafael e Diehl) para o sistema de média altura e não houve publicidade.
Após o ROC deve ter sido emitido um RFP para esses fabricantes ou nem todos os 3 pois a IAI há dúvidas se é capaz de atingir os requisitos e não vi alteração do ROC até agora.
Segundo a Resolução nº 9 do conselho de Governança do MD, é o Exército que está negociando com os fabricantes.
O que se quer são componentes que se encaixam e complementam dentro de um sistema nacional que já está sendo desenvolvido ou e parte já pronta.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Out 30, 2021 4:48 pm
por knigh7
knigh7 escreveu: Qua Out 20, 2021 9:28 pm
O EB não conseguiria abrir uma clareira no meio da selva e colocar lá um `Pantsir. Mas ele poder fazer isso com uma unidade de tiro de um míssil de guiagem ativa levado por um helicóptero. Ele pode ser guiado próximo ao alvo por vários radares via data-link. O SISDABRA será todo linkado pelo Link BR2. Até o radar de um E-99 vai poder orientar o míssil daquela unidade de tiro, que é passiva, pequena, e o adversário não faz nem ideia aonde está no meio da selva.
Trecho da matéria da RFA sobre o Spyder com o Derby (a Diehl oferece também essa capacidade de locarem o Iris-T SLM por data-link nacional no modo LOAL- Lock-On After Launch):
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Out 31, 2021 12:35 am
por knigh7
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Out 31, 2021 12:39 am
por knigh7
Desembolsos planejados para os programas da AAAe (BE de 29 de outubro 2021):
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Out 31, 2021 7:27 pm
por Energys
Valores apenas para capacitação de pessoal.
Att.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Out 31, 2021 8:28 pm
por Aim For The Top
Russia ainda insistindo com o pantsir para o eb.
"Russia, Brazil keep discussing Pantsir-S1 air defense system deal — defense official"
Se não alterarem o ROC vai ser difícil para eles emplacarem.
Ou se houver no futuro um outro requisito para mais um outro sistema de artilharia antiaérea, quem sabe.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Out 31, 2021 9:08 pm
por knigh7
Eu estava procurando mais uma vez se houve uma nova edição do ROC 54/2020 ou se a portaria 4181 de 11 de dez de 2020 havia sido revogada e não encontrei. O que vale até agora são aqueles requisitos que já havíamos discutido.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Nov 01, 2021 4:11 pm
por gabriel219
O sistema inteiro do Pantsir pode interceptar 16 alvos simultâneamente, o problema talvez seja no alcance. A versão SM é dita até 40 km, mas querem aumentar pra 70 km de alcance.
Mas, sendo sincero, entre o Pantsir-SM e o Spyder LR, pra missão disposta aqui, eu prefiro o Spyder. O Pantsir daria um belo C-RAM, apesar que eu gostaria de um C-RAM com interceptadores de guiagem autônoma, especialmente pra aumentar sua capacidade antissaturação.
Antigamente, uma cabeça-de-guerra confiável e autônoma era bem cara, mas o Tamir mudou um pouco isso, além dos próprios mísseis RIM. Se tornaram ideais como C-RAM, ek conjunto de canhões.
Esses mísseis, talvez, poderiam ser desenvolvidos nacionalmente. Corpo pra míssil não falta, MAA-1A, MAA-1B, A-Darter...
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Nov 03, 2021 1:10 pm
por Viktor Reznov
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Nov 03, 2021 1:19 pm
por FCarvalho
knigh7 escreveu: Dom Out 31, 2021 8:44 pm
Se não alterarem o ROC vai ser difícil para eles emplacarem.
Ou se houver no futuro um outro requisito para mais um outro sistema de artilharia antiaérea, quem sabe.
O Pantsyr, seja o S1 ou o SM, hoje não tem como ser adotado já que os requisitos o deixam de fora em várias questões.
Ademais, ele é um sistema SHORAD, então não é adequado ao que as forças estão procurando neste momento.
O Pantsyr, junto com o SOSNA, são ideais para a defesa aproximada das bgdas inf e cav mec, assim como das bgdas cav blda, seja em nível bgda(Pantsyr) ou em nível subunidade(RCM,RCB, BIB...).
E até que haja a emissão de outro(s) RO, ficamos a espera da possibilidade destes sistemas no Brasil.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Nov 03, 2021 2:16 pm
por FCarvalho
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Nov 03, 2021 2:22 pm
por FCarvalho
É muito provável que a defesa AAe de curto alcance das bgdas mec e blda acabem ficando nas mãos de uma das torres da ARES/Elbit com um ou mais canhões 30mm e mísseis AAe do tipo shorad, seja o Igla ou o RBS-70, que já estão por aqui mesmo.
Restaria saber como o EB pretende arrumar isso, já que nem o modelo básico da TORC30 conseguiram, ou quiseram, dispor nos Guarani.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Nov 04, 2021 12:19 am
por Energys
knigh7 escreveu: Dom Out 31, 2021 9:08 pm
Eu estava procurando mais uma vez se houve uma nova edição do ROC 54/2020 ou se a portaria 4181 de 11 de dez de 2020 havia sido revogada e não encontrei. O que vale até agora são aqueles requisitos que já havíamos discutido.
Continuam vigentes os dois documentos. Sem modificações.
Att.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Nov 04, 2021 12:24 am
por knigh7
gabriel219 escreveu: Seg Nov 01, 2021 4:11 pm
O sistema inteiro do Pantsir pode interceptar 16 alvos simultâneamente, o problema talvez seja no alcance. A versão SM é dita até 40 km, mas querem aumentar pra 70 km de alcance.
Mas, sendo sincero, entre o Pantsir-SM e o Spyder LR, pra missão disposta aqui, eu prefiro o Spyder. O Pantsir daria um belo C-RAM, apesar que eu gostaria de um C-RAM com interceptadores de guiagem autônoma, especialmente pra aumentar sua capacidade antissaturação.
Antigamente, uma cabeça-de-guerra confiável e autônoma era bem cara, mas o Tamir mudou um pouco isso, além dos próprios mísseis RIM. Se tornaram ideais como C-RAM, ek conjunto de canhões.
Esses mísseis, talvez, poderiam ser desenvolvidos nacionalmente. Corpo pra míssil não falta, MAA-1A, MAA-1B, A-Darter...
Gabriel,
Existem outros requisitos absolutos que excluem o Pantsir, como o "2.8" que está evidente que não querem um sistema CLOS: "os sensores embarcados no míssil possam adquirir o alvo e concluir o processo de engajamento e de neutralização das ameaças."