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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Qua Mai 06, 2015 1:24 pm
por Luís Henrique
kirk escreveu:Energys escreveu:O que esse países não têm é capacidade para solicitar e absorver qualquer tipo de transferência de tecnologias (exceto, com restrições, a Índia). Por outro lado, dinheiro jorra por todos os lados.
A questão é que a Dassault conseguiu o que queria: vender um produto caríssimo para quem poderia pagar o valor que pedissem, amortizar os custos do desenvolvimento do caça e manter os empregos na indústria local.
A Boieng com o F-18 quer praticamente o mesmo: manter a linha de produção/empregos quando vai se aproximando do fim de fabricação.
Att.
Eu concordo !
Eu também.
Continuo achando o Rafale excepcional, o Super Hornet excelente.
Mas estou feliz com o contrato do Gripen.
Vai demorar um pouco mais, principalmente porque a França esta deixando furar a fila na linha de produção, mas no final teremos um produto de excelente nível tecnológico, com algumas novidades que nem Rafale, nem Super Hornet possuem, como a suíte de guerra eletrônica utilizando nitreto de gálio, o caça possui um porte menor e isto afeta determinadas missões, mas a diferença não é tão grande e o conhecimento que nós teremos sobre este caça será maior do que estes países que compraram Rafale e da Austrália que comprou Super Hornet.
Sem falar que podemos até ganhar alguma coisa com futuras exportações.
Vamos criar novos empregos, vamos desenvolver muitas coisas juntos e nossa indústria dará um salto tecnológico importante.
No final das contas vai valer à pena.
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Qua Mai 06, 2015 2:40 pm
por Carlos Lima
A diferença é significativa.
Especialmente se você tiver que voar longe e levar bastante armamento.
Do mesmo modo que aeronaves como o Rafale/SH/Typhoon estão sempre evoluindo. Não só com upgrades dos seus equipamentos, como mudanças baseadas nas experiências operacionais.
A questão para todos esses fabricantes é a mesma... seja SAAB, Dassault, Boeing, etc. Manter a linha de produção funcionando e empregos sendo mantidos e $$$ para pesquisas futuras. Com a exportação do Gripen a SAAB conseguiu o que queria, que é exatamente o mesmo que a Dassault conseguiu, que a Boeing quer conseguir, que o consórcio do Typhoon consegue a cada encomenda, etc.
ToT e coisas afins para quem compra 20 / 30 aviões é bonito no papel, $$$$$ caro e fora da realidade na prática.
Quem viver verá...
[]s
CB_Lima
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Qua Mai 06, 2015 3:35 pm
por Alcantara
Delenda est Carthago...

Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Qua Mai 06, 2015 4:42 pm
por Luís Henrique
Carlos Lima escreveu:A diferença é significativa.
Especialmente se você tiver que voar longe e levar bastante armamento.
Do mesmo modo que aeronaves como o Rafale/SH/Typhoon estão sempre evoluindo. Não só com upgrades dos seus equipamentos, como mudanças baseadas nas experiências operacionais.
A questão para todos esses fabricantes é a mesma... seja SAAB, Dassault, Boeing, etc. Manter a linha de produção funcionando e empregos sendo mantidos e $$$ para pesquisas futuras. Com a exportação do Gripen a SAAB conseguiu o que queria, que é exatamente o mesmo que a Dassault conseguiu, que a Boeing quer conseguir, que o consórcio do Typhoon consegue a cada encomenda, etc.
ToT e coisas afins para quem compra 20 / 30 aviões é bonito no papel, $$$$$ caro e fora da realidade na prática.
Quem viver verá...
[]s
CB_Lima
Sim, mas diferença significativa teríamos com caças pesados como o Su-35 e F-15.
Com Rafale e Super Hornet a diferença é menor.
Para missões de ataque a diferença é maior, mas para defesa aérea não muda muito. E a missão principal dos nossos caças será esta.
Mas o ponto não é este. Eu mesmo sempre preferi o Su-35 e na short list eu preferi o Rafale. Justamente pelo maior porte das aeronaves e pelo estágio de desenvolvimento.
