Fórum Defesa Brasil

rcolistete escreveu:O contrato com o Catar estava previsto para ser assinado em 4 de Maio, hoje. E foi.
Resumo :
- contrato de EUR 6,3 bi incluindo 24 Rafale (6 biplaces B e 18 monoplaces C), 12 opções de compra, bastante armamento incluindo MICA, Meteor, Scalp (MBDA) e AASM (Sagem), treinamento de 36 pilotos e uns 100 técnicos/engenheiros. Entregas a partir de meados de 2018, com 1 Rafale por mês (ou seja, terminando em final de 2020 ou início de 2021);
- negociações de 60 Rafale com Emirados Árabes Unidos, bem como Kuwait, em andamento;
- cadência de produção será aumentada rapidamente para 2 Rafale por mês (ao invés de 11 por ano atualmente) para atender Egito e Catar, e após a assinatura de contrato de 36 Rafale para a Índia, a cadência vai aumentar ainda mais;
- serão gerados milhares de novos empregos na França para atender o aumento de produção do Rafale.

Qatar Signs €6.3 Bn Contract for 24 Rafale
(Source: compiled by Defense-Aerospace.com; published May 4, 2015)
http://www.defense-aerospace.com/articl ... afale.html

PARIS --- Qatar this morning officially signed contracts for 24 Rafale fighters and an extended range of weapons, as well as a government-to-government umbrella agreement guaranteeing the contract terms and personnel training.

The acquisition contracts were signed by the chief executives of Dassault Aviation, Eric Trapper, and MBDA, Antoine Bouvier, with the Qatari negotiator, General Ahmad al-Malki. A separate framework agreement, notably covering the training of Qatari personnel in France, was signed by the two countries’ defense ministers, Hamad bin Ali al-Attiyah and Jean-Yves Le Drian.

On Sunday, Le Drian made a detour by the United Arab Emirates to discuss a separate sale of 60 Rafales on which talks “are progressing well,” according to French defense officials.

The signature ceremony in Doha’s Royal Palace was attended by French President François Hollande and the Emir of Qatar, Sheik Tamim ben Hamad Al-Thani, and by several ministers from both countries.

Hollande said Qatar had made the right choice,” while Trappier added that it was a "success for Dassault" and "the result of hard work by the team."

Trappier also told reporters that Kuwait was evaluating the Rafale. The Qatar sale was "a good sign for all the countries of the region" because now they would see the capabilities of the aircraft,” Reuters reported him as saying. "It's a little bit the snowball effect - except it's in the desert," he said.

Qatar’s order is valued at €6.3 billion for the first 24 aircraft, a large range of weapons including Mica and Meteor air-to-air missiles and Scalp cruise missiles supplied by MBDA and AAA2M precision-guided bombs made by Sagem. Also included is training of 36 pilots, about 100 ground personnel, and other specialists, including intelligence specialists as Rafale can also be used for electronic support and reconnaissance missions.

The contract also includes an option for a further 12 aircraft.

Qatar will receive a mix of six two-seaters and 18 singe-seaters, with deliveries planned to begin in mid-2018, and continuing at a rate of one aircraft per month. Initially, Egypt and Qatar will take aircraft initially ordered by France, whose deliveries will be scaled back until 2019.

Trappier said that Dassault and its partners will quickly double their production rate to two aircraft per month, but when India’s planned order for 36 aircraft is signed a further increase will be necessary. Over the next two or three years, this will lead to the creation of “several thousand additional jobs,” Trappier said.

Energys escreveu:Precinho camarada... Vê-se que foi "de pai para filho"... "Pai", neste caso, o Catar!

Sorte da Dassault que nessas monarquias árabes grana não é problema...

Att.

Luís Henrique escreveu:

Energys escreveu:Precinho camarada... Vê-se que foi "de pai para filho"... "Pai", neste caso, o Catar!

Sorte da Dassault que nessas monarquias árabes grana não é problema...

Att.

Por isto que eu digo que do ponto de vista financeiro, o Sea Gripen é possível.

É tão possível quanto a MB operar um NAE Nimitiz.

Mesmo com custo de desenvolvimento sai mais barato do que Rafale Naval.

Uhunnn, tá certo, um custo que será repartido entre 24 aviões talvez.....

E parabéns aos franceses, agora o mico em exportações é o Super Hornet, que vendeu apenas 24 exemplares para um ÚNICO cliente externo.

juarez castro escreveu:

Luís Henrique escreveu: Por isto que eu digo que do ponto de vista financeiro, o Sea Gripen é possível.

É tão possível quanto a MB operar um NAE Nimitiz.

Mesmo com custo de desenvolvimento sai mais barato do que Rafale Naval.

Uhunnn, tá certo, um custo que será repartido entre 24 aviões talvez.....

E parabéns aos franceses, agora o mico em exportações é o Super Hornet, que vendeu apenas 24 exemplares para um ÚNICO cliente externo.

36 exemplares LH, o que não muda muito o escore, porém eu prefiro ter ele, podendo usufruir e compra peças de reposição pelo mesmo preço que a US Navy compra para as suas quase 500 células e ter acesso free a este spare parts.

Grande abraço

juarez castro escreveu:

Luís Henrique escreveu: Por isto que eu digo que do ponto de vista financeiro, o Sea Gripen é possível.

É tão possível quanto a MB operar um NAE Nimitiz.

Mesmo com custo de desenvolvimento sai mais barato do que Rafale Naval.

Uhunnn, tá certo, um custo que será repartido entre 24 aviões talvez.....

E parabéns aos franceses, agora o mico em exportações é o Super Hornet, que vendeu apenas 24 exemplares para um ÚNICO cliente externo.

36 exemplares LH, o que não muda muito o escore, porém eu prefiro ter ele, podendo usufruir e compra peças de reposição pelo mesmo preço que a US Navy compra para as suas quase 500 células e ter acesso free a este spare parts.

Grande abraço

Ilya Ehrenburg escreveu:Egito: 24 unidades.
Qatar: 24 unidades.
Índia: 36 unidades.
84 unidades vendidas para clientes externos.
E todas elas com células fabricadas na França... A Dassault se deu bem.

Bolovo escreveu:

Ilya Ehrenburg escreveu:Egito: 24 unidades.
Qatar: 24 unidades.
Índia: 36 unidades.
84 unidades vendidas para clientes externos.
E todas elas com células fabricadas na França... A Dassault se deu bem.

E isso que ainda concorre no UAE (até 60 unidades), Kuwait (entre 18-22 unidades) e Malásia (36 unidades). Sem contar as opções de compra dos novos operadores.

Energys escreveu:O que esse países não têm é capacidade para solicitar e absorver qualquer tipo de transferência de tecnologias (exceto, com restrições, a Índia). Por outro lado, dinheiro jorra por todos os lados.

A questão é que a Dassault conseguiu o que queria: vender um produto caríssimo para quem poderia pagar o valor que pedissem, amortizar os custos do desenvolvimento do caça e manter os empregos na indústria local.

A Boieng com o F-18 quer praticamente o mesmo: manter a linha de produção/empregos quando vai se aproximando do fim de fabricação.

Att.