Acho que tu não entendeu exatamente o que eu quis dizer. Vamos usar exemplos para ilustrar. A DCNS é reconhecidamente uma das empresas mais corruptas da Europa, pelo tanto de escândalos que vemos, Dassault idem, Siemens, Alstom, GE, LM (rainha do lobby). Até a VW estava fraudando emissões de motores (e quem conhece um pouco sabe que tem o dedo da Bosch por trás disso aí), só mexer mais um pouco e rodam todas as fabricantes de motores Diesel. O que acontece quando uma empresa dessas é pega com a mão na cumbuca??? Cadeia para os responsáveis e uma multa gorda, mas que seja pagável. Aqui paralisam as empresas e fodem com a economia. Alguns especialistas estimam que a Lava Jato já enterrou 2,5% do PIB, um número modesto, pois bem, botem isso na ponta do lápis e se preparem para cair da cadeira.Túlio escreveu:Desculpes, cupincha véio, mas isso é "veias abertas da América Latina" (obra rejeitada por seu próprio autor) demais para o meu gosto ("a culpa dos meus erros é do outro, não minha"): se um cara é corrupto, ele vai; quem não é sequer é considerado. Claro, se o lance é ENTREGUISMO!Juniorbombeiro escreveu:Existem maneiras de combater a corrupção sem fazer o estrago que foi feito pela lava jato. A PF certamente não é lesa pátria, mas alguns que estão lá são, as vezes até de forma involuntária. Uma coisa que tem que acabar são esses cursos patrocinados pelos americanos para o judiciário brasileiro, nossos funcionários públicos vão para lá sofrer lavagem cerebral e voltam dando tiros no pé.
De outro modo (sem corrupção), cada um vai fazer seu Curso apenas para aprender a ser mais eficiente em seu trabalho, sem essa de "lavagem cerebral". Conheço casos e, a este ponto, deves saber que quando digo que sei algo, não estou zoando. Aliás, no meu setor, conheço um exemplo, onde mandaram gente - que todo mundo sabia que era CORRUPTA - à Espanha e voltaram com um projeto que até hoje qualquer AP elogia (se foram pagos para isso ainda bem, porque o que "desenvolvem" direto aqui é PURO LIXO!).
Desculpes mas...
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
È junior. Mas aqui não a nenhuma cultura de se punir corruptos como tem lá fora e nem são em áreas militares.
Ou vc acha que quando os EUA ferrou a Standart Oil no inicio do século XX não lascou a economia deles tb?
Não que eu concorde com todas as ações, mas eu entendo que o Brasil precisa de um "choque" pra começar a entender que a corrupção não compensa.
Se toda pena termina com a empresa saudável e com perdas pequenas.
Sempre vai ficar aquela ideia que vale a pena tentar de novo.
E não pense que elas desistiram. Daqui a 10 anos vai dar tudo de novo.
Só vão parar quando algumas delas forem a falência. Não só os CEO´s mas os próprios acionistas que são coniventes com a pratica.
Ou vc acha que quando os EUA ferrou a Standart Oil no inicio do século XX não lascou a economia deles tb?
Não que eu concorde com todas as ações, mas eu entendo que o Brasil precisa de um "choque" pra começar a entender que a corrupção não compensa.
Se toda pena termina com a empresa saudável e com perdas pequenas.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Em nenhuma das ditas "nações centrais", ou "principais economias", se destrói a empresa para punir atos de corrupção. Só aqui. Naquelas "nações centrais", tidas como as "principais economias do mundo", os executivos são processados, multas são aplicadas, mas sempre com o cuidado de não inviabilizar a existência da empresa...Sterrius escreveu:È junior. Mas aqui não a nenhuma cultura de se punir corruptos como tem lá fora e nem são em áreas militares.
Ou vc acha que quando os EUA ferrou a Standart Oil no inicio do século XX não lascou a economia deles tb?
Não que eu concorde com todas as ações, mas eu entendo que o Brasil precisa de um "choque" pra começar a entender que a corrupção não compensa.
Se toda pena termina com a empresa saudável e com perdas pequenas.
Sempre vai ficar aquela ideia que vale a pena tentar de novo.
E não pense que elas desistiram. Daqui a 10 anos vai dar tudo de novo.
Só vão parar quando algumas delas forem a falência. Não só os CEO´s mas os próprios acionistas que são coniventes com a pratica.
Aqui o Ministério Público e a Justiça Federal fazem questão de destruir todo um ramo importante e especializado da nossa industria para abrir caminho para os concorrentes estrangeiros, apenas para a realização da mais pura satisfação ególatra.