Mas depois que compraram o Gripen eu não fiquei triste com isto. É o que eu disse, o vetor é menor e isto implica em certas limitações, mas como caças pesados não estavam mais no certame, estas limitações são menores quando comparadas à caças médios como o Rafale. E além disso, a diferença de timing para a entrega dos caças. Eu também preferia receber os caças mais cedo. Adoraria poder ver uma demonstração e tirar fotos dos nossos Rafale ou Super Hornet em 2018. Mas novamente a diferença de timing não será tão grande. E não estamos em guerra, então creio que é melhor um 'aprendizado' maior do que uma entrega mais rápida,.
Lima, por tudo que tem sido divulgado eu não acredito que teríamos os mesmos ganhos em geração de empregos, industriais e tecnológicos com as outras duas opções.
Com o Rafale os ganhos seriam menores e com o Super Hornet seriam bem menores.
E os custos seriam bem maiores.
É só ver estes contratos do Rafale SEM tot e SEM produção local o valor que cobram.
Imagine o nosso contrato envolvendo tots e linha de montagem, iria custar MUITO mais do que pagamos no Gripen.
No final teremos um caça no estado-da-arte que terá radar AESA com swashplate, INEGAVELMENTE uma vantagem em relação aos radares fixos de Rafale e Super Hornet.
Teremos IRST interno, algo que Super Hornet não tem. Teremos um sistema de contra-medidas e guerra eletrônica bem mais potente que o utilizado hoje por Rafale e SH (graças ao nitreto de gálio), sem falar da concepção mais recente, pois como já disse antes, na entrega do 1º Gripen NG, o Rafale estará fazendo aniversário de 18 anos e o Super Hornet de 20 anos.
Teremos Meteor e A-darter e sabe-se la mais o que, talvez KEPD-350, RBS-15...e o melhor de tudo, teremos GRANDE participação na empreitada toda. Dominaremos todos os códigos fonte da aeronave, teremos conhecimento PROFUNDO da aeronave e de seus sistemas, algo que não teríamos no Super Hornet.
Eu continuo achando que por tudo isto, vai valer à pena.
E custando mais barato, tanto aquisição como operação, será mais fácil chegarmos na quantidade necessária que a FAB deseja. Seja 120, 108 ou 90 aeronaves.
Será mais fácil atingir este objetivo com o Gripen do que com uma aeronave mais cara como o Rafale ou SH.
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Qua Mai 06, 2015 4:51 pm
por Carlos Lima
Acho que você está botando muita fé demais no que o marketing fala sobre nitreto de gálio e "muita participação" no projeto e pouca fé no que a experiência operacional faz com a evolução das aeronaves e está fazendo com o SH/Rafale/Typhoon...
[]s
CB_Lima
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Qua Mai 06, 2015 7:41 pm
por Penguin
Agora tá esclarecido o que realmente o Catar comprou...o mercado francês para a Catar Airways.
Outra coisa interessante, a 1a entrega no final de 2018.
Para uma copmpra de prateleira de um caça já desenvolvido.
2015, 2016, 2017, 2018 -> 3,5 anos
Ou seja, não muito antes de 2019, ano em que supostamente a FAB começará a receber seus Gripen E/F.
RAFALE: Imprensa francesa analisa o que mudou para a França vender os caças com mais facilidade
A venda de 24 aviões de caça franceses Rafale ao Catar, oficializada nesta segunda-feira (4) durante visita do presidente François Hollande a Doha, é um dos principais destaques na imprensa internacional.
Depois de passar vários anos tentando exportar os caças fabricados pela Dassault, sem sucesso, em quatro meses a França conseguiu vender 84 unidades ao Egito, à Índia e, agora, ao Catar.
O contrato de venda de 24 caças Rafale ao Catar (com opção para mais 12), no valor de 6,3 bilhões de euros, prevê a entrega das aeronaves a partir de meados de 2018, além do fornecimento de mísseis ar-ar Meteor, mísseis de cruzeiro Scalp, e mísseis anti navio Exocet, além de treinamento e apoio logístico.
