Carlos Lima escreveu:A diferença é significativa.
Especialmente se você tiver que voar longe e levar bastante armamento.
Do mesmo modo que aeronaves como o Rafale/SH/Typhoon estão sempre evoluindo. Não só com upgrades dos seus equipamentos, como mudanças baseadas nas experiências operacionais.
A questão para todos esses fabricantes é a mesma... seja SAAB, Dassault, Boeing, etc. Manter a linha de produção funcionando e empregos sendo mantidos e $$$ para pesquisas futuras. Com a exportação do Gripen a SAAB conseguiu o que queria, que é exatamente o mesmo que a Dassault conseguiu, que a Boeing quer conseguir, que o consórcio do Typhoon consegue a cada encomenda, etc.
ToT e coisas afins para quem compra 20 / 30 aviões é bonito no papel, $$$$$ caro e fora da realidade na prática.
Quem viver verá...
[]s
CB_Lima
Sim, mas diferença significativa teríamos com caças pesados como o Su-35 e F-15.
Com Rafale e Super Hornet a diferença é menor.
Para missões de ataque a diferença é maior, mas para defesa aérea não muda muito. E a missão principal dos nossos caças será esta.
Mas o ponto não é este. Eu mesmo sempre preferi o Su-35 e na short list eu preferi o Rafale. Justamente pelo maior porte das aeronaves e pelo estágio de desenvolvimento.
Mas depois que compraram o Gripen eu não fiquei triste com isto. É o que eu disse, o vetor é menor e isto implica em certas limitações, mas como caças pesados não estavam mais no certame, estas limitações são menores quando comparadas à caças médios como o Rafale. E além disso, a diferença de timing para a entrega dos caças. Eu também preferia receber os caças mais cedo. Adoraria poder ver uma demonstração e tirar fotos dos nossos Rafale ou Super Hornet em 2018. Mas novamente a diferença de timing não será tão grande. E não estamos em guerra, então creio que é melhor um 'aprendizado' maior do que uma entrega mais rápida,.
Lima, por tudo que tem sido divulgado eu não acredito que teríamos os mesmos ganhos em geração de empregos, industriais e tecnológicos com as outras duas opções.
Com o Rafale os ganhos seriam menores e com o Super Hornet seriam bem menores.
E os custos seriam bem maiores.
É só ver estes contratos do Rafale SEM tot e SEM produção local o valor que cobram.
Imagine o nosso contrato envolvendo tots e linha de montagem, iria custar MUITO mais do que pagamos no Gripen.
No final teremos um caça no estado-da-arte que terá radar AESA com swashplate, INEGAVELMENTE uma vantagem em relação aos radares fixos de Rafale e Super Hornet.
Teremos IRST interno, algo que Super Hornet não tem. Teremos um sistema de contra-medidas e guerra eletrônica bem mais potente que o utilizado hoje por Rafale e SH (graças ao nitreto de gálio), sem falar da concepção mais recente, pois como já disse antes, na entrega do 1º Gripen NG, o Rafale estará fazendo aniversário de 18 anos e o Super Hornet de 20 anos.
Teremos Meteor e A-darter e sabe-se la mais o que, talvez KEPD-350, RBS-15...e o melhor de tudo, teremos GRANDE participação na empreitada toda. Dominaremos todos os códigos fonte da aeronave, teremos conhecimento PROFUNDO da aeronave e de seus sistemas, algo que não teríamos no Super Hornet.
Eu continuo achando que por tudo isto, vai valer à pena.
E custando mais barato, tanto aquisição como operação, será mais fácil chegarmos na quantidade necessária que a FAB deseja. Seja 120, 108 ou 90 aeronaves.
Será mais fácil atingir este objetivo com o Gripen do que com uma aeronave mais cara como o Rafale ou SH.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.