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Nas "nações centrais" não há a cultura de impunidade como aqui.Ilya Ehrenburg escreveu:Em nenhuma das ditas "nações centrais", ou "principais economias", se destrói a empresa para punir atos de corrupção. Só aqui. Naquelas "nações centrais", tidas como as "principais economias do mundo", os executivos são processados, multas são aplicadas, mas sempre com o cuidado de não inviabilizar a existência da empresa...Sterrius escreveu:È junior. Mas aqui não a nenhuma cultura de se punir corruptos como tem lá fora e nem são em áreas militares.
Ou vc acha que quando os EUA ferrou a Standart Oil no inicio do século XX não lascou a economia deles tb?
Não que eu concorde com todas as ações, mas eu entendo que o Brasil precisa de um "choque" pra começar a entender que a corrupção não compensa.
Se toda pena termina com a empresa saudável e com perdas pequenas.
Sempre vai ficar aquela ideia que vale a pena tentar de novo.
E não pense que elas desistiram. Daqui a 10 anos vai dar tudo de novo.
Só vão parar quando algumas delas forem a falência. Não só os CEO´s mas os próprios acionistas que são coniventes com a pratica.
Aqui o Ministério Público e a Justiça Federal fazem questão de destruir todo um ramo importante e especializado da nossa industria para abrir caminho para os concorrentes estrangeiros, apenas para a realização da mais pura satisfação ególatra.
Os dirigentes e ou responsáveis são punidos e a vida segue.
Enquanto as coisas não funcionarem assim, haverá sempre prejuízos no funcionamento da economia.
Executivos do setor privado vão para a cadeia sem muita cerimonia caso culpados.
Funcionários do governo e políticos tb, quando não se suicidam de vergonha como Budd Dwyer.
Para não irmos muito longe no tempo, o Premiê de Portugal, José Socrates, foi preso rapidamente.
Na Coréia do Sul, a ex-Presidente foi em cana, assim com o herdeiro da Samsung (o Marcelo Odebrecht de lá).
Assim costuma funcionar as "economias centrais".
Aqui o problema é que as empreiteiras tinham uma grande parcela do seu faturamento oriundo de contratos com o Governo e esses contratos estavam e estão na maior parte contaminados, viciados e gerando mais corrupção.
Quando os esquemas são descobertos, é complicado deixá-los funcionando como antes.
O Brasil terá que aperfeiçoar suas instituições e ser mais ágil e duro com os casos de corrupção. E encontrar formas de preservar a economia e os empregos em paralelo.
Aprender com países que começaram esse processo no século XIX ajuda a ganhar tempo.
Como os EUA 'viraram o jogo' contra a corrupção
Alessandra Corrêa
De Nova York para a BBC Brasil
6 abril 2015
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/ ... storico_fd
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Você acredita?Penguin escreveu:Nas "nações centrais" não há a cultura de impunidade como aqui.Ilya Ehrenburg escreveu: Em nenhuma das ditas "nações centrais", ou "principais economias", se destrói a empresa para punir atos de corrupção. Só aqui. Naquelas "nações centrais", tidas como as "principais economias do mundo", os executivos são processados, multas são aplicadas, mas sempre com o cuidado de não inviabilizar a existência da empresa...
Aqui o Ministério Público e a Justiça Federal fazem questão de destruir todo um ramo importante e especializado da nossa industria para abrir caminho para os concorrentes estrangeiros, apenas para a realização da mais pura satisfação ególatra.
Os dirigentes e ou responsáveis são punidos e a vida segue.
Enquanto as coisas não funcionarem assim, haverá sempre prejuízos no funcionamento da economia.
Executivos do setor privado vão para a cadeia sem muita cerimonia caso culpados.
Funcionários do governo e políticos tb, quando não se suicidam de vergonha como Budd Dwyer.
Para não irmos muito longe no tempo, o Premiê de Portugal, José Socrates, foi preso rapidamente.
Na Coréia do Sul, a ex-Presidente foi em cana, assim com o herdeiro da Samsung (o Marcelo Odebrecht de lá).
Assim costuma funcionar as "economias centrais".
Aqui o problema é que as empreiteiras tinham uma grande parcela do seu faturamento oriundo de contratos com o Governo e esses contratos estavam e estão na maior parte contaminados, viciados e gerando mais corrupção.
Quando os esquemas são descobertos, é complicado deixá-los funcionando como antes.