O resultado comercial do governo socialista surpreende, considerando os esforços em vão feitos anteriormente pelos governos de direita, como no caso das negociações entre o ex-presidente Nicolas Sarkozy e o Brasil. O jornal Les Echos questiona o que mudou nas propostas para se alcançar o objetivo tão rapidamente.
Uma das razões, segundo o diário, é a intensificação dos conflitos no Oriente Médio. Outro ponto levantado pelo jornal é que o governo Hollande cedeu a uma “chantagem do Catar”: para comprar os Rafale, o emirado árabe exigiu que a França abrisse seu mercado interno de aviação à companhia Qatar Airways, o que o presidente Hollande aceitou, correndo o risco de criar um enorme problema financeiro para a Air France.
Les Echos considera perigoso a França ter aberto esse precedente. Enquanto o diário fala em “chantagem comercial”, o governo socialista fala em “pragmatismo comercial”.
O jornal La Croix evoca o aspecto político do negócio, lembrando que, depois do Catar, Hollande ainda vai à Arábia Saudita para assistir ao encontro de cúpula dos países árabes do Golfo Pérsico. “Hollande é o primeiro líder ocidental convidado para esse encontro”, destaca o diário católico.
Ao assinar contratos de armamento com o Catar e dar apoio explícito à Arábia Saudita na luta contra o grupo Estado islâmico, a França se mostra uma aliada dos países sunitas inimigos do Irã xiita. Se posicionar claramente por um campo ou pelo outro pode ser complicado nessa região, nota o La Croix.
A sorte da França, de acordo com o jornal, é que o Irã também tem interesse em combater os jihadistas. La Croix incita Paris a se posicionar de forma mais contundente contra o excesso de rigor religioso na Arábia Saudita.
Em entrevista ao diário conservador Le Figaro, o presidente da fabricante Dassault, Eric Trappier, reconhece que o reforço da parceria estratégica do governo francês com o Catar foi fundamental para a conclusão do negócio. Todas as partes se adaptaram para fazer triunfar a relação político-militar-comercial, afirma o executivo.
FONTE: RFI, Air et Cosmos – EDIÇÃO: Cavok
Publicado em 05/05/2015 por LaMarca em Militar
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Qua Mai 06, 2015 9:06 pm
por kirk
Alcantara escreveu:Delenda est Carthago...
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Matou a pau !
![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Qui Mai 07, 2015 6:28 am
por Penguin
Carlos Lima escreveu:A diferença é significativa.
Especialmente se você tiver que voar longe e levar bastante armamento.
Do mesmo modo que aeronaves como o Rafale/SH/Typhoon estão sempre evoluindo. Não só com upgrades dos seus equipamentos, como mudanças baseadas nas experiências operacionais.
A questão para todos esses fabricantes é a mesma... seja SAAB, Dassault, Boeing, etc. Manter a linha de produção funcionando e empregos sendo mantidos e $$$ para pesquisas futuras. Com a exportação do Gripen a SAAB conseguiu o que queria, que é exatamente o mesmo que a Dassault conseguiu, que a Boeing quer conseguir, que o consórcio do Typhoon consegue a cada encomenda, etc.
ToT e coisas afins para quem compra 20 / 30 aviões é bonito no papel, $$$$$ caro e fora da realidade na prática.
Quem viver verá...
[]s
CB_Lima
Lima,
Se não estou enganado, até o anúncio da Saab vc era um ferrenho defensor das ToT "irrestritas" da Dassault (aliás, quem começou com essa história maluca foram os marketeiros da Dassault, a ponto de contaminar politicos e parte da opinião pública).
E agora essas ToT ficaram apenas bonitas no papel, caras e fora da realidade na prática?
Os 3 concorrentes tinham que atender às mesmas demandas (da FAB). O que aconteceu?
2 pesos e 37634574 medidas (by Lima)!
