knigh7 escreveu: ↑Sáb Out 09, 2021 11:02 pm
gabriel219 escreveu: ↑Sáb Out 09, 2021 10:55 pm
Até hoje eu gostaria de saber o motivo, além de construir os requisitos de acordo com Spyder e Iris-T VL, pois o Barak é meio de interceptação frontal ou lateral, não um míssil de perseguição.
Nenhuma aeronave armada para missão ar-solo atinge essa velocidade, nem mesmo o Su-30. O mesmo desenvolve no máximo Mach 1.8.
Quanto ao Barak, falei sobre complementar o Spyder, não substituí-lo. Além é claro de um C-RAM, considerando que nem o RBS-70NG quanto o Igla-S servem pra essa função.
O requisito é proteção em torno dos 100km de distância (para ser mais preciso dentro dos 10.000km²), O míssil terá de ter a capacidade de interceptar uma aeronave que chegue nesse perímetro (provavelmente para
evitar que ela lance bombas standoff que não são autopropulsadas, estas mais caras e menos comuns dentro da região central na qual a bateria tem de defender, que é a área mais importante, como os centros comando e controle incluindo e o da própria bateria). Daí a necessidade da uma velocidade alta dessas para evitar que o caça adentre na área.
Acho difícil, pois teria que ter um sistema de detecção de longo alcance, especialmente um sistema de alerta aéreo antecipado.
Nada impede do caça inimigo com uma Spice, por exemplo, seguir em vôo de perfil baixo, adentrando 100 km, fazendo uma rápida subida e soltar a bomba. Se retornar ao ponto cego do radar, o míssil ficará sem comunicação via data-link e somente partirá num vôo cego até o último ponto aonde a aeronave inimiga apareceu.
O ideal aqui seria um míssil de maior alcance, por volta dos 150 km e um sistema de alerta aéreo antecipado em favor do sistema AAe, como um dirigível ou dois VANTs Cat 4 (HALE) com um radar bom para detectar nos pontos cegos.
Uma Spice tem 100 km de alcance e contar com um míssil de 100 km de alcance é temerário.
Viajando na velocidade acima, ele atingirá o ponto de "impacto" em cerca de 40 segundos o lançamento, considerando um tempo de reação de 6 segundos do sistema.
Mas creio que, mesmo com o Derby ER, dá sim pra esticar seu alcance para além dos 100 km, com um booster maior e até uma turbina mais eficiente.
O Barak tem quase o mesmo tamanho do míssil, porém o que possui alcance de 150 km tem um booster maior. O David Sling's tem o triplo de alcance do Derby ER e tem um booster similar ao Barak, somente com uma turbina mais eficiente.
Se o EB for esperto, transforma o SPYDER em um sistema de médio alcance, com a configuração atual do Derby ER (80 km) e desenvolve, junto a Rafael, um booster próprio, para esticar seu alcance em 50 km ou mais.
Além disso, seria interessante também possuir um míssil de mesmo alcance, porém com um seeker IIR de 5a geração, igual o do A-Darter e o do Iris-T SLM, pois assim fica complicadíssimo para o inimigo adotar contramedidas, já que não terá a certeza de qual sistema será usado contra ele até a chegada.
O EB poderia nuclear os sistemas de longo alcance no centro, com proteção C-RAM e distribuir os sistemas de médio alcance nas fronteiras do sistema de longo alcance, também com C-RAM.
Outra ideia interessante é ter um sistema misto, adotando canhões e mísseis com alcance próximo aos 35-40 km, que sejam autônomos, podendo atuar em bateria ou sozinhos, como é o Pantsir ou a proposta do Iron Dome Mobile, para atuar tanto na proteção de tropas móveis - nível Grabde Unidade, vale salientar - no terreno, seja Mecanizada ou Blindada, quanto atuar nos limites do alcance do sistema de longo e médio alcance, atuando com sensores passivos - IRST e/ou EO/IIR - para atuar como "emboscada AAe" e drones.
Para proteção orgânica de OM's nível Unidade, RBS-70NG, Igla e canhões 30 mm com munição ABM fazem o papel muito bem, quem sabe um mix disso num Guarani para as Mecanizadas?