O Brasil terá que aperfeiçoar suas instituições e ser mais ágil e duro com os casos de corrupção. E encontrar formas de preservar a economia e os empregos em paralelo.
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No plano interno uma empresa tem os seus executivos processados, mas a empresa não é inviabilizada.
Não é o que acontece no Brasil, onde os acordos de leniência são postergados por interferência do Ministério Público.
No plano externo os EUA não permitem investigações sobre as suas empresas transnacionais e quando estes ocorrem nas matrizes, tudo aquilo que se relaciona com as filiais é mantido sob sigilo. O que não segue este roteiro é exceção. Isto acontece pelo fato simples do Interesse Nacional se sobrepor sobre as elucubrações e vaidades do poder judiciário.
No Brasil se permite a destruição de todo um parque industrial especializado, com consequente perda de mercado para concorrentes estrangeiros, pois o que vale são as palmas e loas que adulam a vaidade de juízes e promotores...
A Nação e os seus interesses que se danem!
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Ilya Ehrenburg escreveu:Você acredita?Penguin escreveu: Nas "nações centrais" não há a cultura de impunidade como aqui.
Os dirigentes e ou responsáveis são punidos e a vida segue.
Enquanto as coisas não funcionarem assim, haverá sempre prejuízos no funcionamento da economia.
Executivos do setor privado vão para a cadeia sem muita cerimonia caso culpados.
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Aqui o problema é que as empreiteiras tinham uma grande parcela do seu faturamento oriundo de contratos com o Governo e esses contratos estavam e estão na maior parte contaminados, viciados e gerando mais corrupção.
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No plano interno uma empresa tem os seus executivos processados, mas a empresa não é inviabilizada.
Não é o que acontece no Brasil, onde os acordos de leniência são postergados por interferência do Ministério Público.
No plano externo os EUA não permitem investigações sobre as suas empresas transnacionais e quando estes ocorrem nas matrizes, tudo aquilo que se relaciona com as filiais é mantido sob sigilo. O que não segue este roteiro é exceção. Isto acontece pelo fato simples do Interesse Nacional se sobrepor sobre as elucubrações e vaidades do poder judiciário.
No Brasil se permite a destruição de todo um parque industrial especializado, com consequente perda de mercado para concorrentes estrangeiros, pois o que vale são as palmas e loas que adulam a vaidade de juízes e promotores...
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É isso que deveria acontecer aqui, mas não acontece pq nossas instituições não são maduras e o cenário de corrupção é endêmico.No plano interno uma empresa tem os seus executivos processados, mas a empresa não é inviabilizada.
A corrupção está tão enraizada e é tão ampla que é difícil não afetar a atuação empresarial.
Os países mais avançados atacam na raiz, preservando o que interessa.
Aqui o mordomo ia preso e os cabeças sempre escapavam e continuavam suas prática fora da lei.
Ou o país resolve esse problema rápidamente (há muita experiência internacional aproveitável, para não ter que gastar tempo reinventando a roda) ou vai ficar nessa situação de merda por muito tempo.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Me explique, por favor, como esses protetores de empresas nacionais salvaram a Enron.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Salvaram a Enron?!Marechal-do-ar escreveu:Me explique, por favor, como esses protetores de empresas nacionais salvaram a Enron.
Ela faliu em decorrência desse caso e o Presidente e o CFO foram condenados a 185 anos de prisão somados as penas de ambos.
É essa parte da história que a mídia brasileira e alguns grupos não se interessam.
Editado pela última vez por Penguin em Sáb Set 09, 2017 11:16 am, em um total de 1 vez.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Qual a diferença entre essas empresas estarem nas mãos dos maiores corruptos da história da humanidade e estarem nas mãos de estrangeiros? Esses mesmos corruptos que assaltam os cofres públicos e entopem políticos de propinas não teriam problemas nenhum em sabotarem empreendimentos nacionais em prol de interesses estrangeiros, se assim fosse financeiramente vantajoso para os executivos.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
A Enron foi um escândalo de má gestão, e não propriamente um escândalo de corrupção. Durante anos os executivos da Enron maquilavam balanços, transformavam prejuízos em lucros e atacaram o fundo previdenciário dos funcionários, tudo isto, com anuência do sistema financeiro e das agências de risco. A diferença é gritante.Marechal-do-ar escreveu:Me explique, por favor, como esses protetores de empresas nacionais salvaram a Enron.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Nas buenas, não vejo razão para esse alarmismo todo: vai que quebram as superempreiteiras e aqueles conglomerados gigantes de carne, e daí? Acaso vai ser proibido a Brasileiro projetar e construir prédios aqui ou os criadores de gado vão ter que exportar boi em pé? Necas, a natureza abomina o vácuo, no que some a Odebrecht outras lhe tomam o lugar, com o tempo se juntam e temos aí um novo conglomerado, talvez até maior. Idem os frigoríficos, os pequenos crescem, começam as fusões e PIMBA, temos algo no lugar da JBS.