[]s
OBS.: Lá atrás, no começo do FX2, eu defendia que haviam riscos e efeitos não muito benéficos nessa história de ToT: opacidade e encarecimento da aquisição. E que esses processos tinham que ser examinados e fiscalizados com lupa. Mantenho a mesma posição hoje. Esses processos de ToT devem ser esmiuçados profundamente, todos (do FX2, do EC725, do Prosub etc)!
Lembro bem que fui muito criticado por isso. Principalmente pelos "torcedores" das propostas da Dassault ("ToT irrestrita") e da Sukhoi ("ToT na India e China como modelo"). A ponto de se criar uma grande bobagem, o tal "meme" 99=1. Ou seja, se acreditava que alguém realmente iria transferir irrestritamente tecnologias sensíveis...francamente!
Quem defendia com unhas e dentes ToT como vantagens de suas propostas favoritas, não deveria mudar agora, apenas pq sua proposta favorita não foi a selecionada. Meio incoerente isso...
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Qui Mai 07, 2015 8:00 am
por Justin Case
Amigos,
Acho que a confusão entre produção local e ToT continua.
É claro que existe custo elevado para a produção local (pela industrialização requerida), mas muito menor para o compartilhamento da tecnologia (conhecimento), o qual pode ser feito em qualquer lugar.
Quanto à possibilidade de que esse custo venha a onerar o contrato, isso depende do compromisso de offset. Se estiver amparado por esse sistema de offset, o custo de capacitação industrial e/ou treinamento deve ser assumido pelo beneficiário local, não pelo contratante.
Quem quiser se aprofundar sobre offset, vai ter que garimpar um pouco, mas encontrará o conhecimento necessário. É melhor fazer isso do que postar simples opiniões como se fossem informações fundamendadas.
Quando é o governo que solicita formalmente, no RFP, um determinado conhecimento ou a fabricação local, isso já vem ofertado na proposta da empresa. Vai fazer parte do contrato sem justificativa de aumento. Isso não é offset, mas requisito e fornecimento.
Quanto à ToT irrestrita, isso era um compromisso do Rafale. Existia um pacote de offset proposto que, obviamente não teria custo para o contratante. Aqueles projetos listados poderiam ser substituídos por outros, em qualquer área do conhecimento relativo ao Rafale (irrestrito), sem ultrapassar o valor ofertado do offset, em percentual do valor da proposta. Isso não teria custo adicional.
Quanto à produção/montagem no Brasil, foi ofertado um pacote considerado compatível com o número de aeronaves a serem adquiridas. Não há inconsequentes no Brasil a ponto de requerer fabricação de todas as aeronaves, motores, armas, aviônicos, sensores, arruelas, mangueiras e latarias aqui no Brasil. Isso nós já constatamos no que foi contratado do Gripen NG. É a tal da análise de custo versus benefício.
No fim, o preço do pacote, tanto de Gripen como de Rafale, refletiria o custo do avião e do pacote incluído no contrato. É claro que tem sempre um custo Brasil incluído. Risco de atraso nos pagamentos, de atraso/cancelamento de encomendas também tem custo (e preço). Promessas não-cumpridas de de participação no desenvolvimento também são comuns por aqui, normalmente causadas por demora nas decisões, por "contingenciamentos" de recursos e pelo surgimento de outros projetos com maior prioridade (vejam F-5 Jordânia, A-1M, E/R 99...).
Comentei um pouco mais porque este é o tópico do Rafale. Esse fórum está forrado de opiniões sobre o Rafale e sua oferta, a maioria delas sem qualquer base confiável. Outros países escolheram o Rafale e, nessas escolhas, o benefício (principalmente representado pela capacidade operacional) certamente foi comparado com o preço do pacote. Há países ricos e pobres, países maiores ou menores, países que atribuem maior ou menor prioridade para o tema Defesa Externa. Todos, no entanto, comparam o preço com o resultado previsto. E não há empresários malucos que colocam injustificadamente margens de lucro abusivas, pois isso eliminaria imediatamente a possibilidade de escolha em um processo de seleção bem feito. Como sempre, é necessário tomar cuidado com ofertas irreais. O contratante, após a escolha, jamais voltará atrás; terá que engolir os riscos, os atrasos e pagar o preço justo para ter o resultado que necessita.
Abraços,
Justin
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Qui Mai 07, 2015 11:36 am
por kirk
Penguin escreveu:Carlos Lima escreveu:A diferença é significativa.
Especialmente se você tiver que voar longe e levar bastante armamento.
Do mesmo modo que aeronaves como o Rafale/SH/Typhoon estão sempre evoluindo. Não só com upgrades dos seus equipamentos, como mudanças baseadas nas experiências operacionais.
A questão para todos esses fabricantes é a mesma... seja SAAB, Dassault, Boeing, etc. Manter a linha de produção funcionando e empregos sendo mantidos e $$$ para pesquisas futuras. Com a exportação do Gripen a SAAB conseguiu o que queria, que é exatamente o mesmo que a Dassault conseguiu, que a Boeing quer conseguir, que o consórcio do Typhoon consegue a cada encomenda, etc.
ToT e coisas afins para quem compra 20 / 30 aviões é bonito no papel, $$$$$ caro e fora da realidade na prática.
Quem viver verá...
[]s
CB_Lima
Lima,
Se não estou enganado, até o anúncio da Saab vc era um ferrenho defensor das ToT "irrestritas" da Dassault (aliás, quem começou com essa história maluca foram os marketeiros da Dassault, a ponto de contaminar politicos e parte da opinião pública).
E agora essas ToT ficaram apenas bonitas no papel, caras e fora da realidade na prática?
Os 3 concorrentes tinham que atender às mesmas demandas (da FAB). O que aconteceu?
2 pesos e 37634574 medidas (by Lima)!
[]s
OBS.: Lá atrás, no começo do FX2, eu defendia que haviam riscos e efeitos não muito benéficos nessa história de ToT: opacidade e encarecimento da aquisição. E que esses processos tinham que ser examinados e fiscalizados com lupa. Mantenho a mesma posição hoje. Esses processos de ToT devem ser esmiuçados profundamente, todos (do FX2, do EC725, do Prosub etc)!
Lembro bem que fui muito criticado por isso. Principalmente pelos "torcedores" das propostas da Dassault ("ToT irrestrita") e da Sukhoi ("ToT na India e China como modelo"). A ponto de se criar uma grande bobagem, o tal "meme" 99=1. Ou seja, se acreditava que alguém realmente iria transferir irrestritamente tecnologias sensíveis...francamente!
Quem defendia com unhas e dentes ToT como vantagens de suas propostas favoritas, não deveria mudar agora, apenas pq sua proposta favorita não foi a selecionada. Meio incoerente isso...
Matou a pau Penguin !
ToT era lindão quando era by Dassault ou Sukhoi ... agora MLU virou evolução contínua baseada na "experiência em combate" ... a Índia era o exemplo mundial de ToT bem sucedida da Sukhoi, FABRICAVAM do estabilizador vertical até o trem de pouso passando pelo motor AL-31F ... O Rafale tem uma "diferença significativa" para o Gripen NG ... sim consegue carregar "expantosos" 1.800 kg de bombas e + trocentos tanques sub-alares para grandes distâncias ...
Enfim ... nosso amigo Lima é o "porta voz" que sintetiza todas aquelas inconsistências que se propagam no fórum especializado em "DESTRUIR CARTAGO" !
![Gargalhada [003]](./images/smilies/003.gif)
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Qui Mai 07, 2015 2:36 pm
por Carlos Lima
Penguin escreveu:Carlos Lima escreveu:A diferença é significativa.
Especialmente se você tiver que voar longe e levar bastante armamento.
Do mesmo modo que aeronaves como o Rafale/SH/Typhoon estão sempre evoluindo. Não só com upgrades dos seus equipamentos, como mudanças baseadas nas experiências operacionais.
A questão para todos esses fabricantes é a mesma... seja SAAB, Dassault, Boeing, etc. Manter a linha de produção funcionando e empregos sendo mantidos e $$$ para pesquisas futuras. Com a exportação do Gripen a SAAB conseguiu o que queria, que é exatamente o mesmo que a Dassault conseguiu, que a Boeing quer conseguir, que o consórcio do Typhoon consegue a cada encomenda, etc.