Melhor exemplo é o da Indústria de Defesa: fomentada e tratada a pão de ló pelos governos militares nos anos 70, começou a fenecer na "democracia" que veio na década seguinte e tomou sua pá de cal nos 90. So what? Bastou aparecer dinheiro na primeira década deste século e começou a voltar com tudo, era só não ter secado a verba nesta segunda e estaria de vento em popa, mas aí já é mais assunto para os "Geraes" (causas)...
Melhor exemplo é o da Indústria de Defesa: fomentada e tratada a pão de ló pelos governos militares nos anos 70, começou a fenecer na "democracia" que veio na década seguinte e tomou sua pá de cal nos 90. So what? Bastou aparecer dinheiro na primeira década deste século e começou a voltar com tudo, era só não ter secado a verba nesta segunda e estaria de vento em popa, mas aí já é mais assunto para os "Geraes" (causas)...
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
100% de acordo.Túlio escreveu:Nas buenas, não vejo razão para esse alarmismo todo: vai que quebram as superempreiteiras e aqueles conglomerados gigantes de carne, e daí? Acaso vai ser proibido a Brasileiro projetar e construir prédios aqui ou os criadores de gado vão ter que exportar boi em pé? Necas, a natureza abomina o vácuo, no que some a Odebrecht outras lhe tomam o lugar, com o tempo se juntam e temos aí um novo conglomerado, talvez até maior. Idem os frigoríficos, os pequenos crescem, começam as fusões e PIMBA, temos algo no lugar da JBS.
Melhor exemplo é o da Indústria de Defesa: fomentada e tratada a pão de ló pelos governos militares nos anos 70, começou a fenecer na "democracia" que veio na década seguinte e tomou sua pá de cal nos 90. So what? Bastou aparecer dinheiro na primeira década deste século e começou a voltar com tudo, era só não ter secado a verba nesta segunda e estaria de vento em popa, mas aí já é mais assunto para os "Geraes" (causas)...
O pouco que essas empreiteiras conseguem fazer honestamente, há dezenas ou centenas de médias empreiteiras que também sabem fazer. Basta permitir que a concorrência funcione e em um par de anos essas grandes empreiteiras e empresas de carne terão sido substituídas.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Sinto muito, mas não fazem. Não que as grandes sejam uma maravilha, mas as pequenas são muito limitadas. De qualquer forma não é esse o interesse que está por trás disso tudo. O objetivo é sufocar a capacidade da engenharia brasileira e entregar para empresas estrangeiras. Tudo culpa do Lula que teve a infeliz ideia de incentivar as empresas brasileiras a abrir mercado na África e na América latina.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
1 - Não entendi o que sublinhei: Camargo Correia, Odebrecht, JBS & quetales sempre foram enormes conglomerados, desde o início dos tempos, ou partiram de algum ponto e a partir daí cresceram?Juniorbombeiro escreveu:Sinto muito, mas não fazem. Não que as grandes sejam uma maravilha, mas as pequenas são muito limitadas. De qualquer forma não é esse o interesse que está por trás disso tudo. O objetivo é sufocar a capacidade da engenharia brasileira e entregar para empresas estrangeiras. Tudo culpa do Lula que teve a infeliz ideia de incentivar as empresas brasileiras a abrir mercado na África e na América latina.
2 - Quem ou o que tem o objetivo de sufocar a engenharia do Brasil e entregar tudo pros estrangeiros? E por que só agora? Não teria sido mais fácil quando nem tínhamos isso, ou apenas uma fração? Olhes a indústria automobilística, não temos até hoje, ou seja, se realmente quisessem, já teriam feito há tempos (sejam quem forem os "eles" dessa história).
3 - Por fim, emerge (de novo) o real motivo do choro e ranger de dentes contra a "impatriótica" e "entreguista" Operação Lava Jato: A HERESIA! Ousaram apontar o dedo não só para o Messias como para os Seus Apóstolos e até para a Sua Santa Igreja! Se tivessem se limitado aos FARISEUS, tudo estaria na santa paz bovina...
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