ToT e coisas afins para quem compra 20 / 30 aviões é bonito no papel, $$$$$ caro e fora da realidade na prática.
Quem viver verá...
[]s
CB_Lima
Lima,
Se não estou enganado, até o anúncio da Saab vc era um ferrenho defensor das ToT "irrestritas" da Dassault (aliás, quem começou com essa história maluca foram os marketeiros da Dassault, a ponto de contaminar politicos e parte da opinião pública).
E agora essas ToT ficaram apenas bonitas no papel, caras e fora da realidade na prática?
Os 3 concorrentes tinham que atender às mesmas demandas (da FAB). O que aconteceu?
2 pesos e 37634574 medidas (by Lima)!
[]s
OBS.: Lá atrás, no começo do FX2, eu defendia que haviam riscos e efeitos não muito benéficos nessa história de ToT: opacidade e encarecimento da aquisição. E que esses processos tinham que ser examinados e fiscalizados com lupa. Mantenho a mesma posição hoje. Esses processos de ToT devem ser esmiuçados profundamente, todos (do FX2, do EC725, do Prosub etc)!
Lembro bem que fui muito criticado por isso. Principalmente pelos "torcedores" das propostas da Dassault ("ToT irrestrita") e da Sukhoi ("ToT na India e China como modelo"). A ponto de se criar uma grande bobagem, o tal "meme" 99=1. Ou seja, se acreditava que alguém realmente iria transferir irrestritamente tecnologias sensíveis...francamente!
Quem defendia com unhas e dentes ToT como vantagens de suas propostas favoritas, não deveria mudar agora, apenas pq sua proposta favorita não foi a selecionada. Meio incoerente isso...
Santiago,
Como a sua preocupação é em atacar as pessoas e não debater, eu honestamente acho que é uma perda de tempo alongar esse debate com você.
Eu acho isso honestamente apelativo e impressionante, porque de fato eu poderia entrar facilmente nessa seara e perderíamos não só o nosso tempo, como o de quem lê o Fórum para ficar nesse mimimi infantil.
Lendo o que está acima, eu vejo que você está se fazendo de bobo e ignora um dos príncipios sobre qualquer debate, aonde a informação fluí, aonde as opiniões mudam conforme o contexto, o tempo e os dados disponíveis e o que necessariamente vale para o projeto A pode não valer para o projeto B, C ou D.
Mas eu entendo, esse mundo de hoje vive de rótulos porque dá preguiça pensar, pesquisar, se informar e chegar as suas próprias conclusões com relação ao mundo ao seu redor. Tudo tem que ser mastigado para imediato processamento.
Eu disse que esperava mais de você, mas pelo visto eu estava errado.
[]s
CB_Lima
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Qui Mai 07, 2015 3:59 pm
por kirk
Eu só acho que uma coisa não pode "se tornar" ruim ou desnecessária porque não é procedente da Dassault.
Fica parecendo que tudo que se consegue no Gripen NG é digno de desprezo, mesmo que seja positivo.
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Qui Mai 07, 2015 4:05 pm
por Carlos Lima
kirk escreveu:Eu só acho que uma coisa não pode "se tornar" ruim ou desnecessária porque não é procedente da Dassault.
Fica parecendo que tudo que se consegue no Gripen NG é digno de desprezo, mesmo que seja positivo.
Não foi isso o que foi dito.
Acho que o projeto do biplace é uma idéia interessante (já que realisticamente a aeronave monoplace está praticamente desenvolvida).
Além disso eu não acho realista muitas das coisas que o Marketing espalha no Brasil.
Enfim... fica para outro tópico.
[]s
CB_Lima
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Qui Mai 07, 2015 6:05 pm
por juarez castro
Energys escreveu:[destacar]O que esse países não têm é capacidade para solicitar e absorver qualquer tipo de transferência de tecnologias[/destacar](exceto, com restrições, a Índia). Por outro lado, dinheiro jorra por todos os lados.
A questão é que a Dassault conseguiu o que queria: vender um produto caríssimo para quem poderia pagar o valor que pedissem, amortizar os custos do desenvolvimento do caça e manter os empregos na indústria local.
A Boieng com o F-18 quer praticamente o mesmo: manter a linha de produção/empregos quando vai se aproximando do fim de fabricação.
Att.
E por acaso nós temos, usando empresas fantoches para as piadas chamadas de tots aonde eu tenho um Israelense, um Francês, um Sueco, ou Italiano por trás......
Nós não temos esta capacidade e não teremos tão cedo, pelo simples fato de que não formamos em nossas universidades e em nossas escolas técnicas na sua grande maioria pessoas devidamente qualificadas e sim analfabetos funcionais.
Já ouvi falar do AMX?? Já né, então, muitos sonhos, muitos delírios, muitos projetos, e como resultado um avião incompleto, depenado e incapaz de cumprir a missão adequadamente.
Agora vamos trazer o processo para a data estelar atual: O projeto que era para ser para 45 células deve ser reduzido a 29, claro os recursos existindo, e vai ficar pronto só deus sabe quando.
Aí eu pergunto, e operação como é que fica, a o treinamento como é que fica e a formação de doutrina como é que fica, porque infelizmente simulador é simulador.
Sabe o que realmente nós precisávamos? De um avião que estivesse operacional e que pudesse começar a ser entregue em 2016 para que em 2017 tivéssemos pelo menos uma dúzia formando doutrina de combate, até poderia ser o Gripen ,mas não com os rumos que o contrato tomou.
Ahhhhhh, mas tu vais dizer e os empregos no Brasil.... Os emprego no Brasil na área militar especificamente poderiam estar voltados para o desenvolvimento de sistemas de missão e armamento, isto sim é importante, isto sim trava num eventual bloqueio ou embargo, isto sim impede aeronave de cumprir a missão. O fato de construir por acá uma dúzia de células não vai somar porra nenhuma, e só para Inglês ver e justificar os inputs para os amigos do reio no contrato, enquanto isto fod......-se a operacionalidade porque os F 5 vão começar a cair em 2017 que nem moscas atingida por Baygon.
Grande abraço
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Qui Mai 07, 2015 6:26 pm
por juarez castro
Carlos Lima escreveu:kirk escreveu:Eu só acho que uma coisa não pode "se tornar" ruim ou desnecessária porque não é procedente da Dassault.
Fica parecendo que tudo que se consegue no Gripen NG é digno de desprezo, mesmo que seja positivo.
Não foi isso o que foi dito.
Acho que o projeto do biplace é uma idéia interessante (já que realisticamente a aeronave monoplace está praticamente desenvolvida).
Além disso eu não acho realista muitas das coisas que o Marketing espalha no Brasil.
Enfim... fica para outro tópico.
[]s
CB_Lima
Eu discordo disto. Esta odeia de Jerico de desenvolver a aeronave bi place é mais uma das merd...deste projeto que era bom e esta virando um megalodonte:
Quantas aeronaves bi vão existir mesmo??? As nossas oito, ahh tá..
Quanto vai custar a hora de voo delas para formar pilotos????
Porque os Suecos não botaram din din nisto e vão usar os Gripen B/D para fazer isto??
Ou seja vão colocar dois aviões em cada esquadrão e continuar com o atentado ao suicido e a burrice de queimar as preciosas e cada vez mais raras hora de voo dos esquadrões operacionais para formar pilotos novos, que diga-se de passagem vem de um dos terceiros com as "grandiosas" 350 horas de ST e aí vaõ ter que fazer trocentos milhões voos até poder solar o NG, e aí depos não tem hora para o esquadrão voar.
Ahh, mas qual é a solução então:
A solução é simples como tal: Os suecos não tem uma OCU por lá?? Tem né, então façam um convênio e o piloto que for selecionado para voar o NG vai fazer a conversão operacional por lá, poupando um bocado de dinheiro e estabelecendo uma doutrina operacional padrão.
Grande abraço